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DESENHO GEOMÉTRICO PROFº FÁBIO SANTANA ▪A circunferência é formado por um conjunto de pontos distribuídos no espaço; ▪A circunferência possui infinitos pontos ao redor do seu perímetro; ▪ Todos os pontos estão a mesma distância do centro; ▪Possui também infinitos raios e infinitos diâmetros que conectam esse pontos do perímetro. CIRCUNFERÊNCIAS: elemenos, divisões, tangentes e retificações ▪ É uma curva. CIRCUNFERÊNCIAS: elemenos, divisões, tangentes e retificações ▪ Arco: é uma porção da circunferência, compreendida entre dois pontos (perímetro). O arco pode apresentar tamanhos diversos; ▪ Corda: é o segmento de reta que une as extremidades de um arco; ▪ Diâmetro: é a única corda que passa pelo centro da circunferência, tendo a dimensão equivalente ao dobro do raio. O diâmetro é a maior corda da circunferência; ▪ Flecha: é o trecho do raio que é limitado pela corda e pelo arco e que é perpendicular à corda. CIRCUNFERÊNCIAS: seus elemenos ▪ Reta Secante: corta a circunferência em dois pontos, formando o segmento de reta conhecido como corda. Quando a secante corta a circunferência pelo seu centro, ela gera o seu diâmetro. ▪ Reta Tangente: toca a circunferência em apenas um ponto e que é perpendicular ao raio que passa por esse ponto. O encontro entre a reta tangente e a circunferência é chamado de ponto de tangência. CIRCUNFERÊNCIAS: seus elemenos CIRCUNFERÊNCIAS: seus elemenos ▪ Ângulo Central: é o ângulo cujo vértice é o centro (O) da circunferência e que gera um arco correspondente (AB); ▪ Ângulo Inscrito: ângulo que possui o vértice (D) na circunferência e seus lados são cordas (DE e CD); ▪ Ângulo circunscrito: ângulo formado quando o vértice (G) está fora da circunferência e seus lados a tangenciam. ▪ São dois os elementos mais importantes para a construção geométrica da circunferência: o ponto correspondente ao seu centro e o raio, que determina a distância do centro à borda composta pelos demais pontos. CIRCUNFERÊNCIAS: seus elemenos ▪ Para identificar o centro de uma circunferência dada, é necessário traçar duas cordas quaisquer (AB e BC) e as suas mediatrizes; ▪ O centro da circunferência será o ponto O, localizado no encontro das mediatrizes. Identificação de um centro de uma circunferência ▪ Traçado de um eixo qualquer que passa pelo centro da circunferência (O) e corta o seu perímetro (A); ▪ A ponta seca do compasso em A e a abertura da dimensão do raio, desenha-se um arco que cruza a circunferência marcando os pontos (B) e (C); ▪ O ponto (D) se encontra no cruzamento do eixo traçado inicialmente com a outra extremidade da circunferência. Divisão da Circunferência em três partes iguais ▪ Traçar dois diâmetros perpendiculares entre si (AB e CD); ▪ Os pontos dos diâmetros na circunferência formam o polígono; ▪ Para dividir a circunferência em oito ou 16 partes, basta traçar as mediatrizes dos lados do polígono. Divisão da Circunferência em quatro partes iguais ▪ Tangente: é uma reta que toca a circunferência em apenas um ponto (ponto de tangência), sendo perpendicular ao raio que passa naquele ponto. ▪ Para traçar uma reta tangente a uma circunferência dada, é necessário, primeiramente, determinar o ponto de tangência (A) e seu respectivo raio (AO). ▪ Com o auxílio de esquadros, deve-se traçar uma reta perpendicular (t) ao raio determinado, no ponto A (Figura 10).. Traçado de uma Tangente ▪ Retificar a circunferência significa transformar sua curva em uma linha reta que possua a mesma extensão do perímetro original da circunferência; ▪ A retificação da circunferência é importante para definirmos graficamente seu comprimento; ▪ O método de Arquimedes :encontrou uma aproximação apurada do número π (Figura 11). ▪ Se uma circunferência tem diâmetro de 1 unidade, o seu comprimento é de aproximadamente 3,14 unidades, valor da razão π (Pi). ▪ Para retificarmos seu comprimento, necessitamos traçar três unidades inteiras do seu diâmetro mais um sétimo dessa mesma unidade; ▪ Para achar 1/7 do diâmetro, traçamos inicialmente um diâmetro AB e, em seguida, traçamos uma reta auxiliar (a), iniciando no ponto A desse diâmetro; ▪ Nessa reta, marcamos com o compasso, sempre na mesma abertura (7 pontos); ▪ Unimos o sétimo ponto à outra extremidade do diâmetro (ponto B),formando um triângulo; ▪ Traçamos uma reta paralela à reta do ponto 7 para transferir o ponto 6 para o diâmetro AB (Figura 12). ▪ A