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AP - Luisa Nhampossa

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE 
Faculdade de Gestão de Recursos Naturais e Mineralogia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise da Gestão do Saneamento do Meio Como Princípio Fundamental para Garantia da Saúde 
Pública: Município da Cidade de Tete - bairro Filipe Samuel Magaia (2015-2016). 
 
 
 
 
 
Luísa Felisberto Seula Nhampossa 
 
 
 
 
 
Tete, Setembro de 2016 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE 
Faculdade de Gestão de Recursos Naturais e Mineralogia 
 
 
 
Análise da Gestão do Saneamento do Meio Como Princípio Fundamental para Garantia da Saúde 
Pública: Município da Cidade de Tete - bairro Filipe Samuel Magaia (2015-2016). 
 
 
 
 
Luísa Felisberto Seula Nhampossa 
 
 
Monografia apresentada como exigência parcial 
para a obtenção do grau académico de Licenciatura 
em Administração Publica à Comissão Julgadora da 
Faculdade de Gestão dos Recursos Naturais e 
Mineralogia da Universidade Católica de 
Moçambique, sob supervisão do Mestre Eliseu 
Cosme Tito Njaico. 
 
 
 
Tete, Setembro de 2016 
 
 
 
 
Índice 
DECLARAÇÃO ............................................................................................................................................ I 
DEDICATÓRIA ........................................................................................................................................... II 
AGRADECIMENTOS ................................................................................................................................ III 
RESUMO ...................................................................................................................................................... V 
LISTA DE ABREVIATURAS .................................................................................................................... VI 
LISTA DE TABELA ................................................................................................................................ VII 
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 8 
1.1 Breve introdução ................................................................................................................................. 8 
1.4 Objetivos ............................................................................................................................................. 9 
1.4.1 Objetivo geral ..................................................................................................................................... 10 
1.4.2 Objetivos Específicos .............................................................................................................. 10 
1.5 Questões de pesquisa ............................................................................................................................ 10 
1.7.1 Relevância Social ........................................................................................................................... 11 
1.7.2. Releváncia académica ............................................................................................................... 12 
1.7.3. Relevância pessoal .................................................................................................................... 12 
2. Breve Introdução ................................................................................................................................. 14 
3. Conceitos chaves. ................................................................................................................................ 14 
4. Gestão ............................................................................................................................................. 14 
5. Saneamento ..................................................................................................................................... 15 
6. Saúde pública .................................................................................................................................. 16 
2.3. Fundamentação teórica .................................................................................................................... 17 
2.3.1. Tipos de gestão ......................................................................................................................... 17 
2.3.2 Importância da gestão ............................................................................................................... 17 
 
 
 
 
2.4 Gestão de Saneamento .................................................................................................................. 18 
2.4.1 Importância do saneamento do meio para a saúde pública ........................................................ 19 
2.4.2 Impactos provocados por falta de saneamento ........................................................................... 20 
2.4.3 Doenças relacionadas com a falta de saneamento do meio ........................................................ 21 
2.5 Saneamento da água .......................................................................................................................... 21 
2.5.1 Doenças relacionadas com água e meios de contaminação ....................................................... 22 
Tabela 1. .............................................................................................................................................. 22 
Grupo de doenças ................................................................................................................................ 22 
Transmissão ........................................................................................................................................ 22 
Principais doenças ............................................................................................................................... 22 
Formas de prevenção .......................................................................................................................... 22 
feco-oral .............................................................................................................................................. 22 
Criadouros. .......................................................................................................................................... 22 
insuficiente de água) ........................................................................................................................... 23 
disseminação ....................................................................................................................................... 23 
escabiose. ............................................................................................................................................ 23 
pessoal e doméstica. ............................................................................................................................ 23 
um animal aquático) ............................................................................................................................ 23 
disseminação ....................................................................................................................................... 23 
Esquistossomose. ................................................................................................................................ 23 
pessoal e doméstica. ............................................................................................................................ 23 
Água .................................................................................................................................................... 23 
disseminação ....................................................................................................................................... 23 
Criadouros. ..........................................................................................................................................23 
 
 
 
 
2.6. Saneamento do esgoto .................................................................................................................. 23 
2.6.1 Fontens geradores do esgoto ...................................................................................................... 24 
2.6.2 Tratamento de esgotos ............................................................................................................... 25 
2.6.3 Etapas do Tratamento de Esgoto ......................................................................................... 25 
2.6.4 Objectivos da implatação do esgoto sanitário ............................................................................ 27 
2.7. Revisão da literartura empiríca e focalizada ................................................................................... 28 
2.7.1. Revisão da literatura empírica....................................................................................................... 28 
2.7.2 Revisão da literatura focalizada ..................................................................................................... 30 
2.7.3Uma reflexão em torno da literatura empírica e focalizada. ........................................................... 31 
3. Breve introdução ................................................................................................................................. 33 
3.1 Tipo de pesquisa ............................................................................................................................... 33 
3.1.1 Quantoà abordagem ....................................................................................................................... 33 
3.1.2Quanto ao objectivo .................................................................................................................... 33 
3.1.3 Quanto às fontes de informação ................................................................................................. 33 
3.1.4 Quanto ao procedimento técnico ................................................................................................ 34 
3.2. População e participantes ................................................................................................................. 34 
3.2.1 População e suas características ................................................................................................. 34 
3.2.2 Participantes do estudo............................................................................................................... 34 
3.3 Tecnica de coleta de dados................................................................................................................ 34 
3.4 Técnicas de análise de dados ............................................................................................................ 35 
3.5 Limitações do estudo (dificuldades ao longo da pesquisa) ............................................................... 35 
3.6 Caraterização geral do Município da Cidade de Tete ....................................................................... 36 
4. Breve introdução ................................................................................................................................. 37 
4.1 Apresentação dos participantes no estudo..................................................................................... 37 
 
 
 
 
4.1.1 Apresentação em tabelas (quantificação) ................................................................................... 37 
4.2 Análise descritiva dos dados ............................................................................................................. 39 
4.2.1 Primeira reflexão dada sobre a descrição do processo da Gestão do Saneamento do Meio ...... 40 
4.2.2 Segunda reflexão verficar a eficácia do trabalho da GSM no BFSM ........................................ 40 
c) Quais são as estratégias que o Município busca/ usam para contornar os problemas de 
saneamento? ............................................................................................................................................ 41 
4.2.3 Terceira reflexão, relacionar o processo da GSM com a eficácia do trabalho realizado no 
BFSM .................................................................................................................................................. 44 
CAPÍTULO V: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ......................................................................... 47 
5. Conclusões .......................................................................................................................................... 47 
5.1 Sugestões........................................................................................................................................... 48 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. ....................................................................................................... 49 
APÊNDICE ................................................................................................................................................. 51 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I 
DECLARAÇÃO 
 
Declaro por minha honra que este trabalho é da autoria de Luisa Felisberto Nhampossa, 
estudante da Universidade Católica de Moçambique Faculdade de Gestão de Recursos Naturais e 
Mineralogia. Resultado de um esforço pessoal, com excepção nas citações, que foram obtidas em 
outras fontes. Este trabalho nunca foi submetido à outra Universidade. 
 
 
A autora 
_____________________________________ 
(Luisa Felisberto Nhampossa) 
 
 
O Supervisor 
___________________________________________ 
(Mestre Eliseu Cosme Tito Njaico) 
 
 
 
 
 
 
 
II 
DEDICATÓRIA 
 
Dedico esta monografia a minha mãe Amélia Fortunatoque apesar da distância e das dificuldades 
sempre senti a presença íntima dela na minha vida e nunca me abandonou. E faço memória ao 
meu pai Felisberto Seula Nhampossa quesempre foi anjo de guarda para mim como sua filha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
III 
AGRADECIMENTOS 
 
Primeiramente dou graças a Deus Pai pelo dom da vida e pela poderosa força que me concedeu 
ao longo deste período do grande desafío. Tudo o que parece impossível aos olhos dos homens, 
com Deus e para Deus é possível. Aos meus pais que me trouxeram ao mundo e me educaram, 
por tudo muito obrigada. 
A minha gratidão vai para a congregação na pessoa da irmã Rosa da Costa Xavier, que me 
concedeu a oportunidade de me formar e por todo apoio que me concedeu, que o Senhor vos 
abençõem. 
Agradeço ao Mestre Njaico que me orientou na realização do meu trabalho, pelos seus 
ensinamentos e toda paciencia. 
Minha gratidão aos colegas da turma em especial meu grupo que sempre estivemos unidas e 
juntas atravessamos momentos de dificuldades eté chegarmos aqui. 
Aos doncentes que passaram da minha turma e nos eriqueceram dos seus conhecimentos, e pela 
Intituicção que abriu as portas que recebam de Deus todas as graças que necessitam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 “Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do 
homem foram conquistadas do que parecia impossível” (Charles Chaplin) 
 
