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Problema 4
Lucas Ro!a
Objetivo 1:Objetivo 1:
descrever a estrutura e a morfologia do sistema 
circulatório e caracterizar os tipos de circulação 
O sistema cardiovascular consiste em quatro componentes:
1. Uma bomba que fornece uma ligação contínua com os três 
outros componentes. 
2. Um circuito de distribuição de alta pressão.
3. Vasos de comunicação.
4. Circuito de coleta e de retorno de baixa pressão.
coração 
O coração proporciona o impulso para o fluxo sanguíneo. É 
localizado na parte centromediana da cavidade torácica, e 
cerca de dois terços de sua massa ficam à esquerda da linha 
média do corpo. Esse órgão muscular com quatro câmaras 
bombeia cerca de 70 ml em cada contração. Em repouso, o 
sangue bombeado pelo coração é de aproximadamente 7.192 L
diariamente, ou cerca de 197 milhões de litros durante uma vida 
inteira de 75 anos. O músculo cardíaco (miocárdio) representa 
uma forma homogênea de músculo estriado semelhante às 
fibras de contração lenta no músculo esquelético com elevada 
densidade capilar e numerosas mitocôndrias. Diferentemente do 
músculo esquelético, as células ou fibras individuais 
multinucleadas se interligam à maneira de uma treliça via discos 
intercalados. A estimulação ou a despolarização de uma única 
célula propaga o potencial de ação através do miocárdio para 
todas as células, fazendo com que o coração funcione como 
uma unidade.
Funcionalmente, pode-se visualizar o coração como duas 
bombas separadas. As câmaras ocas do lado direito do coração 
(coração direito) realizam duas funções cruciais:
1. Recebem o sangue que retorna do corpo.
2. Bombeiam o sangue para os pulmões, para que ocorra a 
aeração pela circulação pulmonar
O lado esquerdo do coração (conhecido como coração 
esquerdo) também desempenha duas funções cruciais:
1. Recebe o sangue oxigenado dos pulmões.
2. Bombeia o sangue para a aorta de paredes musculares 
espessadas a fim de ser distribuído por todo o corpo na
circulação sistêmica.
CIRCULAÇÃO PULMONAR: A circulação pulmonar, 
também chamada de pequena circulação, é a responsável por 
levar o sangue do coração para os pulmões. Nesse caso, o 
sangue rico em gás carbônio sai do ventrículo direito pela 
artéria pulmonar, chega aos pulmões, sofre o processo de 
trocas gasosas (hematose) e retorna ao átrio esquerdo do 
coração pelas veias pulmonares.
Percebe-se, portanto, que a função da circulação pulmonar é 
levar sangue pobre em oxigênio para os pulmões e devolvê-lo 
rico em oxigênio para que, assim, o sangue possa ser 
bombeado para o restante do corpo.
CIRCULAÇÃO SISTÊMICA: A circulação sistêmica, também 
chamada de grande circulação, é a responsável por garantir 
que o sangue oxigenado seja levado para todo o corpo e que o 
sangue rico em gás carbônico retorne ao coração. O sangue 
oxigenado sai do ventrículo esquerdo pela artéria aorta, é 
levado para as diversas partes do corpo, sofre trocas 
gasosas nos tecidos e retorna ao átrio direito do coração 
pelas veias cavas superiores e inferiores. Ao chegar ao 
coração, o sangue rico em gás carbônico é então levado para 
o pulmão para a oxigenação, iniciando-se novamente o 
processo de circulação pulmonar.
circulação 
pulmonarcirculação 
sistêmica 
- -
|
-
aãY
Uma parede muscular sólida e espessa (septo interventricular) 
separa os lados esquerdo e direito do coração. As
valvas atrioventriculares (direita e esquerda) no coração 
permitem um fluxo unidirecional do sangue do átrio direito para 
o ventrículo direito através da valva tricúspide e do átrio 
esquerdo para o ventrículo esquerdo através da valva mitral ou 
bicúspide. As valvas semilunares, localizadas na parede 
arterial, impedem o refluxo do sangue para o coração nos 
períodos entre as contrações. As câmaras atriais saciformes 
com paredes delgadas funcionam como bombas preparadoras 
ou “auxiliares”, destinadas a receber e armazenar o sangue 
durante a contração ventricular. À medida que a pressão 
ventricular aumenta, as valvas atrioventriculares se mantêm 
fechadas. Todas as valvas cardíacas permanecem fechadas 
por 0,02 a 0,06 s. Esse curto intervalo com aumento da 
tensão ventricular, quando o volume do coração e o 
comprimento das fibras permanecem inalterados, representa o 
período de contração isovolumétrica do coração. Seu sangue é 
ejetado pelo coração quando a pressão ventricular ultrapassa a 
pressão arterial. Com cada contração, o arranjo espiralado e 
circular das faixas de músculo estriado cardíaco literalmente 
“espreme” o sangue para fora dos ventrículos.
sistema arterial
As artérias constituem os tubos de alta pressão que impulsionam 
o sangue rico em oxigênio para os tecidos. Nenhuma troca gasosa 
se processa entre o sangue arterial e os tecidos circundantes, 
devido à espessura destes vasos. O sangue bombeado pelo 
ventrículo esquerdo para a aorta de paredes musculares espessas 
porém elásticas acaba sendo distribuído pelo corpo por uma rede 
complexa e altamente eficiente de artérias e ramos arteriais 
menores denominados arteríolas. As paredes das arteríolas 
contêm camadas circulares de músculo liso que se contraem ou 
relaxam com a finalidade de regular o fluxo sanguíneo para a 
periferia. Esses “vasos de resistência” alteram drasticamente seu 
diâmetro interno com a finalidade de ajustar rapidamente o fluxo 
sanguíneo pelo circuito vascular. Essa função de redistribuição 
adquire importância ainda maior durante a atividade física, pois o 
sangue é desviado rapidamente para os músculos ativos a partir 
de áreas que reduzem temporariamente seu suprimento sanguíneo 
como os tecidos esplâncnico, visceral e cutâneo
capilares
As arteríolas ramificam-se e formam vasos menores e menos 
musculares com 10 a 20 micrômetros (µm) de diâmetro 
denominados metarteríolas. Esses vasos terminam em uma 
rede de vasos sanguíneos microscopicamente pequenos 
denominados capilares, que em geral contêm 6% do volume 
sanguíneo total. A parede do capilar consiste habitualmente 
em um única camada de células endoteliais compactas. A 
densidade capilar no músculo esquelético humano fica em 
média entre 2.000 e 3.000 capilares por milímetro 
quadrado de tecido. A densidade capilar é maior no músculo 
estriado cardíaco.
