CULTURA DIGITAL 2

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CULTURA DIGITALCULTURA DIGITAL
O FENÔMENO DAO FENÔMENO DA
CONVERGÊNCIA MIDIÁTICACONVERGÊNCIA MIDIÁTICA
Autor: Ma. Laurine Marques Si lva
Revisor : Paula Paz
IN IC IAR
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introdução
Introdução
Prezado(a) aluno(a), o presente material faz parte dos estudos de Cultura
Digital e foi elaborado com a �nalidade de lhe oferecer uma aprendizagem
autônoma. Posto isso, selecionamos os conteúdos para facilitar o estudo a
distância, além de utilizarmos uma linguagem mais acessível.
Ao longo da unidade, seremos apresentados aos conceitos de tríade
convergente, mídias e redes sociais e cultura da conexão. Também
indicaremos conexões entre as narrativas convergentes com a área da
Comunicação, visando à produção de conteúdos por meio da integração de
diferentes linguagens no contexto digital.
Agora, convidamos você a dar início a essa jornada no universo da Cultura
Digital. Bons estudos!
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Tríade ConvergenteTríade Convergente
Tríade convergente
é o fenômeno da Convergência, resultado da soma entre os conceitos de convergência
midiática, cultura participativa e inteligência coletiva. (Esse conceito deve ser alocado
no centro do infográ�co)
freepik.com
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O fenômeno da Convergência é pautado em uma tríade convergente que
engloba a convergência midiática, a cultura participativa e a inteligência
coletiva. As transformações que a tecnologia e as mídias têm proporcionado
estão alterando profundamente o modo como nos relacionamos com os
indivíduos e com as diferentes culturas.
A maneira de produzir e consumir informações também mudou. Somos
bombardeados por informações diariamente, seja por meio visual, auditivo ou
sensorial. A velocidade com que as informações surgem e se transformam é
extremamente alta. A evolução tecnológica permite que os usuários se
conectem ao mesmo tempo com diferentes mídias, ocupando diferentes
espaços e criando diversas relações.
É comum assistirmos televisão enquanto acompanhamos, por exemplo, os
stories de pessoas que nos interessam no Instagram. Você pode ler um jornal
ou um livro e, quando uma dúvida sobre algum tema surgir ou se você se
deparar com uma palavra desconhecida, basta pegar o celular ou tablet e
digitar o termo no Google para se aprofundar um pouco mais no assunto,
encontrando um aplicativo ou site de um dicionário on-line.
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Podemos criar nossos próprios conteúdos, alterar vídeos e fotos
disponibilizados na web e na televisão, personalizando-os de acordo com
nossas vontades e necessidades. Também há possibilidade de compartilhar
nossas novas criações com o mundo conectado, uma vez que a Cultura
Participativa permite o deslocamento da função de espectador para a função
de produtor de conteúdo.
Outra possibilidade nos tempos de convergência é podermos produzir nossas
próprias notícias, informarmos às pessoas do bairro que aquela rua principal
está interditada e que seria melhor utilizar um novo caminho. Podemos
fotografar o problema da rua, gravar um vídeo e até mesmo realizar uma
transmissão ao vivo, para que as pessoas possam acompanhar em tempo real
o que está acontecendo.
Figura 2.1 - Índice de frequência com que os consumidores usam seus tablets
ou smartphones enquanto assistem à TV
Fonte: Nielsen (apud COSTA, 2017, p. 106).
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As possibilidades pro�ssionais se multiplicam a cada dia que passa e as
plataformas e as mídias convergentes estão impactando fortemente este
meio. Os publicitários e a equipe de relações públicas de uma empresa ou
marca estão sendo obrigados a rever suas práticas, a mudar suas estratégias.
É necessário criar vínculos com o consumidor, cativá-lo, ser transparente em
todas as ações elaboradas e nas interações como um todo.
O mesmo ocorre com os jornalistas, que vêm acompanhando mudanças
drásticas nos veículos de comunicação considerados clássicos, como os
jornais e as revistas. O jornalismo impresso está entrando em escassez, em
contrapartida, diariamente surgem novos sites, blogs e per�s de jornalismo
interativo em redes sociais.
