Buscar

TUTORIA SP2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1. Discorra sobre o desenvolvimento da mama (nascimento, gestação até envelhecimento)
Antes do nascimento a epiderme da glândula mamária forma uma depressão chamada fosseta mamária; por esta razão nos recém-nascidos as papilas mamárias são deprimidas e poucas desenvolvidas.
Após a fase gestacional e o nascimento o recém-nascido tem uma evolução dos mamilos a partir da fosseta mamária – é como se elas brotassem. Isto acontece por causa do desenvolvimento do tecido conjuntivo envolta a sua aréola. São estruturas planas que pesam em média uma grama, alguns dias após o nascimento. Geralmente as mamas se tornam edemaciadas e possuem ductos lactíferos. Pode ocorre a secreção de um fluido em pequena quantidade e sem gordura chamado de “leite de bruxa” pela mama do recém-nascido até duas semanas após o nascimento; isso ocorre pela influência de hormônios. Esses tipos de mama com ductos e sem seios lactíferos permanecem presentes na puberdade quando sofreram a ação de outros hormônios.
Na puberdade, nas mulheres, pelo desenvolvimento ovariano ocorre a produção de hormônios – estrógenos – que estimulam o desenvolvimento da glândula mamária e seus ductos. Nesta fase ocorre a reserva de tecido adiposo e um aumento do tecido fibroso.
Durante esta fase outros hormônios auxiliam no desenvolvimento da mama: progestógenos, prolactina, corticoides e GH também influenciam.
Quando a mulher entra no seu ciclo menstrual ocorre algumas variações na estrutura da glândula mamária, como o aumento quantidade de ductos e das estruturas secretoras da mama-estímulos da ovulação(estrógeno). Há também um aumento do tecido adiposo e da porção hídrica do tecido fibroso, melhorando sua lubrificação. Por esta razão na fase pré-menstrual ocorre um aumento do volume das mamas.
Na gestação a mama aumenta consideravelmente de tamanho. Nesse período as glândulas passam por um crescimento porque ocorrem ramificações dos ductos lactíferos, lóbulos e alvéolos. Ocorre ainda à produção dos elementos secretores, o tecido fibroso e adiposo diminui para dar espaço a esses elementos. Aumenta também a quantidade de plasmócitos, imunidade passiva para o recém-nascido. Esse crescimento é ditado pela ação de vários hormônios produzidos nesta fase-estrógeno, progestógenos, mamatrófico placentário, tiroxina e somatotrófio.
Geralmente depois do quarto dia após o parto ocorre a produção do leite sob a ação do hormônio para essa produção, como o manuseio da mama, o choro do recém-nascido e a amamentação propriamente dita. Antes que isso ocorra, é liberado o colostro, líquido pré-lactio que contém proteína, vitamina A, sódio, cloreto, linfócitos e monócitos (células de defesa), minerais, lactoalbumina e anticorpos produzidos pelos plasmócitos – IgA secretora – para compor a defesa do organismo do recém-nascido. Quando diminui a produção do estrógeno e dos progestógenos, a prolactina é produzida e secretada pela glândula hipófise, localizada sobre a sela torcera do osso esfenoide, que ativa a secreção do leite para substituir o colostro. O leite é liberado para a sucção pelo recém-nascido pelo hormônio ocitosina, que estimula as células mioepiteliais que envolvem os ductos alveolares da mama.
Esta estimulação provoca uma contração desses tecidos, fazendo com que o leite seja empurrado do alvéolo mamário para o ducto, e depois do ducto até o seio lactífero ou ampola, passando para as aberturas dos ductos lactíferos encontrados, desembocando no mamilo ou papila mamária. O efeito da estimulação que a sucção realiza na amamentação é um aumento na produção da prolactina que produzirá mais leite, e assim ocorre a sequência da lactação por meses.
2. Diferencie cisto, nódulo, calcificações, lipossubstituição 
CISTO
O cisto mamário, também chamado de quisto mamário, cisto na mama ou cisto no seio, é a lesão benigna mais comum da mama, podendo ser encontrada em mulheres de qualquer idade, apesar do seu pico de incidência estar entre os 35 e os 50 anos de idade.
