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UNIP ED 7º semestre - Comércio Internacional (N105) - módulos 1 ao 4 + exercícios

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12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/9
MÓDULO 00 - Introdução à disciplina de Comércio Internacional
 
 
Caro (a) aluno (a). 
Seja bem-vindo (a) ao sistema EAD.
 
 
I. Introdução e objetivos
1. Na disciplina de Comércio Internacional será desenvolvido um programa de
estudos que visa compreender o comércio internacional, a internacionalização da
empresa, os fatores de internacionalização dos contratos, os contratos
internacionais, os aspectos financeiros do comércio internacional, os mecanismos
de solução de litígios comerciais, a regulamentação da CCI, a uniformização
internacional do comércio e as principais organizações de integração econômica.
Nessa direção, serão desenvolvidos os conteúdos relacionados ao setor privado e
responsabilização, tendo como enfoque o impacto da globalização no mercado e
nas relações privadas abrangidas, no que tange à promoção de novas demandas
jurídicas oriundas do comércio internacional, do desenvolvimento da informática,
da contratação eletrônica por meio da Internet. Além do mais, pretende-se
preparar o docente para a utilização de conteúdos relacionados ao eixo temático,
garantindo-se assim a ideia de um perfil profissional contextualizado
regionalmente. Por fim, o objetivo é o de colaborar para o desenvolvimento das
competências e habilidades definidas no perfil do egresso, quais sejam:
 
Leitura, compreensão e elaboração de textos, atos e documentos jurídicos ou
normativos, com a devida utilização das normas técnico-jurídicas;
Interpretação e aplicação do Direito;
Pesquisa e utilização da legislação, da jurisprudência, da doutrina e de outras
fontes do Direito;
Adequada atuação técnico-jurídica, em diferentes instâncias, administrativas
ou judiciais, com a devida utilização de processos, atos e procedimentos;
Correta utilização da terminologia jurídica ou da Ciência do Direito;
Utilização de raciocínio jurídico, de argumentação, de persuasão e de reflexão
crítica;
Julgamento e tomada de decisões;
Domínio de tecnologias e métodos para permanente compreensão e aplicação
do Direito.
 
2. Considerando-se que será o discente quem administrará seu próprio tempo, a
sugestão é a de que ele se dedique ao estudo de pelo menos quatro horas por
semana para esta disciplina, estudando os textos sugeridos e realizando os
12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/9
exercícios de autoavaliação. Uma boa forma de fazer isso é já ir planejando o que
estudar, semana a semana.
 
3. Para facilitar o trabalho discente, apresentam-se, na tabela abaixo, os assuntos
que deverão ser estudados e, para cada assunto, as leituras sugeridas. No
mínimo, o discente deverá buscar entender muito bem o conteúdo da leitura
fundamental. É importante frisar que essa compreensão será maior se forem
desenvolvidas pesquisas e leituras complementares. Essa prática será percebida
como necessária ao longo dos estudos.
 
II. Conteúdos e leituras sugeridas
 CONTEÚDOS
DE ESTUDO
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTAR VIDEOAULA
Módulo 1
BARRAL, Welber.
O comércio
internacional.
São Paulo: Del
Rey, 2007.
 
AMARAL, Antônio
Carlos Rodrigues
do. Direito do
comércio
internacional:
aspectos
fundamentais. São
Paulo: Aduaneiras,
2006.
 
Não há videoaulas.
Módulo 2
BARRAL, Welber.
O comércio
internacional.
São Paulo: Del
Rey, 2007.
 
AMARAL, Antônio
Carlos Rodrigues
do. Direito do
comércio
internacional:
aspectos
fundamentais. São
Paulo: Aduaneiras,
2006.
 
Não há videoaulas.
Módulo 3 BARRAL, Welber.
O comércio
internacional.
São Paulo: Del
Rey, 2007.
 
AMARAL, Antônio
Carlos Rodrigues
do. Direito do
comércio
internacional:
aspectos
fundamentais. São
Paulo: Aduaneiras,
2006.
Não há videoaulas.
12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Módulo 4
BARRAL, Welber.
O comércio
internacional.
São Paulo: Del
Rey, 2007.
 
AMARAL, Antônio
Carlos Rodrigues
do. Direito do
comércio
internacional:
aspectos
fundamentais. São
Paulo: Aduaneiras,
2006.
 
Não há videoaulas.
Módulo 5
RATTI, Bruno.
Comércio
internacional e
câmbio. 11. ed.
São Paulo:
Aduaneiras,
2008.
 
GONÇALVEZ,
Reinaldo. O Brasil
e o comércio
internacional:
transformações e
perspectivas. 2.
ed. São Paulo:
Aduaneiras, 2003.
 
Não há videoaulas.
Módulo 6
RATTI, Bruno.
Comércio
internacional e
câmbio. 11. ed.
São Paulo:
Aduaneiras,
2008.
 
GONÇALVEZ,
Reinaldo. O Brasil
e o comércio
internacional:
transformações e
perspectivas. 2.
ed. São Paulo:
Aduaneiras, 2003.
 
Não há videoaulas.
Módulo 7
RATTI, Bruno.
Comércio
internacional e
câmbio. 11. ed.
São Paulo:
Aduaneiras,
2008.
 
GONÇALVEZ,
Reinaldo. O Brasil
e o comércio
internacional:
transformações e
perspectivas. 2.
ed. São Paulo:
Aduaneiras, 2003.
 
Não há videoaulas.
Módulo 8 RATTI, Bruno.
Comércio
internacional e
câmbio. 11. ed.
São Paulo:
GONÇALVEZ,
Reinaldo. O Brasil
e o comércio
internacional:
transformações e
Não há videoaulas.
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Aduaneiras,
2008.
 
perspectivas. 2.
ed. São Paulo:
Aduaneiras, 2003.
 
Nota: ver abaixo as referências bibliográficas, para um melhor detalhamento das
fontes de consulta indicadas.
 
III. Avaliações
1. Como é de seu conhecimento, você estará obrigado a realizar uma série de
avaliações (NP1, NP2, SUB* e EXAME), cabendo ao discente conhecer o
Calendário Escolar dessas avaliações, oportunamente divulgado no campus, e o
agendamento das datas das provas respectivas, através deste sistema on line,
dentro dos períodos especificados. Na data e horário agendados para a avaliação o
discente dirigir-se-á ao Laboratório de Informática ou a outro setor designado pela
Instituição para a realização da prova em sistema on line.
2. Por outro lado, é importante destacar que uma das formas de você se preparar
para as avaliações é por meio da realização dos exercícios de autoavaliação,
disponibilizados para ao discente neste sistema de disciplinas on line. O que tem
de ficar claro, entretanto, é que os exercícios que são requeridos em cada
avaliação não são a mera repetição dos exercícios da autoavaliação.
3. Para sua orientação, informamos na tabela a seguir, os conteúdos e exercícios
que serão requeridos em cada uma das avaliações às quais você estará sujeito:
 
Conteúdos a serem exigidos nas avaliações
 
AVALIAÇÕES CONTEÚDOS EXERCÍCIOS
NP1 Módulo 1 ao módulo 4 Exercícios on linerespectivos
NP2 Módulo 5 ao módulo 8 Exercícios on linerespectivos
Substitutiva**Todos os Módulos (1 ao 8) Todos os exercícios
Exame Todos os Módulos (1 ao 8) Todos os exercícios
 * Apenas para a perda de uma das avaliações bimestrais.
** Idem
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IV. BIBLIOGRAFIA
1. Básica
BARRAL, Welber. O comércio internacional. São Paulo: Del Rey, 2007.
CAPARROZ, Roberto, comércio Internacional esquematizado - São Paulo.
CIGNACCO, Bruno Roque. Fundamentos de comércio internacional para
pequenas e médias empresas. São Paulo: Saraiva, 2008.
DAVID, Pierre A. Logística Internacional, Gestão de operações de comércio
Internacional 2 ed. Cengage Learning, 2017
RATTI, Bruno. Comércio internacional e câmbio. 11. ed. São Paulo:
Aduaneiras, 2008.
 
2. Complementar
AMARAL, Antônio Carlos Rodrigues do. Direito do comércio internacional:
aspectos fundamentais. São Paulo: Aduaneiras, 2006.
AMARAL Jr., Alberto do. Direito do comércio internacional. 2. ed. São Paulo:
Juarez de Oliveira, 2002.
GONÇALVEZ, Reinaldo. O Brasil e o comércio internacional: transformações
e perspectivas. 2. ed. São Paulo: Aduaneiras,2003.
JAKOBSEN, Kjeld. Comércio internacional e desenvolvimento. São Paulo:
Perseu Abramo, 2005.
MINERVINI, Nicola. O Exportador . 6 ed . São Paulo, Always Learning,
2012.
RAINELLI, Michel. Comércio internacional. São Paulo: Manole, 2003.
TOMAZETTE, Marlon. Comércio internacional e medidas antidumping.
Curitiba: Juruá, 2008.
 