 
V 
RESUMO 
 
A preocupação pelo saneamento do meio é uma situação que remota de longo período e que sempre 
deixou uma enquientação no mundo social, visto que se trata de um fenómeno que na falta do seu 
controle, torna se fonte geradora de males que afetam direitamente a população e o meio ambiente. Neste 
trabalho procurou-se analisar através da revisão bibliográfica e recolha de dados o tema que conscide com 
o objectivo, análise da gestão do saneamento do meio como princípio fundamental para a garantia da 
saúde pública. Caso Município da cidade de Tete-BFSM. E a metodologia usada foi qualitativa, quanto aoobjetivo explicativo e descritivo e para tecnicas de recolha de dados usou questionarios e entrevistas. E 
por fim concluiu se que os serviços de saneamento do meio prestados pelo município da cidade de Tete 
não são eficazes devido a falta do controle. 
Palavras chaves: Gestão, saneamento, saúde pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VI 
LISTA DE ABREVIATURAS 
 
MCT----------------------------------------------------Município da Cidade de Tete 
BFSM------------------------------------------------------------------Bairro Filip Samuel Magaia 
CM------------------------------------------------------------------Conselho Municipal 
GSM--------------------------------------------------Gestão de Saneamento de Meio 
OMS----------------------------------------------------Organização Mundial de Saúde 
SMA--------------------------------------------------------------Sector de Meio Ambiente 
SS--------------------------------------------------------------------Sector de Saneament 
SHL----------------------------------------------------------Sector de Higiene e Limpeza 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VII 
LISTA DE TABELA 
 
Tabela 1: Doenças relacionadas com água----------------------------------------27 
Tabela2: Número de género dos particimpantes no estudo---------------------41 
Tabela 3: Faixa etária dos participantes do estudo--------------------------------41 
Tabela 4: Período da existência no bairro dos particimpantes-----------------42 
Tabela 5: profissão dos particimpantes--------------------------------------------42 
 
 
 
 
8 
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO 
1.1 Breve introdução 
Com os serviços de saneamento básico é possível garantir melhores condições de saúde para as 
pessoas e preservação do meio ambiente evitando a contaminação e proliferação de doenças, 
(Erthal, 20015). O presente trabalho é uma pesquisa que tem como tema Análise da Gestão do 
Saneamento do Meio como princípio fundamental para garantia da saúde pública: Caso cidade 
de Tete – Bairro Filipe Samuel Magaia. Segundo a Organização Mundial de Saúde, (citado em 
Ribeiro & Roock, 2010,) “Saneamento no geral é o controlo de todos os fatores ambientais que 
podem exercer efeitos nocivos sobre o bem-estar, físico, mental e social dos indivíduos” (p.1). E 
no sentido restrito, compreende um conjunto de medidas necessárias para conservação do meio 
ambiente, e melhoramento das condições de vida das populações. A falta de saneamento 
interfere diretamente na vida das pessoas pondo em risco a sua saúde. Tete é uma cidade em 
franco crescimento económico, mas que tem graves problemas de saneamento, pondo a 
população em situação de risco de saúde. Este tema vem ressaltar ao município para que olhe 
para o serviço do saneamento como uma das atividades imprescindível na garantia da saúde e 
bem – estar da população. E para tal é preciso que os Órgãos municipais se munam de recursos 
necessários e assumam a sua responsabilidade buscando melhores caminhos e estratégias que 
levem ao encontro da solução do problema em causa. Nisso à que tomar a consciência de que o 
Saneamento do meio é um dos direitos pertencentes à população. Falar do Saneamento do meio é 
olhar para um conjunto de diferentes estruturas sistemáticos que envolvem: abastecimento de 
água; coleta remação de esgotos; coleta e tratamento de lixo, e destinação final de resíduos 
sólidos; coleta de águas pluviais (drenagem) e limpeza pública. Com tudo apesar de o conceito 
do saneamento compreender todo este conjunto de atividades, foi considerado neste trabalho um 
sistema que achou se pertinente e que afligem tanto a população da cidade de Tete no seu dia-a-
dia, é o caso de sistema de esgotos. No entanto esta opção metodológica não descarta a 
imporatância dos demais sistemas de maneira que eles poderão ser incorporados oportunamente 
se for necessário. 
1.2 Delimitação espacial 
 
 
9 
 A falta do saneamento do meio no município da cidade de Tete tornou se uma inquietação e 
preocupação à própria população em geral. Sendo assim quanto ao espaço físico a pesquisa foi 
realizada no município da cidade de Tete concretamente no Bairro Filipe Samuel Magaia. Por 
outro lado quanto ao tempo a pesquisa foi orientada no período atual do corrente ano, por ser um 
período em que a situaação de falta de saneamento está a gravar-se. Por exemplo, em 2015 Tete 
registou mais de 3mil casos de colera, com 22 óbitos TMV notícia, (2015). 
1.3 Problematização 
O município da cidade de Tete dum lado apresenta muitos sinais posetivos e doutro lado pior. 
Com a entrada do mercado na província de Tete concretamente na cidade capital, as pessoas 
fluem em massa a busca de melhores condições de vida no que diz respeito o emprego. E assim a 
cidade vê se cada vez mais alastrando em número de habitantes e ao mesmo tempo enfrentando 
muitas dificuldades na organização e funcionamento dos serviços Sanitários. A cidade está 
enferma de fraco saneamento e os responsáveis parecem que perderam a potência e a capacidade 
do controle dos serviços sanitários. Nisso um grande mal abrange quase a maioria dos bairros da 
cidade e faz com que esta tenha uma imagem feia. As casas mal organizadas ou fixadas, a falta 
de ruas abertas nos bairros que condicionam e dificultam o exercício desta atividade do 
saneamento, e os sanitaristas se é que existem não saneiam o ambiente; Esgotos entupidos, tubos 
furados jorrando águas dia e noite, juntamente com as águas das casas de banhos e assim 
formando inundações nos pequenos becos de caminhos; a população não tem latrinas públicas 
melhoradas, muitos defecam ao relento, outros enchem plásticos e deitam nos contentores e nas 
ruas; os poucos contentores e tambores distribuídos nos bairros lotam de lixo até ao chão e 
provocam cheiro insuportável. Parece ser isto que influência anualmente a Saúde apresentar um 
índice de casos de mortes provocadas por doenças relacionadas com problemas de falta de 
saneamento. Por exemplo, em 2015 Tete registou mais de 3 mil casos de cólera, com 22 óbitos 
TVM noticia, (2015). No entanto a questão que se coloca é:De que maneira é feita a Gestão de 
Saneamento do Meio no Bairro Filipe Samuel Magaia? 
1.4 Objetivos 
O presente trabalho é norteado por um objetivo geral e três objetivos específicos onde: 
 
 
10 
1.4.1 Objetivo geral 
Analisar a gestão do saneamento do meio como princípio para a garantia da saúde pública no 
Bairro Filipe Samuel Magaia. 
1.4.2 Objetivos Específicos 
1. Descrever o processo de Gestão do Saneamento do Meio. 
2. Verificar a eficácia do trabalho de Gestão de Saneamento do Meio no Bairro Filipe 
Samuel Magaia. 
3. Relacionar o processo da Gestão do Saneamento do Meio com a eficácia do trabalho 
realizado no Bairro Filipe Samuel Magaia 
1.5 Questões de pesquisa 
Subjacente aos objetivos específicos do trabalho tem como questões de pesquisa as seguintes: 
 Como é feita a Gestão de Saneamento do Meio no município da cidade de Tete? 
 Será que o serviço de Gestão de Saneamento do Meio é eficaz no Bairro Filipe Samuel 
Magaia? 
 Será que o trabalho realizado no Bairro Filipe Samuel Magaia tem alguma relação com o 
processo de Gestão do Saneamento do Meio? 
 
1.6 Justificativa 
A escolha deste tema deve-se pelo facto de o saneamento do meio ser um princípio que garante 
para o desenvolvimento da consrvação do ambiente e bem-estar da população. Carvalho e 
Adolfo (2010), frizam que “a saúde humana depende dos serviços do saneamento básico como 
factor determinante das relações entre o meio ambiente e a saúde pública”. 
As práticas que visam promover a qualidade para o melhoramento das condições de vida 
pondendo assim contribuírem para a boa saúde e o bem-estar da população estão imperfeitas na 
 
 
11 
cidade de Tete devido, a má gestão nesta área. Daí que através deste estudo pretende se mostrar e 
fazer perceber ao município juntamente aos seus munícipes a impotânciado saneamento do meio 
como garantia para a saúde pública. 
Antão (2004.p.5), apela que “o estudo de novas tecnologias na área do saneamento e a aplicação 
das mesmas se torna necessário para sanar as sequelas deixadas pelo crescimento desordenado, 
na tentativa de promover a melhoria da qualidade de vida da população”.Com a maior oferta no 
mercado, que atrai novos moradores vindos de outras provincias a cidade de Tete está cada vez 
mais a evoluir, porém, o saneamento não acompanha esta evolução. A migração está mais 
acelerada e o saneamento menos funciona. O que faz despertar anteção para o estudo deste 
trabalho sendo o alastrar desordenado da cidade que gera necessidades precárias vividadas pelos 
munícipes dentro da cidade. 
Sendo assim os fracos sinais de saneamento do meio que se manifestam no município arrastam 
consigo anualmente casos graves relacionados com a saúde pública que culmina na perca de 
vidas. Olhando para uma situação dessas percebemo – lo como um problema a ser investigado e 
buscamos como lugar de estudo bairro Filipe Samuel Magaia. 
A motivação para tratar deste tema foi a necesssidade de melhoramento das condições precárias 
notaveis na área do saneamento do municípe da cidade de Tete. Sendo que este problema não so 
afeta um bairro, mas sim trata se de um mal que abrange toda cidade. 
1.7 Relevâncias do Estudo 
1.7.1 Relevância Social 
Este estudo tem como principal finalidade despertar cada vez mais na cosciência da sociedade a 
necessidade de viver num ambiente saudável que permita o alcance de melhores condições de 
vida e a preservação da saúde pública. Para tal é preciso que haja uma decisão e colaboração 
entre a população e os orgãos governamentais. 
 