É toda coleção líquida ou semi-liquida que fica envolta por uma membrana, formando uma espécie de bolsa ou saco. O cisto mamário, portanto, é uma pequena coleção líquida, que fica localizada dentro da mama.
Os cistos são lesões redondas ou ovais, que costumam ser descritas pelas pacientes como uma uva ou um pequeno balão cheio de água que pode ser palpado na mama.
Os cistos da mama são por definição lesões benignas. Um cisto mamário simples não é câncer, não tem risco de virar câncer nem aumenta o risco da paciente vir a ter câncer no futuro.
Os cistos mamários habitualmente surgem por uma obstrução nos ductos lobulares terminais, que são a porção do ducto lactífero mais próxima dos lobos. A obstrução do ducto causa acúmulo de líquido e formação do cisto.
Os cistos mamários podem ser classificados de acordo com o seu tamanho:
– Microcistos – são cistos mamários muito pequenos, que podem ser detectados durante os exames de imagem, como mamografia ou ultra-som, mas são pequenos demais para que consigamos palpá-lo. São, habitualmente, cistos menores que 0,4 cm de diâmetro.
– Macrocistos – são cistos mamários grandes o suficiente para serem palpados e podem crescer até cerca de 5 centímetros de diâmetro. Os macrocistos podem comprimir o tecido mamário adjacente e provocar dor ou desconforto.
SINTOMAS
O cisto mamário pode surgir em qualquer idade, mas ele é mais comum entre os 35 e 50 anos. Nesta faixa etária, ele está presente em cerca de 40% das mulheres. Como a maioria dos cistos é pequeno e assintomático, é provável que esta estimativa esteja subestimada. Após a menopausa, os cistos tornam-se menos comuns.
Nódulos na mama
Um nódulo na mama (massa) é um espessamento ou uma saliência cuja textura é diferente do tecido mamário ao redor. Um nódulo pode ser descoberto em uma mama por acaso, durante um autoexame do seio ou durante um exame físico de rotina por um médico.
Os nódulos nas mamas são relativamente comuns e geralmente não são canceroso
	· A maioria dos nódulos na mama não é câncer, mas é necessário realizar exames, porque é muito difícil diferenciar nódulos não cancerosos dos cancerosos.
Os nódulos podem ser indolores ou doloridos. Às vezes, eles são acompanhados por secreção no mamilo ou alterações na pele, como irregularidades, vermelhidão ou textura com covinhas (chamado de peau d’orange ou casca de laranja) ou estiramento da pele.
Os nódulos de mama podem ser bolsas cheias de líquido (cistos) ou massas sólidas, que geralmente são fibroadenomas. Os fibroadenomas não são cancerosos e os cistos também não costumam ser.
Causas
Causas comuns de nódulos na mama
As causas mais comuns incluem
· Fibroadenomas
· Alterações fibrocísticas
Fibroadenomas são nódulos que costumam ser lisos, arredondados, móveis e indolores. Eles se desenvolvem normalmente em mulheres em idade fértil, e podem diminuir de tamanho com o passar do tempo. Os fibroadenomas podem ser erroneamente considerados câncer de mama, mas eles não são. Alguns tipos de fibroadenoma não parecem aumentar o risco de câncer de mama. Outros podem aumentar levemente esse risco.
Alterações fibrocísticas incluem dor, cistos e nódulos gerais na mama. A mulher pode ter um ou mais desses sintomas. As mamas parecem irregulares e densas e geralmente se sentem macias quando tocadas.
Na maioria das mulheres, alterações fibrocísticas estão relacionadas às variações mensais nos níveis dos hormônios femininos estrogênio e progesterona. Esses hormônios estimulam o tecido mamário.
As alterações fibrocísticas não aumentam o risco de ter câncer de mama.
Outras causas de nódulos na mama
Às vezes, os nódulos resultam de
· Infecções de mama, incluindo coleções de pus (abscessos), que são muito raras, salvo durante algumas semanas depois do parto
· Um duto de leite bloqueado (galactocele), que geralmente ocorre de seis a dez meses após o fim da amamentação
· Lesões, que podem resultar na formação de tecido cicatricial
· Câncer de mama
Infecções, galactoceles e formação de tecido com cicatriz não aumentam o risco de câncer de mama.