DÚVIDAS 
Dúvidas deverão ser sanadas na Coordenação do Curso de Direito em horário de
atendimento ao aluno.
Bons Estudos!
Exercício 1:
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Assinale a opção que melhor define "Comércio Internacional".
A)
A expressão "Comércio Internacional" designa, unicamente, a troca de
mercadorias entre diferentes países, não abrangendo serviços nem aspectos
ligados à sua execução, como o transporte e o pagamento. 
B)
A expressão "Comércio Internacional", refere-se às trocas de mercadorias entre
diferentes países exclusivamente por compra e venda internacional e abrange
tudo o que for ligado à sua execução, incluindo transporte e pagamento. 
C)
A expressão "Comércio Internacional" designa a troca de mercadorias e serviços
entre os países signatários do GATT. 
D)
A expressão "Comércio Internacional" designa a troca de mercadorias entre o
Brasil e os países do Mercosul. 
E)
A expressão "Comércio Internacional"designa a troca de mercadorias e serviços
de todos os tipos entre diferentes países em tudo o que for ligado à sua execução,
incluindo transporte e pagamento. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 2:
Com base da Carta das Nações Unidas, assinale a afirmativa correta.
A)
A Assembleia Geral pode expulsar um Estado membro que tenha persistentemente violado
os princípios da Carta das Nações Unidas, ouvido o Conselho de Segurança. 
B)
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Os principais órgãos das Nações Unidas são a Assembleia Geral, o Conselho de Segurança,
a Organização Mundial do Comércio e a Corte Internacional de Justiça. 
C)
As principais atribuições do Conselho de Segurança são a manutenção da paz internacional
e a liberalização dos fluxos internacionais de comércio.
D)
Um Estado não pode se tornar membro da Corte Internacional de Justiça sem antes se tornar
membro nas Nações Unidas.
E)
Um Estado, uma vez aceito, não pode ser afastado dos trabalhos nas Nações Unidas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 3:
A Convenção Interamericana de Direitos Humanos dispõe que toda pessoa tem direito à vida,
que deve ser protegida por lei, e que ninguém dela poderá ser privado arbitrariamente. Dessa
forma quanto a pena de morte o correto é que:
A)
é inadmissível a aplicação da pena de morte em qualquer circunstância, já que o direito à
vida deve ser protegido por lei desde a concepção. 
B)
não se pode aplicar pena de morte aos delitos políticos, exceto se forem conexos a delitos
comuns sujeitos a tal pena.
C)
a pena de morte não pode ser imposta àquele que, no momento da perpetração do delito, for
menor de dezoito anos, nem aplicada à mulher em estado gestacional. 
D)
12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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não se admite que Estados promulguem pena de morte, exceto se já a tiverem aplicado e a
tenham abolido, hipótese em que a tal pena poderá ser restabelecida.
E)
a pena de morte pode ser imposta àquele que, no momento da perpetração do delito, for
maior de dezoito anos.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 4:
Roberta Caballero, de nacionalidade argentina, está no Brasil desde 2008, como
correspondente estrangeira do jornal “El Diário”, sediado em Buenos Aires. Roberta possui
visto temporário, válido por quatro anos. Em 2011, pouco antes do vencimento do visto,
Roberta recebe um convite do editor de um jornal brasileiro, sediado em São Paulo, para ali
trabalhar na condição de repórter, sob sua supervisão, mediante contrato de trabalho. 
Para continuar em situação regular, é correto afirmar que Roberta
A)
deverá renovar, a cada quatro anos, o visto temporário VI (correspondente estrangeiro) e
requerer autorização de trabalho a estrangeiro com vínculo empregatício.
B)
não poderá aceitar o emprego, pois a Constituição Federal, em seu artigo 222, veda a
atuação de repórteres estrangeiros em qualquer meio de comunicação social.
C)
deverá apenas renovar, a cada quatro anos, o visto temporário VI (correspondente
estrangeiro), pois pessoas de nacionalidade de países do Mercosul não precisam de
autorização de trabalho.
D)
deverá transformar seu visto temporário VI (correspondente estrangeiro) em visto temporário
V (mão de obra estrangeira) e requerer autorização de trabalho a estrangeiro com vínculo
empregatício. 
12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/9
E) 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/9
MÓDULO 01 - Introdução ao Comércio Internacional
O Direito do Comércio Internacional (DCI) tem como objeto de estudo toda a
atividade mercantil entre os Estados.
O DCI possui as mesmas fontes do Direito Internacional Público (DIP), ou seja, os
costumes, os tratados internacionais e os princípios gerais do direito, mas por ser
uma atividade com destacada importância do setor privado, ganham destaque os
contratos e os laudos arbitrais proferidos o
Histórico do Comércio Internacional
Desde que os povos passaram a se organizar, nos primórdios da civilização, parece ter
surgido a ideia de que o comércio seria capaz de produzir benefícios mútuos. O
universo de necessidades se expandiu a partir do contato entre os povos. Isso porque
bens outrora desconhecidos passaram a ser considerados indispensáveis, seja por sua
evidente utilidade, seja, talvez, pelo simples prazer que proporcionam.
O ser humano é, por definição, referencial, vale dizer, baseamo-nos pelo o que os
outros são, fazem ou possuem e, no mais das vezes, o que queremos é exatamente
aquilo que não temos.
Desse breve raciocínio podemos, construir a noção de que o comércio internacional
foi, em tempos remotos, impulsionado pelos desejos individuais de líderes poderosos,
que simplesmente queriam ter tudo o que de melhor existisse.
E, para atender a esse grupo de afortunados, surgiu uma importante classe de de
intermediários, os mercadores, que buscavam no exterior produtos em voga para
suprir as exigências desses primeiros consumidores.
A teoria do comércio internacional é um dos mais antigos capítulos da história do
pensamento político e econômico.
Desde tempos remotos, quando os primeiros assentamentos de seres humanos
organizados partiram para a grande aventura da civilização, os contatos comerciais
entre diferentes povos foi objeto de indagações.
Os filósofos gregos, por exemplo, já conviviam com a dicotomia gerada pelo comércio
exterior.se, por um lado, eram inegáveis os benefícios em termos de aquisição de
novos produtos, costumes e riquezas, por outro, já parecia evidente a preocupação
com o mercado doméstico, que sofria com o enfrentamento da concorrência externa.
Ao longo da história, vários ciclos econômicos tiveram influência direta nos fluxos do
comércio internacional. De visões puramente livre- cambistas até a adoção de
práticas protecionistas questionáveis, o cenário das transaçõesoscilou ao sabor dos
interesses dos países, da existência ou não de regulamentação e , por fim, da visão
teórica desenvolvida por ilustres personagens.( Comércio Internacional. São Paulo:
Saraiva 2012,p. 26 )
Atualmente, o Direito do Comércio Internacional encontra na Organização Mundial do
Comércio (OMC) e nas principais Cortes Internacionais de Arbitragem seus mais
importantes mananciais de normas. Conforme os ensinamentos de Irineu Strenger,
12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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o comércio internacional historicamente está ligado de modo íntimo com o direito
marítimo e com as atividades do mar e apesar de não ter acesso a elementos mais
específicos, sabe-se que os fenícios se destacaram como civilização eminentemente
comercial, sendo-lhes atribuível um dos grandes momentos do direito marítimo, que
foi a "Lex Rhodia de jactu", podendo-se registrar na alta antiguidade muitas
disposições relacionadas com o comércio internacional, principalmente porque
naquela época dispensava-se tratamento específico aos contratos internacionais.
(Direito do comércio internacional e lex mercatoria. São Paulo: Ltr, 1996, p.55). 
Nesses termos é possível identificar as seguintes fases e eventos históricos que lhe
estabelecem conteúdo: 
•Início: com o comércio marítimo, cuja maior projeção se deu com as navegações e
comércio praticado pelos Fenícios (1550 1.C. - 300 a. C.). 
O comércio marítimo europeu, que floresceu a partir do século XII, tornou necessária uma
instituição capaz de solucionar as divergências que surgissem entre os comerciantes.
O consulado do mar, ou simplesmente consulado, ou ainda tribunal do consulado, nasceu nas
cidades-repúblicas italianas dedicadas ao comércio marítimo. Foi criado em Pisa, de onde
propagou-se a Gênova e a outras cidades da Itália, Espanha e França. Por extensão, deu-se
o nome de consulado do mar ao direito costumeiro marítimo, decorrente da jurisprudência
firmada pelos consulados italianos e espanhóis.
Constituía-se o tribunal de um prior e dois cônsules eleitos, em princípio anualmente, pelos
principais comerciantes da cidade. Tinha como atribuição julgar todos os assuntos referentes
ao comércio marítimo e à navegação, em geral baseado nas decisões de um consulado mais
antigo e prestigioso.
Os primeiros consulados da Espanha surgiram nos portos mediterrâneos espanhóis a partir
do século XIII (Valência e Barcelona), de onde se estenderam a Burgos, Bilbao e Sevilha. O
desta cidade, criado em 1543 por Carlos V, tornou-se o mais importante da Espanha, em
virtude do monopólio do comércio com as Índias que o porto de Sevilha detinha. Os
consulados da América foram criados pela coroa espanhola na Cidade do México, Lima,
Caracas e Buenos Aires para favorecer o comércio metropolitano em detrimento do local.
Após a independência, esses consulados foram extintos.
Com o surgimento da ordenação de Luís XIV sobre o direito marítimo, em 1681, e do código
de comércio de Napoleão, em 1807, diminuiu a influência dos consulados, que persistiram
apenas na Inglaterra até meados do século XIX.
•Evolução: as principais razões para a sua evolução são:
– Descoberta da América ou Novo Mundo: exploração de "commodities" - novas
formas de "organização comercial". Exemplo de sua importância está na formação das
chamadas "companhias de navegação", na qual havia a participação de acionistas.
• Se não tinha colônias: importava – Colônias não podiam manufaturar.
• Sistema de exploração, regulamentado pelo Estado, executado pelo comércio
internacional.
• Fim do feudalismo: quebra “barreiras sociais”, ascensão da “Burguesia”.
12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/9
• Revolução Industrial (Inglaterra, aprox. 1760, encerra transição do feudalismo ao
capitalismo): a mecanização dos sistemas de produção, O crescimento populacional -
medicina preventiva e sanitária e o controle das epidemias - gerou maior demanda de
produtos e mercadorias.
– "Ninguém consegue fazer tudo nem ser bom em tudo o que faz (motivos
geográficos, técnicos, etc.). Logo, cada um pode se concentrar em produzir aquilo que
faz melhor".
•Adam Smith: 1776 - “A riqueza das Nações” – Vantagem comparativa e princípios da
tributação. Mercantilismo, o desenvolvimento do comércio Internacional,
 – Economia de escala / Para vender temos que comprar / Redução das “barreiras” –
iniciada em Bretton Woods, ao final da Segunda Guerra Mundial.
• Origem da "lex mercatoria" e seus aspectos fundamentais:
1. Surgiu na antiguidade, mas se desenvolveu bem mais a partir da Idade Média.
2. Aspectos: regras transnacionais, sua base comum era a fidelidade aos costumes
mercantis, eram aplicadas pelos próprios mercadores em cortes mercantis, seu
processo era rápido e informal e enfatizavam a liberdade contratual e a decisão dos
casos "ex aequo et bono" (conforme o correto e válido).
3. A¨ Lex mercatória ¨nasceu como resultado das práticas comerciais, que
exigiam um mínimo de princípios e convenções para que as transações pudessem
lograr êxito. Trata-se de um tecido jurídico costurado a parit de costumes, aceitos
e referendados reciprocamente pelos atores do comércio internacional, sem
nenhuma vinculação com o ordenamento jurídico de qualquer país. A despeito de
manifestações esporádicas a Lex Mercatória ganha força a partir do
desenvolvimento do comércio na Europa, inicialmente nas cidades italianas e
depois se espalha por diversos países.
4.Eram regras transnacionais;
5. tinham como base uma origem comum e fidelidade aos costumes mercantis;
6.eram aplicadas não por juízes profissionais, mas pelos próprios mercadores, por
meio de suas corporações ou das cortes que se constituíam nos grandes mercados
ou feiras;
7. seu processo era rápido e informal; e
8. enfatizavam a liberdade contratual e a decisão dos casos ex aequo et bono
Em certa medida, o conjunto de regras conhecido como¨ Lex Mercatória ¨
aproxima-se do atual conceito de arbitragem, mecanismo de solução mais
importante e eficaz do comércio internacional.
Nas palavras de Magalhães e Tavolaro:¨havendo litígio solucionado por
arbitragem, a efetividade da decisão não repousa na força do Estado, mas na da
corporação em que se integram as partes desavindas.O vencido que não acatar o
laudo arbitral dela será excluído, ante a falta de credibilidade e de confiabilidade
que passará a caracterizá-lo perante seus pares. Ademais, as regras da ¨Lex
Mercatória ¨, desenvolvidas no comércio internacional, embora nem sempre
12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/9
previstas nos direitos nacionais, não são necessariamente com estes conflitos,
sendo a frequência compatíveis com os princípios que governam o direito
obrigacional. ( José Carlos Magalhães e Agostinho Tofolli Tavolaro. Fontes do
direito do comércio internacional, p. 62 )
 