sistema venoso 
os capilares lançam o sangue desoxigenado nas pequenas 
veias ou vênulas com as quais se fundem. As veias menores 
na parte inferior do corpo acabam desaguando na veia cava 
inferior, a maior veia do corpo. Esse vaso calibroso leva o 
sangue do abdome, da pelve e dos membros inferiores de volta 
para o átrio direito. O sangue venoso dos vasos tributários 
nas regiões da cabeça, do pescoço e do ombro, assim como 
do tórax e de parte da parede abdominal, flui para a veia cava 
superior. A mistura de sangue das partes superiores e 
inferiores do corpo, que recebe a designação de sangue 
venoso misto, penetra a seguir no átrio direito. Então, desce 
fluindo com força através da valva tricúspide para entrar no 
ventrículo direito e ser bombeado até os pulmões através da 
artéria tronco pulmonar. A troca gasosa processa-se na rede 
alveolocapilar dos pulmões. A seguir, o sangue oxigenado 
retorna nas veias pulmonares para o lado esquerdo do 
coração (no átrio esquerdo) para iniciar novamente sua 
passagem por todo o organismo. 
A baixa pressão do sangue no sistema venoso cria um 
problema especial solucionado em parte por uma característica 
estrutural ímpar das veias: válvulas finas, membranosas e 
semelhantes a abas, distribuídas a pequenos intervalos nas 
veias, permitem que o sangue flua somente na direção do 
coração. Sem as válvulas, o sangue tenderia a ficar 
estagnado. As pessoas desmaiariam cada vez que ficassem de 
pé, em virtude de redução no retorno venoso e no fluxo 
sanguíneo encefálico.
- -
-
-
-
-
Objetivo 2:Objetivo 2:
descrever em linhas gerais as respostas do coração na prática de 
atividade física e repouso ( débito cardíaco, seus moduladores, fluxo 
sanguíneo e pressão arterial)
débito cardíaco 
O débito cardíaco ( Q significando volume) expressa o volume de 
sanguebombeado pelo coração durante um período de 1 min. O 
débito do coração, como ocorre com qualquer bomba, depende de 
sua taxa de bombeamento (frequência cardíaca, FC) e do volume 
de sangue ejetado com cada contração (volume sistólico, VS). O 
débito cardíaco é assim calculado:
Débito cardíaco = Frequência cardíaca × Volume sistólico
Para compreender plenamente a dinâmica do débito cardíaco, 
descrevemos três métodos comuns de mensuração para 
determinar o débito cardíaco de um sistema circulatório fechado 
nos seres humanos:
Método direto de Fick
Para a dinâmica cardiovascular, o cálculo do débito cardíaco 
depende do conhecimento de duas variáveis:
1. Diferença média entre o conteúdo de oxigênio no sangue 
arterial e venoso misto (diferença a O2).
2. Consumo de oxigênio durante 1 min ( O2).
Método com diluição do indicador
Um volume conhecido de um corante inerte (p. ex., verde de 
indocianina), cuja curva de concentração pode ser medida no 
sangue pela absorção da luz, é injetado em uma veia calibrosa. O 
material indicador permanece na corrente vascular habitualmente 
ligado às proteínas plasmáticas e às hemácias. A seguir, mistura-
se no sangue à medida que este se dirige aos pulmões e de volta 
ao coração antes de sua ejeção através de todo o circuito 
sistêmico. O dispositivo fotossensível avalia continuamente as 
amostras de sangue arterial.
A área abaixo da curva de diluiçãoconcentração obtida por 
amostragem repetitiva reflete a concentração média do material 
indicador no sangue que deixa o coração. O débito cardíaco é 
assim calculado com base na diluição de um volume conhecido 
de corante em um volume desconhecido de sangue:
Método com reinalação de CO2
Pode-se determinar o débito cardíaco introduzindo os valores 
relativos ao CO2 para os valores de O2 na equação de Fick.
Débito cardíaco em repouso
O débito cardíaco pode variar consideravelmente durante o 
repouso. Os fatores que exercem influência incluem as 
condições emocionais que alteram o efluxo cortical (comando 
central) para os nervos cardioaceleradores e para os nervos 
que modulam os vasos de resistência arterial. A cada minuto, o 
ventrículo esquerdo bombeia todo o volume sanguíneo de 
5 L de um homem adulto que pesa 70 kg. Um débito cardíaco 
de 5 L em repouso representa um valor médio para homens 
treinados e não treinados. O débito cardíaco de repouso para 
uma mulher que pesa 56 kg é, em média, de aproximadamente 
4,0 L/min.
indivíduos não treinados: Para um pessoa sedentária comum 
em repouso, uma frequência cardíaca típica de 70 bpm 
permite manter habitualmente o débito cardíaco de 5 L. Ao 
introduzir esse valor da frequência cardíaca na equação do 
débito cardíaco, o volume sistólico calculado do coração será 
igual a 0,0714 l, ou 71,4 ml (VS = Q ÷ FC). O volume 
sistólico e o débito cardíaco para as mulheres são, em média, 
cerca de 25% menores que os valores para homens; nas 
mulheres, o volume sistólico em repouso é, em média, de 50 
a 60 ml. Essa “diferença sexual” em geral relaciona-se ao 
menor tamanho corporal médio da mulher.
nos primeiros momentos do exercício , o VS é o primeiro a se 
alterar,até chegar em um momento que não se altera mais. A 
partir desse momento, a FC começa a modulá-lo.
i.
Débito cardíaco de um atleta de resistência
 O treinamento de endurance coloca o coração sob maior 
influência da acetilcolina, o hormônio parassimpático que 
torna mais lenta a frequência cardíaca. Ao mesmo tempo, 
a atividade simpática em repouso diminui. Essa adaptação 
ao treinamento a longo prazo explica em parte as 
frequências cardíacas de repouso mais baixas de muitos 
atletas de endurance de elite. As frequências cardíacas em 
atletas de endurance sadios em geral alcançam em média 
50 bpm em repouso, apesar de terem sido relatadas 
frequências cardíacas inferiores a 30 bpm, o que no 
entanto é raro. O débito cardíaco em repouso dos atletas 
de endurance, de 5 l/min, circula com o volume de ejeção 
sistólica relativamente grande de 100 ml.