Avaliação
Sinais de alerta
Certossintomas e características devem receber uma atenção especial:
· Um nódulo preso na pele ou na parede torácica
· Um nódulo com textura dura e irregular
· Covinhas na pele perto do nódulo
· Linfonodos da axila que estão emaranhados ou presos à pele ou parede torácica
· Uma secreção sanguinolenta do mamilo
· Pele espessada e vermelha sobre a mama
· 
CALCIFICAÇÕES
As calcificações mamárias são depósitos de cálcio que ocorrem na mama devido a um processo degenerativo das células mamárias. Esse processo pode ocorrer em decorrência do seu próprio envelhecimento ou de alguma doença benigna ou maligna da mama. Logo, nem toda calcificação mamária está associada a algum problema mamário. Na realidade, a maioria absoluta das calcificações mamárias é benigna e aparece naturalmente com o envelhecimento da mulher.
As calcificações mamárias podem ser macrocalcificações ou microcalcificações. As macrocalcificações são aquelas que podem ter vários milímetros de diâmetro, com forma irregular, se assemelhando a uma pipoca. Estão usualmente relacionadas com processos benignos da mama. As macrocalcificações podem ser vistas tanto no ultrassom quanto na mamografia.
Já as microcalcificações mamárias, que são o foco primordial da avaliação médica, podem estar relacionadas ao câncer de mama. Elas são tão pequenas que não são palpáveis nem pelo médico nem pela paciente. O único exame que efetivamente se presta para a detecção das microcalcificações é a mamografia.
As calcificações na mamografia podem ser classificadas como:
Saiba mais: Câncer de mama é hereditário?
· Calcificações tipicamente benignas: correspondem à presença de grandes calcificações (macrocalcificações), calcificações na pele, calcificações na região de cicatrizes e em fios de sutura nos casos de cirúrgicas mamárias prévias. Recebem a nota 2 da classificação BIRADS e não requerem nenhum cuidado especial, bastando repetir a mamografia no prazo de um ano
· Calcificação provavelmente benigna: são calcificações de aspecto amorfo, recebem a nota 3 da classificação BIRADS e necessitam de controle precoce com mamografia no período de 6 meses
· Calcificações suspeitas de malignidade: são calcificações de pequeno tamanho (microcalcificações) agrupadas e com formato suspeito. Receberia a nota BIRADS 4 necessitando de uma biópsia
· Calcificações altamente suspeitas de malignidade: corresponde a microcalcificações agrupadas, de alta densidade e com formas e tamanhos variados. Receberia a nota BIRADS 5 e seria necessária uma biópsia e muito provavelmente ressecção cirúrgica.
Calcificação benigna pode virar câncer?
A calcificação em si é um composto químico acelular, logo, não tem nenhuma capacidade de se tornar câncer. No entanto, o mais importante é o que motivou a sua formação. Ou seja, as calcificações podem ter sido formadas pela presença de um câncer de mama que tem uma grande atividade proliferativa e também degenerativa. Nesse caso, muitas células se formam e muitas células morrem, e as células mortas acabam desencadeando um processo inflamatório que leva à deposição de cálcio, formando as microcalcificações. Portanto, a microcalcificação é um indicador indireto de que algum problema importante pode estar ocorrendo na mama, necessitando de avaliação médica. Pacientes que tem calcificações benignas (BIRADS 2 na mamografia) não necessitam de nenhum cuidado especial. Recomendamos para todas as pacientes, independente de terem calcificações ou não, hábitos de vida saudáveis, prática de atividade física e controle adequado de peso. É necessário também fazer a mamografia anualmente.
lipossubstituição
A mama é considerada densa quando tem mais tecido fibroso do que gordura, mas isso varia de uma pessoa para a outra. Durante a vida adulta, as mamas costumam passar por uma lipossubstituição, ou seja, o tecido fibroso tende a ter seu volume reduzido e dar espaço à gordura mamária. Então, é mais comum que pessoas jovens tenham as mamas mais densas e que as idosas tenham a gordura em maior quantidade do que o tecido fibroso. Mas isso não é uma regra matemática...
À palpação, a mulher com mamas densas costuma ter a sensação de que sente muitos nódulos, mas isso normalmente se deve à diferença de firmeza entre o tecido fibroso e a gordura, que quando interpostos, pode dar a falsa impressão de nódulos, que seriam a parte fibrosa entremeada à gordura, mais macia e frouxa.
