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12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/4 Caro (a) aluno(a). Seja bem-vindo(a) ao sistema EAD. INTRODUÇÃO/OBJETIVOS Nesta nossa disciplina trataremos de assuntos relacionados a crimes cometidos por funcionários públicos e particular contra a administração pública, tais como peculato, corrupção ativa e passiva, concussão, quem os pratica, contra quem os pratica, a razão da proteção jurídica e situações da ocorrência de qualificadoras e causas de aumento e diminuição da pena, com o objetivo principal de estudarmos os crimes Contra a Administração Pública. É nossa expectativa que você aprenda bastante. Considerando-se que será você quem administrará seu próprio tempo, nossa sugestão é que você dedique ao menos 4 horas por semana para esta disciplina, estudando os textos sugeridos e realizando os exercícios de autoavaliação. Uma boa forma de fazer isso é já ir planejando o que estudar, semana a semana. Para facilitar seu trabalho, apresentamos na tabela abaixo, os assuntos que deverão ser estudados e, para cada assunto, a leitura fundamental exigida e a leitura complementar sugerida. No mínimo você deverá buscar entender bastante bem o conteúdo da leitura fundamental, só que essa compreensão será maior, se você acompanhar, também, a leitura complementar. Você mesmo perceberá isso, ao longo dos estudos. CONTEÚDOS/LEITURAS SUGERIDAS CONTEÚDOS DE ESTUDO BIBLIOGRAFIA BÁSICA BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR VIDEOAULA Módulo 1 - Furto e Furto de Coisa Comum Dos crimes contra o Patrimônio (Livro texto: Parte Especial, Título II, cap.1) Vide Referências Bibliográficas X Módulo 2 - Roubo Dos crimes contra o Patrimônio (Livro texto: Parte Vide Referências Bibliográficas X 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/4 Especial, Título II, cap.2) Módulo 3 - Extorsão e Extorsão Mediante Sequestro Dos crimes contra o Patrimônio (Livro texto: Parte Especial, Título II, cap.2) Vide Referências Bibliográficas X Módulo 4 - Extorsão Indireta, Usurpação e Dano Dos crimes contra o Patrimônio (Livro texto: Parte Especial, Título II, cap.2, 3 e 4) Vide Referências Bibliográficas X Módulo 5 - Apropriação Indébita Dos crimes contra o Patrimônio (Livro texto: Parte Especial, Título II, cap.5) Vide Referências Bibliográficas X Módulo 6 - Apropriação de Coisa Havida por Erro, Caso Fortuito ou Força da Natureza Dos crimes contra o Patrimônio (Livro texto: Parte Especial, Título II, cap.5) Vide Referências Bibliográficas X Módulo 7 - Estelionato Dos crimes contra o Patrimônio (Livro texto: Parte Especial, Título II, cap.6) Vide Referências Bibliográficas X Módulo 8 - Receptação, Imunidades, Crimes Contra a Propriedade Imaterial e Contra a Dos crimes contra o Patrimônio (Livro texto: Parte Especial, Título II, cap.7 e 8, Titulo III e IV) Vide Referências Bibliográficas X 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/4 Organização do Trabalho Nota: ver abaixo as referências bibliográficas, para maior detalhamento das fontes de consulta indicadas AVALIAÇÕES Como é de seu conhecimento, você estará obrigado a realizar uma série de avaliações (NP1, NP2, SUB* e EXAME), cabendo a você tomar conhecimento do Calendário Escolar dessas avaliações divulgado no campus e do agendamento das datas das suas provas através deste sistema on line, dentro dos períodos especificados. Na data e horário agendados para a sua avaliação dirigir-se ao Laboratório de Informática ou outro setor designado pela Instituição para a realização da prova em sistema on line. Por outro lado, é importante destacar que uma das formas de você se preparar para as avaliações é realizando os exercícios de autoavaliação, disponibilizados para você neste sistema de disciplinas on line. O que tem de ficar claro, entretanto, é que os exercícios que são requeridos em cada avaliação não são a mera repetição dos exercícios da autoavaliação. Para sua orientação, informamos na tabela a seguir, os conteúdos e exercícios que serão requeridos em cada uma das avaliações às quais você estará sujeito: Conteúdos a serem exigidos nas avaliações AVALIAÇÕES CONTEÚDOS EXERCÍCIOS NP1 Módulo 1 ao módulo 4 Exercícios on linerespectivos NP2 Módulo 5 ao módulo 8 Exercícios on linerespectivos Substitutiva**Todos os Módulos (1 ao 8) Todos os exercícios Exame Todos os Módulos (1 ao 8) Todos os exercícios * Apenas para a perda de umas das avaliações bimestrais. 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/4 ** Idem REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Básica – JESUS, Damásio. Direito penal. São Paulo: Saraiva, 2007. v. 2. MIRABETE, Júlio Fabrini. Manual de direito penal. São Paulo: Atlas, 2007. v. 2. NORONHA, Edgar Magalhães. Direito penal. São Paulo: Saraiva. 2003. v. 2. Complementar – BRUNO, Anibal. Direito penal. Rio de Janeiro: Forense, 2005. CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal. São Paulo: Saraiva, 2008. v. 2. DELMANTO, Celso. Código penal comentado. 7ª ed. São Paulo: Renovar, 2007. FRANCO, Alberto Silva. Código penal e sua interpretação jurisprudencial. 8ª ed. São Paulo: RT, 2007. JESUS, Damásio. Código penal anotado. 18ª ed. São Paulo: Saraiva, 2007. MIRABETE, Júlio Fabrini. Código penal interpretado. São Paulo: Atlas, 2007. DÚVIDAS Dúvidas deverão ser sanadas na Coordenação do Curso de Direito no horário de atendimento ao aluno. Bons Estudos! 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/10 Artigo 155, CP “Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. Causa de aumento da pena § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno. Furto privilegiado § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, Furto equiparado § 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico. Furto qualificado § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido: I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; III - com emprego de chave falsa; IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas. § 4º-A A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se houver emprego de explosivo ou de artefato análogo que c § 5º - A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para § 6º A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abat 13.330, de 2016) § 7º A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios qu emprego.” (Incluído pela Lei nº 13.654, de 23.4.2018) Nomen juris: Furto Conceito É a subtração de coisa alheia móvel com o fim de assenhoramento definitivo. Elementos do tipo - subtrair: é o tirar coisa de alguém (o agente recebe a coisa em posso ou detenção, de forma vigiada, e leva a coisa mesmo assim desvigiada). - para si ou para outrem: é o elemento subjetivo do tipo (elemento subjetivo do injusto), ou seja, a finalidade do agente de toma sibi habendi). Caso o agente não tenha a finalidade de assenhorar-se em definitivo da coisa, estaremosdiante do furto de uso, e, - coisa alheia móvel: é o objeto material. Coisa alheia é o que pertence a terceiro (a res nullius e a res derelicta não acarretam em furto, pois a coisa, nestes casos, não per desperdicta, em que a coisa está perdida, estaremos diante da apropriação de coisa achada e não furto, pois não há subtração. A destacada de seu ambiente natural e esteja sendo explorada por alguém (dois requisitos: ex.: água encanada - foi destacada do s objeto de furto, pois não é coisa, e muito menos alheia. Por outro lado, a subtração de cadáver é possível, mas não será furto por o respeito aos mortos - excepcionalmente, porém, o cadáver poderá ser objeto de furto quando pertencer a alguém Ex: cadáver p pessoa viva para transplante ilícito, será aplicada a Lei 9434/97. A palavra alheia é o elemento normativo do tipo (deve-se efetuar um juízo de valor para que haja tipicidade - assim, se a coisa nã de tipicidade). Aquele que subtrai coisa própria que se encontra em poder de terceiro, em razão do contrato ex: mútuo pignoratíci devedor para se auto-ressarcir, em razão de dívida já vendida e não paga, cometerá o delito do artigo 345. Obs: o furto é considerado um delito anormal por ter, em sua descrição típica, além dos elementos objetivos (objeto material, verb Por derradeiro, a coisa alheia dever ser móvel (é aquela que pode ser removida pela ação do homem ou que tem movimentos próp civil, são móveis no direito penal ex// um navio, uma aeronave etc Objetividade jurídica A posse e a propriedade da coisa. Sujeito ativo Qualquer pessoa, salvo o proprietário. Trata-se de crime comum, que pode ser praticado por qualquer pessoa. Quanto ao proprietá que furta o ladrão cometerá furto, não em razão do 1º ladrão, mas sim em relação à vítima originária, pois a posse do 1º ladrão é Sujeito passivo Pessoa física ou jurídica, titular da posse, detenção ou propriedade. Conduta O núcleo do tipo é subtrair, que significa tirar, retirar. Este