Essa expressão nos faz retornar a Fenícia (1550 a. c. - 300 a. c.), império
desenvolvido nas relações comerciais ultramarinas, que criaram as primeiras
regras sobre o comércio internacional e que em seu conjunto recebia o nome de
"lex mercatoria". Os fenícios, que ocupavam o território hoje equivalente a Síria,
Líbano e Israel, impuseram sua cultura por todo o mediterrâneo por meio de
entrepostos comerciais, de uma marinha poderosa e de uma economia alicerçada
nas relações comerciais internacionais. E mesmo depois da derrota desse império,
sua vasta cultura no comércio naval foi utilizada pelos gregos romanos.
No segundo pós-guerra, surge uma nova dinâmica do comércio mundial com a
diminuição das barreiras alfandegárias, a criação de blocos econômicos e a
utilização constante de novas tecnologias, dentre outros fatores, que faz surgir
uma nova ordem no comércio internacional. O objetivo constante de padronização
dasnormas entre os mais diversos Estados, com a firme ideia de diminuir as
diferenças culturais e incentivar os negócios, faz o mundo desenvolver uma nova
"lex mercatoria".
A lex mercatoria seria um novo direito anacional ? Surgido no seio da comunidade
dos comerciantes internacionais, formado por usos e costumes internacionais,
jurisprudência arbitral e contratos tipos.
Ninguém duvida da importância representada pelos usos e costumes para o
comércio internacional. Não podemos, todavia, considerá-los integrantes de um
novo direito anacional por faltar-lhe legitimidade. Tanto que tais usos e costumes
somente podem existir se o Estado lhes reconhecer a validade. Do confronto entre
normas provenientes da lex mercatoria e o direito estatal, este sempre irá
prevalecer. A lex mercatoria não pode existir fora de um ordenamento jurídico que
lhe sirva de suporte. A arbitragem internacional, seu principal veículo de difusão,
não pode estar alheia ao sistema estatal, seja como estrutura organizada, seja
como norma aplicável.
A lex mercatoria não possui o status de um novo direito. Os princípios,
instituições e regras costumeiras advindas da comunidade de comerciantes, ainda
que possuam relevância para a vida dos negócios internacionais não possuem
autonomia perante os direitos estatais, antes destinando-se a complementá-los
diante do caso concreto.
 
Exercício 1:
O Direito do Comércio Internacional possui como fontes
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A)
as mesmas fontes do Direito Constitucional e dos tratados internacionais.
B)
as mesmas fontes do Direito Internacional Público, ou seja, os costumes, os
tratados internacionais e os princípios gerais do direito.
C)
as mesmas fontes do Direito Internacional Privado, ou seja, os costumes locais,
os contratos comerciais e os princípios gerais do direito.
D)
as mesmas fontes do Direito Internacional Público, ou seja, o direito público e o
princípio da boa fé internacional.
E)
as mesmas fontes do Direito Internacional Privado, ou seja, os costumes
comerciais e o direito nacional positivo.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 2:
Atualmente, o Direito do Comércio Internacional encontra suas principais fontes
normativas
A)
na Organização Mundial do Comércio (OMC) e nas cortes nacionais dos países
signatários de tratados comerciais internacionais.
B)
na Organização Mundial do Comércio (OMC) e nos Tribunais de Conciliação e
de Arbitragem dos países signatários.
C)
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nas Câmaras de Arbitragem Internacional e dos tratados internacionais regionais.
D)
na Organização Mundial do Comércio (OMC) e nas principais Cortes Internacionais
de Arbitragem.
E)
na jurisprudência internacional e nos princípios gerais do direito.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 3:
São aspectos característicos e fundamentais da "lex mercatoria"
A)
a impossibilidade de sua internacionalização.
B)
a existência de regras transnacionais.
C)
seu caráter iminentemente nacionalista.
D)
sua inaptidão para compor soluções aos conflitos comerciais.
E)
sua clara previsão em regras de direito constitucional.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 4:
São aspectos característicos e fundamentais da "lex mercatoria"
A)
a impossibilidade de sua internacionalização.
B)
a existência de regras transnacionais.
C)
seu caráter iminentemente nacionalista.
D)
sua inaptidão para compor soluções aos conflitos comerciais.
E)
sua clara previsão em regras de direito constitucional.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 5:
A "lex mercatoria" teve sua origem histórica
A)
na antiguidade, embora tenha se desenvolvido com maior intensidade na Idade
Média.
B)
na modernidade, embora tenha sido institucionalizada pela OMC recentemente.
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C)
na antiguidade, embora hoje ela não seja aplicada por conta de proibição imposta
pela OMC.
D)
na Idade Média, embora na modernidade já tenha sido extinta.
E)
na contemporaneidade, pois os antigos nunca conseguiram criar uma lei dessa
natureza.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 6:
Exercício 01 - O Direito do Comércio Internacional (DCI) tem como objeto de
estudo
A)
as fontes do Direito Internacional Privado.
B)
a atividade mercantil entre os Estados.
C)
o comércio nacional com potencial internacional.
D)
os tratados internacionais e os princípios constitucionais.
E)
qualquer atividade econômica.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 7:
 