distância entre os pontos 6 e 7 no diâmetro AB equivale a 1/7 desse diâmetro; ▪ É necessário marcar três dimensões do diâmetro e mais 1/7 do mesmo (compasso); ▪ Nesse caso, a retificação da circunferência de diâmetro AB equivale ao segmento de reta AE; ▪ Para efeitos de segurança, é possível medir a retificação e conferir se as dimensões estão corretas por meio da fórmula do comprimento da circunferência: C = 2 ∙ π ∙ r (Figura 12). ▪ O estudo da CIRCUNFERÊNCIA é de grande relevância; ▪ Sua simplicidade faz como que ela seja a base de muitos outros elementos; ▪ O entendimento da circunferência e a compreensão de seus processos nos auxiliam em inúmeras questões do nosso dia a dia. Ruy Othake. Fonte: Google. CIRCUNFERÊNCIAS: elemenos, divisões, tangentes e retificações ▪ Concordância: significa unir duas ou mais linhas de diferentes espécies de forma que nos pontos de contato haja suavidade ao passar de uma linha para outra, sem reversão ou ângulo (Figura 1). ▪ Ponto de Concordância: considerando o ponto de transição entre uma forma e outra. Dependendo do tipo de concordância, pode haver um ou mais pontos de contato e transição entre curvas, retas e circunferências. ▪ Centro e raio de Concordância: elementos do arco que foi traçado para concordar com outro raio ou outra reta. Concordância de retas, arcos e circunferências ▪ A concordância entre uma reta e um arco (ou uma circunferência) ocorre quando a reta é tangente ao mesmo; ▪ Dois arcos concordantes possuem centros e ponto de concordância colineares, ou seja, estão sobre uma mesma reta; ▪ A concordância entre duas retas ocorre por meio de pelo menos um arco entre elas e pelo menos dois pontos de concordância. Concordância de retas, arcos e circunferências: Princípios fundamentais ▪ Traçar uma perpendicular (p) no ponto determinado (C); ▪ Marcar o segmento de reta referente ao raio do arco, encontrando o centro (O) do arco a ser traçado; ▪ Com a ponta seca do compasso no centro do arco (O) e uma abertura com a dimensão do raio, traçar o arco desejado concordando com a reta. Concordância de retas, arcos e circunferências: Construções ▪ Iniciar a construção da concordância com o traçado de uma perpendicular (p) no ponto de concordância (C); ▪ Traçar um segmento (CD) que une o ponto de concordância ao ponto especificado do arco; ▪ Traçar a mediatriz (m) desse segmento, que vai cruzar a perpendicular (p) da reta dada. ▪ O cruzamento entre a mediatriz e a perpendicular é onde se localiza o centro (O) do arco a ser traçado, e seu raio é a distância do centro encontrado até o ponto de concordância (C). ▪ O arco é traçado concordando com a reta, colocando-se a ponta seca do compasso em O e a abertura em CO, Concordância de retas, arcos e circunferências: Construções ▪ Prolongar as retas até o ponto de cruzamento (V) entre elas; ▪ Traçar a bissetriz do ângulo formado entre os prolongamentos; ▪ Com a ponta seca do compasso no vértice do ângulo, traçar um arco com um raio que alcance os trechos das retas a serem concordados, marcando os pontos de concordância (A e B); ▪ Em um dos pontos de concordância, deve-se desenhar uma perpendicular à respectiva reta, que cruzará a bissetriz, resultando, então, no centro do arco de concordância (O); ▪ Com a ponta seca do compasso em (O) e a abertura até um dos pontos de concordância, traçar o arco de concordância. Concordância de retas, arcos e circunferências:Concordar duas retas convergentes com um círculo ▪ Traçar a bissetriz desse ângulo e, em seguida, construir uma perpendicular a uma das retas no ponto que se deseja concordar (A); ▪ O cruzamento da bissetriz com a perpendicular resulta no centro do arco de concordância; ▪ O traçado do arco é feito com o compasso no centro (O) e a abertura até o ponto de convergência (A). Atenção: É necessário construir um ângulo auxiliar interior e com lados paralelos e equidistantes às retas que se deseja concordar. Concordância de retas, arcos e circunferências: Concordar duas retas convergentes com um círculo ▪ Traçar uma reta passando pelo centro O e o ponto de concordância (B); ▪ Dado o arco AB de centro O, para concordar outro arco a BP, sendo (B) o ponto de concordância e (P) um ponto do arco; ▪ Como princípio da concordância, o centro do novo arco a ser concordado deverá estar sobre uma reta; ▪ A posição exata desse centro é determinada pela mediatriz do segmento formado pelo ponto de concordância (B) e o ponto em que