 
12 
1.7.2. Releváncia académica 
Esta pesquisa servirá de auxílio para os futuros estudos e também duma maneira geral ter-se-á 
mais matéria relacionada com as atividades do serviço de saneamento prestatado pelo município. 
1.7.3. Relevância pessoal 
A pesquisa servirá do trabalho para a conclusão do meu curso em licenciatura, assim como terei 
a oportunidade de perceber sobre como o município da cidade de Tete planeja e emplementa as 
suas atividades na área do saneamento, e quais os sucessos assim como as dificuldades que 
expermenta. 
1.8Estrutura 
A Monografia está estruturada da seguinte maneira: No Capítulo I está patente a Introdução do 
trabalho com seguintes pontos: Problemática, Justificação e Objetivos. Estes pontos são 
materializados pela enuciação do tema, contextualização, delimitação e formulação da pergunta 
de partida; Enuciação dos objetivos da pesquisa; Ouestões da pesquisa, a justificativa que são as 
razões que levaram a optar se por esta pesquisa e a descrição da Monografia. 
No Capítulo II, costa o Marco teórico, onde se define os conceitos básicos da pesquisa, Revisão 
da literatura teórica, empírica e focalizada 
No Capítulo III, está patente a metodologia da pesquisa, onde se poderá encontrar a descrição 
metodológica do desenvolvimento do trabalho do campo; Idetificação das questões de pesquisa; 
Identificação do tipo de estudo; Identificação do objeto de estudo (população/amostra) e 
caraterização do local do estudo; Identificação dos instrumentos de recolha de dados e sua 
validação; Identificação das limitações do estudo e caraterização do local da pesquisa. 
O Capítulo IV é referente á analise e tratamento de dados, e a descussão de resultados. E por 
último o Capítulo V apresenta as conclusões e as recomendações e por fim são apresentadas as 
bibliografias. 
 
 
 
13 
 
 
 
14 
CAPÍTULO II: QUADRO TEÓRICO 
2. Breve Introdução 
Nesta secção de trabalho é apresentada a literatura teórica onde são expostos os conceitos 
discutidos por vários autores em relação ao tema de saneamento. Salientar que saneamento é um 
tema vasto que envolve sistema de abastecimento, esgotamento sanitário, coleta e tratamento de 
lixo e drenagem de águas pluviais. Neste contexto para este trabalho será previlegiado apenas 
saneamento do esgoto sanitário de maneira que os outros poderão ser focados oportunamente. 
Este capítulo é composto por três partes essenciais: A primeira é Literatura onde se enquadram 
os principais conceitos que envolvem o tema, como a gestão, saneamento, saúde pública. A 
segunda parte é a abordagem da literatura empírica e por último a literatura focalizada. 
3. Conceitos chaves. 
4. Gestão 
 A palavra gestão nos remete a ideia de gerir ou administrar algo que está diretamente ligado á 
produtividade e a satisfação, conforme diz Sá, (citado em Santos, Diniz, Mendes &Caputo 2008), 
que “gestão é um termo genérico que sugere a idéia de dirigir e decidir”. Portanto a gestão pode 
ser vista como ponto de partida para o desenvolvimento de qualquer que seja organização. 
É daí que Santos (2008), apresenta o amplo do conceito gestão como um processo de 
coordenação e integração de recursos, tendente à consecução dos objetivos estabelecidos, através 
de desempenho das atividades de planeamento, organização, direcção e controlo. E continuando 
ainda com pensamento do autor, interpreta a gestão como processo levado a cabo por uma ou 
mais pessoas, de coordenação das atividades de transformação de matéria-prima, recursos 
humanos, tecnologia, em imputs ou autputs, com o obejetivo de atingir determinados resultados 
(económicos, financeiros, humanos, etc), não obteníveis por uma pessoa agindo sozinha. 
Isso leva a perceber quea gestão como acto de coordenar para gerir ou administrar, resulta do 
entendimento que tende a assegurar a consecução dos objectivos definidos através das pessoas de 
forma eficiente para conquistar a eficácia. É nesta lógica que Pereira (2010), olha para a gestão 
como uma “metodologia” importante que visa assegurar o sucesso da empresa no momento 
atual, bem como principalmente o seu sucesso no futuro. E acrescenta dizendo que a gestão 
envolve conceitos principas como planejamento, execunção e o controle. 
Gestão pode ser resumida como assumir o controle de uma situação com as estratégias e pessoas 
dentro da organização, refere-se o processo da determinação e orientação do caminho a ser 
seguido para a realização de seus objectivos compreendendo um conjunto de decisões, liderança, 
 
 
15 
motivação, avaliação e análises. Essa ideia é fundametada no autor Santos (2013), que aponta a 
gestão como processo que visa atingir os objectivos e as metas de uma organização, de forma 
eficiente e eficaz através de Planeamento; Organização; Liderança; Controlo dos recursos 
(humanos materiais e financeiro). 
Face aos conceitos dos autores apresentados compreende-se que gestão é a base de todo tipo de 
organização quer seja lucrativa ou não. Ela fundamenta o funcionamento das atividades da 
organização rumo ao alcance das metas traçadas. Por tanto a imagem duma organização, será 
espelhada pelo grau de funcionamento da sua gestão. 
5. Saneamento 
 Numa primeira reflexão falar de saneamento implica falar da qualidade do ambiente saudável 
que se interfer como nível das condições de vida das pessoas. Daí que segundo (Carvalho & 
Adolfo, 2010), a qualidade ambiental deve ser reconhecida como elemento integrante do 
principío da dignidade de pessoa humana, sendo fundamental para o desenvolvimento do bem-
estar. Neste sentido o saneamento é visto como um direito do cidadão, o qual o governo (Estado 
e as autarquias locais) deve integrar o nas suas políticas para garantir o melhoramento de 
qualidade de vida dos cidadãos. 
Segundo a legislação Brasileira (citada pelo Barboso, 2012), define o saneamento como conjunto 
de serviços, infra-estrutura e instalações operacionais atrelados a abastecimento de água, 
esgotamento sanitário, resíduos sólidos e manejo das águas pluviais. 
E de acordo com a Organização Mundial de Saúde (citado em Guimarães, Carvalho e Silva, 
2007, p.1), “saneamento é o controle de todos os fatores do meio fisíco do homem, que exercemou podem exercer efeitos nocivos sobre o bem estar fisíco, mental e social”. 
E para Ribeiro e Rook, (2010, p.1), acrescentam que “de outra forma, pode se dizer que o 
saneamento caracteriza o conjunto de acções sócio-económicas que tem por objectivo alcançar 
salubridade ambiental”. 
Portanto os autores acima citados tendem a convergir no sentido de olhar para o saneamento 
como um meio inevitável para a promoção da saúde e bem-estar das pessoas; mas apesar de estes 
estarem unánime nas suas ideias sobre o saneamento para este trabalho optamos por sublinhar o 
conceito dado pela OMS (citado por Guimarães, Carvalho e Silva, 2007), por ser mais claro no 
sentido de ver o serviço de saneamento como aquele que visa controlar todos os fatores do meio 
 
 
16 
físico do homem que exerce ou pode exercer efeitos nocivos sobre o bem-estar físico, mental e 
social. Isto significa que a ausência dos serviços de saneamento numa determinada área, é 
motivo de contribuição para grande prejuizo na vida e saúde das pessoas, assim como do próprio 
ambiente e como se sabe o objectivo principal do saneamento é proteger e promovr a súde 
humana, assegurando um ambiente saudável, capaz de neutralizar a proliferação de doenças. 
6. Saúde pública 
 
Segundo Merhy (2002), Saúde pública é uma prática social, que visa intervir nos problemas de 
saúde da sociedade, e é efetivada através da presença do governo, como uma forma de produzir o 
cuidado em saúde, tendo como objecto dimensão colectiva do processo saúde e doença, enquanto 
uma questão social. 
É nesta linha que Beckes, Rosa, Fernandes, Becker, Meirelles & Santos (2008) explicam que o 
direito à saúde significa garantia, das condições dignas de vida e de acesso universal garantido 
pelo Estado por meio de ações e serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde, em 
todos os seus níveis, a todos os habitantes do território nacional, levando ao desenvolvimento 
pleno do ser humano em sua individualidade. 
No entanto, de acordo com Lenharo (2005), Saúde pública diz respeito ao diagnóstico e 
tratamento de doenças, e a tentativa de assegurar que o indivíduo tenha, dentro da comunidade, 
um padrão de vida que lhe assegure a manutenção da saúde. É deste modo que Carvalho e 
Adolfo, (2010), diz que a saúde humana depende dos serviços de saneamento básico como fator 
determinante das relações entre o meio ambiente e a saúde. Assim diariamos que a saúde pública 
é direito de todos e dever do Estado segundo frizam os autores acima citados e é garantido por 
meio de acções e serviços de vigilância, protação, e investigação governamental para a 
recuperação da saúde em todos os níveis e âmbito sociaisal, fundamentada com baseno direito à 
iguldade. 
 A saúde pública, por ser um conjunto de medidas que objectivam a prevenção e controle de 
enfermidades, de forma a garantir a saúde coletiva, o governo toma a responsabilidade de ser 
gerador e gestor de recursos capazes de proteger o cidadão, pela promoção e prevenção de 
doenças dando acesso a cuidados numa dimensão colectiva do processo saúde e doença, 
enquanto uma questão social. 
 