Essa menor frequência cardíaca de atletas é denominada 
bradicardia fisiológica de repouso.
Dois fatores ajudam a explicar o grande volume sistólico e 
a baixa frequência cardíaca dos atletas treinados em 
endurance:
1. Tônus vagal aumentado (parassimpático) e impulso 
simpático reduzido, que diminuem a frequência cardíaca.
2. Aumento do volume sanguíneo, da contratilidade 
miocárdica e da complacência (capacidade de se distender 
em resposta à pressão; redução da rigidez cardíaca) do 
ventrículo esquerdo, todos ampliando o volume sistólico do 
coração.
Débito cardíaco durante a atividade física 
O fluxo sanguíneo sistêmico aumenta diretamente com a 
intensidade da atividade física. O débito cardíaco aumenta 
rapidamente durante a transição do repouso para o exercício 
steady-rate. Então, o débito cardíaco sobe gradualmente até 
atingir um platô quando o fluxo sanguíneo consegue atender 
às demandas metabólicas do exercício.
fluxo sanguíneo 
Nos homens sedentários em idade universitária, o débito cardíaco 
durante o exercício máximo aumentava 4 vezes acima do nível de 
repouso, passando de 20 para 22 l/min. A frequência cardíaca 
máxima para esses adultos jovens é, em média, de 195 bpm. 
Consequentemente, em geral o volume sistólico variava entre 103 
e 113 ml. Em contrapartida, os atletas de endurance de classe 
mundial alcançam débitos cardíacos máximos de 35 a 40 l/
min. Esse valor tão alto torna-se ainda mais importante quando 
se leva em conta que a pessoa treinada em geral alcança uma 
frequência cardíaca máxima ligeiramente mais baixa que a pessoa 
sedentária de idade equivalente. O atleta de endurance alcança 
um grande débito cardíaco máximo exclusivamente por meio de 
um grande volume sistólico.
nos primeiros momentos do exercício , o VS é o primeiro a se alterar,até 
chegar em um momento que não se altera mais. A partir desse momento, a 
FC começa a modulá-lo.
Três mecanismos fisiológicos fazem aumentar o volume sistólico 
do coração durante a atividade física:
1. O primeiro, intrínseco ao miocárdio, envolve enchimento 
diastólico aprimorado, seguido por contração sistólica mais 
vigorosa.
2. A influência neuro-hormonal comanda o segundo mecanismo, 
que envolve o enchimento ventricular normal seguido por ejeção 
e esvaziamento vigorosos durante a sístole.
3. As adaptações ao treinamento que ampliam o volume 
sanguíneo e reduzem a resistência ao fluxo sanguíneo nos 
tecidos periféricos proveem o terceiro mecanismo.
Débito cardíaco e transporte de oxigênio 
repouso: O sangue arterial conduz aproximadamente 200 ml 
de oxigênio por litro em uma pessoa com um nível normal de 
hemoglobina. Se o débito cardíaco por minuto em repouso for 
de 5 l, potencialmente o corpo passa a dispor de 1.000 ml de 
oxigênio. O consumo de oxigênio em repouso alcança 
tipicamente 250 a 300 ml/min, fazendo com que 750 ml 
de oxigênio retornem ao coração sem terem sido utilizados.
-
Débito cardíaco durante a atividade física 
O fluxo sanguíneo sistêmico aumenta diretamente com a 
intensidade da atividade física. O débito cardíaco aumenta 
rapidamente durante a transição do repouso para o exercício 
steady-rate. Então, o débito cardíaco sobe gradualmente até 
atingir um platô quando o fluxo sanguíneo consegue atender às 
demandas metabólicas do exercício.
fluxo sanguíneo 
O sangue em geral flui para os tecidos em um nível diretamente 
proporcional às suas demandas metabólicas. O fluxo sanguíneo 
para os rins, a pele e as áreas esplâncnicas também varia com as 
demandas metabólicas do músculo estriado esquelético durante a 
atividade física.
Fluxo sanguíneo em repouso 
Em repouso em um meio ambiente termoneutro, o débito cardíaco 
típico de 5 L geralmente se distribui nas proporções mostradas na 
figura. Aproximadamente 20% do débito cardíaco flui para o 
tecido muscular, enquanto o sistema digestório, o fígado, o baço, o 
encéfalo e os rins recebem a maior parte do sangue restante.
Redistribuição do fluxo sanguíneo durante a atividade física
O estresse ambiental,o nível de fadiga e a modalidade e a 
intensidade da atividade física afetam o fluxo sanguíneo 
regional, porém a maior parte do débito cardíaco é desviada 
para os músculos ativos. Aproximadamente 4 a 7ml de sangue 
fluem a cada minuto para cada 100 g de músculo em repouso. 
Esse fluxo aumenta uniformemente no exercício gradativo, com 
o músculo ativo recebendo até 50 a 75 ml por 100 g de 
tecido a cada minuto de esforço máximo.
O fluxo sanguíneo no músculo ativo é altamente regulado. O 
maior volume de sangue é desviado para as porções oxidativas 
do músculo a expensas das áreas com maior capacidade 
glicolítica. O fluxo sanguíneo para o músculo também aumenta 
desproporcionalmente em relação ao fluxo para outros tecidos.
Para os indivíduos treinados, a redistribuição do sangue – de 
um órgão para outro em virtude da vasoconstrição em um
deles e da vasodilatação no outro começa no período de 
antecipação imediatamente antes do movimento.
pre"ão arterial 
Cada contração do ventrículo esquerdo impulsiona sangue 
para a aorta. Os vasos periféricos não permitem o 
“escoamento” do sangue para o sistema arterial com a 
mesma rapidez com que é ejetado pelo coração. Assim, a 
aorta distensível “armazena” parte do sangue, o que gera 
pressão em todo o sistema arterial, dando origem a uma 
onda de pressão que se desloca da aorta até os ramos 
mais afastados da árvore arterial. O “pulso” característico 
nas artérias superficiais ocorre em virtude do estiramento 
e subsequente recuo da parede arterial durante um ciclo 
cardíaco. Em essência, a pressão arterial reflete os efeitos 
combinados do fluxo sanguíneo arterial a cada minuto (i. e., 
débito cardíaco) e da resistência a esse fluxo na árvore 
vascular periférica. A correlação pode ser expressa como:
Pressão arterial = Débito cardíaco × Resistência 
periférica total
Pressão arterial sistólica
Nos indivíduos normotensos em repouso a pressão mais alta 
gerada pelo coração é, em média, de 120 mmHg durante a 
contração ventricular esquerda (denominada sístole). A 
pressão arterial sistólica proporciona uma estimativa do 
trabalho do coração e da força que o sangue exerce contra 
as paredes arteriais durante a sístole ventricular.