A densidade maior ou menor da mama ganha importância na análise da mamografia. Nesse momento, o médico radiologista precisa determinar o quão densa é a mama e para isso a classifica segundo 4 categorias que variam de mamas extremamente densas a mamas extremamente adiposas. Quanto mais densa é a mama, mais branca ela aparece na mamografia. Sabendo-se que lesões mamárias (incluindo o câncer) também são brancas na mamografia, conseguimos entender que quanto mais densa a mama, mais difícil é a leitura desse exame pelo médico e, portanto, mais fácil é uma lesão ou outra passar desapercebida.
Esse fato, em conjunto com os dados da literatura de que a alta densidade mamária pode aumentar o risco de câncer de mama em torno de 1,2 a 2 x (comparado com a média), tornam a mulher com mamas densas foco de especial atenção dos médicos. Nesse grupo de mulheres, é fundamental uma análise minuciosa e muitas vezes a complementação da mamografia com a tomossíntese (mamografia 3D), ultrassonografia ou, em casos específicos, a ressonância magnética.
são aquelas em que há mais glândulas mamárias (a parte da mama que produz leite) que tecido adiposo (gordura). As mamas densas são as mais comuns nas mulheres mais jovens, principalmente antes da menopausa. Com o passar da idade, a mama vai sofrendo um processo de lipossubstituição. isto é, ocorre a diminuição da quantidade de glândulas e aumenta a quantidade de gordura.	
3. Sobre o câncer de mama: 
a. Fisiopatologia
❖ Doença heterogênea; com diferenças biológicas e clínicas;
❖ Dividido em: esporádico e hereditário
o Câncer de mama esporádico tem como fator de risco a exposição hormonal, em maioria ocorre em mulheres pós-
menopausa e são receptor estrogênio positivo.
o Câncer hereditário é causa de 12% dos cânceres de mama,
sendo a mutação do gene BRCA1 e BRCA2 prevalentes (de 30
a 90% de penetrância) nesse tipo de câncer.
Também conhecido como neoplasia, o câncer de mama é caracterizado pelo crescimento de células cancerígenas na mama. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), é o segundo tumor mais comum entre as mulheres, atrás apenas para o câncer de pele, e o primeiro em letalidade.
Apesar dos dados alarmantes, sua ocorrência é relativamente rara antes dos 35 anos e nem todo tumor é maligno – a maioria dos nódulos detectados na mama é benigna. Além disso, quando diagnosticado e tratado na fase inicial da doença, as chances de cura do câncer de mama chegam a até 95%.
No entanto, na fase inicial da doença o tumor pode ser muito pequeno, podendo ter menos de um centímetro de tamanho, nesse caso, a doença só será detectada por um exame de imagem, como a mamografia. Por isso, é importante que a mulher vá ao ginecologista ao menos uma vez por ano e faça seus exames de rotina periodicamente
Tipos de Câncer de Mama Inicial
O câncer de mama pode se manifestar de diversas formas. Conhecer seus principais tipos ajuda a compreender melhor o que está acontecendo.
Os Tipos Mais Comuns
· Carcinoma ductal: é o tipo mais comum de câncer de mama, esse tumor se forma no revestimento de um dos ductos mamários, que carregam o leite materno dos lóbulos até o mamilo. Há dois tipos de carcinoma ductal: o carcinoma in situ, que permanece dentro dos ductos como um tumor não invasivo, e o carcinoma ductal invasivo, que pode espalhar-se para outras partes. Ambos os tipos têm a capacidade de desenvolver metástase, se não forem tratados corretamente;
· Carcinoma lobular: é o segundo tipo mais comum de câncer de mama. Também apresenta dois tipos de tumores: o carcinoma lobular invasivo, desenvolvido nos lóbulos mamários, e o carcinoma lobular in situ, tradicionalmente é considerado um marcadorde risco para desenvolvimento do câncer de mama, podendo ser um precursor não obrigatório do carcinoma invasivo.
· Tecidos conjuntivos: apesar de raro, em alguns casos o câncer de mama pode começar no tecido conjuntivo, que é composto de músculos, gordura e vasos sanguíneos. Esse tipo pode também ser conhecido como sarcoma, tumor ou angiossarcoma.