O pro�ssional da área de Jornalismo não precisa se preocupar apenas com
seus concorrentes pro�ssionais de grandes empresas de comunicação. Hoje,
o desa�o é manter a qualidade, a ética e as boas práticas em meio a um
turbilhão de novos produtores amadores de conteúdo, que estão com seus
smartphones sempre a postos para registrar e compartilhar a novidade do
momento. Esses produtores são pessoas comuns, como eu e você e estão por
toda parte.
saiba mais
Saiba mais
Já parou para pensar em como seria a nossa vida sem a Web? O canal Olhar
Digital fez um episódio no Youtube de comemoração dos 30 anos de “www”,
apresentando as inúmeras transformações pelas quais o mundo passou desde a
sua criação.
Fonte: OLHAR Digital. 30 anos do WWW! A internet mudou o mundo. 18 mar.
2019. Acesso em: 18 dez. 2019.
ASS I ST IR
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A Inteligência Coletiva está sendo construída e reconstruída diariamente.
Novas informações são criadas e se fundem com informações que já estão
disponíveis para consulta em rede. Podemos dizer que as informações estão,
literalmente, na palma de nossas mãos. A facilidade de acesso aos meios
convergentes ainda não é realidade em todos os pontos do planeta, mas as
transformações culturais já são visíveis em muitos locais.
praticar
Vamos Praticar
De acordo com as informações presentes no texto estudado até o momento,
assinale a alternativa correta que apresenta qual o maior desa�o que os jornalistas
da atualidade estão enfrentando em meio ao fenômeno da convergência midiática e
com o surgimento de novos produtores de conteúdo.
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a) Conseguir as melhores fontes e contatos, já que a prática das fakes news
são uma constante na atualidade.
b) Conseguir uma pauta inédita, já que as notícias estão por todas as partes e
o número de jornalistas é grande.
c) Manter a qualidade, a ética e as boas práticas em meio a um turbilhão de
novos produtores de conteúdo.
d) Conseguir um grande número de curtidas nas publicações de reportagens
em redes sociais, pois as pessoas preferem acompanhar as notícias pela
televisão.
e) Manter a calma em eventos nos quais há um grande número de pessoas
registrando os acontecimentos através de seus smartphones.
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As narrativas convergentes têm sido amplamente utilizadas em estratégias de
comunicação, e não desde apenas recentemente. Desde as primeiras
civilizações, os humanos desenvolveram sua capacidade de criar e contar
histórias. Em todas as culturas, há diversos mitos e fábulas sobre os mais
variados assuntos como, por exemplo, o surgimento do mundo e da
humanidade.
Os tempos mudaram e amaneira de contar história e de envolver os
consumidores também. Em um mundo repleto de informações, o desa�o é
justamente conseguir a atenção do seu público-alvo. Seja por meio de jogos,
textos, vídeos ou podcasts, o importante é conseguir criar um vínculo com o
outro e se destacar em meio a milhares de opções, que são ofertadas a partir
de um único toque na tela.
Os meios de comunicação estão convergindo e as práticas pro�ssionais estão
se adaptando à velocidade que a tecnologia propõe e às novas necessidades
dos consumidores. O ritmo frenético em que as sociedades estão se
As Narrativas ConvergentesAs Narrativas Convergentes
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desenvolvendo implica em novos métodos de trabalho e novas formas de
interação social.
No Jornalismo, vemos salas de redação cada vez menores. Novas ferramentas
estão sendo utilizadas para a produção de pautas e para a publicação de
novas notícias e conteúdos. O jornalista da era da Informação precisa ser
multifuncional: saber escrever textos, tirar fotos, gravar e editar áudios e
vídeos estão na lista das funcionalidades que esse pro�ssional deve ter. A
utilização de aplicativos, softwares, equipamentos de pequeno porte e mídias
sociais fazem parte da nova rotina de trabalho.
Será que é possível utilizar o Whatsapp, por exemplo, para fazer uma
reportagem? De�nitivamente, a resposta é sim! Essa rede social, presente no
celular de boa parte dos brasileiros, pode ser utilizada como ferramenta de
apuração, como canal de denúncia e ainda um meio para estreitar os laços
com o público. Muitos telejornais e programas televisivos usam essa
ferramenta para trazer o público para as telas, por meio de mensagens
enviadas pelos dispositivos móveis.
Em 2017, o Jornal Folha de Londrina criou o caderno Especial Transmídia, com
o objetivo de “desenvolver um ambiente criativo e uma atmosfera livre para a
experiência de novas linguagens e formatos” (ANJ, 2018). Foram produzidas e
publicadas oito reportagens convergentes, “mesclando tecnologias de
jornalismo de dados, imersão, realidade virtual e aumentada” (ANJ, 2018).