 
17 
Portanto acção do Estado é central na promoção da Saúde Pública, pelo que efatiza organizar de 
acordo com suas questões sociais e políticas fazendo aplicar os serviços médicos na organização 
do sistema de saúde, para que o peso da despesa económica seja distribuído de acordo com a 
capacidade de contribuir para que as famílias tenham presente a utilização dos serviços públicos 
de saúde e assim reduzir os impactos provocados pela falta de ambiente saudúvel. 
 
2.3. Fundamentação teórica 
2.3.1. Tipos de gestão 
Segundo FUNASA (2003) citado por Erthal (2015), apresenta como os principais tipos de gestão 
dos serviços de saneamento do meio que são: Administração Direta, Administração Indireta e 
Autarquias. Na Administração Direta o Estado assume diretamente, por intermédio dos seus 
próprios órgãos (secretarias, departamentos ou repartições da própria administração direta), sob 
sua responsabilidade, a prestação dos serviços, caracterizando uma gestão centralizada. 
E na administração indireta, o poder público transfere a execução dos serviços para autarquias ou 
concede os serviços para empresas privadas, caracterizando, em todos os casos, uma gestão 
descentralizada. 
Assim, asautarquias “são entes administrativos autônomos, criados por lei específica, com 
personalidade jurídica de direito público, patrimônio próprio e atribuições outorgadas na forma 
da lei, tendo como princípio fundamental a descentralização. Assim os serviços de água e esgoto 
são desmembrados da administração direta e agrupados em uma autarquia municipal com o 
objetivo de integrar, num mesmo órgão, as atividades, tornando mais eficiente o processo de 
gestão. 
 
2.3.2 Importância da gestão 
 
Santos (2008) dà êfase a importâcia da gestão como que dela depende a qualidade da produção 
dos bens ou serviços duma organização. Quanto melhor for a forma da gestão, melhor será a 
capacidade da satisfação dos clientes, untentes ou utilizadores assim como os próprios 
trabalhdores. 
 
 
18 
Com tudo, se a gestão é a base do ser duma organização, automaticamente ela é assumida como 
importante em todos os contextos básicos que envolvem a vida duma organização, como 
planeamento, organização, direcção e controle. 
É neste contexto que Santos (2013) mostra a função de cada elemento que constitui a gestão. 
a) Planear- Pensar anticipadamente nas acções ou objectivos da organização, definindo o 
melhor procedimento para alcançar metas. São as linhas mestras, através das quais, as 
organizações optam e aplicam recursos necessários ao alcance dos seus objectivos e 
procedimentos escolhidos. 
b) Organizar- Trata-se de adequar as actividades, às pessoas e aos recursos da organização, 
definir o que deve ser feito, por quem deve ser feito, como deve ser feito, a quem a 
pessoa se deve reportar, o que é preciso para a realização da tarefa. 
c) Liderança / Direcção-Liderar é o mesmo que dirigir, influenciar e motivar as pessoas para 
que os objectivos planeados sejam alcançados. Na direção há que ter em conta a motivaçã 
que consiste em reforçar a vontade das pessoas, no sentido destas se esforçarem para 
alcançar os objectivos da organização. Portanto é necessário motivar a fim de conciliar os 
objectivos individuais e organizacionais. 
d) Controlar - significa garantir a execução do planeado; isto é com planos, objectivos e 
metas, bem definidas é fácil haver a capacidade de liderança, que garante o 
acompanhamento da actividade, permitindo que os objectivos sejam atingidos. O controle 
abre espaço a correcção de eventuais desvios. 
Apesar de a gestão ser aquela que dela depende a organização é preciso ter em conta a 
necessidade de saber harmonizar e manter o equilíbrio no funcionamento de cada elemento que a 
compõe para o seu sucesso. Isso implica que o gestor que maneja a gestão busque continuamente 
novos conhecimentos na capacidade de analizar problemas e tomada de decisões. 
 
2.4 Gestão de Saneamento 
Segundo Erthal (2015) afirma que com os serviços de saneamento básico é possível garantir 
melhores condições de saúde para as pessoas, evitando a contaminação e proliferação de 
doenças, garantidr à preservação do meio ambiênte. 
No entanto, há uma preocupação pela gestão dos serviços de saneamento que tem sido 
problemática na maioria dos municípios, devido enormes dificuldades financeiras enfrentadas e a 
 
 
19 
falta de funcionários capacitados na área de saneamento ficando assim serviços deficiêntes para a 
população e prejudicando o meio ambiente e por causa dessas limitações, muitos municípios 
colocam em terceiro lugar esse serviço, pela sua incapacidade de gerenciar (MIOTTA & 
COSTA, 2013 citados pelo Erthal, 2015). 
É deste modo que Grando (2005), citado por (Barbosa, 2012), dá êfase ao desenvolvimento de 
capacidades compintentes comoum dos aspectos que os gestores da área do saneamento podem 
ou devem adotar como referência, pois a eficiência e a eficácia dos seus serviços parecem derivar 
cada vez mais de sua capacidade de desenvolver competências e de integrá-las em torno dos 
objectivos traçados. Neste sentido, desenvolver copentências é fundamental e necessário para 
garantir contínuas melhorias no desempenho. 
Segundo a ideia dos autores, para uma boa gestão de saneamento os gestores no exercício das 
suas atividades, à que ter em conta a necessidade da capacidade compentente no trabalho e na 
gerência, isto é, saber gerir e fazer. Conforme diz Miotta e Costa, (2003) citados pelo Erthal 
(2015), que um dos principais problemas de infra-estruturas na área do saneamento do meio está 
na falta da capacidade de gestão dos municípos. So deste modo,os serviços da gestão de 
saneamento podem ser eficazes e sustentáveis. 
 
 
2.4.1 Importância do saneamento do meio para a saúde pública 
 
Segundo a OMS motra saneamento como um serviço importante que garante da saúde e o bem-
estar físico, mental e social das populações, na medida em que proporciona um ambiente 
saudável e limpo para a população. Segundo Ribeiro & Roock (2010) Saneamento básico, é 
fundamental na prevenção de doenças, a conservação da limpeza, evitando resíduos sólidos em 
locais inadequados que podem proliferar vetores como ratos e insetos que são responsáveis pela 
disseminação de algumas doenças. 
É deste modo que Guimarães, Carvalho e Silva (2007) olham o saneamento como a quel que 
promove a saúde pública preventiva, reduzindo a necessidade de procura aos hospitais e postos 
de saúde, porque elimina a chance de contaminação por diversas doenças. Isto significa que com 
saneamento do meio, a possibilidade de uma vida mais saudável é maior, e os índices de 
enfermidades principalmente infantis permanecem-nos mais baixos patamares. 
 
 
20 
Assim segundo Antão (2004), o meio ambiente preservado é fundamental para a manutencão da 
saúde humana, a defesa da melhoria da qualidade de vida das populações. E entre tantas 
ferramentas existentes para manutenção da saúde e da qualidade de vida, esta é a principal. 
Neste contexto percebe-se que todo o tipo de saneamento aplicado numa região social tem em 
vista único objetivo manuntenção ou reparação da saúde humana e a prevenção do meio 
ambiente. Portanto os serviços de saneamento são considerados essenciais, porque é a partir 
deles que podemos promover as condições mínimas de desenvolvimento social. 
Em suma, a importância do saneamento básico está ligada a implantação de sistemas e modelos 
públicos que promovam o abastecimento de água, esgoto sanitário e destinação correta de lixo, 
com o objetivo de prevenção e controle de doenças, promoção de hábitos higiênicos e saudáveis, 
melhorias da limpeza pública básica e, consequentemente, da qualidade de vida da população. 
 