Os Tipos Menos Comuns
· Câncer de mama inflamatório: é um tipo raro de tumor diagnosticado na mama. Apresenta diferentes sintomas, prognósticos e tratamento distinto, pois, na maioria dos casos, seu diagnóstico é realizado de forma tardia;
· Doença de Paget: desenvolvido nos ductos mamários, esse tipo de câncer pode se disseminar para a pele do mamilo e região da aréola. Sua incidência é rara.
· Tumor filoide: extremamente raro, esse tipo é caracterizado pelo surgimento de nódulos duros de tecido em qualquer parte da mama;
· Angiossarcoma: é uma complicação rara do tratamento radioterápico, que raramente ocorre na mama – o desenvolvimento acontece nas células que revestem os vasos sanguíneos ou linfáticos;
· Câncer de mama no homem: mesmo com incidência baixíssima, o desenvolvimento do câncer de mama em homens também é possível.
Existem tipos ainda mais raros de câncer de mama, como o carcinoma medular, mucinoso e tubular e o tumor filoide maligno. Assim como, cada tipo de tumor possui particularidades e diferenças, o tratamento também não é universal – por isso, o médico especialista poderá recomendar a realização de diversos exames para entender cada caso e discutir com a paciente a melhor abordagem e tratamento da doença.
b. Quadro clínico
 Os sinais e sintomas do câncer podem variar, e algumas mulheres que têm câncer podem não apresentar nenhum desses sinais e sintomas. De qualquer maneira, é recomendável que a mulher conheça suas mamas, e saiba reconhecer alterações para poder alertar o médico.
A melhor época do mês para que a mulher que ainda menstrua avalie as próprias mamas para procurar alterações é alguns dias após a menstruação, quando as mamas estão menos inchadas. Para as mulheres que já passaram a menopausa, o autoexame pode ser feito em qualquer época do mês.
Qualquer alteração que você venha a observar deve ser comunicada imediatamente ao seu médico, mesmo que elas tenham aparecido pouco tempo depois da última mamografia que você realizou ou do exame clínico das mamas feito por um médico.
O sintoma mais comum do câncer de mama é o aparecimento de um nódulo ou massa. Um nódulo sólido, indolor e com bordas irregulares é muito provável que seja um tumor maligno, mas os cânceres de mama podem ser sensíveis ao toque, macios ou redondos. Eles podem até ser dolorosos. Por esse motivo, é importante que qualquer nova massa, nódulo ou alteração na mama seja examinada por um médico.
O câncer de mama também pode apresentar vários sinais e sintomas, como:
· Inchaço de toda ou parte de uma mama (mesmo que não se sinta um nódulo).
· Nódulo único endurecido.
· Irritação ou abaulamento de uma parte da mama.
· Dor na mama ou mamilo.
· Inversão do mamilo.
· Eritema (vermelhidão) na pele.
· Edema (inchaço) da pele.
· Espessamento ou retração da pele ou do mamilo.
· Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos.
· Linfonodos aumentados
Vale a pena lembrar que na grande maioria dos casos, vermelhidão, inchaço na pele e mesmo o aumento de tamanho dos gânglios axilares são provocados por processos inflamatórios ou infecção (mastite, por exemplo), especialmente se acompanhados de dor.
c. Fatores de risco
O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores genéticos/hereditários 1.
Mulheres mais velhas, sobretudo a partir dos 50 anos de idade, têm maior risco de desenvolver câncer de mama. O acúmulo de exposições ao longo da vida e as próprias alterações biológicas com o envelhecimento aumentam, de modo geral, esse risco 2 3. 
Os fatores endócrinos/história reprodutiva estão relacionados principalmente ao estímulo estrogênico, seja endógeno ou exógeno, com aumento do risco quanto maior for a exposição. Esses fatores incluem: história de menarca precoce (idade da primeira menstruação menor que 12 anos), menopausa tardia (após os 55 anos), primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade, uso de contraceptivos orais (estrogênio-progesterona) e terapia de reposição hormonal pós-menopausa (estrogênio-progesterona) 1 3 4.