Uma dessas edições trouxe como tema um especial sobre ciclismo, com
diferentes abordagens, explorando a criatividade e os recursos imagéticos
nos diferentes tipos de produção jornalística.
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Outra prática que tem se popularizado dentro do jornalismo são os podcasts.
Em 2019, o Grupo Globo disponibilizou em seus canais de distribuição
diversos tipos de podcasts produzidos por jornalistas do próprio grupo,
divididos por temática, programa ou conteudista. Diariamente, são
produzidos áudios sobre sociedade e cultura, saúde, notícias e política,
economia, literatura, TV e �lmes, músicas e notícias tech (GRUPO GLOBO,
2019).
Os podcasts são um ótimo exemplo de como as mídias tradicionais estão
convergindo com as novas mídias. Podemos dizer que essa prática é uma
maneira de readaptar o consumo de conteúdo aos formatos antes veiculados
apenas nas estações de rádio. Você pode ouvir sobre um conteúdo especí�co
a hora que quiser, para complementar um estudo, para se manter informado
ou para se divertir.
Outro caso de sucesso, dessa vez na área da Publicidade e Propaganda, é o
case Trakinas 3.0. A empresa W3Haus, responsável por essa campanha
publicitária encarou o desa�o de contar uma história mais detalhada, que
auxiliasse no aumento de venda dos produtos, por meio da interatividade do
público infantil com a plataforma virtual Trakinas 3.0.  
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Para desenvolver a história, foi criado um game composto por diversos
episódios. As crianças eram convidadas a ajudar o Dr. T a salvar a fábrica de
Trakinas e para isso seria necessário enfrentar e derrotar o vilão Mundrov. A
plataforma permite que o usuário cadastrado “tenha acesso a uma in�nidade
de informações, além de poder criar um avatar, completar missões e salvar o
andamento nas atividades propostas” (OLIVEIRA et al., 2016, on-line).
A campanha ocorreu em diferentes meios, tanto on-line como o�-line. Na
Revista Recreio, os “cards apresentavam os personagens e faziam a chamada
para o site”. A empresa também criou “um hotsite no portal Cartoon Network,
que mostrava uma versão reduzida do game” (OLIVEIRA et al., 2016, on-line).
Os episódios eram lançados quinzenalmente, sempre trazendo novos
desa�os. Nas embalagens do produto, havia códigos que ofereciam vantagens
na trama. A intenção “é que cada sabor libere um tipo de benefício”. Dessa
forma, “a marca pode identi�car os produtos menos vendidos e fazer com
que permitam vantagens maiores no game, aumentando assim as vendas”
(OLIVEIRA et al., 2016, on-line).
A campanha foi um sucesso e os resultados mostraram uma grande adesão
por parte do público, com mais de 600 mil usuários cadastrados e quase 2
milhões de visitantes. As pesquisas apontaram que a plataforma Trakinas 3.0
foi um dos canais infantis mais acessados do ano de 2015.
Como pudemos ver, as narrativas transmidiáticas são ferramentas poderosas
em meio à Cultura Digital. Precisamos nos adaptar, criar novas maneiras de
interagir e convidar o público-alvo a participar, sempre em contato com
diferentes plataformas, nas quais podem agir de acordo com a sua vontade,
além de exercitar livremente a sua criatividade. Em tempos de tecnologia e
informações abundantes, traçar estratégias pro�ssionais que busquem a
utilização da convergência midiática é uma medida extremamente necessária.
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praticar
Vamos Praticar
Leia o trecho a seguir:
“A convergência cultural acontece na interação entre indivíduos que, ao
compartilharem mensagens, ideias, valores e mensagens, acrescentam
suas próprias contribuições a isso, transformando-os e lançando-os de
volta nas redes. Não é porque um telefone tem dezenas de funções além
de fazer chamadas que se poderia falar em ‘convergência’: ela acontece,
de fato, no momento em que referências culturais de origens diversas, às
vezes contraditórias, se reúnem por conta de uma pessoa ou de um
grupo social — fãs, por exemplo” (MARTINO, 2015, p. 34-35).
MARTINO, L. M. S. Teoria das mídias digitais: linguagens, ambientes e
redes. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2015.