Pressão arterial diastólica
Durante a fase de relaxamento do ciclo cardíaco 
(denominada diástole) a pressão arterial cai para 60 a 80 
mmHg. A pressão arterial diastólica indica a resistência 
periférica, ou a facilidade com que o sangue flui das 
arteríolas para dentro dos capilares.
atividade física: Um adulto jovem e sadio com uma frequência 
cardíaca máxima de 200 bpm e um volume sistólico de 80 
ml gera um débito cardíaco máximo de 16 l/min. Até mesmo 
durante a atividade máxima, a saturação da hemoglobina 
com o oxigênio continua sendo quase completa, de forma que 
cada litro de sangue arterial carreia cerca de 200 ml de 
oxigênio. Consequentemente, 3.200 ml de oxigênio circulam 
por minuto graças a um débito cardíaco de 16 l
- --
-
-
A pressão arterial de uma pessoa treinada é menor quandocomparada
com um sedentário
Resposta da pressão arterial à atividade física 
A resposta da pressão arterial à atividade física varia com sua 
modalidade.
exercício de resistência: A ação muscular que gera tensão, 
particularmente durante a fase concêntrica (de encurtamento) e/
ou estática da contração muscular, comprime mecanicamente os 
vasos arteriais periféricos que irrigam os músculos ativos. A 
compressão vascular arterial eleva expressivamente a resistência 
periférica total e reduz a perfusão muscular. O fluxo sanguíneo 
muscular sofre uma redução que é proporcional ao percentual da 
capacidade de força máxima exercida. Na tentativa de restaurar 
o fluxo sanguíneo muscular, ocorre um aumento substancial na 
atividade do sistema nervoso simpático, no débito cardíaco e na
PAM.
atividade física steady-rate: Durante a atividade muscular 
rítmica (p. ex., trote, natação, ciclismo), a vasodilatação nos 
músculos ativos reduz a resistência periférica total para 
aumentar o fluxo sanguíneo em grandes segmentos da 
vasculatura periférica. A contração e o relaxamento alternados 
dos músculos proporcionam também força efetiva para 
impulsionar o sangue pelo circuito vascular e levá-lo de volta ao 
coração. O maior fluxo sanguíneo durante a atividade rítmica 
steady-rate eleva rapidamente a pressão sistólica durante os 
primeiros minutos. A seguir, a pressão arterial se estabiliza 
entre 140 e 160 mmHg para homens e mulheres sadios. Com a 
continuação da atividade, a pressão sistólica pode declinar 
gradualmente, pois as arteríolas nos músculos ativos continuam 
se dilatando, reduzindo ainda mais a resistência periférica ao 
fluxo sanguíneo. A pressão diastólica mantém-se relativamente 
inalterada durante todo o período de atividade.
exercício gradativo: Após uma elevação rápida inicial em relação 
ao nível de repouso, a pressão sistólica aumenta linearmente 
com a intensidade do exercício, enquanto a pressão diastólica 
se mantém estável ou cai ligeiramente nos níveis mais altos de 
atividade.
Objetivo 3:Objetivo 3:
Definir e apontar os micronutriente (vitaminas; macro e micro minerais) 
Citas as principais funções atribuídas aos íons cálcio, magnésio, fósforo, selênio e zinco. 
Citar as vitaminas e a função das vitaminas lipossoluveis (dar atenção a vitamina E). 
Relacionar as vitaminas com as estruturas de enzimas e coenzimas (PDH, NAD, FAD). 
Caracterizar as deficiências: escorbuto, pelagra, beriberi, anemia perniciosa.
vitaminas
As vitaminas consistem em diferentes complexos orgânicos 
necessários ao organismo em quantidades mínimas. As 
vitaminas não apresentam estrutura específica em comum; 
funcionam como nutrientes acessórios, pois não fornecem 
energia nem contribuem substancialmente para a massa 
corporal. Com exceção da vitamina D, o corpo não consegue 
produzir as vitaminas.
Vitaminas lipossolúveis
As vitaminas lipossolúveis se dissolvem e permanecem nos 
tecidos adiposos, eliminando a necessidade de ingeri-las 
diariamente. O fígado armazena as vitaminas A, D e K, 
enquanto a vitamina E distribui-se por todos os tecidos 
adiposos. Os lipídios da dieta fornecem vitaminas 
lipossolúveis; essas vitaminas são levadas como parte das 
lipoproteínas na linfa até o fígado, de onde serão 
distribuídas para os vários tecidos. O consumo de uma dieta 
verdadeiramente “isenta de gordura” aceleraria a deficiência 
de uma vitamina lipossolúvel.
São classificadas como lipossolúveis: vitaminas A, D, E e K
Vitaminas hidrossolúveis 
As vitaminas hidrossolúveis atuam essencialmente como 
coenzimas – pequenas moléculas combinadas com um 
composto proteico maior chamado apoenzima para formar 
uma enzima ativa que acelera as interconversões dos 
compostos químicos. As coenzimas atuam diretamente nas 
reações químicas; uma vez completada a reação, as 
coenzimas permanecem intactas e participam de reações 
adicionais. As vitaminas hidrossolúveis, à semelhança de suas 
congêneres lipossolúveis, consistem em átomos de carbono, 
hidrogênio e oxigênio. As vitaminas hidrossolúveis se 
dispersam nos líquidos corporais sem serem armazenadas nos 
tecidos em quantidades apreciáveis. 