Os fatores comportamentais/ambientais bem estabelecidos incluem a ingestão de bebida alcoólica, sobrepeso e obesidade na pós-menopausa, e exposição à radiação ionizante 1 3  4  5  6  7  8. O tabagismo, fator estudado ao longo dos anos com resultados contraditórios, é atualmente reconhecido pela International Agency for Research on Cancer (IARC) como agente carcinogênico com limitada evidência  de aumento do risco de câncer de mama em humanos 5.
O risco de câncer de mama devido à radiação ionizante é proporcional à dose e à frequência 1. Doses altas ou moderadas de radiação ionizante (como as que ocorrem nas mulheres expostas a tratamento de radioterapia no tórax em idade jovem) ou mesmo doses baixas e frequentes (como as que ocorrem em mulheres expostas a dezenas de exames de mamografia) aumentam o risco de desenvolvimento do câncer de mama.
d. Rastreio (marcadores genéticos)
O teste genético para o câncer de mama possui como objetivo principal verificar o risco de desenvolvimento do câncer de mama, além de permitir que o médico saiba qual a mutação associada à alteração cancerígena.
Esse tipo de teste normalmente é indicado para pessoas que possuem parentes próximos que foram diagnosticados com câncer de mama antes dos 50 anos de idade, câncer de ovário ou câncer de mama masculino. O teste consiste em um exame de sangue que, por meio de técnicas de diagnóstico molecular, identifica uma ou mais mutações associadas à susceptibilidade ao câncer de mama, sendo os principais marcadores solicitados no teste o BRCA1 e o BRCA2.
É importante, também, fazer exames regulares e ficar atento os primeiros sintomas da doença para que o diagnóstico seja feito logo no início e, assim, seja iniciado o tratamento. Saiba como identificar os primeiros sintomas do câncer de mama.
Como é feito
O teste genético para câncer de mama é feito a partir da análise de uma pequena amostra de sangue, que é enviada para o laboratório para análise. Para fazer o exame não é necessário preparação especial e nem jejum e não causa dor, o máximo que pode acontecer é um leve desconforto no momento da coleta.
Esse teste tem como objetivo principal avaliar os genes BRCA1 e BRCA2, que são genes supressores de tumor, ou seja, impedem que as células cancerígenas se proliferem. No entanto, quando há mutação em algum desses genes, a função de parar ou atrasar o desenvolvimento do tumor é prejudicada, havendo a proliferação das células tumorais e, consequentemente, desenvolvimento do câncer.
O tipo de metodologia e mutação a ser pesquisada é definida pelo médico, podendo ser indicada a realização de:
· Sequenciamento completo, em que é visto todo o genoma da pessoa, sendo possível identificar todas as mutações que possui;
· Sequenciamento por genoma, em que apenas regiões específicas do DNA é sequenciado, identificando mutações presentes naquelas regiões;
· Pesquisa de mutação específica, em que o médico indica qual a mutação que deseja saber e são feitos testes específicos que permitem identificar a mutação desejada, sendo esse método mais indicado para pessoas que possuem familiares com alguma alteração genética já identificada para câncer de mama;
· Pesquisa isolada de inserções e deleções, em que são verificadas alterações em genes específicos, sendo essa metodologia mais indicada para quem já fez o sequenciamento mas necessita de complementação.
O resultado do teste genético é enviado para o médico e no laudo consta o método utilizado de detecção, bem como a presença dos genes e da mutação identificada, caso estejapresente. Além disso, dependendo da metodologia utilizada, pode ser informado no laudo o quanto a mutação ou gene está expresso, o que pode ajudar o médico a verificar o risco de desenvolvimento de câncer de mama.
e. Diagnóstico (Exames/MINT) 
Um nódulo ou outro sinal ou sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado para confirmar se é ou não câncer de mama. Para a investigação, além do exame clínico das mamas, exames de imagem podem ser solicitados, por exemplo,  mamografia, ultrassom ou ressonância magnética.
No entanto, a confirmação diagnóstica só é feita por meio da biópsia, que consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções (extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia. A amostra do material retirado é encaminhada para análise de um patologista, médico especializado no diagnóstico de doenças por meio da análise de tecidos para a definição do diagnóstico.
A mamografia é um exame que permite detectar o câncer de mama ainda em estágio inicial e se a doença é detectada neste estágio as chances de cura são maiores, chegando a até 95%.