apossamento poder ser feito de forma direta ou indireta. O apossament material. Já no apossamento indireto, a subtração é efetuada, por exemplos, por animais adestrados. Consumação Trata-se de crime material, ou seja, a teor da conduta típica descrita exige-se o evento dano advindo somente através da subtraçã haver um desfalque ao patrimônio do sujeito passivo. Temos três teorias que fundamentam a consumação: 1. Teoria da concretati da apprehensio: o furto se consuma quando o agente segura o bem; 3. Teoria da amotio: o furto se consuma com o mero desloca ablatio: o furto se consuma quando o agente leva o bem para o local desejado. No Brasil, num passado não tão distante era adota quando o agente tem a posse tranquila, tinha saído da esfera de vigilância e alcance da vítima. Entretanto, atualmente, apesar de basta o agente se apoderar do bem, mas também não se exige a posse mansa e pacífica. Assim, no momento em que o agente se que momentaneamente, da esfera de vigilância da vítima, está consumado o crime de furto. O Superior Tribunal de Justiça adota a apodere da res, ainda que este não seja retirado da esfera de vigilância da vítima. Conclui-se que para consumação basta a posse disponibilidade física do sujeito passivo. Assim, ainda que não tenha se apoderado da coisa, a destruição ou arremesso em local on Tentativa (conatus) É possível. Ocorrerá quando o agente não lograr consumar o crime por circunstâncias alheias à vontade do agente. Concurso de crimes O furto admite o concurso material, formal e a continuidade delitiva. Pergunta: Como será a responsabilização do ladrão que, após o furto, vende a coisa à terceiro de boa fé como se a coisa fosse sua postfactum impuníveis não poderão ser aplicadas, muito embora sejam crimes conexos (há relação de meio e fim entre dois fatos) diversas. Não se pode dizer que o estelionado é um postfactum impunível, uma vez que nesta espécie de progressão criminosa ex 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/10 que não ocorre. Da mesma forma, não há que se falar em antefactum impunível, uma vez que são diversos os sujeitos passivos (p mesmo bem jurídico, pertencente a um mesmo sujeito). Assim, o agente será responsabilizado por furto e estelionato em concurs Furto de uso Ocorre o furto de uso quando o agente subtrai a coisa sem o animus furandi e com a intenção de restituí-lo. O agente tem o propó Não age com ânimo de assenhoramento definitivo, dolo específico necessário para a caracterização do furto simples (depreende-se acarretando com isso a atipicidade do fato (não há crime por ausência de disposição legal, mas haverá ilícito civil), há necessidade pronta restituição da res. A restituição da coisa subtraída deve ser voluntária do agente (e não por ser apreendida pela autoridade Causa de aumento de pena - furto noturno (art. 155, § 1º) É uma causa especial de aumento de pena (aumenta a pena em 1/3). A majorante aplica-se em razão da maior precariedade de v aumento de pena, basta que a conduta típica ocorra durante o período em que a população costumeiramente vem a se recolher pa caso concreto, razão pela qual o magistrado deverá apreciar quais são os hábitos da região dos fatos. O furto noturno só aplicável pena maior autônoma. Furto privilegiado (art. 155, § 2º) Requisitos: - que o agente seja primário (não há um conceito de primariedade, mas pode se chegar a ela a contrário senso, ou seja, primário primariedade. - que o bem subtraído seja de pequeno valor. Coisa de pequeno valor é aquela que não excede a um salário mínimo. Havendo vár da subtração. Por isto não se deve confundir valor da coisa com prejuízo, pois mesmo que a coisa seja devolvida para a vítima, nã um salário mínimo, não há que se falar em privilégio. É possível a aplicação do privilégio ao furto qualificado. A matéria é sumulada - Súmula 511 – STJ: “É possível o reconhecimento d qualificado, se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva Pergunta: Reconhecido o privilégio, quais as suas consequências? Resp: o juiz poderá: - substituir a pena de reclusão pela de detenção; - diminuir a pena de 1/3 a 2/3; - desprezar a pena privativa de liberdade e aplicar somente pena de multa. (esta hipótese será mais benéfica ao réu, pois se houv de sursis). Presentes os requisitos legais, o privilégio é aplicação obrigatória, pois se trata de um direito público subjetivo do réu. Furto de energia (artigo 155, § 3º) Trata-se de uma norma penal explicativa, pois define que a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico equipara estaremos diante de estelionato, pois o agente teve por escopo enganar a companhia de luz. Se a conduta é adulterar o aparelho acusar um fluxo menos que o ocorrido, haverá o crime de estelionato (artigo 171 CP) uma vez que há uma fraude concretizada pa prejuízo para vítima. Sinal de TV a cabo não é equiparado a energia, inviabilizando a equiparação a furto de energia. A transmissã internet pirata) é enquadrada no crime descrito no artigo 183, da Lei 9.472/1997, que regula os serviços de telecomunicações. Re dessa conduta (HC 127978), não obstante esta mesma corte indeferir aplicação do Princípio da Insignificância. A matéria foi recen aplica o princípio da insignificância aos casos de transmissão clandestina de sinal de internet via radiofrequência que caracterizam Pergunta: Pode o furto ser considerado um crime permanente? Resp: Sim, quando a subtração for de energia e por meio de exten Furto qualificado (art. 155, § 4º) I - se o crime é praticado mediante destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa. (há necessidade do rompimento caracterizar a qualificadora da escalada, mas não esta). Diferença entre rompimento e destruição: recai na gravidade do dano, po parcial (ex: rompimento de um cadeado). Abrange obstáculos ativos (alarmes) e passivos (portas e cadeados); porém, o simples não configura crime autônomo,pois será absorvido pelo furto que será praticado, afinal foi o meio para a realização do delito fim, objetos e ainda destruir uma série de objetos para o seu deleite; neste caso responderá por furto em concurso material com dano entendimento majoritário posicionou-se no sentido de que esta qualificadora só se aplica se o obstáculo não integra o bem que se automóvel que lá está. Em sentido contrário, quando o arrombamento / destruição ocorre para subtrair a coisa em que se praticou para furtá-lo. (assim, se for destruído o vidro de um automóvel para subtraí-lo, o agente será responsabilizado por furto simples; agente responderá por furto qualificado). II - Furto cometido mediante fraude, abuso de confiança, escalada ou destreza. - Abuso de confiança: Requisitos: 1. Subjetivo: que a vítima deposite especial confiança no agente. Ex: amizade (obs: na relação de emprego não há, necessariame empregados domésticos, a jurisprudência se divide, pois parte entende que incidirá esta qualificadora, pois haveria relação de con somente uma necessidade para o cumprimento dos afazeres. Assim, no famulato (furto de emprega doméstica) há necessidade de somente incidira a circunstância agravante prevista no artigo 61, II, f, CP. 2. Objetivo: que o agente pratique o furto aproveitando-se de alguma facilidade decorrente desta relação de confiança. - Fraude: Haverá a incidência desta qualificadora quando o agente utilizar qualquer artimanha para ludibriar a vítima e facilitar a subtração. diz a ‘B’ que o pneu do seu carro está furado - quando ela sai do carro é efetuada a subtração; test-drive com posterior subtração - Escalada: É a utilização de via anormal para ingressar no local do furto. (Ex: telhado, túnel, pular o muro, utilização de cordas etc). Há nece obstáculo. - Destreza: É a habilidade física ou manual que permite que o agente pratique a subtração sem que a vítima perceba. Não se aplica esta quali embriaguez. Há necessidade de que a vítima não perceba que está sendo subtraída, pois se ela perceber, o furto tentado será sim perceber a subtração e alertar a vítima. III - Furto cometido com o emprego de chave falsa. Considera-se chave, todo o instrumento capaz de abrir uma fechadura sem arrobamento (ex: chave mixa, grampo etc). Quando a copiada, duas posições: - (Magalhães Noronha) qualifica o crime, pois a lei veda a abertura ilícita - é a posição a ser adotada, pois é, inclusive, a posição d - (Damásio e Nelson Hungria) não qualifica o crime, pois a chave falsa é uma condição objetiva, e o que é falso não pode ser verd IV - Furto cometido em concurso de agentes Concurso de duas ou mais pessoas. Quando o legislador empregar a expressão “concurso”, estará englobada a co-autoria e a part seja identificado ou mesmo que seja inimputável. 