1. Sobre a Lex Mercatória podemos afirmar:
I. Não tem aplicação prática pois o direito provém do Estado, sendo inconcebível imaginar-se norma jurídica dele não
originada nem sem seu suporte de coerção
II. É um direito autônomo e verdadeiramente global, um sistema supranacional;
III. É um conjunto de princípios e regras costumeiras, espontaneamente elaborados no quadro do comércio
internacional, sem referência a um sistema particular de lei nacional
 
Identifique a alternativa correta:
A)
a) Apenas a alternativa I está errada;
B)
b) Apenas a alternativa II está errada;
C)
c) Apenas a alternativa III está errada;
D)
d) Apenas as alternativas I e II estão erradas;
E)
e) As alternativas I, II, e III estão erradas
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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MÓDULO 02 - Fontes do Direito do Comércio Internacional
A economia de livre mercado, economia de mercado ou sistema de livre
iniciativa quando os agentes econômicos agem de forma livre, sem a intervenção dos
Governos. É, portanto, um mercado idealizado onde todas as ações econômicas e ações
individuais respeitantes a transferência de dinheiro, bens e serviços são "voluntárias" –
cumprimento de contratos voluntários é, contudo, obrigatório.
O mercado livre é defendido pelos proponentes do liberalismo econômico
As tendências modernas que promovem este sistema de livre iniciativa são, geralmente
de uma forma pejorativa, designadas de neoliberalismo.”
“Capitalismo no século XVIII, XIX e início do século XX era definido como um sistema
econômico baseado na propriedade privada dos m,eios de produção, no lucro, nas
decisões quanto ao investimento de capital feitas pela iniciativa privada, e com a
produção, distribuição e preços dos bens, serviços e exploração da mão-de-obra afetados
pelas forças da oferta e da procura.
Atualmente o Capitalismo é definido como um sistema econômico baseado na
propriedade privada dos meios de produção e propriedade intelectual, na obtenção de
lucro através do risco do investimento, nas decisões q
uanto ao investimento de capital feitas pela iniciativa privada, e com a produção,
distribuição e preços dos bens,serviços e recursos-humanos afetados pelas forças da
oferta e da procura.”
“Uma economia mista é uma “economia que combina o capitalismo e o socialismo“.
Algumas fontes preferem o uso do termo “economia dirigida" em vez "socialismo" na
definição da economia mista. Aspectos relevantes incluem um grau de liberdade
econômica (incluindo indústrias de propriedade privada) misturadas com planejamento
econômico centralizado (o que pode incluir estatais de alguns meios de produção).
Pretende manter um balanço entre o crescimento econômico, baixa inflação, baixos
níveis de desemprego, boas condições de trabalho, assistência social e bons serviços
públicos, através da intervenção do Estado na economia
FORÇAS QUE ESTÃO NORTEANDO A NOVA ORDEM MUNDIAL:
 Queda das Barreiras Alfandegárias;
 Formação de Blocos Econômicos;
 Velocidade nas comunicações;
 Rápidas Mudanças Tecnológicas;
 Fluxo de Capitais Internacionais
Fontes do Direito do Comércio Internacional
• São normas jurídicas que surgiram de forma espontânea, ao longo do tempo. Trata-se
de um tecido jurídico costurado a partir de costumes, importante fonte, chamado direito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Economia_dirigida&action=edit
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costumeiro ou consuetudinário, as práticas e usos comerciais de determinados setores
mercantis.
Os usos comerciais derivam da adoção voluntária e repetida dos mesmos procedimentos
por parte da generalidade dos operadores comerciais econômicos.
• Aceitos e referendados reciprocamente pelos atores do comércio internacional,
sem nenhum vínculo com o ordenamento jurídico dos respectivos países.
• Na Idade Média existem as “Guildas” (corporações de ofício): estabelecem e
aplicam regras deontológicas (do grego: dever/obrigação/discurso: discurso sobre o
dever de obrigação) ou o “código de ética”, aplicando de sanções pecuniárias
("pecunium", do latim: dinheiro) até a expulsão.
• Diferiam das regras locais, reais, feudais ou eclesiásticas em 05 aspectos
fundamentais:
– Eram regras transnacionais;
– A origem na fidelidade nos costumes mercantis “ex aequo et bono” (equidade e
justiça);– Aplicadas pelos próprios mercadores, não por juízes (através de suas
corporações ou de cortes instaladas nas grandes feiras e mercados);
– Seu processo era rápido e informal;
– Enfatizava a liberdade contratual e a decisão dos casos (“pacta sunt servanda” +
“arbitragem”).
• No século XIX muitos Estados a aboliram por entender que se opunha às legislações
específicas de cada Estado e isso afrontava a sua soberania. Posteriormente, o peso dos
costumes mostrou aos governos sua importância e ressurge hoje como uma
nova "lex mercatoria”.
É definida como o conjunto de usos e costumes internacionais, dos tratados, das
jurisprudências arbitrais, dentre outras fontes, aplicados ao comércio internacional, a
doutrina do DCI denominada Nova "lex mercatoria". 
Essa expressão nos faz retornar a Fenícia (1550 a. c. - 300 a. c.), império desenvolvido
nas relações comerciais ultramarinas, que criaram as primeiras regras sobre o comércio
internacional e que em seu conjunto recebia o nome de "lex mercatoria". Os fenícios, que
ocupavam o território hoje equivalente a Síria, Líbano e Israel, impuseram sua cultura
por todo o mediterrâneo por meio de entrepostos comerciais, de uma marinha poderosa
e de uma economia alicerçada nas relações comerciais internacionais. E mesmo depois
da derrota desse império, sua vasta cultura no comércio naval foi utilizada pelos gregos
romanos.
No segundo pós-guerra, surge uma nova dinâmica do comércio mundial com a
diminuição das barreiras alfandegárias, a criação de blocos econômicos e a utilização
constante de novas tecnologias, dentre outros fatores, que faz surgir uma nova ordem no
comércio internacional. O objetivo constante de padronização das normas entre os mais
diversos Estados, com a firme ideia de diminuir as diferenças culturais e incentivar os
negócios, faz o mundo desenvolver uma nova "lex mercatoria".
Essa discussão das normas de direito do comércio internacional, embora ainda muito
esparsa, deve-se principalmente à atuação de organizações e instituições internacionais
que se dedicam a essa missão.
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O Comércio Internacional, desde a sua origem, gerou:
1. Renovação ao direito nacional
2. Criação das cambiais
3. Surgimento dos bancos
4. Surgimento das bolsas de valores
5. Surgimento dos mercados de capitais
6. Surgimento das sociedades anônimas e sociedades limitadas (empresas)
7. Criação da personalidade da pessoa jurídica autônoma, desvinculada das pessoas
físicas
8. Surgimento do seguro
9. Surgimento do crédito documentário
10. Desenvolvimento dos meios de comunicação, etc.
• Definição de "lex mercatoria" - “São regras costumeiras desenvolvidas em negócios
internacionais aplicáveis em cada área determinada do comércio internacional, aprovadas
e observadas com regularidade” (AMARAL, 2004, p. 61) e é produzida pelos diversos
setores do comércio internacional, como, por exemplo, o dos comerciantes de cereais, ou
de especiarias, ou mesmo de commodities etc., o que ocorre a partir dos princípios gerais
do direito e do princípio da boa-fé.
A "lex mercatoria" não compete com as leis do Estado, nem constitui um direito
supranacional (o que, por sua natureza, derrogaria o direito nacional, isto é, retiraria
dele a sua validade e o seu vigor). Constitui-se como um direito a ser adotado na
arbitragem comercial internacional, ou mesmo, noutra forma similar de solução de
controvérsias.
• Definição de "lex mercatoria" - “São regras costumeiras desenvolvidas em negócios
internacionais aplicáveis em cada área determinada do comércio internacional, aprovadas
e observadas com regularidade” (AMARAL, 2004, p. 61) e é produzida pelos diversos
setores do comércio internacional, como, por exemplo, o dos comerciantes de cereais, ou
de especiarias, ou mesmo de commodities etc., o que ocorre a partir dos princípios gerais
do direito e do princípio da boa-fé.
A "lex mercatoria" não compete com as leis do Estado, nem constitui um direito
supranacional (o que, por sua natureza, derrogaria o direito nacional, isto é, retiraria
dele a sua validade e o seu vigor). Constitui-se como um direito a ser adotado na
arbitragem comercial internacional, ou mesmo, noutra forma similar de solução de
controvérsias.
 FONTES INTERNAS 
1. LEI 
2. JURISPRUDÊNCIA INTERNA 
FONTES INTERNACIONAIS 
1. TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS 
a) tratados multilaterais: Elaborados por organismos internacionais dedicados à
uniformização de regras de conflito e de regras materiais.
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b) Tratados bilaterais: Celebrados pelos Estados para fins específicos, como por exemplo
Cooperação Cientidico-Tecnológica, Bi-tributação etc. 
Regulamentação do comércio internacional (regulation of International Trade)
Tratados internacionais;
Organismos internacionais;
Práticas desleais no comércio internacional: dumping, subsídios e salvaguardas;
Organização Mundial de Comércio (OMC);
Comunidade Européia;
MERCOSUL; ALCA ; NAFTA
 
