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Medidas Socioeducativas - Menor Infrator

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ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
por: @carolinalvesx
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MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
As medidas socioeducativas (previstas no art 112 à 114 do ECA) são
aplicadas em decorrência da prática de certos atos infracionais
praticados por adolescentes. O ECA define que adolescentes são
aqueles com idade entre 12 e 18 anos. Nessa faixa etária o adolescente
que comete um ato infracional análogo a crime ou contravenção pode
estar sujeito a medidas socioeducativas.
ATENÇÃO!
Em alguns casos, as medidas socioeducativas podem ser
aplicadas até o limite de 21 anos. Isso acontece em situações
excepcionais quando um adolescente perto dos 18 anos comete um ato
infracional.
No entanto, caso a contravenção ou crime tenha sido praticada
após os 18 anos, a pessoa deixa de responder conforme o Estatuto da
Criança e do Adolescente e passa a estar sujeita à legislação penal
comum.
A aplicação das medidas são aplicadas pelo Juiz da Vara da
Infância e Juventude. Somente magistrado é quem tem competência
para aplicar e acompanhar a execução da medida socioeducativa. Isso
porque nenhum adolescente será privado de sua liberdade sem o
devido processo legal.
Para determinar a medida, o juiz avalia, principalmente, o fato em
que o adolescente se envolveu, analisando, também, a capacidade do
adolescente em se submeter a determinada medida socioeducativa.
Sendo assim, o juiz determina qual medida socioeducativa é mais
adequada para conforme o ato infracional praticado e se há ou não
reincidência e, para isso, são consideradas as circunstâncias em que o
fato aconteceu e a participação do adolescente no ato infracional.
O ECA estabelece 6 medidas socioeducativas:
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por: @carolinalvesx
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1) Advertência (art 115 do ECA) – o juiz chama a atenção do adolescente
que praticou ato infracional para que não repita o comportamento.
Admoestação assinada a termo.
2) Reparação de dano (art 116 do ECA) – se tratando de danos com
reflexos patrimoniais, o juiz decide que o adolescente que praticou o
ato infracional deve reparar o dano. Exemplo: reparar o dano
provocado por pichações.
3) Prestação de serviço à comunidade (art 117 do ECA) – o juiz decide
que o adolescente que praticou ato infracional preste serviço à
comunidade por determinado período como forma de reparar o dano
causado. ATENÇÃO! Medida aplicada por período não excedente a seis
meses junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros
estabelecimentos congêneres. As tarefas serão atribuídas conforme as
aptidões do adolescente, devendo ser cumpridas durante jornada
máxima de oito horas semanais, aos sábados, domingos e feriados ou
em dias úteis, de modo a não prejudicar a frequência à escola ou à
jornada normal de trabalho.
4) Liberdade assistida (art 118 e 119 do ECA) – o juiz decide que o ato
infracional praticado pelo adolescente demanda que o Estado preste
atenção maior àquele jovem. Nesses casos, um agente do Estado é
destacado para procurar a família do adolescente ou ir à escola para
verificar se há alguma demanda que o Estado precisa prover em
relação ao jovem. Medida aplicada em situações em que o adolescente
está, por exemplo, envolvido com drogas. ATENÇÃO! Nessa medida
socioeducativa a ideia é que durante um período mínimo de seis meses,
podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída
por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor.
5) Semiliberdade (art 120 do ECA) – Regime pode ser determinado desde
o início ou como forma de transição para o meio aberto, possibilitando
a realização de atividades externas. Nessa medida, a proposta é que o
adolescente que cometeu um ato infracional passe a semana em
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por: @carolinalvesx
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instituição com a restrição de liberdade, com saída para atividades de
estudo ou trabalho, sendo liberado nos fins de semanas para convívio
com a família. ATENÇÃO! A medida não comporta prazo determinado
aplicando-se, no que couber, as disposições relativas à internação.
6) Internação em estabelecimento educacional (art 121 à 125 do ECA) –
Medida privativa de liberdade, com prazo determinado e que não
exceda três anos, devendo sua manutenção ser reavaliada, no máximo,
a cada seis meses. Somente pode ser aplicada quando tratar-se de ato
infracional cometido mediante grave ameaça ou violência à pessoa, por
reiteração no cometimento de outras infrações graves, por
descumprimento reiterado e injustificado da medida anteriormente
imposta.

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