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/10 Furto qualificado (art. 155, § 4º-A) Este parágrafo foi incluído pela Lei nº 13.654, de 23.4.2018 e pretendeu dar maior pena aos crimes de furto praticados com empr implementação dessas alterações se deu em razão do considerável aumento dos crimes contra o patrimônio mediante utilização de prática é muito comum em crimes contra empresas de segurança patrimonial e caixas eletrônicos. Ademais, esta lei ainda acresce equipamentos que inutilizem as cédulas de moeda corrente depositadas no interior das máquinas em caso de arrombamento, mov 23.4.2018). A essência da qualificadora é punir mais gravemente o sujeito que implementa um maior risco à sua conduta de furta L.10.826/03 (Estatuto do Desarmamento). Porém, não se aplica o concurso de crimes em razão do especial aumento de pena adv a substância ou conjunto de substâncias que podem sofrer o processo de explosão, liberando grandes quantidades de gases e calo de armazenamento gerando grande onda de choque, causando danos. São diversos os tipos e as formas de explosivos. Os Heterog características explosivas como a pólvora. Os Homogêneos, são aqueles constituídos por um composto químico com fórmula defini celulose, nitroglicerina e os Mistos, que são explosivos químicos com adição de outros compostos que melhoram ou alteram as sua ou instrumento que é construído para fins de explosão, por exemplo, uma bomba. Artefato análogo é aquele que tem função seme de análogo a explosivo, por exemplo, coquetel molotov. Pergunta: essa hipótese pode ser aplicada à fatos anteriores à sua vigência? Resp.: Não. Trata-se de lei nova que reconhece nova regime da irretroatividade da lei penal. Artigo 155, § 5º - Lei 9426/96 Furto de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou País. A qualificadora só é aplicável se for transpost subtração ocorre antes; já nos demais casos, as qualificadoras são meios para a execução da subtração. Art. 155, § 6º Essa qualificadora foi incluída pela Lei nº 13.330, de 2.8.2016 que pretendeu uma maior punição para o abigeato (furto de animai oriundos de animais furtados é, pois, uma atividade econômica clandestina que tem impactos negativos tanto do ponto de vista da elevados índices de ocorrência destes furtos nas zonas rurais, mantém a mens legis também na maior proteção dos pecuaristas, e que o patrimônio é a objetividade jurídica do tipo, sem descartar a secundária proteção da saúde pública e evitar a sonegação fisc além de endurecer a pena ao receptador destes animais, acrescentando o artigo 180-A ao Código Penal. a) semovente: trata-se do objeto material do delito. Semovente é o bem móvel suscetível de movimentação própria. Não há restr equídeos, suídeos, ovinos, caprinos, aves domésticas e logomorfos e de animais exóticos, animais silvestres e pescado (artigo 84, extrai da redação do Projeto de Lei 6.999/13, que deu origem a Lei 13.330/16, que foi bem claro em sua ementa no sentido de qu seja, o propósito é a proteção de quaisquer animais criados para alimentação humana. b) domesticável de produção: a qualificadora não abrange animal silvestre que não possa ser domesticado, aquele domesticado qu alimento humano (cão, gato etc.). Nestas hipóteses haverá o crime de furto na forma simples (caput), agravado (§1º) ou qualifica 9.605/98). Também não configura o crime a hipótese de animais abandonados ou que não tenham dono (retirados da natureza), u propriedade, exigindo necessariamente para sua configuração prejuízo para a vítima. No caso de animal fugitivo, considerado coisa especialidade para solucionar o conflito aparente de leis penais. Aquele que acha o animal e dele se apropria, deixando de restituir no prazo de 15 dias, comete o crime de apropriação de coisa achada (artigo 169, II do CP). c) ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração: o animal não precisa ser subtraído ou mantido vivo. A lei expres partes. Porém essa previsão não abrange o animal já transformado em produto industrializado mediante cortes comerciais, transfo previamente cortada para venda ou já processada (carne moída, linguiça). Da mesma forma, não incidirá a qualificadora quando f objeto material deste delito o fruto do animal, ou seja, a utilidade que nasce da coisa, como o leite ou queijo de vaca, cabra etc. N Agora, se o fruto for uma cria, haverá um animal autônomo suscetível dessa qualificadora. d) concurso com outras qualificadoras: há viabilidade da coexistência dessa qualificadora com outras previstas § 4º (concurso de p respeito à coexistência de qualificadora do § 4º (ex: concurso de pessoas — pena de 2 a 8 anos) com a nova qualificadora autôno celeuma não é a possibilidade de cumulação de qualificadoras, questão já respondida afirmativamente pela jurisprudência: uma de circunstância agravante genérica, se encontrar correspondência (artigos 61 e 62 do CP), ou fazer o papel de circunstância judicial qualificadora e qual servirá como agravante ou circunstância judicial? A resposta é que deve o § 4º servir como qualificadora e o § uma qualificadora residual, só prevalecendo quando da ocorrência de um furtosimples ou majorado pelo repouso noturno. O Proje artigo inaugural a intenção de agravar o abigeato. Caso preponderasse o §6º como qualificadora e servisse o § 4º como agravante do que a que já incidiria, antes da Lei 13.330/16, com a mera aplicação do § 4º do artigo 155 do CP. Ou seja, a nova lei teria trazi o que não foi a intenção do legislador (mens legislatoris) e da própria lei (mens legis). A mesma conclusão se chega pelo cotejo co lesão corporal. Havendo lesão corporal grave (§ 1º), gravíssima (§ 2º) ou seguida de morte (§ 3º) praticada com violência domést forneceu a resposta. O § 10 do artigo 129 pontua que a especificidade do objeto material (situação particular da vítima, no caso) é do §§ 1º, 2º ou 3º, mas com pena aumentada em um terço. Essa mesma lógica deve prevalecer na análise do crime de abigeato q qualificadoras fático-modais frente à particularidade do objeto material (animal). Art. 155, § 7º: A Lei 13.654, de 23.4.2018 incluiu essa hipótese qualificadora em razão do aumento da utilização de substância explosivas por org patrimônio. Dessa forma, trata-se de da punição específica da preparação para crimes mais graves, visando exatamente impedir a que explosivo é a substância ou conjunto de substâncias que podem sofrer o processo de explosão, liberando grandes quantidades até sua ruptura de armazenamento gerando grande onda de choque, causando danos. Qualifica-se tanto o furto da substância exp fabricação, montagem ou emprego do artefato explosivo. Crime hediondo A Lei 13.964/2019 acrescentou o inciso IX ao artigo 1º da Lei dos crimes hediondos (Lei 8.972/1990), reconhecendo como hedion que cause perigo comum (art. 155, § 4º-A). Evidenciando o interesse no maior recrudescimento dessa modalidade de furto, muito nestes tipos de crime em todo território nacional, em especial praticados contra bancos e empresas privadas que mantém dinheiro Coexistência de qualificadoras Havendo a incidência de duas ou mais qualificadoras, somente uma será utilizada para qualificar o delito, sendo as demais utilizad Pena - furto simples (caput): reclusão, de 01 a 04 anos, e multa; - furto qualificado (§4°): reclusão, de 02 a 08 anos, e multa; - furto qualificado (§4°-A): reclusão, de 04 a 10 anos, e multa; - furto qualificado (§5º): reclusão, de 03 a 08 anos; - furto qualificado (§6º): reclusão, de 02 a 05 anos; - furto qualificado (§7º): reclusão, de 04 a 10 anos, e multa; Ação Penal: Pública Incondicionada Artigo 156, CP “Subtrair o condômino, coerdeiro ou sócio, para si ou para outrem, a quem legitimamente a detém, a coisa comum: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/10 § 1º - Somente se procede mediante representação. § 2º - Não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo valor não excede a quota a que tem direito o agente”. Nomen Iuris: furto de coisa comum. É a subtração de coisa que pertence também a outrem Ojetividade jurídica Posse e propriedade legítima Sujeito ativo O sócio, coerdeiro ou condômino. Trata-se de crime próprio que só pode ser praticado pelas pessoas indicadas na figura típica fund será simples (artigo 155), pois a subtração será de coisa alheia (da pessoa jurídica) - (o furto cometido por sócio em face do patri detrimento dos sócios, mas da sociedade, pois o patrimônio da sociedade não constitui patrimônio dos sócios). Agora, quando a so – Ex: ‘A’ compra um livro com ‘B’ em sociedade. Depois, ‘A’ subtraiu o livro. Sujeito passivo Aquele que detém legitimamente a coisa comum, ou seja, o sócio, o condômino, o coerdeiro ou terceira pessoa. Obs: se a detençã coisa se encontrava na posse daquele que subtraiu, haverá apropriação indébita. Há necessidade de que a coisa seja comum, ou s Elemento subjetivo Dolo. A expressão para si ou para outrem configura o animus rem sibi habendi, ou seja, o ânimo de assenhoramento definitivo nec Consumação Aplicam-se as regras do furto simples, ou seja, o furto é um