2. JURISPRUDÊNCIA INTERNACIONAL
 
A Corte Internacional de Justiça, possui alguns raros casos que tratam do DCI. 
A arbitragem como meio de solução dos litígios oriundos das relações comerciais
internacionais configura instituto de larga aplicação. 
Arbitragem comercial internacional
Constitui meio de solução de controvérsias cada vez mais utilizada pelos
investidores, comerciantes e importadores e exportadores em suas
disputas, envolvendo ou não direito estrangeiro.
Internacionalmente, a instituição do juízoarbitral é regulada por
convenções, sendo as mais importantes a de Genebra de 1923, da qual o
Brasil faz parte , a de Nova York de 1958 e de Genebra de 1961.
 
I
Exercício 1:
No que se refere a definição de "lex mercatoria" é correto afirmar que
A)
eram normas jurídicas que surgiam de forma espontânea ao longo do tempo a
partir de costumes; eram aceitas e referendadas reciprocamente pelos atores do
comércio internacional, sem nenhum vínculo com o ordenamento jurídico dos
respectivos países.
B)
eram normas jurídicas que surgiam de forma positivada, mesmo contrariamente
aos costumes da época; porém, não eram aceitas e referendadas reciprocamente
pelos atores do comércio internacional.
C)
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eram normas morais que surgiam de forma espontânea ao longo do tempo a
partir de valores regionais; eram aceitas e referendadas reciprocamente pelos
atores do comércio internacional, sob a condição de vinculação com o
ordenamento jurídico dos respectivos países.
D)
eram normas jurídicas que surgiam de forma positivada ao longo do tempo a
partir de processos legislativos; razão pela qual eram aceitas e referendadas
reciprocamente pelos atores do comércio internacional, pois havia
necessariamente um vínculo com o ordenamento jurídico dos respectivos países.
E)
eram a jurisprudência internacional da época, baseada em costumes morais e em
práticas de comércio regional; por isso, eram aceitas e referendadas
reciprocamente pelos atores do comércio internacional, sem nenhum vínculo com
o ordenamento jurídico dos respectivos países.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 2:
As regras da "lex mercatoria" diferiam das regras locais, reais, feudais ou
eclesiásticas em 5 aspectos fundamentais:
I. Eram regras transnacionais.
II. Sua origem estava na fidelidade e nos costumes mercantis “ex aequo et bono".
III. Eram aplicadas pelos próprios mercadores e não por juízes.
IV. Seu processo era rápido e informal
V. Enfatizava a liberdade contratual.
Nesse sentido é possível afirmar que
A)
nenhuma afirmação é válida.
B)
todas as afirmações são válidas.
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C)
apenas as afirmações I, III e V são válidas.
D)
apenas as afirmações I e V são válidas.
E)
apenas as afirmações I, II, III e IV são válidas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 3:
No século XIX muitos Estados aboliram a "lex mercatoria" por entender que se
opunha às legislações específicas de cada Estado e isso afrontava a sua
soberania. Posteriormente, o peso dos costumes mostrou aos governos sua
importância e ela ressurgiu como a nova "lex mercatoria". Trata-se do conjunto de
usos e costumes internacionais, dos tratados, das jurisprudências arbitrais etc.
No segundo pós-guerra, ela surge com uma nova dinâmica de comércio mundial,
que teve como consequências
A)
a diminuição das barreiras alfandegárias e a impetração do princípio da
sustentabilidade ambiental como forma de preservação das riquezas naturais
internacionais.
B)
a ampliação das barreiras alfandegárias, a criação de blocos econômicos e a
utilização constante de tecnologias já tradicionais.
C)
a diminuição das barreiras alfandegárias, a restrição à criação de blocos
econômicos e a utilização constante de novas tecnologias.
D)
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a diminuição das barreiras alfandegárias, a criação de blocos econômicos e a
utilização constante de novas tecnologias.
E)
o aumento das barreiras alfandegárias, a criação de blocos econômicos fechados e
a utilização de tecnologias de forma estrita.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 4:
O que fez o mundo desenvolver a nova "lex mercatoria" foi
A)
o objetivo constante de padronização das normas de comércio internacional entre
os mais diversos Estados e a ideia de diminuir as diferenças culturais e de
incentivar os negócios.
B)
o objetivo constante de dominação do comércio internacional entre os mais
diversos Estados, o que estimulou uma concorrência desleal entre eles.
C)
o objetivo constante de padronização das normas de comércio internacional entre
os mais diversos Estados e a ideia de conservar as diferenças culturais mesmo
que ao preço da perda de novas oportunidades e negócios.
D)
o objetivo constante de padronização das normas de comércio nacional de
determinados Estados e a necessidade de frisar as diferenças culturais nos
negócios.
E)
o objetivo constante de padronização das normas de comércio internacional entre
os mais diversos Estados e a ideia de diminuir os negócios.
 