o novo arco deve passar (P). Concordância de retas, arcos e circunferências: Concordar um arco com outro de sentido contrário e que passa por um ponto específico Concordância de retas, arcos e circunferências: Concordância e desenho geométrico de ovais e arcos ▪ Ovais são curvas fechadas compostas por arcos de circunferência concordantes entre si e com dois eixos, um maior e outro menor; ▪ O número é sempre par de arcos concordantes para a formação de ovais. TIPOS: ▪ Ovais regulares: formadas por arcos simétricos dois a dois, tendo dois eixos de simetria. São consideradas falsas elipses; ▪ Ovais irregulares: possuem apenas um eixo de simetria; também são conhecidas como óvulos. Sunrise Kempinski Hotel (China), Projetado por Zhang Hai Ao, do Shanghai Huadu Architect Design Co.. Fonte: azdecor.com.br ▪ Dividir o eixo dado (AB) em quatro partes iguais, criando os pontos A, B, C, D e E; ▪ Com os pontos (C) e (E) originados dessa divisão e os centros de concordância, construir um triângulo equilátero (CEF), sendo um dos lados o segmento CE. O outro vértice do triângulo (F) é um dos centros de concordância; ▪ Por ser uma oval regular, repetir a mesma construção de triângulo do outro lado do eixo e encontrar o outro centro de concordância (G); ▪ Os arcos dos respectivos centros C, E, F e G têm os pontos de concordância nos cruzamentos com os prolongamentos dos lados dos triângulos. Concordância de retas, arcos e circunferências: Concordância e desenho geométrico de ovais e arcos ▪ Traçar uma circunferência e dois diâmetros ortogonais (AB e CD). O primeiro arco concordante é a semicircunferência que vai de A até B. ▪ Traçar duas retas (a e b): uma saindo do ponto (A) e passando por (D), e outra saindo de (B) e também passando por (D). ▪ Com a ponta seca do compasso em (A) e abertura AB, traçar o segundo arco concordante, partindo de (B) até cruzar com a reta prolongada (a), criando-se o ponto de concordância (E). ▪ Repetindo a mesma operação com a ponta seca do compasso em (B), encontra-se o outro ponto de concordância (F); ▪ Com o centro em (D) e abertura DE ou DF, traçar o último arco concordante. Concordância de retas, arcos e circunferências: Concordância e desenho geométrico de ovais e arcos ▪ Arcos são linhas encontradas em elementos arquitetônicos, como abóbodas, pontes e aberturas de portas; ▪ Compõem-se de um ou mais arcos ou circunferências concordantes apoiadas em segmentos de reta paralelos entre si; ▪ O arco mais comum é conhecido como arco pleno, ou romano, denominação que remete ao período histórico de sua criação. Concordância de retas, arcos e circunferências: Concordância e desenho geométrico de ovais e arcos ▪ Traçar de uma perpendicular aos segmentos em suas extremidades, criando-se dois pontos de concordância (C1 e C2); ▪ Construir uma mediatriz que divide o segmento desses pontos de concordância, criando-se o centro de concordância (O) no ponto médio do segmento (os pontos de concordância e o centro do arco são colineares); ▪ Com o compasso no centro de concordância, deve-se desenhar o arco concordante. Concordância de retas, arcos e circunferências: Concordância e desenho geométrico de ovais e arcos ▪ Arco ogival, arco comum na arquitetura gótica da Alta Idade Média; ▪ A sua versão mais simples se caracteriza pela concordância de dois arcos simétricos entre si a dois segmentos de reta paralelos; ▪ Nesse caso, o centro de concordância de um arco coincide com o ponto de concordância do outro arco com o segmento; ▪ Pela simetria, a mesma situação ocorre em ambos lados. Concordância de retas, arcos e circunferências: Concordância e desenho geométrico de ovais e arcos Os arcos e as ovais são formas presentes em muitos projetos de arquitetura, engenharia, mecânica e design, seja na construção de uma ponte, nas curvas de uma estrada, no desenho de uma engrenagem, em tipografias ou em mobiliários. Assim, a concordância entre arcos, retas e circunferências acaba por ser um conhecimento fundamental para os projetos, sendo a solução de muitos problemas que envolvem o desenho geométrico e diversas situações do âmbito profissional. Concordância de retas, arcos e circunferências: Concordância e desenho geométrico de ovais e arcos Arcos Drywall em Design de Interiores. Fonte: https://pt.decorexpro.com OBRIGADO(A) FÁBIO SANTANA fabio.santana@sereducacional.comProfessor Executor OBRIGADO(A)
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