crime material, instantâneo e plurissubsistente, razão pela qual há ne consumar, ocorrendo em momento certo e determinado. A consumação ocorrerá quando da inversão de posse ao agente. A tentat Causa de exclusão da ilicitude (artigo 156, § 2º) Muito embora conste no tipo a expressão: “não é punível”, não se trata de uma causa extintiva da punibilidade, mas de exclusão d empregou a expressão: não é punível a subtração, e não a expressão não é punível o agente. Assim, o fato não punível é fato lícit Requisitos - que a coisa seja fungível (coisas móveis que podem ser substituídas por outras da mesma espécie, qualidade e quantidade). - que o valor da coisa não exceda a cota parte a que tem direito o sujeito. Havendo dúvida sobre o montante da cota parte, suspende-se o processo, pois se trata de uma questão prejudicial (não correndo Pena Detenção, de 06 meses a 02 anos, ou multa Ação penal (artigo 156, § 1º) Ação penal pública condicionada à representação Exercício 1: Como se dará a responsabilização penal daquele que tenta subtrair a carteira da vítima, colocando a mão no bolso desta, mas nã em casa. A) não haverá responsabilização penal, por se tratar de crime impossível por absoluta impropriedade do objeto material; B) não haveria responsabilização penal, por se tratar de crime impossível por absoluta ineficácia do meio; C) haverá responsabilização por furto tentado, tendo em vista que estamos diante de uma relativa impropriedade do objeto materia D) haverá responsabilização por furto tentado, tendo em vista que estamos diante de uma relativa ineficácia do meio. E) haverá responsabilização por furto consumado, tendo em vista que a intenção do agente será considerada. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 2: 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/10 Como se dará a responsabilização do ladrão que, após o furto, vende a coisa a terceiro de boa-fé como se a coisa fosse sua ? A) responderá por estelionato, somente, tendo em vista que o furto será absorvido, segundo a regra do antefactum impunível; B) responderá por furto, somente, tendo em vista que o estelionato será absorvido, respeitando a regra do post factum impunível; C) responderá por furto e estelionato em concurso formal de crimes; D) responderá por furto e estelionato em concurso material de crimes; E) não haverá responsabilização penal. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 3: 3-Considere as afirmações: I- o furto não pode ser considerado crime permanente; II- a qualificadora da escalada, prevista no artigo 155 do CP, incidirá na hipótese em que o agente utilizar somente escadas para r III- a qualificadora do rompimento ou destruição de obstáculo, prevista no artigo 155 do CP, só será aplicada se o obstáculo não in IV- a subtração levada a cabo por 4 pessoas acarretará na responsabilização por furto qualificado pelo concurso de agentes em co Diante das assertivas, é certo afirmar: Para consulta: “Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno. § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou a § 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico. Furto qualificado § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido: I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada oudestreza; III - com emprego de chave falsa; IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas. § 5º - A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior”. (In A) somente uma delas é correta; 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/10 B) somente duas delas são corretas; C) somente três delas são corretas; D) todas são corretas; E) todas são incorretas. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 4: Mara, empregada doméstica, subtraiu joias de sua empregadora Dora, colocando-as numa caixa que enterrou no quintal da resi polícia que realizou busca no imóvel e encontrou o esconderijo onde Mara as havia guardado. Nesse caso, Mara responderá por: A) apropriação indébita B) furto tentado C) furto consumado D) roubo E) estelionato O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 5: O crime de furto, do art. 155 do Código Penal, I. tem pena aumentada se praticado por funcionário público; II. tem pena aumentada se praticado durante o repouso noturno; III. é qualificado se praticado mediante o concurso de duas ou mais pessoas. É correto o que se afirma em: A) II, apenas; B) 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/10 III, apenas; C) I e II, apenas; D) II e III, apenas; E) I, II e III. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 6: Túlio furtou determinado veículo. Quando chegou em casa, constatou que no banco de trás encontrava-se uma criança dormindo. Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta. A) Túlio cometeu furto, sendo irrelevante a devolução do veículo na medida que houve a consumação do crime B) Túlio praticou furto, mas deverá ter sua pena reduzida em face do arrependimento posterior C) Túlio cometeu furto e sequestro culposo, ficando isento de pena em face do arrependimento eficaz D) Túlio deverá responder por roubo, pois o constrangimento à liberdade da vítima caracteriza ameaça E) Túlio não praticou crime, posto que, ao devolver voluntariamente o veículo, tornou a conduta atípica em face da desistência volun O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 7: Se duas ou mais pessoas, agindo em conjunto e previamente ajustadas, subtraem, sem emprego de violência ou grave ameaça, u A) furto qualificado B) furto simples C) estelionato 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/10 D) apropriação indébita E) roubo qualificado O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 8: Pedro ingressou numa joalheria e afirmou que pretendia adquirir um anel de ouro para sua esposa. A vendedora colocou sobre a uma peça que estava exposta no canto da vitrine e que queria vê-la. A vendedora voltou-lhe as costas, abriu a vitrine e reti apanhou um dos anéis que estava sobre a mesa e colocou-o no bolso. Em seguida, examinou o anel que estava na vitrine, disse q joia que havia apanhado. Nesse caso, Pedro responderá por: A) furto simples B) estelionato C) furto qualificado pela fraude D) apropriação indébita E) roubo. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 9: Qual é a ação penal cabível no furto ? Para consulta: "art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel" A) Pública Condicionada à Representação B) Pública Condicionada à Requisição do Ministro da Justiça C) Pública Incondicionada D) 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/10 Privada Personalíssima E) Privada Propriamente Dita O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 10: Qual é a ação penal cabível no furto de coisa comum ? Para consulta: “Art. 156 - Subtrair o condômino, co-herdeiro ou sócio, para si ou para outrem, a quem legitimamente a detém, a coisa comum: § 1º - Somente se procede mediante representação. § 2º - Não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo valor não excede a quota a que tem direito o agente. A) Pública Condicionada à Representação B) Pública Condicionada à Requisição do Ministro da Justiça C) Pública Incondicionada D) Privada Personalíssima E) Privada Propriamente Dita O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 11: Qual é a pena do furto qualificado do §4° ? Para consulta: “§ 4º - A pena é de ___________________, se o crime é cometido: I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; III - com emprego de chave falsa; IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.” A) Reclusão, de 01 a 04 anos, e multa B) 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 10/10 Reclusão, de 01 a 04 anos C) Reclusão, de 02 a 08 anos, e multa D) Reclusão, de 03 a 08 anos, e multa E) Reclusão, de 03 a 08 anos. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 12: Qual é a pena do furto de coisa comum ? Para consulta: ““Art. 156 - Subtrair o condômino, coerdeiro ou sócio, para si ou para outrem, a quem legitimamente a detém, a coisa comum:” A) Reclusão, de 01 a 04 anos, e multa B) Detenção, de 01 a 04 anos C) Detenção, de 06 meses a 02 anos, e multa D) Detenção, de 06 meses a 02 anos, ou multa E) Detenção, de 06 meses a 01, e multa. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/10 Artigo 157, CP Roubo Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. § 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade d § 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: I – (revogado); II - se há o concurso de duas ou mais pessoas; III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância. IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior; V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, mon VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) § 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo; II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante oemprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum § 2º-B. Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido, aplica-se em pela Lei nº 13.964, de 2019) § 3º Se da violência resulta: I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa; II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa. Nomen juris: roubo Objetividade jurídica Posse, propriedade, incolumidade física e psíquica. Formas típicas - roubo próprio: artigo 157, caput: é a subtração efetuada com o emprego de violência, grave ameaça ou qualquer outro meio que im grave ameaça ou qualquer outro meio que reduza a capacidade de resistência da vítima constituem os meios para que o agente se - roubo impróprio: artigo 157, § 1º: quando o agente empregar violência ou grave ameaça contra pessoa logo após o cometime detenção da coisa. Ex: ‘A’ entrou na casa de ‘B’ para furtar a TV. Ocorre, porém, que ‘B’ chegou antes do previsto por ‘A’, surpreend com isso assegurar a detenção da coisa subtraída. Sujeito ativo Qualquer pessoa. Trata-se de crime comum, que pode ser praticado por qualquer pessoa. Sujeito passivo O proprietário e o possuidor da coisa, bem como a pessoa atingida pela violência ou grave ameaça. Violência Em todos os casos, a violência é necessária à consecução da almejada tirada da coisa no crime de roubo, sob pena de deslocar a c 1. própria: pode ser a) física: praticada contra a pessoa (vis corporalis), com emprego de força sobre o corpo da vítima, mas que não danifiquem a integ b) moral (vis compulsiva): é a grave ameaça, aquela capaz de criar no espírito da vítima fundado temor de grave e iminente ma afetivos ou próximos com a vítima. Ex.: ameaça com armas (de fogo, facas, canivetes etc.), ameaça de espancamento ou morte roubo) confessa um crime praticado no passado etc. 2. imprópria: advém da expressão “por qualquer meio” (caput). Diz respeito às práticas que neutralizam a capacidade de reagir da presumida (equiparada). Ex.: embriagar a vítima, narcotizar, hipnose etc. Tais meios devem ser empregados de forma subreptic ameaça para fazer ingerir a substância ou álcool, v.g., haverá, óbvio, violência própria. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/10 Consumação: - roubo próprio: duas correntes (em ambas a tentativa é admissível) * Minoritária - o roubo se consuma quando o bem sai da esfera de vigilância da vítima e entra na posse tranquila do agente, ainda q * Majoritária - o roubo se consuma com o arrebatamento da coisa logo após a violência ou grave ameaça. - roubo impróprio: consuma-se no momento em que o agente emprega a violência com o escopo de garantir a posse do bem, po entende que não é possível a tentativa, pois, ou o agente emprega a violência, e neste caso estaremos diante do roubo impróprio, o Causas de aumento de pena (artigo 157, §2º) I – Revogado pela Lei 13.654, de 23.04.2018 A redação antes da revogação era a seguinte: “se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma”. A revogação se deu de fogo no §2º-A, inciso I, ensejando maior aumento de pena (vide abaixo). Porém, se por um lado aumentou a exasperação pe aumento na hipótese de emprego de outros instrumentos vulnerantes taxados como armas brancas, tais como facas, canivetes, fac crítica da doutrina. De fato, a Lei 13.654/2018 tratou de verdadeira abolitio criminis afastando o aumento para emprego de outras a afastamento dessa causa de aumento também aos casos anteriores (art. 5º, inciso XL CF). Porém, há precedente autorizando a ut do Código Penal, autorizando a exasperação da pena base. Exatamente por isso, a Lei 13.964/2019, acabou incluindo neste pará aumento para o caso de utilização de outras armas. II - se há o concurso de duas ou mais pessoas A razão de ser dessa majorante encontra-se no potencial intimidativo resultante do maior número de meliantes na prática delituosa. necessidade que todos agentes executem o crime (coautoria). Ingressa no cômputo numéricos eventuais inimputáveis. É desnec vítima para comprovar o concurso de agentes. Se há associação criminosa para prática de roubo, não incidirá essa causa de aum (caput) e o crime de associação criminosa (art. 288 CP), pois, caso contrário geraria bis in idem. III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância Tal adveio do modelo norte americano onde os gangsters alarmavam com estes tipos de crime, apesar de, posteriormente, no Brasi a) transporte: representa que a vítima está a serviço de outrem, não pertencem à vítima os valores transportados. Uma experim violência (transportador). Caso a vítima esteja a transporte de valores para si própria, não incide a majorante. Daí a maior p incumbência de transportar valores. Ainda no tocante a transporte, o veículo é necessário, pois, caso os valores sejam levados “a p b) valores: representa não só o dinheiro, mas metais e pedras preciosas, jóias, títulos, vales (refeição, transporte) etc. c) agente conhece tal circunstância: o sujeito deve saber que a vítima está a serviço de transporte de valores, mesmo que even conduta, caso contrário não incidirá esta qualificadora. IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior Cabíveis as mesmas considerações feitas ao crime de furto (art. 155, § 5º CP), salvo com a ressalva que a subtração agora se d levado à vítima à impossibilidade de resistência. V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade Essa causa de aumento foi introduzida através da L. 9.426/96, onde antes dessa lei essa situação levava a aplicação do concurso ou absorção deste último crime pelo roubo. a) vítima em seu poder: implica em manter a vítima direta e imediatamente sobre atuação física presente do roubador. Assim, majorante. Da mesma forma que roubar um banco de madrugada e deixar o vigia do período noturno trancado no banheiro até os fu b) restringindo sua liberdade: restringir significa tornar menor, diminuir, limitar, reduzir. Estará configurada a majorante quando a v liberdade instantânea, de curtíssima duração, v.g., para se apoderar dos objetos da vítima, para retirar o aparelho toca CD do veíc Afinal, todo roubo exige uma certa restrição da liberdade da vítima, por mais curta que seja, logo, a finalidade do legislador foi apen o necessário. c) “sequestro relâmpago”: popularmente diz-se sequestro relâmpago aqueles roubos onde a vítima é levada para saques em ba roubo. Estas condutas, apesar do nome, se amoldam ao crime de roubo agravado pela restrição da liberdade da vítima. A L. 11.923 “sequestro relâmpago”. Daí que, a partir dessa data (17.04.09) tal conduta se amoldará ao novo tipo penal acrescentado ao art. 15 deste crime verificaremos sua redação. VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, mon Essa causa de aumento foi acrescida pela Lei 13.654, de 23.4.2018. Isso se deu em razão da utilização de substâncias expl organizações criminosas. Abordamos o tema no crime de furto, ao qual se aplicam as mesmas considerações. VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca Essa causa de aumento foi acrescida pela Lei 13.964, de 24.12.2019. Como visto acima, a Lei 13.654/2018 acabou implementand (§2º-A), omitindo-se quanto a demais armas. Com a nova Lei, o legislador acabou regulando (novamente) o emprego de armas bra aumento da pena. A respeito de arma branca, o Decreto 3.665, de 20.11.2000, que tratava da fiscalização de produtos controlado cortante ou perfurante, normalmente constituído por peça em lâmina ouoblonga. Ocorre que este decreto foi revogado pelo Dec branca, e que também foi revogado pelo Decreto 10.030, de 30.09.2019 que, apesar de ainda vigente, nada manifesta a resp significado de armas impróprias, ou seja, são instrumentos vulnerantes diversos de arma de fogo, tenham ou não natureza de canivetes, facões, navalha, gilete, machados, foice, pé de cabra, chave de fenda, soco inglês, porretes, tacos, pedras etc. Anote-se 23.01.2020, sendo inaplicável a retroatividade para fatos anteriores à vigência desta Lei. Dessa forma, agentes presos por roubo po aumento de pena previsto neste parágrafo segundo, tratando-se de lei nova prejudicial aos réus ou condenados, por isso irretroativa Arma de fogo - causas de aumento (§ 2º-A, inc. I e §2º-B) Como vimos, o parágrafo §2º-A, inc. I foi acrescido pela Lei 13.654/2018, enquanto que o §2º-B através da Lei 13.964/2019. Em am na maior gravidade na conduta do agente ensejando um maior desvalor. Apesar de anteriormente estar incluída como causa de pela Lei 13.654/18, essa maior exasperação denota um maior interesse punitivo estatal. Tratando-se de Lei que prevê maior rigor p sua vigência (art. 5º, XL, CF). 