2.4.2 Impactos provocados por falta de saneamento 
 
Serra (2007, p.20), “percebe como impacto ambiental qualquer mudança ou embate ao ambiente, 
que afeta especialmente no ar, na terra, na água e na saúde das pessoas, resultante de atividades 
humanas”. Segundo Lazzarini (1986), friza ainda mais que o impacto ambiental é qualquer 
alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer 
forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas. 
E para Martins, Parize, Medeiro, Santos, Gatto & Moura (2011), dizem que no contexto da 
saúde, o impacto ambiental revela se quanado há falta de saneamento como, por exemplo, a 
coleta e tratamento de esgoto o que por consequênte afeta as água através da contaminação de 
coliformes fecais o que causa a mortalidade de crianças de zero a cinco anos de idade por 
diarréia e doenças parasitárias. 
Assim de acordo com as definições dos autores ficamos perceber que impacto por falta de 
saneamento é qualquer mudança ou alteração do meio ambiênte que interfere direitamente contra 
a vida, saúde, segurança e o bem- estar da população. E não só também pode envolver atividades 
sociais e enconômicas, condições estéticas sanitárias e a qualidade dos recursos ambiêntais. 
Os impactos ambiêntais, sobretudo nas zonas urbanas não surgem por acaso, tem a sua fonte de 
origem as actividades exercidas pelo homem, portanto quelquer tipo de actividade que o homem 
exerce na natureza ou no meio ambiênte produz impacto ambiental. Para Daniel (citado por 
 
 
21 
Texeira, Oliveira, Vial & Munis, 2009), acrescentam como fonte geradora de impacto as infra-
estruturas sanitárias defecientes porque interferem na cituação da saúde e das condições de vida 
das pessoas. O Saneamento do meio tem como objectivo a promoção da saúde e bem-estar do ser 
humano, sendo que a falta ou carência do mesmo pode trazer como impactos a poluição 
ambiêntal, levar a proliferação de muitas doenças. 
 
2.4.3 Doenças relacionadas com a falta de saneamento do meio 
Segundo Ribeiro e Rooke (2010), os parasitas em geral possuem duas fases de vida: uma dentro 
do hospedeiro e outra no meio ambiente. Esses enquanto estiverem no corpo do hospedeiro, eles 
possuem condições ideais para seu desenvolvimento, como temperatura e humidade adequadas, 
além de dispor de alimentos em abundância. Já quando estão no meio ambiente, sentem se 
ameaçados com luminosidade, presença de oxigênio, de calor, e falta de alimentos. Os 
microrgonismos são produzidos por meio de feses, urina e catarros, e quando saem do 
hospedeiro misturam se com os microrganismos que vivem livremente no solo, na água e no ar. 
E deste modo, uma pessoa ainda sadia poderá ficar doente se ingerir água ou alimentos 
contaminados e também se andar descalça ou mexer diretamente na terra que contenha excretas 
de pessoas enfermas. É comum os parasitas serem disseminados por insetos (moscas, mosquitos, 
pulgas e baratas), ratos e outros animais que, por essa razão, são chamados de vetores. Muitas 
vezes, atransmissão de doenças ocorre quando estes animais picam uma pessoa enferma e em 
seguida uma pessoa sadia. A maior parte das doenças transmitidas para o homem é causada por 
microrganismos, organismos de pequenas dimensões que não podem ser observados a olho nu. 
Portanto as principais doenças provocadas por falta de saneamento são: 
- Os vírus de hepatite 
- As bactérias trasmissores de cólera 
- Os protozoários 
- Os helmitos causadores de elenfatíases e lobrigas. 
 
2.5 Saneamento da água 
 Barlow (2009) citado por Barboso (2012) disperta nos a consciência de olhar a água como um 
recurso exaurível, isto é, não renovável e não reciclável, embora possa ser reaproveitada quando 
 
 
22 
renovada no devido tratamento, mas nunca na sua totalidade. Continuando o autor mostra que a 
grande escassez de água no planeta deve-se a má distribuição populacional, o alto consumo e a 
poluição. Estima- se então que segundo o uso inracional atual de esbajamento, até 2050 mais de 
45% das pessoas não terão a porção mínima de água necessária. 
E Noronha (2005) cidado pelo mesmo autor mostra em dados a quantidade dada nas áres onde a 
água é imprecindível o seu uso. Por exemplo, em média a agropequária consome 70%, e 
simplesmente para produzir 1 kg de arroz gasta 300 litros de água, a indústria 20% e a população 
10% de água no mundo. 
Barlow (2009), acima citado alerta o mau trato que se faz de água, segundo ele diz que nos 
últimos 50 nos, a espécie humana poluiu as águas da superfície em um ritmo alarmante e 
acelerado. O mundo pode não estar exatamente ficando sem água, mas está ficando sem água 
limpas. Neste sentido percebe-se que um dos grandes problemas que afeta no serviço de 
fornecimento de água potável é a má gestão de saneamento do esgoto o qual coloca implicações 
de escassez, má qualidade e total desrespeito ao meio ambiente e de nós próprias. 
 
2.5.1 Doenças relacionadas com água e meios de contaminação 
Segundo OMS, (citado pelo Ribeiroe& Rooke 2010) a grande parte de todas as doenças que se 
alastram nos países em desenvolvimento é proveniente da água de má qualidade. A água 
contaminada pode prejudicar a saúde das pessoas, por meio de: Ingestão direita, Ingestão de 
alimento, uso na higiene pessoal e no lazer, na agricultura, na indústria. 
As doenças relacionadas com água podem ser agrupadas conforme a tabela indica: 
Tabela 1. 
Grupo de doenças Formas de 
Transmissão 
Principais doenças Formas de prevenção 
Transmitidas pela via 
feco-oral 
Transmitidas por 
vetores que se 
relacionam com a 
água 
diarréias e disenterias; 
cólera; giardíase; 
amebíase; ascaridíase 
(lombriga)... 
combater os insetos 
transmissores; 
- eliminar condições 
que possam favorecer 
Criadouros. 
 
 
23 
Controladas pela 
limpeza com a água 
(associadas ao 
abastecimento 
insuficiente de água) 
A falta de água e a 
higiene pessoal 
insuficiente criam 
condições favoráveis 
para sua 
disseminação 
infecções na pele e 
nos olhos, como 
tracoma e o tifo 
relacionado com 
piolhos, e a 
escabiose. 
fornecer água em 
quantidade adequada 
e promover a higiene 
pessoal e doméstica. 
Associadas à água 
(uma parte do ciclo 
da 
vida do agente 
Infeccioso ocorre em 
um animal aquático) 
A falta de água e a 
higiene pessoal 
insuficiente criam 
condições favoráveis 
para sua 
disseminação 
Esquistossomose. fornecer água em 
quantidade adequada 
e promover a higiene 
pessoal e doméstica. 
Transmitidas por 
Vetores que se 
Relacionam com a 
Água 
A falta de água e a 
higiene pessoal 
insuficiente criam 
Condições favoráveis 
para sua 
disseminação 
 
 
malária; febre 
amarela; dengue; 
Filariose (elefantíase). 
combater os insetos 
transmissores; 
- eliminar condições 
que possam favorecer 
Criadouros. 
 
Fonte Barros ( citado por Ribeiro & Rooke 2010) 
 
2.6. Saneamento do esgoto 
 
 Sperling (1996) citado por Melo (2007, p. 4) “esgoto sanitário é o despejo líquido constituído de 
esgotos doméstico e industrial, água de infiltração e a contribuição pluvial parasitária”. E de 
acordo com Plano Naciol de saneamento básico (citado pelo Erthal 2015) esgotamento sanitário 
é constituído pelas actividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, 
tratamento e disposição final adequado do esgoto sanitário, desde as ligações prediais até o seu 
lançamento final no meio ambiente. E nesta linha Ribeiro e Roock (2010), comungam da ideia e 
define o Esgoto sanitário como conjunto de obras e instalações que propicianam coleta, 
 
 
24 
transporte, tratamento, e disposição final das águas residuárias, de uma forma adequada do ponto 
de vista sanitário e ambiental. 
No pensamento dos autores acima citados exceptuando o primeiros que apenas mostra o esgoto 
quanto a sua origem donde dinama que pode ser doméstico e industrial águas de infiltração e 
contribuição pluvivial parasitária; os dois últimos convergem e são mais abragentes na sua 
definição. Pelo que o esgoto é definido como conjunto de obras ou infra-estruturas e instalações 
operaracionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final e adequado das águas residuais 
ou esgoto sanitário desde as ligações prediais até ao seu laçamento final no meio ambiente. 
Sendo assim o uso adequado do esgoto coloca uma segurança da possibilidade de livrar a 
população da contaminação de doenças transmissíveis provenientes dos escremetos humanos 
através do contácto com água contaminada. É por essa razão que a implantação do esgoto 
sanitário é tão importante porque trás uma melhoria das condições na luta pela defesa da saúde 
pública, visto que o esgoto existe para afastar a possibilidade de contacto de dejetos humanos 
com a população, com as águas de abastecimento, com vetores de doenças e alimentos. 
Segundo Ibope (2009) citado pelo Barboso (2012), afirma que, disponibilizar rede de esgoto a 
população, embora 41% não pagariam para ter ligação, é importante sim, mas não é suficiente, 
somente o tratamento dado aos dejetos sanitários que uma parte é devolvida aos rios e outra 
espalhada ao ceu aberto, este é o mais essencial para a diminuição da poluição hídrica e do ar. 
Reflitindo nisso continua o autor, podemos ver na íntegra dum esgoto mal gerido quantos litros 
de água residual escorre pelo encanamento duma casa, que parte do mau uso da água limpa 
utilizada para lavar louça, do chuveiro, dos banheiros, dos tubos furados que canalizam a água 
para as casas, torneiras estragadas etc? É deste modo que lançamos o apelo aos gestores do 
saneamento que antes de buscar solunções de altos custos deve primeiro olhar a origem de 
problema selecionar e dar entender as causa através de sensibilização para se evitar. Visto que o 
esgoto a ceu aberto é o grande proliferador das doenças que afligem a população e o meio 
ambiente. 
Duma outra maneira os gestores pode ainda adotar uma estratégia que é muito usada na Europa, 
o consórcios (que significa associação ou união de várias empresas), de acordo com Losada, 
(citado por Erthal, 2015) diz que um dos principais objectivos da formação de consórcios é 
permitir que os pequenos municípios possam agir em parceria buscando melhorar a sua 
capacidade técnica, gerencial e financeira. É uma prática que os municípios dentro do país 
podem emplementar em forma de ajuda mútua que leva a maximizar recursos materiais e 
humanos na área de saneamento. 
2.6.1 Fontens geradores do esgoto 
Segundo Sperling (citado por Erthal, 2015) 
 