Reajustes Circulatórios durante o Exercício
Ocorrem três efeitos principais durante o exercício, essenciais 
para o sistema circulatório suprir o enorme fluxo sanguíneo 
necessário pelos músculos. Eles são:
(1) a ativação do sistema nervoso simpático em vários 
tecidos, com consequentes efeitos estimulantes sobre a 
circulação; 
(2) aumento da pressão arterial; e 
(3) aumento do débito cardíaco.
efeitos da ativação simpática: primeiro, o coração é 
estimulado a aumentar de forma considerável a frequência 
cardíaca e a força de bombeamento, como resultado do 
estímulo simpático para o coração, mais a liberação 
cardíaca da inibição parassimpática normal. Segundo, a 
maioria das arteríolas da circulação periférica é 
intensamente contraída, exceto pelas arteríolas dos 
músculos ativos que estão fortemente vasodilatadas pelos 
efeitos vasodilatadores locais nos músculos.Dessa forma, 
o coração é estimulado a suprir o fluxo sanguíneo 
aumentado, necessitado pelos músculos, enquanto ao 
mesmo tempo o fluxo sanguíneo, pela maioria das áreas 
não musculares do corpo, fica temporariamente reduzido, 
por conseguinte “emprestando” por certo tempo seu 
suprimento de sangue aos músculos em atividade. Terceiro, 
as paredes musculares das veias e de outras áreas de 
capacitância da circulação são contraídas de forma muito 
potente, o que aumenta consideravelmente a pressão média 
de enchimento sistêmico.
a estimulação simpática pode aumentar a pressão arterial 
durante o exercício: essa pressão arterial aumentada é 
consequência dos efeitos estimulatórios múltiplos, incluindo
 (1) vasoconstrição das arteríolas e das pequenas artérias 
na maioria dos tecidos do corpo, exceto no cérebro e nos 
músculos ativos, incluindo o coração; na
(2) atividade aumentada de bombeamento pelo coração; e 
(3) grande elevação da pressão de enchimento sistêmico, 
causada, em sua maior parte, pela contração venosa.
por que é importante que a pressão arterial aumente?
Quando os músculos são estimulados maximamente em 
laboratório experimental, mas sem permitir a elevação da 
pressão arterial, o fluxo sanguíneo pelos músculos raramente 
aumenta por mais de cerca de oito vezes. Vamos assumir, 
por exemplo, que a pressão arterial se eleve por 30%, 
aumento comum durante exercício intenso.
- -
Objetivo 3:Objetivo 3:
Definir e apontar os micronutriente (vitaminas; macro e micro minerais) 
Citas as principais funções atribuídas aos íons cálcio, magnésio, fósforo, selênio e zinco. 
Citar as vitaminas e a função das vitaminas lipossoluveis (dar atenção a vitamina E). 
Relacionar as vitaminas com as estruturas de enzimas e coenzimas (PDH, NAD, FAD). 
Caracterizar as deficiências: escorbuto, pelagra, beriberi, anemia perniciosa.
vitaminas
As vitaminas consistem em diferentes complexos orgânicos 
necessários ao organismo em quantidades mínimas. As 
vitaminas não apresentam estrutura específica em comum; 
funcionam como nutrientes acessórios, pois não fornecem 
energia nem contribuem substancialmente para a massa 
corporal. Com exceção da vitamina D, o corpo não consegue 
produzir as vitaminas.
Vitaminas lipossolúveis
As vitaminas lipossolúveis se dissolvem e permanecem nos 
tecidos adiposos, eliminando a necessidade de ingeri-las 
diariamente. O fígado armazena as vitaminas A, D e K, 
enquanto a vitamina E distribui-se por todos os tecidos 
adiposos. Os lipídios da dieta fornecem vitaminas 
lipossolúveis; essas vitaminas são levadas como parte das 
lipoproteínas na linfa até o fígado, de onde serão 
distribuídas para os vários tecidos. O consumo de uma dieta 
verdadeiramente “isenta de gordura” aceleraria a deficiência 
de uma vitamina lipossolúvel.
São classificadas como lipossolúveis: vitaminas A, D, E e K
Vitaminas hidrossolúveis 
As vitaminas hidrossolúveis atuam essencialmente como 
coenzimas – pequenas moléculas combinadas com um 
composto proteico maior chamado apoenzima para formar 
uma enzima ativa que acelera as interconversões dos 
compostos químicos. As coenzimas atuam diretamente nas 
reações químicas; uma vez completada a reação, as 
coenzimas permanecem intactas e participam de reações 
adicionais. As vitaminas hidrossolúveis, à semelhança de suas 
congêneres lipossolúveis, consistem em átomos de carbono, 
hidrogênio e oxigênio. As vitaminas hidrossolúveis se 
dispersam nos líquidos corporais sem serem armazenadas nos 
tecidos em quantidades apreciáveis. 
Esse incremento de 30% produz força 30% maior para 
impulsionar o sangue pelos vasos teciduais musculares. 
Entretanto, esse não é o único efeito importante; a pressão 
adicional também distende muito as paredes dos vasos, e este 
efeito, juntamente com os vasodilatadores locais liberados e a 
pressão arterial mais elevada, pode aumentar o fluxo muscular 
total por mais de 20 vezes o normal.
importância do aumento do 
débito cardíaco durante o 
exercício: Objetivo 3:Objetivo 3:
Definir e apontar os micronutriente (vitaminas; macro e micro minerais) 
Citas as principais funções atribuídas aos íons cálcio, magnésio, fósforo, selênio e zinco. 
Citar as vitaminas e a função das vitaminas lipossoluveis (dar atenção a vitamina E). 
Relacionar as vitaminas com as estruturas de enzimas e coenzimas (PDH, NAD, FAD). 
Caracterizar as deficiências: escorbuto, pelagra, beriberi, anemia perniciosa.
vitaminas
As vitaminas consistem em diferentes complexos orgânicos 
necessários ao organismo em quantidades mínimas. As 
vitaminas não apresentam estrutura específica em comum; 
funcionam como nutrientes acessórios, pois não fornecem 
energia nem contribuem substancialmente para a massa 
corporal. Com exceção da vitamina D, o corpo não consegue 
produzir as vitaminas.
Vitaminas lipossolúveis
As vitaminas lipossolúveis se dissolvem e permanecem nos 
tecidos adiposos, eliminando a necessidade de ingeri-las 
diariamente. O fígado armazena as vitaminas A, D e K, 
enquanto a vitamina E distribui-se por todos os tecidos 
adiposos. Os lipídios da dieta fornecem vitaminas 
lipossolúveis; essas vitaminas são levadas como parte das 
lipoproteínas na linfa até o fígado, de onde serão 
distribuídas para os vários tecidos. O consumo de uma dieta 
verdadeiramente “isenta de gordura” aceleraria a deficiência 
de uma vitamina lipossolúvel.