Além disso, o tratamento neste estágio é menos agressivo e há uma maior chance de preservação da mama.
O exame deve ser feito anualmente por mulheres com mais de 40 anos ou conforme orientação médica em casos em que exista a doença em familiares de 1º grau de parentesco (mãe, avó, tia, irmã).
O ultrassom de mama também pode ajudar o médico a detectar anomalias na região mamária. Esse exame é indicado, por exemplo, em pacientes que apresentam mamas radiologicamente densas, ou seja, em mamas em que há uma maior incidência de tecido fibroglandular, que prejudicam a visualização de nódulos pela mamografia.
Essa situação é muito comum, principalmente, em pacientes com menos de 35 anos. Nestes casos o médico poderá utilizar a ultrassonografia para investigar a presença de nódulos ou cistos mamários. A ultrassonografia também é indicada sempre que a paciente apresentar alguma alteração no resultado da mamografia. Neste caso, a ultrassonografia funciona como um exame complementar para auxiliar na indicação ou não de biópsia. 
f. Prevenção (Auto-exame
Prevenção do Câncer de Mama
Apesar de não ter uma prevenção comprovadamente eficaz, há muitas formas de diminuir o risco de desenvolvimento do câncer de mama! E essas atitudes são especialmente importantes para mulheres com certos precedentes, como histórico familiar forte ou alterações genéticas.
Como Prevenir o Câncer de Mama
Infelizmente, a medicina ainda não evoluiu a ponto de termos uma solução única para a prevenção do câncer de mama, pois alguns fatores de risco não são possíveis de serem controlados, como a questão genética. Mas podemos adotar muitas medidas preventivas – alguns hábitos podem diminuir pela metade as chances de desenvolver a doença.
Profilaxia Preventiva do Câncer de Mama
Em alguns casos em que a mulher tem maior propensão de desenvolver o câncer de mama , geralmente após serem estudados seus fatores genéticos, há a possibilidade de retirada dos tecidos mamários como forma de profilaxia e prevenção.
Chamada de mastectomia preventiva ou dupla mastectomia profilática, essa intervenção médica reduz o risco de desenvolvimento do câncer em aproximadamente 90%.
Você pode ler mais sobre isso aqui.
Mamografia Como Prevenção
O câncer de mama diagnosticado na fase inicial tem até 95% de chances de cura. Por isso, é extremamente importante estar em dia com os exames de rotina e, para mulheres acima de 40 anos,  fazer a mamografia preventiva anualmente – ela é considerada um dos procedimentos mais eficazes na detecção precoce do câncer de mama. 
g. Tratamentos (complicações)
O diagnóstico positivo do câncer de mama pode despertar algumas inseguranças na paciente sobre seu corpo; afinal, é comum surgirem dúvidas sobre o tratamento e as mudanças em sua aparência física. Essas questões podem acabar afetando a autoestima da mulher e refletindo em sua vida sexual.
Vários estudos analisam o impacto positivo que a prática sexual e a vida amorosa têm no bem-estar da paciente. Nos Estados Unidos, por exemplo, o termo oncosexology (ou oncossexologia, traduzindo para o português) é muito trabalhado na formação profissional e debatido na relação médico-paciente. 
Você sabia que a sexualidade é considerada pela OMS “uma necessidade básica e aspecto do ser humano que não pode ser separado de outros aspectos da vida”? Ela influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações, agindo na saúde física e mental.
É muito importante que, durante o tratamento do câncer, a paciente tenha acompanhamento profissional sobre o assunto e sinta-se confortável em sua vida íntima. Além disso, algumas dicas podem ajudar nesse processo:
 
·       O acompanhamento psicológico é imprescindível;
·       A prática de atividades físicas não apenas auxilia na produção de hormônios responsáveis pelo bem-estar como também melhora o condicionamento físico e a qualidade de vida;
·       Invista em acessórios e explore sua imaginação;
·       Para auxiliar no combate à secura vaginal, converse com seu médico e solicite a receita de um medicamento que potencialize o efeito da lubrificação.
h. Epidemiologia
4. Descrever as políticas públicas brasileiras para prevenção, rastreamento, tratamento e o seguimento da mulher quanto ao câncer de mama.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as estratégias para a detecção precoce são o diagnóstico precoce (abordagem de pessoas com sinais e/ou sintomas da doença) e o rastreamento (aplicação de um teste ou exame numa população assintomática, aparentemente saudável, com objetivo de identificar lesões sugestivas de câncer e encaminhá-la para investigação e tratamento). O teste utilizado em rastreamento deve ser seguro, relativamente barato e de fácil aceitação pela população, ter sensibilidade e especificidade comprovadas, além de relação custo-efetividade favorável1.
