Buscar

metodos_de_observacao_aline_e_ludi[1]

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO EM PSICOLOGIA
por
ALINE CRISTINE DE OLIVEIRA DUARTE
LUDMILA DA CUNHA ZACHARIAS
Alunas do curso de Psicologia
Trabalho apresentado ao professor Francisco Takahashi no curso de Métodos de observação em psicologia.
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
2º SEMESTRE / 2011
�
Introdução
O método científico é o exame objetivo do mundo natural. É importante na investigação científica, a qual tem quatro objetivos básicos: descrever o que acontece, quando acontece (predição), como acontece (controle causal) e porque acontece (explicação).
Para tornar um conhecimento científico é necessário juntar evidencias empíricas verificáveis, baseadas na observação sistemática e controlada e verificá-las com de maneira racional e lógica.
Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo apresentar algumas definições necessárias para a compreensão do primeiro objetivo da ciência, que é a descrição, em que são feitas observações de modo sistemático. Perguntas científicas são aquelas que podem ser testadas e confirmadas ou refutadas como falsas. Para isso, responderemos a quatro questionamentos fundamentais: Quais são as questões éticas na observação? O que é observação sistemática? Qual a validade e fidedignidade na observação psicológica? Qual o uso da observação em pesquisa?
Questões éticas na observação psicológica?
É a postura profissional do psicólogo, seu compromisso com a pessoa atendida e com a sociedade.�
O Código de Ética define que é dever fundamental do psicólogo "prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriada à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional."
O Comitê de Ética em Pesquisa é o órgão responsável de revisar as pesquisas propostas para garantir que sigam padrões científicos aceitos.�
Na ética profissional, é importante que haja privacidade e sigilo do participante. Informações pessoais não devem ser expostas. 
Outra característica importante é o consentimento informado, em que o participante toma a decisão livremente de participar de uma pesquisa. Contudo, nem sempre, é possível informar aos participantes os detalhes da pesquisa, uma vez que conhecer os objetivos minuciosamente da pesquisa pode alterar o comportamento dos indivíduos.
O que é observação sistemática? Definição e aplicação.
É o processo de registrar detalhadamente o que foi observado, de modo organizado e sistemático. É orientada por um método científico.
Segundo Gil (2010), a observação sistemática é a descrição de fenômenos. É feita nos estudos descritivos, onde se observa e registram comportamentos, para poder analisá-los de modo sistemático e objetivo.�
A observação sistemática pode permitir conclusão causal, e por conseguinte deve-se respeitar a eficácia desses desenhos. Os estudos observacionais podem ser: descritivos e analíticos. O primeiro caracteriza-se por descrever uma situação. O segundo, tenta explicar uma situação ou seus processos determinativos�
Qual a validade e fidedignidade na observação psicológica?
A validade relaciona-se com dados que são aplicados ou não a pesquisa. Validade dos dados diz respeito a dados que proporcionam informações claras e definidas para avaliar uma teoria ou hipótese.
Quando um dado não varia, mesmo com mudanças no decorrer do tempo, significa que esse dado é fidedigno. Portanto, a fidedignidade tem a ver com a invariabilidade do dado.
Após a realização da observação sistemática do fenômeno a ser estudado, é necessário selecionar os aspectos e as situações representativos de interesse da pesquisa.
Definidos os sistemas de categorias, retorna-se à quantificação dos dados. Partindo de dados subjetivos (interações sociais, por exemplo), busca-se transformar dados em valores numéricos para, posteriormente, realizar um tratamento de ordem matemático-estatística que permita atingir requisitos mínimos necessários para a estipulação de parâmetros, que possibilitem a generalização dos dados na tentativa de gerar dados universais.
A análise quantitativa interpretativa não se restringe à descrição dos comportamentos, mas inclui interpretações em que aspectos qualitativos aparecem. Geralmente são feitas contextualizações do meio em que a pesquisa é realizada, pois toda observação se dá em um contexto sócio-histórico que não pode ser ignorado.
Qual o uso da observação em pesquisa?
As técnicas observacionais requerem uma avaliação sistemática e codificação do comportamento manifesto. 
Essas técnicas podem ser entendidas como: coleta de dados; métodos baseados em perguntas, tais como questionários, levantamentos, auto-relatos; estudo de caso, avaliação psicofisiológica, como a eletrofisiologia e a imagem cerebral e medição de resposta.
Bráulio Luna� categoriza os estudos observacionais em transversal (cross-sectional), longitudinal (cohort) e tipo caso-controle.
O estudo transversal fornece informações pontuais de uma situação. Enquadra-se nesse caso as medidas ou coletas de dados, as quais são realizadas uma única vez e no mesmo intervalo de tempo. 
O estudo longitudinal fornece dados acerca de eventos ou mudanças que ocorrem em determinado espaço de tempo. As medidas ou coletas dos dados são realizadas mais de uma vez e em período de tempo diferente. O estudo longitudinal em que grupo de indivíduos é acompanhado por algum tempo é chamado de estudo coorte. 
Por fim, o estudo de caso-controle é o tipo de desenho em que se investiga a associação entre a ocorrência de uma doença e a exposição a algum fator suspeito daquela doença. Nesse estudo identifica-se, inicialmente, um grupo de indivíduos com (casos), e sem doença (controle). Depois se investiga no passado causas de diferenças entre as variáveis preditivas que possam explicar por que os casos adoeceram e os controles não. 
Conclusão
Os objetivos da ciência psicológica são descrever, predizer, controlar e explicar o comportamento e a atividade mental. O processo empírico baseia-se no uso de teorias para gerar hipóteses que podem ser testadas ao serem coletados dados objetivos, sendo ajustadas e aperfeiçoadas conforme novos achados.
Uma pesquisa de qualidade decorre de uma privilegiada metodologia e de boas perguntas. Se você não for capaz de elaborar boas perguntas a respeito de um determinado estudo, não poderá avaliar adequadamente se deve acreditar nos resultados oferecidos ou não. Se você sabe como executar uma pesquisa qualificada, então também detém de instrumentos necessários para criticamente julgar qualquer uma delas.
Bibliografia
GAZZANINGA,M. e HEATHERTON, T. F. Ciência Psicológica. 1 ed. Artmed. Rio de Janeiro, 2005.
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2010.
CANO, Débora Staub e SAMPAIO, Izabela Tissot Antunes. O Método de Observação na Psicologia, in Interação em Psicologia. UFSC. Curitiba, jul./dez. 2007. p. 199
Sites:
http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/jornal_crp/161/frames/fr_etica_e_tecnica.aspx
� � HYPERLINK "http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/jornal_crp/161/frames/fr_etica_e_tecnica.aspx" �http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/jornal_crp/161/frames/fr_etica_e_tecnica.aspx�
� GAZZANINGA,M. e HEATHERTON, T. F. Ciência Psicológica. 1 ed. Artmed. Rio de Janeiro, 2005. p75.
� GAZZANINGA,M. e HEATHERTON, T. F. Ciência Psicológica. 1 ed. Artmed. Rio de Janeiro, 2005. p.68
� FRANCISCO, Bráulio Luna. Seqüência Básica na Elaboração de Protocolos de Pesquisa.In Arq. Bras. Cardiol. vol.71 n.6 São Paulo Dec. 1998
� idem

Outros materiais