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 5:
A natureza jurídica da "lex mercatoria" é de
A)
costume comercial.
B)
sabedoria prática formada a partir de julgados judiciais.
C)
legislação positiva.
D)
doutrina científica do Direito.
E)
moralidade.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 6:
Com a prática do comércio internacional surgiram grandes avanços como
A)
os tribunais arbitrais e a formação de um direito positivo do comércio
internacional.
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B)
a renovação do direito nacional, a criação de cambiais e o surgimento do mercado
de capitais.
C)
o aparecimento da vingança privada como forma de justiça e as letras de câmbio.
D)
a criação de uma organização mundial do comércio, já a partir da idade média.
E)
a internet.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 7:
Assinale a alternativa correta : 
As organizações internacionais contemporâneas;
A)
não são sujeitos de direito internacional;
B)
são sujeitos de direito internacional por terem sido criadas por um tratado entre Estados.
C)
não tem soberania, apenas capacidade jurídica
D)
são sujeitos de direito internacional em função de sua soberania
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E)
objetivos ilícitos e possíveis
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 8:
Entre os vários conceitos de “lex mercatoria”, marque a alternativa INCORRETA
A)
A idade média, com a queda do Império Romano, assinala o período de formação do direito comercial.
B)
Ordem autônoma surgida de modo espontâneo nas relações mercantis internacionais
C)
Consolidação dos usos e costumes na prática contratual do comércio internacional
D)
Ordem autônoma que existe independentemente da ordem legal dos Estados
E)
Corpo de regras suficientes para a solução de um litígio, alternativo à aplicação da legislação interna de cada Estado, desde
que aprovado pela outra parte litigante;
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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MÓDULO 03 - Princípios e limites da "lex mercatoria"
• O comércio internacional historicamente esteve ligado ao comércio marítimo e com as atividades mercantis
transfronteiriças, ou seja, aquelas que são práticas para além das fronteiras do território do Estado nacional. Foi a
partir do comércio marítimo o comércio internacional começou a se desenvolver.
• Com a queda do Império Romano, a Europa encontrava-se em fragmentação territorial, faltava poder político para
proteção e assistência dos comerciantes. Tanto no interior como no exterior, houve a constituição das corporações de
classe e corporações de mercadores. Essas corporações de mercado formavam um pequeno Estado com poderes
Legislativo e Judiciário e detinham leis e estatutos e patrimônio próprios.
• Portanto, pelos usos e costumes adotados para disciplinar as transações comerciais desconhecidas do direito escrito
então existente, pelas leis inspiradas por influência daquelas corporações e pela jurisprudência dos seus tribunais,
constitui-se um complexo de normas reguladoras tão somente de pessoas de determinada classe e dos institutos
especiais que as interessavam, e por isso se compôs um direito profissional, sintetizado em importantes fontes:
os "statuto mercatorum" ou "jus mercatorum".
• Num primeiro momento podemos dizer que a "lex mercatoria" foi uma forma de internacionalização dos contratos,
usada como forma de disciplinar materialmente as relações entre comerciantes.
• A "lex voluntatis" (autonomia de vontade), presente nos contratos internacionais do comércio, tido como um de seus
mais significativos alicerces, abriu novos rumos para o atingimento do objetivo da "lex mercatoria", no tocante à
liberdade de atuação, no sentido de alcançar definitivamente seus próprios instrumentos jurídicos formais. Deste
modo, a "lex mercatoria" é tida como um conjunto de procedimentos que possibilita adequadas soluções para o
comércio internacional, sem conexão com os sistemas nacionais e de forma juridicamente eficaz. Aqui vale ainda dizer
que a "lex mercatoria" também se expressa a partir de regras originadas nas sentenças arbitrais, o que faz da
jurisprudência arbitral a sua segunda grande fonte.
• A "lex mercatoria" regula quase a totalidade das questões que possam surgir da interpretação e da execução dos
contratos econômicos internacionais. As regras da "lex mercatoria" desenvolvidas no âmbito do comércio
internacional, apesar de nem sempre previstas nos direitos nacionais, não são conflitantes com estes, sendo
geralmente compatíveis com os princípios que regem o direito obrigacional. Os tribunais poderão usá-la desde que
fundamentada nos princípios do "pacta sunt servanda", na boa-fé e nos princípios gerais do direito. Somente se a
ordem pública for violada é que os tribunais terão que afastar sua aplicabilidade como regra costumeira internacional.
• São princípios gerais do direito, geralmente ligados às relações contratuais, como o princípio da boa-fé, "pacta sunt
servanda", "culpa in contrahendo", "exceptio non adimplenti contractus", dever de limitar danos, entre outros. Tais
princípios abrangem tanto o direito interno quanto o internacional, extraídos do estudo do direito comparado de
diversos ordenamentos nacionais. Usos e costumes internacionais, assim como falado anteriormente, são
considerados como uma das mais importantes fontes da "lex mercatoria".
• Acerca de um conceito de "lex mercatoria" - “São regras costumeiras desenvolvidas em negócios internacionais
aplicáveis em cada área determinada do comércio internacional, aprovadas e observadas com regularidade” (AMARAL,
2004, p. 61) e é produzida pelos diversos setores do comércio internacional, por exemplo, comerciantes de cereais, de
especiarias, de commodities etc., a partir dos princípios gerais do direito e da boa-fé. Vale relembrar que a "lex
mercatoria" não compete com a lei do Estado, nem constitui um direito supranacional (que derroga o direito nacional).
Ela constitui um direito adotado na arbitragem comercial internacional ou noutra forma similar de solução de
controvérsias, mas dotada de natureza suprajurídica, isto é, constituindo-se como regramento consuetudinário que
parte das práticas e costumes comerciais para referendar, conferir sentido ou até mesmo dirimir conflito insurgente da
aplicação ou da limitação de norma jurídica interna ou internacional.
• Argumentos contra a "lex mercatoria":
1. Não é uma lei
2. É incompleta, vaga e incoerente
3. Sua flexibilidade pode levar a decisões arbitrárias e uma decisão diferente para cada caso
• Argumentos a favor da "lex mercatoria":
1. É um direito vivo, real e concreto, próximo da realidade comercial
2. Ela é incompleta como qualquer sistema jurídico estatal
3. Leva a decisões tão arbitrárias quanto àquelas resultantes da aplicação das leis estatais
Cenários do Comércio Internacional
Barreiras encontradas na prática do comércio internacional
- língua estrangeira e termos técnicos;
 -barreiras culturais;
 -formalidades / legalização de documentos;
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 -adaptação de regras/institutos de um sistema jurídico para outro uso do direito comparado e trabalho com profissionais de outros
sistemas jurídicos.
-Ocidentais vs. Orientais ;Países desenvolvidos vs. Terceiro Mundo; Anglos-saxões/germânicos vs. Latinos
Cooperação Internacional para o Desenvolvimento como Condição de Sustentabilidade:
Uma organização para ser sustentável precisa gerir adequadamente seus impactos em relação ao seu público alvo, seus recursos e ter
capacidade de regeneração. Ou seja, por meio das suas atividades, uma organização deve gerar impactos externos que sejam
valorizados na sociedade, além disso, também deve ser capaz de mobilizar recursos sob o alicerce da missão e valores organizacionais,
que irão orientar o relacionamento com os financiadores. De outro modo, as condições de sustentabilidade são alcançadas pela
capacidade de regeneração da organização, ou sua habilidade de mudar e regenerar a partir da realização da missão organizacional e o
cumprimento dos objetivos (FOWLER, 2000). 
Para analisar as mudanças da cooperação internacional para o desenvolvimento, faz-se necessário, apresentar, alguns
conceitos, o surgimento e as transformações dos agentes que integram o sistema da cooperação internacional ao
longo da história.
 PRINCIPAIS CONCEITOS
Não contempla um consenso na literatura sobre o conceito da cooperação internacional para o desenvolvimento.
Mesmo em organismos internacionais, os instrumentos de análise são modificados ao longo dos anos. Essa situação
consiste em constantes mudanças nas relações de cooperação entre os países e os objetivos colocados em jogo.
Enfim, em alguns estudos, é utilizado o termo “ajuda externa” como sinônimo ao termo cooperação para o
desenvolvimento. Cabe aqui, apontar para uma sutil distinção entre os dois. No primeiro, está incluído, além da
assistência ao desenvolvimento, a assistência militar, logo, a promoção do desenvolvimento não é uma meta
exclusiva. A cooperação do desenvolvimento abrange a meta explícita do desenvolvimento, bem como, a iniciativa
comum entre doador e receptor (AYLLON, 2006).
Ayllon (2006) destaca os principais atores e processos de cooperação para o desenvolvimento internacional,
oferecendo com maior clareza a distinção entre a ajuda externa e ajuda oficial ao desenvolvimento. 
DEFINIÇÕES DO SISTEMA DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO
Cooperação Internacional para o Desenvolvimento 
Conjunto de atuações de caráter internacional realizadas pelos atores públicos e privados, entre países de diferentes
níveis de renda, para promover o progresso econômico e social dos países em vias de desenvolvimento. A principal
finalidade da cooperação ao desenvolvimento deve ser a erradicação da pobreza e da exclusão social e o incremento
permanente dos níveis de desenvolvimento político, social,econômico e cultural nos países do sul.
Ajuda Oficial ao Desenvolvimento 
Fluxos econômicos que as agências oficiais, incluídos os governos estatais e locais, ou suas agências executivas,
destinam aos países em vias de desenvolvimento e as instituições multilaterais. O principal objetivo deve ser a
promoção do desenvolvimento econômico e o bem-estar social dos países.Carência e amortização.
Sistema Internacional de Cooperação para o Desenvolvimento
Rede de instituições públicas e da sociedade civil que promovem ações de cooperação internacional ao
desenvolvimento (organismos internacionais, governos, instituições públicas dos países doadores e receptores da
ajuda, organizações não-governamentais, empresas e outras entidades da sociedade civil). Fonte: (GALÁN,M;
SANAHUJA, J.A., 1999 apud AYLLON, 2006)
Conforme destacado acima, enquanto a cooperação internacional para o desenvolvimento destina recursos por meio
de atores públicos e privados, na ajuda oficial para o desenvolvimento, a origem dos recursos é exclusivamente
pública. Nos recursos enviados com concessionalidade existe uma obrigação explícita do doador com o receptor –
parte dos recursos são devolvidos –, incluindo bens e serviços.
 INSTRUMENTOS, ATORES E DESTINOS DA COOPERAÇÃO AO DESENVOLVIMENTO
Recursos e Fundos
Origem Pública: Administrações nacionais, regionais e locais de países doadores; 
Privada: Recursos próprios de particulares, empresas e/ou associações etc.;
Tipos de cooperação e atores implicados: Multilateral: Agências, instituições ou organizações governamentais
autônomas;
Bilateral; Administrações públicas e/ou organizações de desenvolvimento sem caráter oficial ;
Descentralizada: Administrações públicas regionais e locais;
Não governamental:Organizações nãogovernamentais de desenvolvimento; .
 Empresarial: Empresas que concedem assistência técnica e transferência de tecnologia; 
Características dos fundos 
 
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Reembonsável :A cooperação deve ser devolvida; 
Não-reembolsável: A cooperação se faz a fundo perdido;
Grau de concessionalidade
Ajuda ligada: Condiciona o receptor à compra exclusiva de bens e serviços do país doador; 
Ajuda não-ligada:Não condiciona o receptor à compra exclusiva de bens e serviços do país doador; 
Natureza da Cooperação Financeira: Transferência efetiva dos fundos ao receptor;
Não-financeira: Transferência de conhecimentos, tecnologia, materiais, intercâmbios culturais, desportivos, etc;
Instrumentos e destinos Cooperação econômica: Fortalecimento do setor produtivo, infra-estrutura institucional,
desenvolvimento de serviços;
Preferências comerciais: Eliminação total ou parcial das barreiras comerciais às exportações dos países do Sul;
Ajuda financeira: Facilitar o acesso a capitais, investimentos produtivos, linhas de crédito preferencial para a
importação, troca, recompra ou perdão da dívida externa ;
Assistência Técnica: Fortalecimento das habilidades e capacidades técnicas presentes nos países do Sul,
intercâmbio de experiências e conhecimentos entre países; 
Ação humanitária: Ajuda alimentar, socorro, proteção direitos humanos, acompanhamento às vítimas, pressão
política, denúncia, preparação, prevenção e mitigação de desastres naturais, epidemias, conflitos armados e guerras; 
Cooperação C&T : Transferência e intercâmbio de tecnologias aplicadas a serviços básicos de educação, saúde e
saneamento, pesquisas Fonte: Ayllon, 2006.
O termo cooperação internacional tem associado algumas importantes mudanças conceituais ao longo dos anos. As
transformações nas estruturas globais de desenvolvimento e das políticas, modifica as relações entre os chamados
países do Norte e do Sul (respectivamente, os principais doadores e receptores da cooperação para o
desenvolvimento). Portanto, a exposição aponta uma cooperação internacional para o desenvolvimento como uma
relação de troca de experiências e recursos entre países centrais (ou os chamados países desenvolvidos) e os países
do sul (ou países subdesenvolvidos) e persegue um objetivo bem definido, conforme citado por Ayllon (2006): 
 
