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Hanseníase: Diagnóstico e Tratamento

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HANSENÍASE
Quanto mais cedo for o diagnóstico da hanseníase melhor, porque o tratamento cura a doença, interrompe a transmissão e previne as sequelas.
A hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que pode afetar qualquer pessoa. Caracteriza-se por alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos e pode gerar incapacidades permanentes. Diagnosticar cedo é o elemento mais importante para evitar transmissão, complicações e deficiências.
Tipos de Hanseníase:
Outro fator necessário para que ocorra a infecção é o tipo de hanseníase, já que algumas são menos transmissíveis. 
Paucibacilar: é dividida entre a hanseníase indeterminada, na qual há poucas manchas de contornos mal definidos e sem comprometimento neural, e a tuberculóide, caracterizada também por poucas lesões,mas melhor definidas e já com um nervo afetado. Ambas são versões menos infecciosas. 
Tipos de Hanseníase:
Multibacilar: aqui temos a hanseníase dimorfa, marcada por muitas manchas e placas, comprometimento de vários nervos e episódios de piora durante ou após o tratamento – as chamadas reações hansênicas ou estados reacionais. Por fim, há a virchowiana, que é a forma mais grave e com mais sintomas na pele, nos nervos e nos órgãos internos. Por terem maiores cargas bacterianas, as multibacilares são as versões mais contagiantes. 
A hanseníase é causada por um micro-organismo, denominado Mycobacterium leprae (também conhecido como bacilo de Hansen). Essa é a primeira bactéria relacionada à doença humana. Foi descoberta em 1874 pelo médico norueguês, bacteriologista e dermatologista, Armauer Hansen. O tempo de incubação de multiplicação do bacilo é de 10 a 16 dias e, depois de 7 dias, somente 1% parece permanecer viável no meio ambiente
Agente Etiologico 
Sintomas:
Manchas (brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas) e/ou área (s) da pele com alteração da sensibilidade térmica (ao calor e frio) e/ou dolorosa (à dor) e/ou tátil (ao tato);
Comprometimento do (s) nervo (s) periférico (s) – geralmente espessamento (engrossamento) –, associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas;
Áreas com diminuição dos pelos e do suor;
Sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente em mãos e pés;
Diminuição ou ausência da sensibilidade e/ou da força muscular na face, e/ou nas mãos e/ou nos pés;
Caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.
Transmissão
A transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, na forma infectante da doença, sem tratamento, elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis, ou seja, com maior probabilidade de adoecer. A forma de eliminação do bacilo pelo doente são as vias aéreas superiores (por meio do espirro ou tosse), e não pelos objetos utilizados pelo paciente. Também é necessário um contato próximo e prolongado.
Os doentes com poucos bacilos – paucibacilares (PB) – não são considerados importantes fontes de transmissão da doença, devido à baixa carga bacilar. Já as pessoas com muitos bacilos – multibacilares (MB) – constituem o grupo contagiante, mantendo-se como fonte de infecção enquanto o tratamento específico não for iniciado.
Transmissão
A hanseníase apresenta longo período de incubação, ou seja, o tempo em que os sinais e sintomas se manifestam desde a infecção. Geralmente, esse período dura em média de dois a sete anos; porém, há referências a períodos inferiores a dois e superiores a dez anos.
O diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e a investigação de contatos que convivem ou conviveram, residem ou residiram, de forma prolongada, com caso novo diagnosticado de hanseníase são as principais formas de prevenção.
Diagnóstico
O diagnóstico é essencialmente clínico, realizado através do exame dermatoneurológico, no qual se analisa a pele e os nervos periféricos pela palpação. Também são feitos testes de sensibilidade e força e muscular.
O M. leprae reproduz-se, em média, a cada 10 a 16 dias, por divisão binária simples. Esse fato, associado às características imunológicas dos doentes, confere à doença um longo tempo de incubação, podendo ser de 2 a 5 anos para os paucibacilares e de 5 a 10 anos para os multibacilares. O risco de adoecer, em relação à população geral, é de 2 a 3 vezes entre os comunicantes de pacientes paucibacilares e de 5 a 10 vezes entre os comunicantes de pacientes multibacilares 
Hanseníase tem Cura!!!
Como é feito o tratamento medicamentoso da hanseníase?
O tratamento medicamentoso da hanseníase envolve a associação de três antimicrobianos: rifampicina, dapsona e clofazimina. Essa associação é denominada Poliquimioterapia Única (PQT-U) e está disponível nas apresentações adulto e infantil. É disponibilizada de forma gratuita e exclusiva no Sistema Único de Saúde – SUS.
Por que são usados três medicamentos no tratamento da hanseníase? 
A associação de antimicrobianos (PQT-U) reduz a possibilidade de desenvolvimento de resistência medicamentosa pela bactéria causadora da doença (Mycobacterium leprae), o que pode ocorrer quando se utiliza apenas um medicamento. 
Quanto tempo dura o tratamento medicamentoso da hanseníase?
A duração do tratamento varia de acordo com a forma clínica da doença. Para pacientes com hanseníase paucibacilar (PB) a duração é de seis meses e para pacientes com hanseníase multibacilar (MB) a duração é de doze meses.
O tratamento medicamentoso da hanseníase leva à cura?
Sim. O uso do esquema PQT-U se feito com a regularidade recomendada leva à cura da doença. É importante ressaltar que já no início do tratamento, pela ação dos medicamentos, o paciente deixa de transmitir a doença.
Como é feito o acompanhamento dos pacientes durante o tratamento?
O tratamento e acompanhamento dos pacientes é feito preferencialmente nas unidades da atenção primária em saúde (APS) de forma ambulatorial, isto é, não necessita de internação. Durante as consultas mensais o paciente recebe uma nova cartela de PQT-U e sendo assistido por um profissional de saúde, faz uso da dose supervisionada. As demais doses da cartela de PQT-U são tomadas em seu domicílio. Quando o paciente completa o tratamento medicamentoso com regularidade, isto é, fez o uso correto de todas as doses de medicamentos dentro do prazo estipulado (seis ou doze meses), inclusive as supervisionadas, e tendo sido bem avaliado na última consulta médica, o paciente recebe a alta por cura. 
Quando necessário, e a critério médico, durante ou após o tratamento medicamentoso, alguns pacientes podem ser encaminhados para Centros de Referência em hanseníase, para a uma avaliação clínica mais aprofundada e da necessidade de prescrição de outros medicamentos para além da PQT-U.
Hanseníase tem Cura!!!

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