São classificadas como lipossolúveis: vitaminas A, D, E e K
Vitaminas hidrossolúveis 
As vitaminas hidrossolúveis atuam essencialmente como 
coenzimas – pequenas moléculas combinadas com um 
composto proteico maior chamado apoenzima para formar 
uma enzima ativa que acelera as interconversões dos 
compostos químicos. As coenzimas atuam diretamente nas 
reações químicas; uma vez completada a reação, as 
coenzimas permanecem intactas e participam de reações 
adicionais. As vitaminas hidrossolúveis, à semelhança de suas 
congêneres lipossolúveis, consistem em átomos de carbono, 
hidrogênio e oxigênio. As vitaminas hidrossolúveis se 
dispersam nos líquidos corporais sem serem armazenadas nos 
tecidos em quantidades apreciáveis. 
- -
- -
Papel das vitaminas 
Elas não contêm energia útil para o organismo; na verdade, 
funcionam como elos essenciais e reguladores nas reações 
metabólicas que liberam energia do alimento. Controlam também 
a síntese tecidual e protegem a integridade da membrana 
plasmática das células.
• A vitamina B1 facilita a conversão do piruvato em acetil-
coenzima A (CoA) na degradação dos carboidratos
• A niacina e a vitamina B2 regulam o metabolismo energético 
das mitocôndrias
• As vitaminas B6 e B12 catalisam a síntese das proteínas
• O ácido pantotênico, que faz parte de coenzima A (CoA), 
participa da degradação aeróbica dos macronutrientes 
representados por carboidratos, gorduras e proteínas 
• A vitamina C atua como cofator nas reações enzimáticas, 
removendo radicais livres em processos antioxidativos e como 
componente nas reações de hidroxilação que proporcionam 
estabilidade nos tecidos conjuntivos e possibilitam a 
cicatrização de feridas.
vitamina A: a vitamina A existe nos tecidos animais sob a 
forma de retinol. Essa vitamina não existe nos alimentos de 
origem vegetal, mas as provitaminas para a formação da 
vitamina A existem em abundância em muitos alimentos 
vegetais. A função básica da vitamina A é o seu uso na 
formação dos pigmentos retinianos dos olhos. A vitamina A 
é igualmente necessária para o crescimento normal da maior 
parte das células corporais e, em especial, para o 
crescimento e proliferação normal dos diferentes tipos de 
células epiteliais. A deficiência da vitamina A se manifesta 
por 
(1) descamação da pele e, às vezes, acne;
 (2) deficiência de crescimento de animais jovens, incluindo 
a cessação do crescimento esquelético;
 (3) deficiência reprodutiva, especialmente associada à 
atrofia do epitélio germinativo dos testículos e, às vezes, à 
interrupção do ciclo sexual feminino;
 (4) queratinização da córnea, com resultante opacificação 
e cegueira.
vitamina B1 (tiamina):A tiamina opera nos sistemas 
metabólicos do corpo agindo para a descarboxilação do ácido 
pirúvico e de outros a-cetoácidos. A deficiência da tiamina 
(beribéri) provoca diminuição da utilização do ácido pirúvico e 
de alguns aminoácidos pelos tecidos, mas aumenta a 
utilização das gorduras.
 beribéri: lesões dos sistemas nervosos central e periférico.
na deficiência da tiamina, a utilização de glicose pelo tecido 
nervoso pode estar reduzida por 50% a 60%, sendo 
substituída pela utilização de corpos cetônicos derivados do 
metabolismo lipídico. A deficiência de tiamina pode provocar 
degeneração das bainhas de mielina das fibras nervosas, 
tanto nos nervos periféricos quanto no sistema nervoso 
central, isso faz com que os nervos tornem extremamente 
excitáveis, resultando em “polineurite”, caracterizada pela dor 
irradiada ao longo do trajeto de um ou de muitos nervos 
periféricos.
A pessoa com deficiência tiamínica grave desenvolve 
insuficiência cardíaca, devido ao enfraquecimento do músculo 
cardíaco. Além disso, aumenta o retorno venoso para o 
coroação, pois a deficiência da tiamina provoca vasodilatação 
periférica em todo o sistema circulatório, presumivelmente, 
como resultado da liberação diminuída de energia metabólica 
pelos tecidos, gerando dilatação vascular local. Os efeitos 
cardíacos da deficiência de tiamina são devidos, em parte, ao 
elevado fluxo sanguíneo para o coração e, em parte, à 
fraqueza primária do músculo cardíaco.
A deficiência de tiamina provoca distúrbios do trato 
gastrointestinal que resultam da insuficiência da musculatura 
lisa e das glândulas do trato gastrointestinal ao obter energia 
suficiente do metabolismo dos carboidratos.
vitamina B3 (niacina): também denominada ácido nicotínico, 
funciona no organismo como coenzima, sob a forma de 
nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD) e de fosfato de 
NAD. Essas coenzimas são aceptoras de hidrogênio; elas se 
combinam com os átomos de hidrogênio, à medida que eles 
são removidos dos substratos alimentares, por diversos tipos 
de desidrogenases. Quando existe deficiência de niacina, a 
intensidade normal de desidrogenação não pode ser mantida; 
consequentemente, a transferência oxidativa da energia dos 
alimentos para os elementos funcionantes de todas as células 
não pode ocorrer em níveis normais.
-
( PDH )
vitamina doença
BI Itiamina - beribéri
B > Iniacina- pelagra
B12 - anemia perniciosa
C - escorbuto
vitamina B2 (riboflavina) : A riboflavina, normalmente se 
combina nos tecidos com o ácido fosfórico para formar duas 
coenzimas, a flavina mononucleotídeo (FMN) e a flavina-
adenina dinucleotídeo (FAD). A deficiência de riboflavina em 
animais experimentais provoca dermatite grave, vômitos, 
diarreia e espasticidade muscular que, por fim, se transforma 
em fraqueza muscular, coma e declínio da temperatura 
corporal e então, morte. Portanto, a deficiência grave de 
riboflavina pode provocar muitos dos mesmos efeitos da 
carência dietética de niacina.
vitamina B12: A vitamina B12 desempenha diversas funções 
metabólicas, atuando como coenzima aceptora de hidrogênio. 