 
25 
os esgotos que vão para uma estação de tratamento vêm de três fontes distintas: esgotos 
domésticos (residências, instituições e comércio); águas de infiltração; e despejos industriais 
(diversas origens e tipos de indústrias). 
- Esgoto doméstico como despejo líquido resultante do uso da água para higiene e necessidades 
fisiológicas humanas; 
 - Esgoto industrial como despejo líquido resultante dos processos industriais, respeitados os 
padrões de lançamento estabelecidos; 
- Agua de infiltração como toda água, proveniente do subsolo, indesejável ao sistema separador 
e que penetra nas canalizações; 
- E por último a contribuição pluvial parasitária como a parcela de deflúvio superficial 
inevitavelmente absorvida pela rede coletora de esgoto sanitário. Caso a geração dos efluentes 
industriais serem muito tóxicos, devem ser tratados em unidades das próprias indústrias. 
2.6.2 Tratamento de esgotos 
Segundo Caern (citado por Magalhães 2016) o tratamento de esgoto é definido como a remoção 
física, química ou biológica dos poluentes e microrganismos de forma a atender os padrões de 
saúde e qualidade ambiental. 
Para BNDES (citado pelo Erthal, 2015), afirma que a implantação de uma estação de tratamento 
de esgotos tem por objectivo a remoção dos principais poluentes presentes nas águas residuárias, 
retornando-as ao corpo d’água sem alteração de sua qualidade. 
O tratamento de esgoto é feito numa infra-estrutura denominada por ETE. Assim de acordo com 
Larovere (citado por Lins 2010), define a ETE como uma unidade ou estrutura projetada com 
objectivo de tratar esgoto, no qual o homem através dos processos físicos, químicos e biológicos 
simula ou intensifica as condições de autodepuração que ocorrem na natureza, mas dentro de 
uma área determinada, onde supervisiona e exerce algum controle sobre o processo de 
depuração, antes de devolver o esgoto tratado ao meio ambientel. 
2.6.3 Etapas do Tratamento de Esgoto 
-Tratamento Preliminar. Para SAAE (2006), é remoção de grandes sólidos e areia para proteger 
as demais unidades de tratamento, os dispositivos de transporte (bombas e tubulações) e os 
corpos receptores. A remoção da areia previne, ainda, a ocorrência de abrasão nos equipamentos 
 
 
26 
e tubulações e facilita o transporte dos líquidos. É feita com o uso de grades que impedem a 
passagem de trapos, papéis, pedaços de madeira, etc; caixas deareia, para retenção deste 
material; e tanques de flutuação para retirada de óleos e graxas em casos de esgoto industrial 
com alto teor destas substâncias. 
-Tratamento Primário - o esgoto ainda contém sólidos em suspensão não grosseiros cuja remoção 
pode ser feita em unidades de sedimentação, reduzindo a matéria orgânica contida no efluente. 
Os sólidos são retirados através de mecanismos físicos. Os esgotos fluem vagarosamente, 
permitindo que os sólidos em suspensão de maior densidade sedimentem gradualmente no fundo, 
formando o lodo primário bruto. Os materiais flutuantes como graxas e óleos, de menor 
densidade, são removidos na superfície. 
-Tratamento Secundário - processa, principalmente, a remoção de sólidos e de matéria orgânica 
não sedimentável e, eventualmente, nutrientes como nitrogênio e fósforo. Após a fase primária e 
secundária a eliminação de DBO deve alcançar 90%. É a etapa de remoção biológica dos 
poluentes e sua eficiência permite produzir um efluente em conformidade com o padrão 
delançamento previsto na legislação ambiental. Basicamente, são reproduzidos os fenômenos 
naturais de estabilização da matéria orgânica que ocorrem no corpo receptor, sendo que a 
diferença está na maior velocidade do processo, na necessidade de utilização de uma área menor 
e na evolução do tratamento em condições controladas. 
-Tratamento Terciário - remoção de poluentes tóxicos ou não biodegradáveis ou eliminação 
adicional de poluentes não degradados na fase secundária. 
 
 Etapa de Desinfecção - grande parte dos microorganismos patogênicos foi eliminada nas etapas 
anteriores, mas não a sua totalidade. A desinfecção total pode ser feita pelo processo natural - 
lagoa de maturação, por exemplo – artificial - via cloração, ozonização ou radiação ultravioleta. 
A lagoa de maturação demanda grandes áreas, pois necessita de pouca profundidade para 
permitir a penetração da radiação solar ultravioleta. Entre os processos artificiais, a cloração é o 
de menor custo, mas pode gerar subprodutos tóxicos, como organoclorados. A ozonição é muito 
dispendiosa e a radiação ultravioleta não se aplica a qualquer situação. O desenvolvimento 
tecnológico no tratamento de esgotos está concentrado na etapa secundária e posteriores. 
 
 
27 
Uma das tendências verificada é o aumento na dependência de equipamentos em detrimento do 
uso de produtos químicos para o tratamento. Os fabricantes de equipamentos para saneamento, 
por sua vez, vêm desenvolvendo novas tecnologias para o tratamento biológico 
 
 
2.6.4 Objectivos da implatação do esgoto sanitário 
 
O esgoto sanitário mal tratado é a principais fontes de poluição do meio ambiente. Essa fonte de 
poluição está relacionada a ciclos internos de uso da água, no qual, embora permaneça no estado 
líquido, a água tem as suas características alteradas em decorrência da sua utilização. 
 Sendo assim o sistema de esgotamento sanitário é um conjunto de obras e instalações que tem 
como objetivo a coleta, o transporte, o tratamento e a disposição final das águas residuais da 
comunidade (Chernicharo, Nour, Junior & Gonçalves 2013). 
Para Paixão; Creder e Júnior, (citados pelo Monteiro 2014), as instalações prediais de esgoto 
sanitário destina-se a colectar, conduzir e afastar da edificação todos os despejos provenientes do 
uso adequado dos aparelhos sanitários, dando-lhe um rumo apropriado, normalmente indicado 
pelo poder público. 
De acordo com Cristiano (2014), as instalações de esgotos sanitários têm a finalidade de coletar e 
afastar da edificação todos os despejos provenientes do uso da água para fins higiênicos, 
encaminhando‐os para um destino adequado. 
Portanto a ideia de construção de um sistema de esgoto sanitário numa comunidade busca atingir 
conforme ditam os autores acima objectivos como: 
 Coleta do esgoto de maneira individual ou coletiva. 
 Afastamento rápido e seguro do esgoto. 
 Tratamento e disposição sanitariamente adequada do esgoto tratado. 
E isso tem como benefícios a conservação dos recursos naturais; melhoria das condições 
sanitárias locais; eliminação de focos de contaminação e poluição; eliminação de problemas 
estéticos desagradáveis; redução dos recursos aplicados no tratamento de doenças; diminuição 
dos custos no tratamento de água para abastecimento. 
 
 
28 
A finalidade das técnicas de tratamento é a de remover os poluentes do esgoto, os quais viriam a 
causar uma deterioração da qualidade dos corpos d’água e a possibilidade de transmissão de 
doenças. 
 