Diante desse trecho, assinale a alternativa correta:
a) O fenômeno da Divergência é pautado em uma tríade divergente que
engloba a divergência midiática, a cultura participativa e a inteligência
individual.
b) O fenômeno da Convergência é pautado em uma dupla conceitual
convergente que engloba a convergência midiática e a inteligência coletiva.
c) O fenômeno da Convergência é pautado no seguinte quarteto
convergente: convergência midiática, cultura participativa, narrativas
midiáticas e inteligência coletiva.
d) O fenômeno da Convergência é pautado em uma tríade convergente que
engloba a convergência midiática, a cultura participativa e a inteligência
coletiva.
e) O fenômeno da Convergência é pautado em apenas um conceito
convergente que é a convergência midiática.
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A e�ciência do procedimento de distribuição de informações em meios
conectados entre si é, em parte, explicada pelo sucesso das redes sociais.
Você com certeza possui ao menos uma conta em alguma rede social on-line
e realiza diversas interações sociais diariamente. Consegue se imaginar
vivendo sem elas hoje? Dadaa sua importância, nos aprofundaremos um
pouco mais em teorias que abordam as mídias e as redes sociais.
Normalmente, as mídias sociais englobam maneiras de comunicação entre
indivíduos, instituições e empresas que se encontram no ciberespaço. São
diversas plataformas, cada uma com suas próprias funções. Entre elas
podemos citar “sites wikis, como a Wikipédia, blog, e microblog, como o
Twitter e o Tumblr” e “redes sociais, como o Facebook e o Instagram” (COSTA,
2017, p. 27).
Mídias e Redes SociaisMídias e Redes Sociais
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Essas mídias sociais possuem uma dinâmica diferente e inovadora, se
comparada aos meios convencionais de comunicação de massa. Esse novo
modelo de comunicação permite que as informações sejam construídas em
conjunto, através da Cultura Participativa e da Inteligência Coletiva. Como
parte da criação de novos conteúdos, os usuários podem adotar múltiplas
ferramentas, como vídeos, fotos, transmissões ao vivo, comentários e textos.
É permitido construir ou reconstruir, de acordo com os conhecimentos e a
disponibilidade de cada indivíduo.
Baseado no conceito de “Sociedade de Rede”, criado por Manuel Castells,
Martino (2015, p. 55) ressalta que as redes sociais podem ser compreendidas
como “um tipo de relação entre seres humanos” de acordo com seus
interesses em comum, baseada na “�exibilidade de sua estrutura” e na
“dinâmica entre seus participantes”. Vamos nos aprofundar um pouco mais
nesse assunto?
O autor aponta como uma das principais características da rede social o seu
“caráter horizontal” em relação aos vínculos pessoais, isto é, ela é desprovida
de uma “hierarquia rígida”. Infelizmente também existem aspectos negativos
nessas mudanças relacionais, visto que, com isso, os vínculos têm a
disposição de serem menos rígidos, �uidos e rápidos, “conforme a
necessidade em um momento e desmanchado no instante seguinte”
(MARTINO, 2015, p. 56).
Figura 2.2 - Mídias Sociais.
Fonte: Freepik.com.
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Segundo Martino (2015, p. 56), essa tendência interliga-se à segunda principal
característica, a �exibilidade das redes, isto é, o quão �exíveis os laços
existentes nas mesmas podem ser. Não quer mais seguir alguém? Basta
entrar no per�l da pessoa e “dar unfollow”. Deseja pesquisar novos digital
in�uencers no seguimento da Moda? Mesmo que você não os conheça
pessoalmente, as hashtags podem lhe ajudar nisso! A interação dos “famosos
da Internet” e seus seguidores cria a sensação de proximidade, de acordo com
as ferramentas utilizadas por eles, como o “comenta aqui embaixo!”, as lives
ou o IGTV, do Instagram.
O terceiro ponto importante das redes sociais é a dinâmica, ou seja, “a
quantidade e o tipo de conexões estabelecidas entre os participantes” ou até
mesmo o “�uxo de pessoas que entra e deixa a rede” (MARTINO, 2015, p. 56).
Cada rede social digital possui suas características e dinâmicas próprias.
Martino traz como exemplo as listas de e-mails, mais formais e melhor
adaptadas a questões de trabalho, com maiores possibilidades de tamanho
da mensagem transmitida e de formatos de arquivos enviados, diferente do
Twitter, que possui um teor informativo devido ao dinamismo da sua
atualização, com uso pessoal mais recorrente, e com formatos mais limitados
que permite mensagens com apenas 280 caracteres.