[...] A cooperação ao desenvolvimento pode ser entendida como um conjunto de intervenções de caráter internacional
orientada à troca de experiências e recursos entre os países do Norte e do Sul para atingir metas comuns baseadas
em critérios de solidariedade, equidade, eficácia, interesse mútuo, sustentabilidade e coresponsabilidade. A finalidade
primordial da cooperação ao desenvolvimento deve ser a erradicação da pobreza, do desemprego e da exclusão social,
e ela deve procurar o aumento permanente dos níveis de desenvolvimento político, social, econômico e cultural nos
países do Sul (Ayllon, 2006, p. 9).
A partir dessa definição, um dos aspectos da cooperação internacional para o desenvolvimento é aquela realizada por
Organizações Não-governamentais de Desenvolvimento.
O Mercosul, a Comunidade Andina e a União Sulamericana de Nações
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 Vantagens dos Paises:
 Fornecimento de recurso 
 Balança de pagamentos
 Atualização tecnológica
 Busca de recursos para fomentar e/ou financiar as atividades domésticas
 Diversificação de mercado / Ampliação de pauta de exportações
 Desenvolvimento social (geração de empregos) 
 
 Vantagens das Empresas
 Aumento do volume de produção com a diminuição do valor unitário
 Aproveitamento de capacidade ociosa
 Atender o cliente onde quer que esteja (atendimento global) 
 Diversificação de mercado, pulverização do risco aumentando a quantidade de clientes
 Prever eventuais quedas de vendas tendo mercados alternativos
 Antecipar-se aos concorrentes
 Compensação de tributos
 Formação de um nome global
 Aproveitar incentivos fiscais governamentais
MERCOSUL
Antecedentes: Democracia (Sarney - Alfonsin, 1985)
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O Mercado Comum do Sul (Mercosul) foi criado em 26/03/1991 com a assinatura do Tratado de Assunção, no Paraguai; com “período de transição”
ate 31/12/1994
Formado por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela (desde 07/2006, membro associado, “voz, sem voto”);
•Contrários à adesão da Venezuela alegam que não atende o disposto no “Protocolo de Ushuaia” (vigência das instituições democráticas)
Parlamento do Mercosul (desde 2006) visava envolver integrantes dos legislativos dos países membros, não é propriamente um parlamento comum,
como o europeu.
•Em teoria, passou a funcionar como um parlamento de fato desde 1/1/2011
 
Países do Mercosul
Atualmente, o Mercosul é composto por Estados Partes, que possuem voz e voto; e Estados Associados, que apenas participam das
discussões, mas não tem poder de decisão.
Hoje os países do Mercosul desde sua criação, o comércio entre os países membros aumentou 20 vezes. Dados de 2016 revelam que o
Mercosul é o maior exportador líquido mundial de açúcar; o maior produtor exportador mundial de soja e o 1º produtor e o 2º maior
exportador mundial de carne bovina.
Embora tenha sido criado somente em 1991, os delineamentos para criação de uma área de livre comércio e circulação datam da
década de 1980.
Brasil e Argentina assinam O "Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento", em 1988, a fim de inaugurar um novo marco
nas relações internacionais de ambos países.
Os presidentes Fernando Collor (Brasil), Andrés Rodriguez (Paraguai), Carlos Menem (Argentina) e Luís Alberto Lacalle (Uruguai)
celebram a assinatura do Tratado de Assunção em 1991.
Este tratado tinha como meta estabelecer um mercado comum na América do Sul, ao qual outrospaíses latino-americanos poderiam
se vincular. Desta maneira, os presidentes do Uruguai e do Paraguai se juntaram à iniciativa.
Mais tarde, o bloco seria oficializado em 26 de março no ano de 1991, a partir da assinatura do "Tratado de Assunção" no Paraguai.
 Tratado de Assunção
O foco do Tratado de Assunção é a conexão dos Estados Partes por meio da livre movimentação de bens, serviços, bem como da
consignação de uma Tarifa Externa Comum (TEC).
Isso culminará na adoção de uma política comercial comum. Ou seja, uma área de livre-comércio intra zona e política comercial
comum entre esses quatro países da América do Sul.
Sistema Institucional
O Parlamento do Sul foi criado em 2005 com objetivo de incrementar o poder legislativo da região. É composto por 18 parlamentares
de cada Estado Parte que são indicados pelos Congressos nacionais dos seus países.
Os deputados se reúnem todos os meses em Montevidéu, mas suas resoluções não influem nas decisões finais do Mercosul.
Países Associados e Observadores
Além dos países associados, tem-se os países observadores: México e Panamá.
Comunidade Andina
Foi por meio do “Acordo de Cartagena” que surgiu o bloco que até 1996 era chamado de Pacto Andino.
O acordo que o inaugura recebeu esse nome posto que foi assinado na cidade colombiana de Cartagena das Índias. Atualmente, sua
sede está localizada na capital do Peru, Lima.
Características e Objetivos
O principal objetivo da CAN é desenvolver a economia, a política, os campos social e cultural através da integração dos países
envolvidos.
Além da integração, a Comunidade Andina propõe a cooperação, as relações amistosas e a melhoria da qualidade de vida da
população.
Em 1979, foi criado alguns órgãos responsáveis pela execução do bloco:
Corte Andina de Justiça;
Parlamento Andino;
Conselho Andino de Ministros das Relações Exteriores.
Todos órgãos são comandados por instituições articuladoras do Sistema Andino de Integração (SAI) que englobam:
Conselho Presidencial Andino;
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Secretaria Geral;
Universidade Andina Simón Bolívar;
Conselho Consultivo Laboral e Empresarial;
Fundo Latinoamericano de Reservas (FLAR);
Corporação Andina de Fomento (CAF);
Convênios.
Foi criada em 1992 a zona de livre-comércio andina que facilita a comercialização dos produtos entre os países membros com a
redução ou exclusão das taxas alfandegárias.
Além disso, a comunidade prevê a livre circulação de pessoas entre os países envolvidos, sem que seja necessário o visto.
Em 2001 foi criado o “Passaporte Andino”. Já em 2004, através da “Declaração de Cuzco”, foi proposto que o Mercosul e a Comunidade
Andina criassem uma zona de livre-comércio entre os países envolvidos nos dois blocos.
Essa proposta facilitará e intensificará as relações socioeconômicos entre os países da América do Sul. Com isso, também está a
possibilidade de criar um Mercado Comum Latino-Americano.
 
Exercício 1:
A "lex mercatoria" foi uma forma de internacionalização dos contratos, usada como forma de disciplinar
materialmente as relações entre comerciantes. Nesse sentido, é correto afirmar que
 