2.7. Revisão da literartura empiríca e focalizada 
2.7.1. Revisão da literatura empírica 
 
O saneamento por ser um fator imprescindível quer para o desenvolvimento, saúde ambiental, 
saúde e bem-estar da população, vem desde os primórdios a ser uma preocupação para o mundo 
inteiro. Sendo assim muitos dos estudiosos se propõem a investigação e discrição dos possíveis 
temáticos capazes de despertar na consciência humana a atenção,a preocupação e o interesse pela 
valorização desse importante e grandioso serviço. 
 É por essa razão que Ribeiro & Roock, 2010 na Universidade Federal Juiz de Fora, no seu 
trabalho de conclusão de curso, procurarm demostrar na sua investigacão, através de revisão 
bibliográfica, a íntima “relação existente entre saneamento básico, meio ambiente e saúde 
pública”, no contexto de analisar as intrínsecas ligações entre os serviços de saneamento e as 
condições de vida da população, como forma de garantir a saúde pública, com objetivo de tornar 
ponto de partida para os próximos estudos mais aprofundados sobre o tema. 
Para estes autores Ribeiro &Roock, (2010, p.2) “a utilização do saneamento como instrumento 
de promoção da saúde pressupõe a superação dos entreves tecnológicos, políticos e gerenciais 
que têm dificuldado a extensão dos benefícios aos residentes em áreas rurais, municípios e 
localidades de pequeno porte”. 
Os autores buscuam efatizar o governo e os seus gerentes como principais promotores do 
saneamento; o que implica que na elaboração das suas políticas devem ter em conta o 
saneamento do meio como uma necessidade a ser contemplada e acompanhada pelo avanço 
tecnológico. 
A maioria dos problemas sanitários que afetam a população estão intrinsecamente relacionados 
com o meio ambiente. Um exemplo disso é a diarreia que, com mais de quatro bilhões de casos 
 
 
29 
por ano, é uma das doenças que mais aflige a humanidade, já que causa 3% das mortes de 
crianças com menos de um ano de idade. Entre as causas dessas doenças destacam se as 
condições inadequadas de saneamento, Guimarães, Carvalhoe Silva,(citados em Ribeiro 
&Roock, 2010) 
Mais de um bilhão de habitantes na terra não têm acesso a habitação segura e a serviços básicos, 
embora todo ser humano tenha direito a uma vida saudável e produtiva, em harmonia com a 
natureza. No Brasil, as doenças resultantes de falta ou de um inadequado sistema de saneamento, 
especialmente em áreas pobres, têm agravado o quadro epidemiológico Brasil (citadopor Ribeiro 
& Roock 2010). 
Cavinatto (1992), afirma também que na Inglaterra, França, Bélgica e Alemanha as condições de 
vida nas cidades eram assustadoras. As moradias ficavam superlotadas e sem as mínimas 
condições de higiene. Os detritos, como lixo e fezes, eram acumulados em recipientes, de onde 
eram transferidos para reservatórios públicos mensalmente e, às vezes, atirados nas ruas. Como 
as áreas industriais cresciam rapidamente, os serviços de saneamento básico, como suprimento 
de água e limpeza de ruas, não acompanhavam esta expansão, e como consequência o período 
foi marcado por graves epidemias, como a Cólera e a Febre Tifóide, transmitidos por água 
contaminada e que fizeram milhares de vítimas assim como a Peste Negra, transmitida pela 
pulga do rato, animal atraído pela sujeira. 
Os problemas de saúde pública e de poluição do meio ambiente obrigaram a humanidade a 
encontrar soluções de saneamentopara a coleta e o tratamento dos esgotos, para o abastecimento 
de água segura para o consumo humano, para a coleta e o tratamento dos resíduos sólidos e para 
a drenagem das águas de chuva. 
Para isso, é necessário que se construa um novo modelo de desenvolvimento em que se 
harmonizem a melhoria da qualidade de vida das populações, a preservação do meio ambiente e 
a busca de soluções criativas para atender aos anseios de cidadãos de ter acesso a certosconfortos 
da sociedade moderna. 
 
 
30 
2.7.2 Revisão da literatura focalizada 
Amaral (2013) apresenta nos um estudo sobre análise dos contornos da gestão dos recursos 
naturais em Moçambique na era da sustentabilidade, procurando entender o fenómeno da Erosão 
Costeira na Praia da Costa do Sol Maputo como resultado da ação humana no meio ambiente à 
luz do construcionismo ambiental, visto tratar-se de um dos problemas ambientais da atualidade 
Moçambicana. Amaral usou como metodologia para seu trabalho a discussão bibliográfica dos 
autores de entre tantos Hannigan que traz as ideias dos discursos de autores envolvidos na 
solução dos problemas ambientais (Governo, sociedade civil e Município). 
O Governo enfatizando a importância da descentralização que ao seu mérito a defesa da solução 
local dos problemas pelas comunidades locais e neste caso, incluindo os usuários (os pescadores, 
por exemplo) da praia e a classe empresarial que explora unidades económicas na sua periferia, 
Moreira (1984). Isto mostra que as dificuldades de gestão ambiental urbana tornam-se mais 
graves, na óptica do governo, devido a fraca capacidade humana, material e financeira do 
Município do Maputo e de outras instituições governamentais que tutelam a gestão urbana da 
cidade de Maputo. 
No discurso da ONU “Moçambique apresenta um quadro legal para os riscos ambientais, e que a 
política de desenvolvimento visa realmente a promoção de práticas sustentáveis no uso da terra, 
sendo que os constrangimentos financeiros é que impedem a sua implementação” (UN-
HABITAT: Perfil do sector urbano em Moçambique, 2007). 
Na visão da Sociedade Civil tendo em conta o pensamento de Hannigan, mostra a origem da 
erosão costeira na cidade de Maputo tendo como dupla raiz: Na primária encontram-se fatores 
como: as condições naturais, as marés altas, o abate ao mangal, a pesca artesanal e a fragilidade 
institucional, e na secundária, destacam-se: a destruição de dunas costeiras e, a falta de 
manutenção dos sistemas de drenagem urbana e suburbana, e consideram que estes fatores não 
atuam isoladamente senão numa ação conjugada (AMARAL, 2013). 
Com tudo a Sociedade Civil mostra como solução para minimizar a situação, a definição de 
lugares de acesso a praia para pescadores artesanais e banhistas, a fixação de dunas costeiras, 
para a redução da erosão; proibição do abate ao mangal; replante das casuarinas ao longo da 
costa para a proteção da mesma; também indicam que é necessário trabalhar em parceria com o 
 
 
31 
Instituto de Desenvolvimento Pesqueiro no estabelecimento de formas apropriadas de pesca a 
nível dos pescadores de pequena escala, como forma de garantir que estes tenham o seu sustento 
a longo prazo. 
Já na linha do Governo podemos portanto inferir que o problema da erosão costeira da praia da 
costa do sol, é construído ao nível do contexto, da dependência financeira, a ilegalidade e a 
necessidade de incremento da capacidade humana. 
 É assim que segundo ilação do pensamento de Becker (1992), o governo Moçambicano, vai 
“escolher” se associar - para construção do problema ambientais ou objeto de risco - a diferentes 
instituições internacionais, capazes de financiar formações de capacitações institucionais e dar 
doações para a resolução dos problemas ambientais e as atividades ilegais na sua jurisdição. 
2.7.3Uma reflexão em torno da literatura empírica e focalizada. 
Perante a literatura empírica Ribeiro e Rook sublinharam como tema do trabalho a relação 
existente entre saneamento básico, meio ambiente e saúde pública”, no contexto de analisar as 
intrínsecas ligações entre os serviços de saneamento e as condições de vida da população, como 
forma de garantir a saúde pública. O que basicamente se relaciona com o tema do estudo deste 
trabalho, na medida em que se olham para os serviços de saneamento que permitam condeções 
de vida da população e o garante da saúde pública. Divergimos um pouco na medida em que eles 
simplesmente buscam a relação, enquanto nós analisamos o processo da gestão do saneamento. 
Quanto a literatura focalizada encotramos uma relação com o nosso estudo na medida em que o 
Amaral procura trazer a causa da origem da erosão da costa do sol por meio da revisão 
bibliográfica onde consegue dedetar um dos elementos como: a falta de manutenção dos sistemas 
de drenagem urbana e suburbana, a dependência financeira e a necessidade de incremento da 
capacidade humana. Portanto relacionamos isso com o pensamentodo dos autores Miotta e Costa 
( citados por Erthal, 2015), que confirmam que a gestão dos serviços de saneamento tem sido 
problemática na maioria dos municípios, devido enormes dificuldades financeiras enfrentadas e a 
falta de funcionários capacitados na área de saneamento ficando assim serviços deficientes para a 
população e prejudicando o meio ambiente e por causa dessas limitações, muitos municípios 
colocam em terceiro lugar esse serviço, pela sua incapacidade de gerenciar. 
 