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/10 Arma de fogo de uso permitido, restrito ou proibido A diferença entre ao parágrafos 2º-A, inc. I e 2º-B reside no potencial ofensivo da arma. Enquanto a arma de uso permitido permite na hipótese de emprego de arma de uso restrito ou proibido o fará receber aumento do dobro (§2º-B). O assunto é regulado pelo com o calibre (dimensão da munição) e energia cinética (energia associada ao movimento do projétil). Dessa forma, de acordo com - Arma de uso permitido (art. 2º, inciso I, Decreto 9.847, de 25.06.2019): as armas de fogo semiautomáticas ou de repetição qu munição comum, não atinja, na saída do cano de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vint cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, não atinja, na saída do cano de prova, energia cinética superior a mi Automatic, 45 Colt, 22 Hornet, 38-40 Winchester, 9x19mm Parabellum etc. - Arma de uso restrito (art. 2º, inciso II, Decreto 9.847, de 25.06.2019): “as armas de fogo automáticas e as semiautomáticas ou de nominal, com a utilização de munição comum, atinja, na saída do cano de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, atinja, na saída do cano de prova, energia cinética superior a mil e du Remington Magnum; 44 Remington Magnum; 500 Special; 8mm Mauser (8x57); 300 Winchester Short Magnum etc. - Arma de uso proibido (art. 2º, inciso III, Decreto 9.847, de 25.06.2019): “a) as armas de fogo classificadas de uso proibido em aco do Brasil seja signatária; ou b) as armas de fogo dissimuladas, com aparência de objetos inofensivos;” Ex.: armas nucleares (Decret Emprego A expressão utilizada pelo legislador – empregar – demanda a prova de efetiva utilização da arma, seja para atacar fisicamente (mi (na cintura) visando incutir temor capaz de anular ou diminuir a resistência da vítima. O simples trazer consigo a arma (por exemplo para consecução do crime. Arma de brinquedo, simulacros, armas de pressão, armas quebradas e armas desmuniciadas A grande celeuma dessa causa de aumento de pena reside na hipótese de emprego arma de brinquedo, simulacros ou armas de pena é necessário que a arma utilizada tenha uma potencialidade objetiva de lesionar a integridade física da vítima (potencialidad pela utilização da arma, que é um instrumento hábil a vulnerar a integridade física de alguém. Já, para os adeptos da teoria subjetiv do aumento do temor da vítima em relação ao objeto utilizado e que em virtude do desconhecimento da natureza falsa, seria apta a a redação da Súmula 174: “No crime de roubo, a intimidação feita com arma de brinquedo autoriza o aumento da pena”. Porém, atr de 24.10.2001), foi deliberado o cancelamento dessa súmula. Segundo a teoria objetiva, armas nestas condições (brinquedo, desm ausência de potencialidade lesiva. É teoria mais sensata. Afinal, armas sem potencialidade lesiva alguma servem meramente para acrescentar a causa de aumento é, sem dúvida, gritante interpretação extensiva diante da ausência da essência da causa de au potencialidade lesiva inerente a arma de fogo. Claro que, para comprovar essa condição deverá haver perícia na arma, logo, sua mesmo tendo a vítima indicado utilização, não comprovado que efetivamente era arma de fogo, e que fosse apta ao uso (em condiç pro reo e não aplicar a majorante. Tribunal Pleno do Supremo Tribunal Federal formalizou entendimento sobre a desnecessidade d de pena (HC 96099). Da mesma forma, há diversos julgados no STJ autorizando aplicação dessa majorante ainda que não tenha apreendida, não se tem condição alguma de saber sobre potencialidade lesiva. Dessa forma, inviável aplicar-se o aumento. No toca do Decreto 9.847, de 25.06.2019). Causa de aumento (§2º-A, inc. II) - se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato a Essa hipótese de aumento não era prevista anteriormente, tratando-se de novidade acrescida pela Lei 13.654, de 23.4.2018. Visa explosivos ou artefatos similar em razão do maior perigo comum advindo destes objetos, daí ensejando maior gravidade ao c obstáculo. Destruição significa demolir, desfazer ou desintegrar algo, enquanto que rompimento significa partir, rasgar, abrir uma bre utilização do artefato ou sua falha, não incidirá essa causa de aumento. Como dito anteriormente, a só posse do artefato explosivo 10.826/03. Porém, a configuração da causa de aumento pelo emprego de explosivo impede o concurso com este crime, sob pena efetivo advindo da expressão “que cause perigo”, sendo exigível a demonstração de perigo concreto para aplicação dessa majoran de civilização, por exemplo, numa estrada ou local ermo, não deve incidir a majorante. Roubo qualificado (art. 157, § 3º) O roubo será qualificado quando resultar lesão grave ou morte da vítima, pouco importando se o resultado agravador adveio de situação deverá ser observada no momento de aplicação da pena – art. 59, CP (fixação da pena-base). A qualificadora é aplicável t causas de aumento de pena a esta figura, tendo em vista que há uma pena em abstrato para esta última. Objetividade jurídica Patrimônio, vida, incolumidade física. Estamos diante de um crime contra o patrimônio, pois o escopo do agente é o patrimônio, se da subtração. Trata-se, pois, de um crime pluriofensivo, pois há mais de um bem jurídico sendo tutelado. Quando resultar lesão leve Sujeito ativo Qualquer pessoa. Crime comum Sujeito passivo Qualquer pessoa. Crime hediondo Anteriormente a Lei 13.964/2019 era considerado hediondo apenas o roubo qualificado morte (art. 1º, inc. II da L. 8.072/90)). A nov hediondos, evidenciando um maior recrudescimento a este crime. Sempre observando que o acréscimo de outras modalidades de da irretroatividade da Lei Penal. Assim, atualmente, considera-se crime hediondo o roubo: a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso V); b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou re c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º); No tocante as armas de uso proibido ou restrito, tais definições constam no artigo 2º do Decreto 9.847, de 25.06.2019 que regulam em branco. 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/10 Consumação Com a morte da vítima (latrocínio) e com a lesão, na hipótese de lesão grave. Deve-se observar que haverá latrocínio somente qu grave ameaça, pois o § 3º expressamente determina esta figura qualificada indicando a forma de execução como sendo a violência responderápor roubo simples em concurso formal com homicídio (doloso ou culposo, conforme o caso). Ex: vítima morre de parada quando o roubo. Situações de consumação e tentativa: - quando há subtração e morte tentados = latrocínio tentado; - quando há e morte consumadas = latrocínio consumado; - quando há subtração consumada e morte tentada = latrocínio tentado; - quando há subtração tentada e morte consumada = latrocínio consumado. A tentativa é possível, também, na hipótese de lesão grave, quando o sujeito ativo, tendo ferido gravemente a vítima, não consegue de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração dos bens da vítima”. Pena Roubo simples (caput): reclusão de 4 a 10 anos, e multa Roubo agravado (causa de aumento - §§ 2º, 2º-A, 2º-B e especial da L. 8.072/90): aumento de 1/3 até ½ (§ 2º), 2/3 (§2º-A), dobro (§ Roubo qualificado (§ 3º): lesão grave – reclusão de 7 a 18 anos, e multa; latrocínio – reclusão de 20 a 30 anos, e multa. Ação penal Pública Incondicionada Exercício 1: Para subtrair o veículo da vítima, o agente aproximou-se dela e pediu uma informação. A vítima, procurando ser prestativa, desc isso, um segundo agente empurrou a vítima, a qual caiu no chão. Os agentes entraram no veículo e fugiram na posse do referido A) Roubo próprio. B) Roubo impróprio. C) Furto com abuso de confiança. D) Furto mediante fraude. E) Furto mediante destreza. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 2: Como se dará a responsabilização penal do agente que, ao entrar na casa da vítima, com o escopo de subtrair um aparelho de este o surpreendeu, o que fez com que o agente viesse a empregar violência contra o morador para assegurar a detenção da c A) artigo 155 ‘caput’ c.c. artigo 129, ambos do CP, em concurso material de crimes; B) artigo 157, § 1º do CP; C) 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/10 artigo 155, ‘caput’ c.c. 129, ambos do CP, em concurso formal de crimes; D) artigo 157, ‘caput’ c.c artigo 129, ambos do CP, em concurso formal de crimes; E) artigo 158, CP. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 3: Consuma-se o roubo próprio, segundo a posição majoritária dos Tribunais (STF e STJ) e do Ministério Público: A) com o arrebatamento da coisa; B) quando o bem sai da esfera de vigilância da vítima; C) quando o bem entra na posse tranqüila do agente, ainda que por pouco tempo; D) quando o bem sai da esfera de vigilância da vítima e entra na posse tranqüila do agente, ainda que por pouco tempo; E) quando o agente entrega a terceiro o produto do crime. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 4: Como se dará a responsabilização penal do agente que, ao apontar uma arma de fogo para a vítima, buscando com isso facilitar a subtração de bens que esta trazia co A) artigo 157 c.c. 121, ambos do CP; B) artigo 157, § 3º, 2ª parte, CP; C) artigo 157, § 3º c.c. 121, ambos do CP; D) artigo 121, CP; 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/10 E) o fato é atípico. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 5: Jeremias aproximou-se de um veículo parado no semáforo e, embora não portasse qualquer arma, mas fazendo gestos de qu dinheiro e documentos. Jeremias responderá por crime de: A) roubo qualificado pelo emprego de arma; B) furto simples; C) furto qualificado; D) roubo simples; E) apropriação indébita O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 6: Qual é a ação penal cabível no roubo ? Para consulta: “Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê- resistência: § 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim d para si ou para terceiro." A) Pública Condicionada à Representação B) Pública Condicionada à Requisição do Ministro da Justiça C) Pública Incondicionada D) Privada Personalíssima 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/10 E) Privada Propriamente Dita O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 7: Qual é a pena do latrocício (roubo qualificado pela morte) ? Para consulta: “§ 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de ________________; se resulta morte, a pena é de ____________ nº 8.072, de 25.7.90 A) Reclusão, de 20 a 30 anos, e multa B) Reclusão, de 07 a 15 anos C) Reclusão, de 07 a 15 anos, e multa D) Reclusão, de 12 a 20 anos, e multa E) Reclusão, de 12 a 20 anos. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 8: No que tange ao núcleo do tipo, o artigo 157, CP é classificado: Para consulta: “Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, p A) Crime de ação única B) Crime de mera conduta C) Crime formal D) Crime de ação múltipla http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8072.htm#art9 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/10 E) Crime vago O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 9: O nomem iuris do artigo 157, CP é: Para consulta: “Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê- resistência: § 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim d para si ou para terceiro. A) Furto B) Furto de coisa comum C) Roubo D) Extorsão E) Extorsão indireta O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 10: Considere as afirmações abaixo: I - impossibilitar a resistência da vítima para a subtração de um bem móvel, para si ou para outrem, caracteriza roubo impróprio. II - a violência ou grave ameaça exercida contra a pessoa logo depois de subtraído o bem móvel, com o fim de assegurar a impunidade do crime ou III - o roubo próprio se consuma com o exercício da violência ou da grave ameaça, mesmo que o agente não consiga ter a posse do bem. IV - se a vítima está transportando valores próprios e o agente conhece tal circunstância, não incidirá a causa de aumento previsto no inciso III do § Pode-se afirmar, portanto: Para consulta: "Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. Roubo equiparado (impróprio): § 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si o Roubo qualificado (causa de aumento de pena): 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/10 § 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade: I–(revogado pela Lei 13.654, de 23.4.2018); II - se há o concurso de duas ou mais pessoas; III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância. IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior; V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. VI - se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego (acrescido pela Lei 13.654, de 23.4.2018); VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca emprego (acrescido pela Lei 13.964, de 24.12.2019) § 2º-A -A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): (acrescido pela Lei 13.654, de 23.4.2018); I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo; II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum. § 2º-B - Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido, aplica-se em dobro a pena prevista no caput deste artigo (acrescido pela Lei 13.964, d § 3º - Se da violência resulta: (alterado pela Lei 13.654, de 23.4.2018); I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa; II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa.” A) somente uma afirmação é correta. B) somente duas afirmações são corretas. C) somente três afirmações são corretas. D) todas as afirmações são corretas. E) todas as afirmações são erradas. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 11: Considere as afirmações com relação ao crime de roubo: I – segundo posição minoritária, o roubo próprio se consuma com o arrebatamento da coisa logo após a violência ou grave ameaç II – o parágrafo segundo do artigo 157 constitui uma qualificadora III – todas as modalidades de roubo qualificado são hediondas Diante das as assertivas, é certo afirmar: Para consulta: "Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. Roubo equiparado (impróprio): http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art157%C2%A72vi http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art157%C2%A72a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art157%C2%A73.. 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 10/10 § 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa Roubo qualificado (causa de aumento de pena): § 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade: I –(revogado pela Lei 13.654, de 23.4.2018); II - se há o concurso de duas ou mais pessoas; III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância. IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior; V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. VI - se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego (acrescido pela Lei 13.654, de 23.4.2 VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca emprego (acrescido pela Lei 13.964, de 24.12.2019) § 2º-A -A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): (acrescido pela Lei 13.654, de 23.4.2018); I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo; II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum. § 2º-B - Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido, aplica-se em dobro a pena prevista no caput deste artigo (acrescido pela Lei § 3º - Se da violência resulta: (alterado pela Lei 13.654, de 23.4.2018); I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa; II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa.” A) somente a I é correta; B) somente a II é correta; C) somente a III é correta; D) todas são corretas; E) todas são incorretas. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art157%C2%A72vi http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art157%C2%A72a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art157%C2%A73.. 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/8 Artigo 158, CP “Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem ec Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. § 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma, aumenta-se a pena de um terço até metade. § 2º - Aplica-se à extorsão praticada mediante violência o disposto no § 3º do artigo anterior. Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90 § 3º- Se o crime é cometido mediante a restrição da liberdade da vítima, e essa condição é necessária para a obtenção da vantage da multa; se resulta lesão corporal grave ou morte, aplicam-se as penas previstas no art. 159, §§ 2º e 3º, respectivamente”. (Inc Nomen juris: extorsão Objetividade jurídica Incolumidade física, vida, patrimônio e liberdade pessoal. Elementos do tipo - constranger: é o obrigar, forçar, coagir – ex: entregar o dinheiro, realizar uma obra etc. - alguém: deverá ser pessoa certa e determinada;- violência ou grave ameaça: são os meios pelos quais o agente se vale para coa imprópria (hipnotização, narcotização etc.) o delito será deslocado para o constrangimento ilegal (art. 146 CP) vez que lá o legisla qualquer outro meio, a capacidade de resistência...” e aqui (art. 158 CP) tal hipótese não foi regulada. - com o intuito de obter para si ou para outrem: é o elemento subjetivo do injusto (em que deve ser analisado o estado anímico d - indevida: é o elemento normativo do tipo. Se a vantagem for devida o fato será atípico (poderá haver exercício arbitrário das pró - vantagem econômica: a finalidade precípua do agente é a vantagem patrimonial. Inexistindo esta, haverá a incidência de outra f - fazer, tolerar que se faça (ex: permitir que o agente rasgue um contrato ou título que represente uma dívida etc.) ou deixar de fa de uma ação ou de uma omissão por parte da vítima. O artigo 158 é um tipo anormal, pois