A)
a Lex Profana, presente nos contratos internacionais do comércio, abriu novos rumos para o atingimento do objetivo
da "lex mercatoria", no tocante à liberdade de atuação, pois previa punições severas para aqueles que se recusassem
a aceitar as disposições contratuais conforme os costumes comerciais internacionais.
B)
a Lex Voluntatis, presente exclusivamente nos ordenamentos jurídicos nacionais, foi extremamente prejudicial para o
objetivo da "lex mercatoria", no tocante à liberdade de atuação, que era a criação de um direito universal do
comércio.
C)
a Lex Voluntatis, presente nos contratos internacionais do comércio e considerado como um de seus mais
significativos alicerces, abriu novos rumos para o atingimento do objetivo da "lex mercatoria", no tocante à liberdade
de atuação, no sentido de alcançar definitivamente seus próprios instrumentos jurídicos formais.
D)
a Lex Uxoria, presente nos contratos internacionais do comércio e considerado como um de seus mais significativos
alicerces, abriu novos rumos para o atingimento do objetivo da "lex mercatoria", pois forçava os países não
signatários de acordos internacionais a participarem do pacto.
E)
o princípio da soberania dos Estados, presente nos contratos internacionais do comércio e considerado como um de
seus mais significativos alicerces, abriu novos rumos para o atingimento do objetivo da "lex mercatoria", no tocante à
liberdade de atuação.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 2:
Os statuto mercatorum ou jus mercatorum são formados pelos
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I. Usos e costumes adotados para disciplinar apenas as transações comerciais reconhecidas pelo direito.
II. Pelas leis inspiradas por influência de corporações e apenas pela jurisprudência dos tribunais dos países
desenvolvidos.
III. De um complexo de normas reguladoras tão somente de pessoas de determinada classe e dos institutos especiais
que as interessavam e por isso se compôs apenas um código moral aplicável ao comércio local.
Nesse sentido é possível afirmar que
A)
apenas a afirmação I e II são válidas, pois a III é inválida.
B)
todas as afirmações são válidas.
C)
somente a afirmação III é válida.
D)
todas as afirmações são inválidas.
E)
a afirmação II é a única válida.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 3:
No que se refere a nova lex mercatoria não é correto afirmar que
A)
embora seja uma referência importante na prática do comércio internacional ela ainda não dá condições alguma de
resolução de conflitos de interesse.
B)
ela regula quase a totalidade das questões que possam surgir da interpretação e da execução dos contratos
econômicos internacionais.
C)
ela também se expressa a partir de regras originadas nas sentenças arbitrais, o que faz da jurisprudência arbitral a
sua segunda grande fonte.
D)
ela é considerada como um conjunto de procedimentos que possibilita adequadas soluções para o comércio
internacional, sem conexão com os sistemas nacionais e de forma juridicamente eficaz.
E)
ela tem natureza consuetudinária.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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Exercício 4:
São princípios gerais do direito geralmente ligados às relações contratuais e aplicáveis ao comércio internacional como
uma de suas fontes mais importantes
A)
a boa-fé,dormientibus non socorri ius e in dubio pro reo.
B)
princípio democrático e princípio da isonomia contratual.
C)
a boa-fé, pacta sunt servanda, culpa in contrahendo e exceptio non adimplenti contractus.
D)
princípio da boa-fé e da reciprocidade internacional.
E)
isonomia contratual, culpa in contrahendo e in periclus clausulae.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Exercício 5:
São argumentos a favor da "lex mercatoria":
I. É um direito vivo e real, mas distante da realidade comercial.
II. Apesar de não constituir um sistema jurídico positivo ela é completa.
III. Serve para pôr fim a decisões arbitrárias.
Diante do exposto, é possível afirmar que
A)
todas as assertivas são falsas.
B)
todas as assertivas são verdadeiras.
C)
as assertivas I e II são verdadeiras.
D)
somente as assertivas II e III são falsas.
E)
somente as assertivas II e III são verdadeiras.
O alunorespondeu e acertou. Alternativa(A)
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Exercício 6:
São argumentos contra a "lex mercatoria":
I. Não é uma lei.
II. É incompleta, vaga e incoerente.
III. Sua flexibilidade pode levar a decisões arbitrárias.
Diante do exposto, é possível afirmar que
A)
todas as assertivas são falsas.
B)
apenas a assertiva I é falsa.
C)
apenas a assertiva II é falsa.
D)
apenas a assertiva III é falsa.
E)
todas as assertivas são verdadeiras.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
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Exercício 7:
Os Blocos econômico-comerciais, como o PACTO ANDINO, o MERCADO COMUM CENTRO-AMERICANO, o CARICOM
(Comunidade do Caribe), o MERCOSUL e a ALCA (Área de Livre Comércio das Américas), constituem tentativas de
integração de alguns países latino-americanos para promover os seus interesses diante do comércio internacional.
Considerando as relações entre o MERCOSUL e outros blocos econômicos, é certo dizer:
A)
O Produto Interno Bruto (PIB) do MERCOSUL, entre 2015 e 2016, sofreu considerável redução, devido à
desvalorização das moedas do Brasil e da Argentina, apesar do alto crescimento econômico desses países.
B)
A aproximação entre o MERCOSUL e a União Européia não é relevante para os EUA, visto que, em 2015, houve um
aumento de trocas comerciais entre esse país e o MERCOSUL.
C)
atual parceria entre o MERCOSUL e a União Européia representa um significativo contrapeso geopolítico ao poderio
hegemônico dos Estados Unidos da América
D)
https://www.infoescola.com/economia/caricom/
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As economias latino-americanas são pouco diversificadas, dificultando, assim, um incremento das relações comerciais
entre o MERCOSUL, os EUA e a União Européia
E)
Os subsídios agrícolas, fornecidos pela União Européia aos seus agricultores, au mentam a possibilidade de
competitividade dos produtores rurais do MERCOSUL.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Exercício 8:
O Direito é um sistema metódico de regras, orientado pela lógica e que satisfaz exigências de coerência e de
consistência. O direito, nesse contexto, é um dos vários processos de adaptação social, como são a Religião, a Arte, a
Política, a Economia e a Ciência.
Nenhuma regra jurídica é sozinha, nenhuma é gota, ainda quando tenha sido o artigo ou parágrafo único de uma lei.
As regras jurídicas hão de construir um sistema.Porque o direito é processo social de adaptação, compreendem-se
que os povos primitivos hajam tentado adaptar, por esse processo, à vida social humana, animais e plantas, ou
coisas, inclusive punindo-os;
Pela lição transcrita, percebe-se que a aplicação única e exclusiva do ordenamento jurídico nacional;
A)
é insuficiente para o atendimento do bem comum, como quer o pórtico constitucional e certamente seriam frustrados
alguns dos objetivos da República Federativa do Brasil. Mostra-se necessária, também, a aplicação de normas
internacionais – instrumentos bi ou multilaterais -, pois as relações que as nações travam entre si ultrapassam os
limites geográficos e são de importância social indiscutível.
B)
As nações, por mais desenvolvidas que possam ser, sempre necessitarão agir em separado com outras nações, com
finalidade e para fins sociais, geográficos, ideológicos e culturais convergentes.
C)
Está no sentido de os Estados-menbros considerarem a possibilidade de aplicar medidas para detectar e vigiar o
movimento transfronteiriço de efetivo e de títulos negociáveis pertinentes, sujeitos a salvaguardas que garantam a
devida utilização da informação e sem restringir de modo algum a circulação de capitais lícitos.
D)
disponibiliza a assistência técnica pode desempenhar um papel importante para que os Estados estejam em melhores
condições de poder prevenir e combater eficazmente a corrupção, entre outras coisas, fortalecendo suas capacidades
e criando instituições;
E)
Se no âmbito microssocial os homens podem ser considerados como seres gregários, juntando-se a outros, no âmbito
macrossocial o Estado também o é, por ser representação dos povos.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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Exercício 9:
Conforme o processo de globalização da economia, será possível afirmar que as empresas Multinacionais
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A)
dispõem de grande mobilidade territorial, sendo que seus investimentos restringem-se a países que integram blocos
econômicos comerciais
B)
Possui de grande mobilidade territorial, sendo que seus investimentos restringem-se a países que integram blocos
econômicos comerciais
C)
investem apenas em países que oferecem um mercado consumidor expressivo, já que a produção destina-se ao
mercado interno
D)
Possuem de grande mobilidade territorial, sendo que seus investimentos migram para países que oferecem vantagens
fiscais.
E)
investem apenas em países que praticam baixas taxas de juros, aproveitando facilidades na obtenção de crédito.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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MÓDULO 04 - Obrigações internacionais e requisitos de negócio jurídico internacional
Direito Internacional é o conjunto de normas que regula as relações externas dos atores que compõem a sociedade
internacional. Estes atores, chamados sujeitos de direito internacional, são, principalmente, os Estados nacionais, embora a prática
e a doutrina reconheçam também outros atores, como as organizações internacionais. Os Estados são juridicamente iguais
(segundo o princípio da igualdade jurídica dos Estados). Não existe uma entidade central e superior ao conjunto de Estados, com a
prerrogativa de impor o cumprimento da ordem jurídica internacional e de aplicar uma sanção por sua violação.
Os juristas discutem a possibilidade de conflito entre o direito interno de um determinado país e o direito internacional e, em caso
afirmativo, qual das duas ordens jurídicas deveria prevalecer. Nessa direção, ao relacionamento entre o direito internacional e o
direito interno de determinado Estado, três sistemas básicos são reconhecidos: o dualismo (o direito internacional e o direito
interno são completamente independentes e a validade da norma de um não depende do outro); o monismo com supremacia do
direito internacional (a ordem jurídica é uma só, mas as normas de direito interno devem ajustar-se ao direito internacional); e o
monismo com supremacia do direito interno (uma única a ordem jurídica, mas as normas de direito internacional devem ajustar-se
ao direito interno).
Consideram-se sujeitos de direito internacional as entidades capazes de adquirir direitos e contrair obrigações no plano
internacional, bem como de reivindicar os seus direitos no plano internacional. Os principais contextos nos quais a questão da
personalidade internacional é discutida são a capacidade de reivindicar direitos frente à violação do direito internacional, a
capacidade de celebrar tratados ou acordos internacionais e o gozo de privilégios e imunidades. O Estado é o principal ator no
cenário internacional e, por conseguinte, o mais importante sujeito de direito internacional.
Mas há outros, como as organizações internacionais que podem exercer certos direitos e ainda contrair obrigações internacionais.

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