 
32 
2.8. Considerações gerais do marco teórico e conceptual 
Diante de diversos conceitos sobre a gestão, saneamento e saúde pública, constatou-se que a 
gestão é a base fundamental do funcionamento das atividades da organização rumo ao alcance 
das metas traçadas. Portanto no contexto de saneamento como serviço duma instituição 
composto por ercusos precisa aplicar a gestão para orientar o funcionamento das actividades de 
maneira eficiênte para que sejam eficazes. Sobre o conceito da saúde pública como conjunto de 
medidas que objetivam a prevenção e controle de enfermidades, de forma a garantir a saúde 
coletiva, o governo toma responsabilidade como dever de oferecer condiçõs ao cidadão para seu 
alcance de direto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
CAPÍTULO III: METODOLOGIA DO TRABALHO 
3. Breve introdução 
Neste capítulo será apresentado todo o conjunto metodológico usado na elaboração do estudo 
deste trabalho a fim de alcançar os objetivos esperados. O conjunto dos métodos usados é: Tipos 
de pesquisa (quanto ao enfoque e quanto aos objectivos), população e participantes do estudo, 
técnicas de recolha e análise de dados 
3.1 Tipo de pesquisa 
3.1.1 Quantoà abordagem 
A pesquisa quanto a sua abordagemé qualitativa. De acordo comMinayo 2001 (citado por 
Gerhardt e Silveira, 2009) a pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, 
motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo 
das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização 
de variáveis. A pesquisa qualitativa fundamenta-se em dados que vêm de relações interpessoais 
ou sociais e que são analisados a partir da signifição que estes dão aos seus actos. Portanto o 
presente estudo é de caráter analítico e obedeceu-se uma argumentação lógica de ideias. 
3.1.2Quanto ao objectivo 
A presente pesquisa recorreu ao metodo explicativoe descritivo. De acordo com Gil (2008), é 
explicativa porque foram identificados os factores que determinam ou contribuem para a 
ocorrência dos fenômenos. Este é o tipo que mais aprofunda o conhecimento da realidade, 
porque explica a razão, o porquê das coisas. Por isso, é o tipo mais complexo e delicado. 
Descritivo porque foram descrita as características do fenómeno no momento de coleta de dados 
por meio de questionários e observação sistemática. O trabalho assume em geral uma pesquisa 
bibliográfica e estudo de caso. 
3.1.3 Quanto às fontesde informação 
Nesta pesquisa usou-se como fontes de informação a revisão bibliográfica para o marco teórico. 
E para a obtenção dos dados de análise, a informação foi colhida no Município da cidade de Tete 
concretamente no CM, e BFSM, por meio de questionários e entrevistas. Portanto, quanto às 
 
 
34 
fontes de informação, a pesquisa por um lado é uma pesquisa bibliográfica e por outro é uma 
pesquisa do campo. 
3.1.4 Quanto ao procedimento técnico 
Quanto aos procedimentos técnicos neste trabalho previligiou se a pesquisa bibliografia e estudo 
de caso. Segundo (GIL, 2008), pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já 
elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. E estudo do caso consiste no 
estudo aprofundado e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e 
detalhado conhecimento, pode abranger análise de exames de registos, entrevistas estruturadas e 
ou não estruturadas, ou qualquer outra técnica de pesquisa. 
3.2. População e participantes 
3.2.1 População e suas características 
De acordo com Marconi e Lakatos (2002), população é definida como o conjunto de indivíduos 
que partilham de, pelo menos uma característica em comum. Neste tipo o pesquisador interessa-
se com a opinião de determinados elementos da população estudada ainda que não seja 
representativa da mesma. Assim, esta dirige-se apenas aqueles que na óptica do pesquisador 
lideram a opinião da comunidade e têm a probabilidade de influenciar a opinião dos demais. De 
modo geral permitiu sele 
cionar determinados elementos do campo do estudo, que pelas suas funções, cargos, posição 
social influenciaram os resultados. 
3.2.2 Participantes do estudo 
Para recolha de dados trabalhamos com uma amostra de 20 pessoas das quais 1 membro do 
Conselho municipal, 1 chefe do quarteirão e 18 munícipes provenientes do BFSM. Dos 18 
participantes do bairro, 10são jovens estudantes alguns universitários e outros do ensino básico, e 
8 domésticos sem nenhuma ocupação específica. 
3.3 Tecnica de coleta de dados 
 Para técnicas de recolha de dados neste trabalho foi usado questoinários e entrevista semi-
estruturada. Segundo Gil (1999) refer que uma investigação relativamente elevada de questões 
 
 
35 
escritas apresantadas aos entrevistados visa-se conhecer suas openiões, crenças, interesses, 
expetativas, etc. E de acordo com o Marconi e Lakato (1999),o questionário é entendido como 
um instrumento de coleta de dados constituído por uma série de perguntas, que devem ser 
respondidas por escrito. Enqua que a entrevista é um “encontro entre duas pessoas, a fim de que 
uma delas obtenha informações a respeito de um determinado assunto. 
Assim os questionários elaborados foram entregues a 6 particimpantes dos quais deram suas 
openiões por escrito e para os 14 usou-se entrevista, e assim permitiram deste modo prestar 
informações relativas ao serviço de saneamento. 
3.4 Técnicas de análise de dados 
No que concerne a análise de dados a pesquisa foi baseada na técnica de análise de 
conteudousando dados qualitativos que permitiu a percepção profunda do fenómeno em estudo. 
De acordo com Creswell (2007) afirma que a análise dos dados é um processo constante que faz 
com que o pesquisador reflita continuamente sobre os dados coletados, dando-lhes um caráter 
emergente e indutivo. E Gil (1999) acrescenta que a análise tem como objetivo organizar e 
sumarizar os dados de maneira à possibiltar o fornecimento de respostas ao problema proposto 
na investigação. 
Nesta perspectiva, para o processo de análise de dados, foram usadas duas formas como: Forma 
estaística para identificar os dados dos participantes isto em tabelas e análise descritiva do 
conteúdo. 
3.5 Limitações do estudo (dificuldades ao longo da pesquisa) 
Durante a pesquisa constatou se como dificuldades a carência de manuais na biblioteca 
queabordamsobre o tema em questão, pelo que foi necessario basear-nos tanto dos documentos 
oficiais divulgados na enternete. A outra dificuldade notada foi na recolha de dados no campo 
onde os funcionários do CM não facilitaram o fornecimento de informação. O questionário 
lançado à população também não foi muito fácil a recolha da informação, visto que algumas 
fugiam da ideia nas suas respostas, outras ficavam limitadas por não saberem falar português e 
ainda outros por simples medo de errar. 
 
 
36 
3.6 Caraterização geral do Município da Cidade de Tete 
A Cidade de Tete é a capital da província com o mesmo nome, localiza-se na zona Centro de 
Moçambique e num planalto a 500 metros de altitude e a 16º 12"S e 33º35'10"E 11 a 175 metros 
acima do nível do mar. A norte faz fronteira com o distrito de Moatize através do rio Rovúbué, a 
Sul, o distrito de Changara, a Este com o distrito de Moatize e fim no Oeste com Moatize, 
através do posto administrativo de Catipu. Com área de 287km² de superfície e uma população 
estimada em 155.870 habitantes e refere-se ao censo de 2007, a Cidade de Tete é de 
característica urbana, semi-urbana e rural e tem um padrão de tecido social, rico e diversificado. 
Por sua vez, o Município da Cidade de Tete é constituído por 9 bairros nomeadamente: 
Chingodzi, Dengue, Filipe Samuel Magaia, Francisco Manyanga, Josina Machel, Mateus Sansão 
Muthemba, M'padue e Samora Machel. 
 
 
 
 
37 
CAPÍTULO IV: APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS 
4. Breve introdução 
O quarto capítulo é dedicado a apresentação e análise dos dados recolhidos no campo. Para 
facilitar o processo da conciliação foram elaborados dois questoinários de níveis diferentes em 
prol aos objetivos do trabalho. Dos questionários elaborados um foi enviado para o CM onde foi 
entrevistado o Veriador e Enginheiro na área de gestão ambiental. E o outro foi dirigido ao chefe 
do quarteirão junto com a população do BFSM e as questões apresentadas servirão de base para 
fazermos a análise de dados. Para o efeito na compreensão o capítulo foi organizado de seguinte 
maneira: primeiro tem a apresentação dos participantes segundo o género, idade, profissão e o 
período de habitação no local em estudo; na segunda parte foi privilegiada a análise descritiva 
dos dados; na terceira parte fez se a interpretação e discussão dos resultados e copmaração dos 
mesmos com as fundamentações teóricas, empéricas e focalizadas e por último a quarta parte 
destaca se a conclusão e recomendações. 
4.1 Apresentação dos participantes no estudo 
4.1.1 Apresentação em tabelas (quantificação) 
a) Quanto ao género 
Tabela 1: Esta tabela mostra o número de génerodos participantes no estudo. 
 
Género 
 
Masculino Femenino Total Percentul 
12 8 20 20% 
 
Olhando para tabela deixa perceber através do conteúdo numéroco que todos os cidadãos da quel 
bairro tanto homens assim como mulheres mostram se preocupados com a situação de falta de 
saneamento, daí que a quantidade numérica não se difere tanto. 
 
 
38 
b) Faixa etária dos participantes 
Tabela 2: A faixa etária dos participantes foi destacada dos 20 a 50 anos e adiante. 
Idade Frequência % 
De 20 a 30 anos 9 90% 
De 31 a 40 anos 6 60% 
De 41 a 50 anos 5 50% 
De 50 anos em diante 0 0% 
Total 20 20% 
O grupo com maior representação é dos 20 a 30 anos e 31 a 40 anos e a maioria deles são 
estudantes. Assim os questionários foram direcionados mais a camada nova para facilitar a 
compreensão da mensagem e serem capaz de dar inforamção necessária. Os de idade mais 
avançada corespondente de 41 a 50 anos e adiante são de classe analifabética que poderia tornar 
se defícel a transmissão das informações. Portanto ao longo da investigação pudemos perceber 
que no BFSM 90% são jovens ainda em formação académica e 40% está composto por uma 
parte de pessoas de baixo nível de escolaridade e outra parte está ainda em processo de tentar sair 
do baixo nível para o médio. 
c) Espaço do tempo que a pessoa tem a viver no bairro

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