Sua função mais importante é agir como coenzima para 
reduzir ribonucleotídeos a desoxirribonucleotídeos, passo 
necessário na replicação genética. Isso poderia explicar as 
funções principais da vitamina B12: 
(1) promoção do crescimento; e
(2) promoção da formação e maturação das hemácias.
 anemia perniciosa: é a falência da maturação das hemácias 
causada pela deficiência da absorção da vitamina B12 no 
trato gastrointestinal. Isso ocorre pela falta do fator 
intrínseco, produzido pelas células parietais das glândulas 
gástricas. O fator intrínseco se combina à vitamina B12 dos 
alimentos, tornando-a disponível para a absorção intestinal.
vitamina C (ácido ascórbico) : o ácido ascórbico é essencial 
para a ativação da enzima prolil hidroxilase que promove a 
etapa hidroxilativa da formação da hidroxiprolina, constituinte 
integral do colágeno. Sem o ácido ascórbico, as fibras 
colágenas formadas em praticamente todos os tecidos 
corporais são defeituosas e fracas. Por conseguinte, essa 
vitamina é essencial para o crescimento e para a força das 
fibras no tecido subcutâneo, cartilagem, ossos e dentes.
 escorbuto: a deficiência do ácido ascórbico provoca o 
escorbuto. Um dos efeitos mais importantes do escorbuto é 
a incapacidade de cicatrização das feridas. Isso é provocado 
pela deficiência das células em depositar fibrilas colágenas e 
substâncias que servem de cimento intercelular. 
A carência de ácido ascórbico também provoca a cessação do 
crescimento ósseo. As células das epífises de crescimento 
continuam a proliferar, mas nenhum colágeno novo é depositado 
entre elas, fazendo com que os ossos fraturem com facilidade 
no local de crescimento, devido à incapacidade de ossificação. 
As paredes dos vasos sanguíneos ficam extremamente frágeis 
no escorbuto, devido à
 (1) incapacidade das células endoteliais serem adequadamente 
cimentadas em conjunto; e 
(2) à incapacidade de formar as fibrilas colágenas, normalmente 
presentes nas paredes vasculares. 
vitamina D: aumenta a absorção gastrointestinal de cálcio, 
auxiliando o controle da deposição óssea desse mineral. O 
mecanismo pelo qual a vitamina D aumenta a absorção do 
cálcio é, principalmente, por meio da promoção do seu 
transporte ativo através do epitélio do íleo. Em particular, ela 
aumenta a formação de proteína ligadora de cálcio nas células 
epiteliais intestinais, o que auxilia a sua absorção. 
vitamina E: acredita-se que a vitamina E desempenhe papel 
protetor na prevenção da oxidação das gorduras não 
saturadas. Na ausência de vitamina E, a quantidade de 
gorduras não saturadas nas células fica diminuída, 
provocando anormalidades estruturais e funcionais de 
organelas celulares tais como as mitocôndrias, os lisossomos 
e, até mesmo, a membrana celular.
 pelagra: causada pela deficiência de niacina. Ocorre 
dermatite com descamação fotossensível nas mãos e 
pescoço. O Pelagra pode ocorrer também decorrente da falta 
de triptofano, um aminoácido essencial.
minerais
Os minerais funcionam como componentes das enzimas, dos 
hormônios e das vitaminas. Combinam-se com outras 
substâncias químicas (p. ex., fosfato de cálcio no osso, ferro no 
heme da hemoglobina) ou existem isoladamente (p. ex., cálcio e 
sódio livres nos líquidos corporais).
papel dos minerais no corpo 
1. Proporcionam estrutura aos ossos e dentes em formação.
2. Ajudam a manter as funções corporais normais (p. ex., ritmo 
cardíaco, contratilidade muscular, condutividade neural, equilíbrio 
acidobásico).
3. Regulam o metabolismo ao se tornarem componentes das 
enzimas e dos hormônios que modulam a atividade celular.
\
→ raios
UV estimulam sua produção
|
- -
/
cálcio: o cálcio, o mineral mais abundante no organismo, 
combina-se com o fósforo para formar os ossos e os dentes. 
Esses dois minerais representam cerca de 75% do conteúdo 
mineral total do organismo, ou cerca de 2,5% da massa 
corporal. o cálcio participa na estimulação do músculo, na 
coagulação do sangue, na transmissão dos impulsos 
nervosos, na ativação de várias enzimas, na síntese do 
calciferol (forma ativa da vitamina D) e no transporte do 
líquido através das membranas celulares. Quantidades 
excessivas de íons cálcio no líquido extracelular podem 
provocar parada cardíaca em sístole e agir como depressor 
mental. No outro extremo, baixos níveis de cálcio podem 
provocar a ativação espontânea das fibras nervosas, 
resultando em tetania.
fósforo: O fósforo combina-se com o cálcio para formar 
hidroxiapatita e fosfato de cálcio – compostos que conferem 
rigidez aos ossos e dentes. O fósforo
funciona também como componente essencial do mediador 
intracelular monofosfato de adenosina cíclico (cAMP) e dos 
compostos intramusculares de alta energia trifosfato de 
adenosina (ATP) e fosfocreatina (PCr). O fósforo combina-
se com os lipídios para formar os compostos fosfolipídicos, 
que são componentes integrais da membranaplasmática 
com duas camadas de células.
magnésio: O magnésio é importante no metabolismo da 
glicose por facilitar a formação de glicogênio muscular e 
hepático a partir da glicose sanguínea. Participa também 
como cofator na degradação da glicose, dos ácidos graxos e 
dos aminoácidos durante o metabolismo energético. O 
magnésio influencia a síntese dos lipídios e das proteínas e 
contribui para um funcionamento neuromuscular ideal. Atua 
como um eletrólito e, junto com o potássio e o sódio, ajuda a 
manter a pressão arterial. Aumento da concentração 
extracelular de magnésio deprime a atividade do sistema 
nervoso, bem como a contração muscular esquelética. Esta 
última pode ser bloqueada pela administração de cálcio. 
Concentração baixa de magnésio provoca irritabilidade 
aumentada do sistema nervoso, vasodilatação periférica e 
arritmias cardíacas, especialmente após infarto agudo do 
miocárdio.
ferro: De 70 a 80% de ferro existem em compostos 
funcionalmente ativos, combinado predominantemente com a 
hemoglobina nas hemácias (85% do ferro funcional). Esse 
composto ferroproteína faz aumentar em 65 vezes a 
capacidade do sangue para transportar oxigênio. O ferro 
desempenha outras funções importantes relacionadas com o 
exercício, como um componente estrutural da mioglobina (12% 
do ferro funcional), um composto semelhante à hemoglobina 
que ajuda no armazenamento e no transporte do oxigênio 
dentro da célula muscular. Pequenas quantidades de ferro 
existem também nos citocromos que facilitam a transferência 
de energia celular.
zinco: é responsável por ser componente das enzimas 
envolvidas na digestão. Ele é encontrado em diversos alimentos 
e, em excesso, pode causar febre, náuseas vômitos e diarreia. 
selênio: é encontrado principalmente em frutos do mar, carnes 
e cereais. Em relação à sua funcionalidade, ele está em intima 
associação com a vitamina E. Caso falte, pode levar a uma 
anemia, condição rara, e em excesso causa distúrbios 
gastrointestinais e irritações pulmonares.