A complexidade de uma rede aumenta conforme o seu tamanho também
aumente. Ao passo que o número de contatos se rami�que, “a tendência é
que esses ramos se cruzem, formando uma trama de contatos - a rede social”
(MARTINO, 2015, p. 62). O número de conexões pode variar, entretanto, os
pilares que caracterizam uma rede continuam os mesmos.
E, você, sabe qual a diferença entre mídias sociais e redes sociais? De acordo
com Costa:
As mídias sociais são compostas, geralmente, pelas formas on-line
de comunicação e de interação social. Convencionou-se adotar o
termo de forma direcionada para as mídias sociais on-line, como
sites wiki, blogs, microblogs e redes sociais.
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Já as redes sociais podem ser consideradas um subconjunto das
mídias sociais, contemplando, de forma mais especí�ca, os sites de
relacionamento, chamado de social networking sites (COSTA, 2017,
p. 34).
Como podemos perceber, o termo “rede social” estende-se à vida que
acontece fora da web, isto é, todos nós temos as nossas redes sociais na vida
cotidiana, nossos familiares, nossos amigos e as pessoas do nosso trabalho,
por exemplo. Ou seja, o termo “rede social” é utilizado para a relação em si,
não necessariamente apenas no meio digital. Convencionou-se, portanto, a
utilização dos termos “redes social digital” ou “mídia social” que abrangeria
um campo muito amplo de “agrupamentos sociais on-line dedicados a todo o
tipo de atividade”, com o objetivo de propiciar a “troca de informações, ideias
e materiais”, de modo que os participantes interajam entre si, “no sentido de
compartilhar conhecimentos, mas também o engajamento em questões
políticas, sociais e culturais” (MARTINO, 2015, p. 58).
Martino (2015, p. 58) acredita que os dispositivos móveis, como celulares e
tablets, permitem “a transposição contínua das barreiras entre ‘o mundo
físico’ e o ‘mundo on-line’ [...]”, isto é, “as ações nas redes sociais on-line e na
vida cotidiana se articulam de maneira cada vez mais próxima”. Com isso, não
só os acontecimentos sociais, políticos e econômicos ganham importância na
nossa vida.
Da mesma forma que o mundo real “é levado para as redes sociais digitais”,
os debates promovidos em plataformas on-line “têm o potencial de gerar
atitudes e ações no mundo físico” (MARTINO, 2015, p. 58). Podemos citar
como exemplo a Primavera Árabe, uma onda de protestos ocorrida no
Oriente Médio e na África em 2010, que se iniciou na internet e levou, dentre
outras consequências, à guerra civil na Síria que perdura até hoje. Por isso, é
necessário ter muita responsabilidade com o que se propaga na internet, pois
nossas ações e likes reverberam em escalas incontroláveis e inimagináveis.
Sobre os tipos de redes sociais, Valle (apud COSTA, 2017, p. 156) os divide em
dois grupos: as redes horizontais e as redes verticais. As redes horizontais
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garantem um ambiente “digital de interação e compartilhamento”, como o
Facebook. São redes que seguem “um modelo linear de distribuição de
conteúdo”, isto é, todos os membros possuem “acesso ilimitado ao conteúdo
publicado pelos outros membros” (salvo casos como �ltros de publicação).
Esses espaços utilizam linguagens e temáticas mais acessíveis por lidar com
um público muito heterogêneo.
Em contrapartida, as redes sociais verticais trabalham com temáticas mais
especí�cas, pois lidam com públicos determinados e uniformes. Como
exemplo de rede social vertical, podemos citar o LinkedIn, “cujo objetivo é
reunir pessoas que buscam relacionamentos pro�ssionais” (VALLE apud
COSTA, 2017, p. 157).
Posto isso, Costa (2017, p. 158) ressalta que é necessário de�nir “a seleção das
redes com que iremos trabalhar de forma convergente”, de acordo com os
objetivos da empresa e dos serviços prestados ou produtos comercializados.
Às vezes, é crucial “estar por vezes presente em mais de uma rede social,
buscando linguagens especí�cas para conversar com o público”, levando em
conta os interesses e a linguagem em cada uma delas. Para compreendermos
melhor esse assunto, veja o quadro 2.1.
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Quadro 2.1 - Tipos de redes sociais
Fonte: Adaptada de Costa (2017).
TIPO DE REDE DEFINIÇÃO EXEMPLO
1. Horizontal
São redes em que
todos os membros
possuem acesso
ilimitado ao
conteúdo; Público
amplo e
diversi�cado;
Linguagem e
temáticas necessitam
ser acessíveis.
Facebook.
