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Tripanossoma Cruzi

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Tripanosoma Cruzi
Sinônimo: Tripanossomíase americana
Características Gerais: Protozoário flagelado agente da Doença de Chagas, com prevalência nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul. Homem é o hospedeiro definitivo.
Período de incubação: Todo o processo dura cerca de 20 a 45 dias.
Agente etiológico: Tripanosoma Cruzi
Vetor: Barbeiro ( Triatoma infestans )
Ciclo: Heteroxenico
 Após picarem um animal ou pessoa infectada, o barbeiro passa a estar infectado, ou o barbeiro já infectado ao picar um animal ou uma pessoa irá infecta-la. Ainda no estômago do vetor inicia-se a fase tripomastigota que irá de diferenciar em epimastigota, essas formas irão se multiplicar por fissão binária no intestino do barbeiro. Grande quantidade de epimastigotas alcança a ampola retal e os túbulos de Malpighi do inseto. Nesses locais, os epimastigotas, por meio de seus flagelos, aderem às paredes, iniciando um processo de metaciclogênese – diferenciação de epimastigotas em tripomastigotas metacíclicos. Durante ou logo após o repasto sanguíneo, isso é, ao se alimentarem de sangue, os triatomíneos têm como hábito defecar e urinar. Após a picada, o hospedeiro geralmente se coça, por causa da reação alérgica causada pelas substâncias presentes na saliva do vetor, é dessa forma que se dissemina o parasito para outras regiões do hospedeiro, como exemplo as musocas. Quando invadem o organismo, os tripomastigotas metaciclicos podem penetrar as células ou ser fagocitados por macrófagos. Uma vez no interior dessas células, os tripomastigotas se diferenciam em amastigotas e iniciam um processo de multiplicação por fissão binária. Após vários ciclos de multiplicação, as formas amastigotas iniciam a sua diferenciação em tripomastigotas. Durante o processo, as células hospedeiras são rompidas pela ação dos parasitos, e os tripomastigotas liberados atingem a circulação sanguínea, disseminando-se por todo o organismo. Essas formas tripomastigotas presentes no sangue, chamadas tripomastigotas sanguícolas, são capazes de invadir macrófagos, fibras musculares esqueléticas, cardíacas e nervosas. Os tripomastigotas sanguícolas também podem infectar os triatomíneos. Conceitos e métodos para a formação de profissionais em laboratórios de saúde: volume 5 / Organização de Etelcia Moraes Molinaro, Luzia Fátima Gonçalves Caputo e Maria Regina Reis Amendoeira. Rio de Janeiro: EPSJV; IOC, 2012.
Morfologia Tripomastigotas: têm a forma de um “C” ou um “S” e um longo flagelo, não têm capacidade de multiplicação.
Amastigotas: têm formato arredondado ou ovoide e não apresentam flagelo livre. Epimastigotas: Têm formato fusiforme e um longo flagelo. Cinetoplasto situado perto do núcleo;
Bdtd.uftm.edu.br
Habitat: sangue (extracelularmente), células do sistema fagocítico mononuclear (SFM), fibras musculares cardíacas, esqueléticas ou lisas e células do sistema nervoso. Após a fase da infecção, ocorre a evolução para a fase crônica, não há sintomatologia clínica, que pode evoluir para a fase crônica sintomática de 10 a 15 anos após a fase aguda da infecção, ou a doença pode permanecer assintomática por toda a vida do paciente.
Sintomas: Na fase aguda, o paciente pode apresentar chagoma de inoculação (cutâneo) ou sinal de Romaña (edema de pálpebra), febre, hepatoesplenomegalia (fígado e baço aumentados) e miocardite. Na fase crônica, o indivíduo pode permanecer assintomático ou seu quadro evoluir para cardiopatia chagásica crônica, megaesôfago ou megacólon. A cardiopatia chagásica, que pode levar à cardiomegalia – aumento significativo do tamanho do coração –, ocorre basicamente por causa da destruição das fibras cardíacas, com sua substituição por tecido conjuntivo, o que prejudica a capacidade de contração do órgão e destruição das células do coração responsáveis pelo controle dos batimentos .
Megaesôfago ou megacólon, essas formas são provocadas pela destruição de fibras nervosas, que ocasionam descontrole dos movimentos peristáltico e levam ao aumento excessivo do órgão: no caso do esôfago, pelo acúmulo de alimentos decorrente da dificuldade de deglutição; no caso do cólon, pela retenção do bolo fecal. 
Diagnóstico: Fase aguda
 Exame direto do sangue utilizando-se o esfregaço sanguíneo, posteriormente fixado com metanol e corado por corantes derivados do Romanowsky. Já o método de Strout consiste na centrifugação do sangue sem a adição de anticoagulante e na observação do parasito entre as hemácias e o soro (tripomastigotas sanguícolas). Outro método direto é a punção de linfonodos, principalmente quando se observa enfartamento ganglionar (amastigotas) 
Imunodiagnóstico O diagnóstico sorológico da infecção chagásica baseia-se na detecção de anticorpos anti-T. cruzi das classes IgM (fase aguda) e IgG (fase crônica) no soro do paciente. Os testes sorológicos, em geral, apresentam variabilidade na sensibilidade e na especificidade. Reação de imunofluorescência indireta (Rifi) e os testes imunoenzimáticos, como o ELISA . 