Objetivo 4:Objetivo 4:
explicar os malefícios do sedentarismo e os 
malefícios e benefícios do esforço físico 
sedentarismo
Não praticar atividade física implica em uma série de doenças, 
como a osteoporose e a hipertensão, sendo responsável por 30% 
das queixas de enfermidades cardíacas. A prática constante de 
exercícios ajuda a manter equilibrado o nível de colesterol bom 
(HDL), fundamental para o bom funcionamento do organismo.
Uma vida sedentária pode também causar diabetes, agravar 
doenças das articulações, dos músculos e da coluna, além de 
constituir um fator de risco para a obesidade, complicações 
psicológicas como ansiedade e até alguns tipos de câncer. Segundo 
a OMS, 21% dos casos de tumores malignos na mama e no cólon 
são relacionados a uma rotina insuficiente de atividades físicas.
→ antioxidante
- -
São diversos problemas e doenças relacionadas com o 
sedentarismo e na sequência do artigo você vai conhecer 
os 4 principais riscos.
doenças cardíacas
A menor demanda da função cardíaca em conseqüência do 
sedentarismo diminui a qualidade funcional do miocárdio como 
"bomba". A atividade motriz insuficiente mantém de forma 
permanente a perfusão miocárdica nos níveis de repouso. O 
resultado pode ser um aporte instável de oxigênio para as 
fibras miocárdicas (isquemia miocárdica) em situações nas 
quais há aumento da demanda. Ademais, a ausência de 
adaptações morfofuncionais provocadas pelo exercício faz 
com que nas fibras miocárdicas haja menor número de 
mitocôndrias e menor quantidade de mioglobina e de 
glicogênio, enquanto eleva a concentração de catecolaminas. 
Este estado adaptativo deficiente é caracterizado por maior 
necessidade de oxigênio e menor volume plasmático para uma 
determinada carga de esforço. Todas estas características 
adversas demonstram que um estado de pobre adaptação 
cardiovascular relacionado com o sedentarismo aumenta a 
sensibilidade geral do coração
diabetes 
obesidade
osteoporose
esforço físico 
benefício 
Melhora da força e do tônus muscular e da flexibilidade, 
fortalecimento dos ossos e das articulações;
Perda de peso e de porcentagem de gordura, redução da 
PA em repouso, melhora do diabetes, diminuição do 
colesterol total e aumento do HDL;
Ajuda na regulação das substâncias (endorfina, serotonina, 
GH) relacionadas ao sistema nervoso, melhoram o fluxo do 
sangue para o cérebro e redução da ansiedade e do 
estresse. Diminuição do risco de formação de coágulos;
A longo prazo pode levar à formação de radicais livres, que 
levam a formação de substâncias antioxidantes;
Melhora da função respiratória, desenvolvimento da 
musculatura cardíaca, e pode transformar fibras lentas em 
rápidas.
malefício 
Porém, quando feito de forma errada, como esporádica, por 
exemplo, a atividade física pode causar alguns danos.
Aumento do risco de ataque cardíaco, já que o coração é forçado 
a bombear o sangue com uma frequência maior para suprir as 
necessidades do corpo; 
Risco de lesões: luxação, tendinite, contusão, entorse, distensão 
muscular, ruptura de tendão ou ligamento, fratura.
-
÷
-
^
Questões para estudo
- -
- puse+FC
× débito cardíaco em repouso
*
X +bradicardia § pessoa treinada : 5L / min- sedentário : 5L /min
✓
-
(a niacina → forma o NARH
X
×
Uma pessoa em condicionamento físico , quando comparada com uma pessoa sedentária , apresenta uma menor FC
durante um esforço sub máximo . Isso ocorre porque a pessoa treinada apresenta maior volume sistólico , produto da hipertrofia
longitudinal do miocárdio e também do maior retorno venoso .
Fundamentação 
hipertrofia do miocárdio 
-hipertrofia longitudinal: o coração cresce 
longitudinalmente. Isso é benéfico pois aumenta o 
fortalecimento do miocárdio, aumentando também o 
volume sistólica 
- hipertrofia transversa: é benéfica até certo ponto. 
Normalmente ocorre na prática de exercício com a 
manobra de Valsalva- retenção de ar e contração do 
diafragma. É maléfica porque pode comprimir as artérias e 
vasos, dessa forma o coração deve aumentar a sua força 
de contração para poder sustentar a vascularização. 
Acontece acima de 15mm de especial 
Dci VS
× FC
A. fator inotrópico
menor massa
muscular e
A
estatual
× SUB máximo
• Em repouso , o débito cardíaco de pessoas treinadas e
[
Pe "" "" /
" ""
↳ Serasa Ta
Parietal
↳ visceral não treinadas são os mesmos. Contudo , pessoassedentáriastem maior FC e menor VS . Enquanto a
pessoa treinada tem menor Fc e maior
VS
↳ bradicardia de repouso
da benéfica -• Sobrevida maior
submáximo
• Na prática de esforço , pessoas não treinadas podem
alcançar o débito cardíaco 4- sx maior , com a FC
máxima de 2-o bpm e VS de 110 mil batimento .
Enquanto as pessoas treinadas podem aumentar o Débito
cardíaco em até Sx . Sua FC chega até 190 e o
✓ Sem 180
.
• A pessoa treinada , no seu esforço
máximo tem FC superiores a Zsa bpm
• O esforço máximo de um não treinadoé o esforço submáximo de uma pessoa
treinada
.
• O VS e a FC em esforço máximo de
atletas são maiores que no esforço
máximo de um não treinado
× o tempo da diástole muda
*muda a proporção do tempo. A sistále
torna - se maior
↳ Aumento do retorno venoso
A
µ
vs
máximo
vs
↳ chega no máximo é atingidofator ."
indi rapidamente .
se sofre ,então , pequena deflexão
por
contado Logo , quem
vs . regula
µ continua
crescendo até o final posteriormenteporfa - o
xii é a FC
com
i Voz : capacidade respiratória
• Durante o esforço , a contração
do músculo auxilia o
bombardeando do sangue venoso de volta ao
coração • Ciclo ergo metro
é bom para isso
↳ bicicleta
•natação
também
O qq a
atividade física auxilia

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