1. Vertical
São redes de
conteúdos
especí�cos, como
indivíduos
interessados em
procurar emprego,
trocar de área, entre
outros. Público mais
restrito, com
interesses em
comum e uniforme.
Linguagem e
temáticas
especí�cas, por vezes
mais técnicas.
LinkedIn.
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praticar
Vamos Praticar
Leia o excerto a seguir:
“Ao longo da história vários tipos de organização social foram
desenvolvidas, cada uma delas fundada sobre um tipo especí�co de
vínculo ou laço. [...] Nas redes, por sua vez, os laços tendem a ser menos
rígidos. Em geral, são formados a partir de interesses, temas e valores
compartilhados, mas sem a força das instituições e com uma dinâmica
de interação especí�ca” (MARTINO, 2015, p. 55).
MARTINO, L. M. S. Teoria das mídias digitais: linguagens, ambientes e
redes. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2015.
Diante desse trecho, assinale a alternativa correta:
a) Os aspectos do conceito de “rede social” são o tipo de relação que os
indivíduos mantêm, a �exibilidade de sua estrutura e a dinâmica entre seus
usuários.
b) Há dois tipos de rede social: as verticais, com redes de conteúdos
especí�cos e público  restrito, e diagonais, que possuem redes com público
diversi�cado.
c) De acordo com o autor, o termo “rede social” equivale apenas aos sites que
estabelecem conexões entre indivíduos de maneira on-line, como o Facebook.
d) Todas as redes sociais on-line possuem o mesmo objetivo e, por isso, é
possível estabelecer os mesmos anúncios e propagandas em todas elas.
e) As redes sociais horizontais são caracterizadas pelos seus conteúdos e
públicos especí�cos e podemos citar o LinkedIn como exemplo.
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Seja on-line ou o�-line, é preciso ter em mente que a sociedade que interage e
se relaciona é a mesma em ambos os casos, independentemente dos canais
que utilizem para isso. Todavia, não podemos negar que as transformações
que a Convergência Midiática e a amplitude das novas conexões estabelecidas
trouxeram foram fatores de grande impacto na determinação da maneira
como os relacionamentos têm se estabelecido diante da cultura digital.
Os relacionamentos estão mais �uídos e dinâmicos e, dessa forma, podemos
nos conectar a partir de interesses em comum, com pessoas que são, ao
menos parcialmente, como nós. Podemos encontrar nas redes sociais grupos
de pessoas que criam fóruns e páginas voltadas às discussões dos mais
variados assuntos como, por exemplo, �lmes de heróis. O problema que
enfrentamos atualmente é que grupos extremistas e conservadores também
possuem a mesma facilidade para se unir e se conectarem em rede,
fomentando comportamentos violentos e intolerantes.
Os problemas enfrentados no mundo o�-line se repetem nas redes sociais. O
anonimato parcial que as redes oferecem aos seus consumidores faz com que
A Cultura da ConexãoA Cultura da Conexão
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alguns usuários se sintam mais confortáveis para realizarem práticas
agressivas e hostis. Talvez isso ocorra por acreditarem que sairão isentos e
sem a devida punição, ao contrário do que poderia ocorrer se as mesmas
práticas acontecessem presencialmente.
É essencial que as empresas tenham práticas de responsabilidade social. O
Facebook, por exemplo, oferece diversas ferramentas em sua Política de
Publicidade e em suas Diretrizes da Comunidade, como a opção de denunciar
uma publicação por conter teor sexual, ofensas, fake news ou violência. A
rede social também possui algoritmos para compreender se o indivíduo está
com ideações suicidas de acordo com o tipo de conteúdo com que interage. A
saiba mais
Saiba mais
Você já ouviu falar sobre o Marco Civil da Internet?
Segundo Fábio (2019), o Marco Civil da Internet funciona como uma “constituição”
do Ciberespaço brasileiro e diz respeito à Lei n. 12.965/2014, que promove a
regulamentação do uso da Internet no Brasil, isto é, ela assegura os direitos e os
deveres dos usuários e das empresas provedoras de acessos e serviços on-line.
Essa Lei in�uencia diretamente a vida do comunicador uma vez que, entre os
deveres previstos, reforça a proibição de reproduzir conteúdos (musical, literário,
audiovisual) sem os devidos direitos autorais. Já entre os direitos garantidos, é
expressamente proibido utilizar sites, blogs e redes sociais para propagar
conteúdos ofensivos e preconceituosos.