Métodos moleculares O método mais utilizado é o da reação em cadeia da polimerase, com detecção do DNA do cinetoplasto (kDNA) do parasito por meio da utilização de amostras de sangue e/ou tecidos dos indivíduos infectados. 
 Fase crônica 
Métodos parasitológicos indiretos Xenodiagnóstico: tem por base a multiplicação das formas epimastigotas no trato digestivo do triatomíneo, permitindo sua detecção nas fezes ou na urina dos insetos alimentados com sangue do paciente após período de 1 a 3 meses, o sangue dos pacientes é coletado com anticoagulante, mantido a 37ºC e oferecido aos insetos através de uma membrana. 
Transmissão: ativo cutâneo, com a penetração das formas tripomastigotas metacíclicas na pele lesionada, na mucosa ou na conjuntiva;
 transfusão sanguínea; 
Já foram descritos casos de infecção transplacentária e de infecção por transplante de órgãos;
 A infecção oral pode ocorrer pela ingestão de alimentos contaminados com material infectante – fezes, urina e triatomíneos triturados – proveniente especialmente de triatomíneos. 
Profilaxia : controle dos triatomíneos, com o uso de inseticidas nos esconderijos dos insetos; 
 educação ambiental, com a melhoria das habitações, para que os barbeiros não encontrem condições favoráveis de desenvolvimento; 
 educação sanitária visando esclarecer a população sobre a doença, procedimento fundamental para que ela busque medidas práticas a fim de evitar a infecção;
 amastigota
Chagas.fiocruz.br
Planetabiologia.com
Tribunadejundiai.com.br
Saúde.df.gov.br
Texto: Conceitos e métodos para a formação de profissionais em laboratórios de saúde: volume 5 / Organização de Etelcia Moraes Molinaro, Luzia Fátima Gonçalves Caputo e Maria Regina Reis Amendoeira. Rio de Janeiro: EPSJV; IOC, 2012
.Ano: 2016 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2016 - UFMG - Técnico - Análises Clínicas - Laboratório
O método de diagnóstico indireto de escolha para detecção do parasito Trypanosoma cruzi na fase crônica da doença é
Alternativas
A. exame de sangue em gota espessa
B. esfregaço sanguíneo corado por Giemsa.
C. método de Strout.
D. xenodiagnóstico.
Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: SEDF Prova: Quadrix - 2018 - SEDF - Professor Substituto - Biologia
No que se refere a ciclos biológicos de invertebrados causadores de doenças, julgue o item a seguir.No ciclo biológico do Trypanosoma cruzi, o parasito passa por uma fase de multiplicação intracelular no hospedeiro vertebrado e por uma fase de multiplicação extracelular no inseto vetor
O ciclo biológico do T. cruzi é do tipo heteroxeno, passando o parasito por uma fase de multiplicação intracelular no hospedeiro vertebrado (amastigota) e extracelular no triatomíneo, que é o inseto vetor (epimastigota.
Ano: 2016 Banca: FUNRIO Órgão: IF-BA Prova: FUNRIO - 2016 - IF-BA - Técnico de Laboratório - Biologia"Descrita em 1909 por Carlos Chagas, que foi pesquisador e diretor do Instituto Oswaldo Cruz (que deu origem à atual Fiocruz), a doença de Chagas também é conhecida como tripanossomíase por Trypanosoma cruzi ou tripanossomíase americana (terminologia adotada pela NomenclaturaInternacional de Doenças, a NID). Diz-se tripanossomíase qualquer enfermidade causada por protozoários do gênero Trypanosoma".
(Extraído de<http://www.agencia.fiocruz.br/doen%C3%A7a-de-chagas> ).
Sobre a Doença de Chagas são feitas as considerações abaixo:
I – agente etiológico é um protozoário portador de cílios;
II – ciclo de vida do agente etiológico é heteroxênico;
III – hospedeiro intermediário é um inseto hemíptero, Triatoma infestans;
IV – provoca ulcerações graves na pele em humanos (hospedeiro definitivo);
V – impedir a proliferação dos insetos é uma medida profilática.
Assinale a alternativa que contém somente afirmações corretas.
Ano: 2016 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Cascavel - PR Prova: CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Cascavel - PR - Técnico em Laboratório de Análises Clínicas
O Trypanosoma cruzi é o protozoário agente etiológico da doença de chagas que constitui uma antroponose frequente nas Américas, principalmente na América Latina. Este protozoário e a doença foram descobertos e descritos pelo grande cientista Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas. Sobre o protozoário e a doença, analise as afirmativas a seguir. I. A interação entre o parasito e a célula hospedeira ocorre em três fases sucessivas: adesão celular, interiorização e formação do vacúolo parasitário e fenômenos intracelulares. II. Transmissão pelo vetor – a infecção ocorre pela penetração de tripomastigotas metacíclicos em solução de continuidade da pele ou mucosa íntegra. III.A fase aguda inicia-se através das manifestações locais, quando o T. cruzi penetra na conjuntiva ou na pele.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

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