nele constam, além dos elementos objetivos, elementos subjetivos e normativos. Além disso razão pela qual é classificado como crime de ação única. Sujeito ativo Qualquer pessoa. Trata-se de crime comum, pois qualquer pessoa pode praticá-lo. - funcionário público: neste caso haverá concussão, com a simples exigência da vantagem indevida em razão da função. Sujeito passivo Qualquer pessoa Elemento subjetivo do tipo Trata-se de crime doloso. O agente deve constranger com o intuito de obter vantagem econômica, caso contrário estará diante do Consumação Existem duas correntes - 1ª corrente: (STF, Damásio e Nelson Hungria) segundo esta corrente, a extorsão é um crime formal, razão pela qual se consuma algo. - 2ª corrente: entende que a extorsão é um crime material, consumando-se somente quando o agente obtém a vantagem patrimo A posição a ser adotada é a primeira, por dois motivos, senão vejamos: o tipo fala em intuito de obter para si ou para outrem van finalidade de obter a vantagemeconômica para que o crime se consume, não sendo necessária a obtenção da vantagem. Por outr significa ser necessário atingir o fim colimado para que o delito se materialize. Por derradeiro, deve ser adotada a primeira corrent extorsão consuma-se independentemente da obtenção da vantagem econômica”. Sendo o crime formal, a participação ou coautoria só poderá ocorrer até o momento em que a vítima vier a fazer, deixar de fazer o favorecimento real. Tentativa É admissível. Trata-se de crime plurissubsistente, ou seja, que admite fracionamento de condutas, razão pela qual é admissível a t conhecimento da vítima. Causas de aumento de pena (artigo 158, § 1º) - concurso de agentes: tendo em visto que o legislador emprega a expressão “cometimento de duas ou mais pessoas”, há necessid - emprego de arma. Além destas causas de aumento, aquela prevista no art. 9º da L. 8.072/90 também incide. Extorsão qualificada (§§ 2º e 3º) a) se da violência resulta lesão corporal grave ou morte: o legislador fez expressa referência ao art. 157, § 3º CP, ou seja, se da v resulta morte, a pena será de 20 a 30 anos. Assim, remetemos ao estudo já destrinchado no crime anterior. b) “sequestro relâmpago”: é o crime que se perfaz mediante a restrição da liberdade da vítima, ou seja, é mantida em poder dos e nosso sistema através da L. 11.923, de 17.04.2009. Segundo o texto legal, aplica-se esta qualificadora quando a restrição da liber a vítima deve permanecer junto aos sujeitos para ultimar a vantagem. Diferença do roubo (art. 157, § 2º, V CP) se dá pois no rou ou para evitar que a vítima busque socorro enquanto se pratica o crime. No sequestro relâmpago, o ofendido tem sua liberdade re sendo imprescindível mantê-lo junto à ação criminosa para sua consumação, o que se dá como nos saques a caixas eletrônicos. Is objetivada pelo meliante (soma em dinheiro) não será atingida. Assim, permanecerá o art. 157, § 2º V CP quando o agente manté v.g., quer o carro da vítima e a leva junto para abandoná-la em algum lugar ermo e conseguir fugir. Agora, perambular pela cidade eletrônicos, trata-se do art. 158, § 3º CP. O sujeito responderá pela pena de reclusão de 6 a 12 anos. Se resulta lesão corporal gra será de reclusão de 24 a 30 anos, conforme determinação expressa deste parágrafo terceiro onde enseja a aplicação das qualificad Observe-se que essas qualificadoras (lesão corporal grave e morte) apesar de tratar-se de um tipo remissivo ao art. 159, §§ 2º e Assim, é inapropriado utilizar de analogia para afirmar que as qualificadoras da extorsão por restrição da liberdade (sequestro relâ matéria de direito penal. É possível a hipótese de aplicação de ambos os crimes (roubo e extorsão) quando verifica-se duas prática Crime hediondo A extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 3º) era considerada crime hediondo (art. 1º, inc. III, Lei 8.072/1990). Ocorre que a 8.072/1990: III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º) Pena Extorsão simples (caput): reclusão de 4 a 10 anos, e multa. Extorsão agravada – causa de aumento (§ 1º, art. 9º, L. 8.072/90): aumento de 1/3 (§ 2º) até ½ ou ½ (L. 8.072/90, art. 9º). 12/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/8 Extorsão qualificada (§ 2º): lesão grave – reclusão de 7 a 15 anos, e multa; morte – reclusão de 20 a 30 anos, e multa; sequestro reclusão de 16 a 24 anos; se resulta morte reclusão de 24 a 30 anos. Ação penal Pública incondicionada Artigo 159, CP “Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate: Pena - reclusão, de oito a quinze anos. Extorsão qualificada: § 1º - Se o seqüestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seqüestrado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta Pena - reclusão, de doze a vinte anos. § 2º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave: Pena - reclusão, de dezesseis a vinte e quatro anos. § 3º - Se resulta a morte: Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta anos. Delação premiada: § 4º - Se o crime é cometido em concurso, o concorrente que o denunciar à autoridade, facilitando a libertação do seqüestrado, te Nomen juris: extorsão mediante sequestro. Objetividade jurídica Liberdade individual e patrimônio. Trata-se de crime pluriofensivo tendo em vista que há mais de um bem jurídico sendo tutelado. Diferença do sequestro relâmpago Naquela figura (art. 158, § 3º CP) a restrição da liberdade é imediata à obtenção da vantagem econômica (só esta é exigida neste para entregar as senhas magnéticas, v.g., para depois, obtida a vantagem econômica, ser libertada. Já, na extorsão mediante seq relacionamento para que seja entregue aos extorsionários qualquer vantagem (e não só econômica) como condição ou preço de re Elementos do tipo - sequestrar: significa privar alguém de sua liberdade de ir e vir, sua liberdade de locomoção. - modalidades de execução: o tipo não apresenta explicitamente as modalidades de execução deste crime, mas é certo que estão grave ameaça ou qualquer outro recurso que impossibilite a defesa da vítima. - vantagem: deve ser econômica, pois este crime está inserido no Título dos crimes contra o patrimônio. Além disto, a vantagem d em concurso material com exercício arbitrário das próprias razões. - como condição ou preço do resgate: condição consiste na pratica de um ato (ex/ obtenção de determinado documento) e preço d Elemento subjetivo O móvel anímico do agente é o dolo. Mas, trata-se de dolo específico de obter vantagem como condição ou preço de resgate. Seja Claro que, se apesar de no início haver essa simples intenção de sequestro (art. 148 CP) e enquanto a vítima esteja em seu poder configurando a extorsão mediante sequestro. Crime progressivo é aquele em que ao agente, para alcançar a produção de um resu intermediário (passagem) ao caminho da consecução daquele. Tal qual ocorre no homicídio, para cuja realização passa antes o age menos grave (passagem) ficará absorvido. Sujeito ativo Qualquer pessoa. Trata-se de crime comum que pode ser praticado por qualquer pessoa. Sujeito passivo Quem sobre a privação da liberdade e a lesão patrimonial. A vítima deve ser um ser humano. Assim, a privação de liberdade de an resgate, caracterizará tão somente crime de extorsão. Caso a pessoa sequestrada seja um cadáver e o escopo seja um pedido de artigo em questão, pois há necessidade que o sujeito passivo seja pessoa humana viva. Consumação O crime é formal. Por isso, o crime se consuma com a realização da conduta, pouco importando que conste no tipo incriminador o obtenção da vantagem econômica para que venha a se consumar. Assim, o crime irá se consumar no exato instante em que a vítim necessidade da vítima permanecer por tempo relevante com os sequestradores para que ocorra a consumação). Obviamente que, deverá ser provada a intenção dos mesmos na obtenção do resgate. O pagamento do resgate, pois, é mero exaurimento do crime da pena base, pois o artigo 59 CP indica como circunstância judicial as “consequências do crime”. Trata-se de crime permanente e desta continuidade do estado flagrancial, a prisão em flagrante delito a qualquer tempo. Tentativa É admissível. Ocorre quando os sequestradores iniciam a execução do crime e não conseguem levar a pessoa que pretendem sequ liberdade, o crime já se resta consumado. Formas qualificadas (art. 159, §§ 1º, 2º e 3º, CP) a) duração de mais de 24 horas de privação de liberdade (§ 1º): leva-se em consideração não só o sofrimento da vítima e familiar há restrição da liberdade da vítima) a pena passará a sofrer acréscimo com decurso de longos 15 dias (art. 148, § 1º, III CP). b) vítima menor de 18 anos (§ 1º): merecem mais veemente tutela da lei mercê de sua reduzida capacidade de defender-se. Se o tal qualificadora não deverá incidir devendo o agente ser beneficiado. c) crime praticado
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