Deseja saber mais sobre como tem sido a aplicação do Marco Civil da Internet,
cinco anos depois de sua sanção?
Fonte: FÁBIO, A. C. A aplicação do Marco Civil da Internet, 5 anos depois. 23
abr. 2019.
ACESSAR
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/04/22/A-aplica%C3%A7%C3%A3o-do-Marco-Civil-da-Internet-5-anos-depois
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partir disso, aparece uma mensagem na tela de seu dispositivo com o contato
do Centro de Valorização à Vida, o CVV.
Se, por um lado, “há certo temor quanto aos comportamentos um tanto
carregados de xenofobia”, por outro, “as pessoas também estão mais
solidárias e propensas a compartilhar” (COSTA, 2017, p. 145).  As estruturas da
cultura da conexão estão baseadas na cultura do compartilhamento. As
fronteiras do conhecimento estão sendo ampliadas. Com um clique podemos
encontrar em uma plataforma especí�ca de pesquisa, um estudo que traga
novidades importantes sobre a saúde do corpo humano, assim como
podemos aprender a coreogra�a da nossa música preferida por meio de um
vídeo publicado por um professor de dança no Youtube.
Costa (2017, p. 146), baseada nos teóricos Philip Kotler, Hermawan Kartajaya
e Iwan Setiawan, apresenta uma série de características que o público que
compõe a sociedade da conexão possui, entre elas podemos citar:
Wiki (colaborativo);
Inovador;
Fluido;
Flexível;
Sustentável;
Conectado/Desconectado (Convergente);
Multicanal;
Global/Tribal (inserido no mundo, mas valorizando seu lugar e sua
história);
Smart (Criativo, Funcional, Dinâmico, Atualizado).
No livro Cultura da conexão (2015), Henry Jenkins desenvolve o conceito que
dá nome ao livro. A nova sociedade que vivencia a cultura da conexão é
multifuncional e está acostumada “a lidar com várias informações ao mesmo
tempo, desenvolveu critérios, geralmente o aval de grupos in�uenciadores,
para relacionar aquilo que lhe interessa e aquilo em que pode acreditar”
(COSTA, 2017, p. 147). As mídias e as redes sociais são parte do cotidiano e da
nova maneira de consumir de seus usuários.
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E como as práticas pro�ssionais estão sendo adaptadas a essa nova
realidade? De acordo com Kotler, Kartajaya e Setiawan (2010, p. 37) “para ter
sucesso, as empresas precisam entender que os consumidores apreciam cada
vez mais a cocriação, a ‘comunização’ e o desenvolvimento da personalidade
da marca”. Mais do que nunca, o público tem valorizado a forma de interação
que a marca propõe, a experiência que a empresa proporciona e o modo com
que seus ideais e valores são expostos.
A facilidade da mobilidade e da convergência midiática dos dispositivos
conectados em rede está a favor das estratégias de marketinge vendas. Os
celulares, tablets e computadores não servem apenas para a consumação da
compra, mas também são utilizados para diversos procedimentos que
antecedem o ato de comprar, além de auxiliar na �delização do público-alvo à
marca. A tabela a seguir é resultado de uma pesquisa na qual os usuários de
redes sociais informam em quais atividades eles interagem com as marcas,
con�ra:
reflitaRe�ita
Você identi�ca o uso de mídias sociais de forma proveitosa em seu negócio ou
empresa? Como pudemos ver, a gestão de mídias sociais pode ser a chave do sucesso
de uma empresa. Já parou para re�etir como tem entrado em contato com seu público-
alvo? Como a maneira que seus consumidores encaram sua marca? Para que o
trabalho com o público seja bem-sucedido, é necessário ampliar os nossos horizontes,
realizar pesquisas constantes e estar sempre bem informado. Saber quais são as
tendências e novidades, quais ferramentas estão em alta, ter �exibilidade nas ações e
realizar uma análise do feedback oferecido pelo público são passos importantes para
manter um bom relacionamento entre marca e consumidores.
Fonte: Elaborado pela autora.
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Atividade
Light users
(menos de
uma hora por
dia em redes
sociais)
Medium users
(entre 1 e 2
horas por dia
em redes
sociais)
Heavy users (3
horas por dia
ou mais em
redes sociais)
Encontrar
produtos e
serviços
36% 36% 39%
Receber
ofertas
exclusivas,
cupons e
outros
descontos
31% 31% 35%
Mostrar
suporte para
as minhas
companhias
ou marcas
favoritas
24% 25% 29%
Classi�car ou
avaliar um
produto ou
serviço
23% 23% 25%
Ganhar acesso
VIP ou a
eventos
somente para
membros
16% 17% 20%
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Quadro 2.2 - Usuários de redes sociais em interação com as marcas, em
porcentagem de usuários
Fonte: Nielsen (apud COSTA, 2017, p. 105).
Em um mundo no qual a velocidade das atualizações segue um ritmo
frenético, o pro�ssional de Comunicação deve estar sempre atento, sempre
atualizado. É necessário se aprimorar, buscar pelo novo, saber ouvir e
exercitar a empatia. Não podemos nos esquecer que as técnicas são
fundamentais, mas compreender a essência do ser humano e construir um
relacionamento saudável e inovador com o público-alvo pode nos levar ainda
mais longe.
praticar
Vamos Praticar
Baseada nos teóricos Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan, a autora
Camila Gino Almeida Costa, apresenta em seu livro “Gestão de Mídias Sociais” (2017)
uma série de características pertencentes ao público que compõe a sociedade da
conexão. Assinale a alternativa que apresenta corretamente algumas dessas
características:
COSTA, C. G. A. Gestão de mídias sociais. 1. ed. Curitiba: InterSaberes, 2017.
a) Colaborativo, �exível, impaciente, animado, multicanal, smart, hiperativo,
comunicativo e sustentável.
b) Respeitoso, sustentável, político, �uído, re�exivo, multicanal, comunicativo,
global/tribal e smart.
c) Conservador, colaborativo, global/tribal, smart, ansioso, multicanal,
inovador, impositor, impaciente.
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d) Inovador, tradicional, colaborativo, impulsivo, �uído, sustentável,
convergente, multicanal e global/tribal.
e) Colaborativo, inovador, �uido, �exível, sustentável, convergente,
multicanal, global/tribal e smart.
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indicações
Material Complementar
LIVRO
Gestão de Mídias Sociais
Camila Gino Almeida Costa
Editora: InterSaberes
ISBN: 9788559725261
Comentário: A obra contempla teorias e conceitos de
mídias e redes sociais, apontando suas características e
diferenças. A autora discorre sobre as principais mídias
sociais na atualidade, detalhando as funções e as
dinâmicas de cada uma delas. O texto traz importantes
ensinamentos e estratégias essenciais para estabelecer
uma relação de sucesso entre marca/empresa e
público-alvo, mediada pelas redes sociais.  Além de dar
dicas sobre a geração de conteúdo na cultura da
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convergência, apresenta um estudo de caso para
auxiliar a entender como aplicar a teoria na prática.
FILME
Ela (Her)
Ano: 2013
Comentário: Ela conta a história do escritor Theodore,
que começa um relacionamento com o novo sistema
operacional de seu computador, Samantha. O �lme de
Spike Jonze recebeu 5 indicações ao Oscar e nos
convida a re�etir sobre os possíveis rumos que a
sociedade em rede está tomando. É interessante
observar como as relações são construídas em meio a
cultura da conexão, que cercam as personagens
principais do longa-metragem. Atente-se também às
relações interpessoais o�-line que o �lme retrata. O
enredo diz muito sobre o atual fenômeno da utilização
de inteligências arti�ciais em meios convergentes.
Prepare a pipoca e bom �lme!
Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer:
TRA ILER
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conclusão
Conclusão
Estimado(a) aluno(a), se você chegou até aqui signi�ca que foi empenhado
nos estudos que se propôs a desenvolver. Tínhamos por objetivo elaborar
este material com uma linguagem acessível e capaz de prender sua atenção.
Nesta unidade, pudemos compreender os conceitos de tríade convergente,
mídias e redes sociais e cultura da conexão. Também tivemos o cuidado de
estabelecer conexões entre as narrativas convergentes com a área da
Comunicação, com o objetivo de produzir conteúdos com diferentes
linguagens no contexto digital.
Esperamos que você siga adiante para um estudo cada vez mais completo,
re�etindo sobre a in�uência do mundo digital em suas práticas pro�ssionais!
referências
Referências Bibliográ�cas
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experiências de narrativas e convergência na Folha de Londrina. 8 jun. 2018.
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COSTA, C. G. A. Gestão de mídias sociais. Curitiba: Intersaberes, 2017.
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2019. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/04/22/A-
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http://www.fatecguaratingueta.edu.br/revista/index.php/RCO-TGH/article/view/127/144