Tanto a incidência como a mortalidade por câncer do colo do útero podem ser reduzidas com programas organizados de rastreamento. Uma expressiva redução na morbimortalidade pela doença foi alcançada nos países desenvolvidos após a implantação de programas de rastreamento de base populacional a partir de 1950 e 19602.
O rastreamento do câncer do colo do útero se baseia na história natural da doença e no reconhecimento de que o câncer invasivo evolui a partir de lesões precursoras (lesões intraepiteliais escamosas de alto grau e adenocarcinoma in situ), que podem ser detectadas e tratadas adequadamente, impedindo a progressão para o câncer.
O método principal e mais amplamente utilizado para rastreamento do câncer do colo do útero é o teste de Papanicolaou (exame citopatológico do colo do útero). Segundo a OMS, com uma cobertura da população-alvo de, no mínimo, 80% e a garantia de diagnóstico e tratamento adequados dos casos alterados, é possível reduzir, em média, de 60 a 90% a incidência do câncer cervical invasivo3. A experiência de alguns países desenvolvidos mostra que a incidência do câncer do colo do útero foi reduzida em torno de 80% onde o rastreamento citológico foi implantado com qualidade, cobertura, tratamento e seguimento das mulheres1.
Diretrizes do rastreamento
O método de rastreamento do câncer de mama no Brasil é o exame, que deve ser oferecido às mulheres ou qualquer pessoa, com idade entre 25 e 64 anos. Isso pode incluir homens trans e pessoas não binárias designadas mulher ao nascer5. 
A priorização desta faixa etária como a população-alvo do Programa justifica-se por ser a de maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem tratadas efetivamente para não evoluírem para o câncer. Segundo a OMS, a incidência deste câncer aumenta nas mulheres entre 30 e 39 anos de idade e atinge seu pico na quinta ou sexta décadas de vida. Antes dos 25 anos prevalecem as infecções por HPV e as lesões de baixo grau, que regredirão espontaneamente na maioria dos casos e, portanto, podem ser apenas acompanhadas conforme recomendações clínicas. Após os 65 anos, por outro lado,se a mulher tiver feito os exames preventivos regularmente, com resultados normais, o risco de desenvolvimento do câncer cervical é reduzido dada a sua lenta evolução. 
A rotina recomendada para o rastreamento no Brasil é a repetição do exame Papanicolaou a cada três anos, após dois exames normais consecutivos realizados com um intervalo de um ano. A repetição em um ano após o primeiro teste tem como objetivo reduzir a possibilidade de um resultado falso-negativo na primeira rodada do rastreamento4. A periodicidade de três anos tem como base a recomendação da OMS e as diretrizes da maioria dos países com programa de rastreamento organizado. Tais diretrizes justificam-se pela ausência de evidências de que o rastreamento anual seja significativamente mais efetivo do que se realizado em intervalo de três anos1.
O rastreamento de mulheres portadoras do vírus HIV ou imunodeprimidas constitui uma situação especial, pois, em função da defesa imunológica reduzida e, consequentemente, da maior vulnerabilidade para as lesões precursoras do câncer do colo do útero, o exame deve ser realizado logo após o início da atividade sexual, com periodicidade anual após dois exames normais consecutivos realizados com intervalo semestral. Por outro lado, não devem ser incluídas no rastreamento mulheres sem história de atividade sexual ou submetidas a histerectomia total por outras razões que não o câncer do colo do útero4.
O êxito das ações de rastreamento depende dos seguintes pilares:
· Informar e mobilizar a população e a sociedade civil organizada;
· Alcançar a meta de cobertura da população alvo;
· Garantir acesso a diagnóstico e tratamento;
· Garantir a qualidade das ações;
· Monitorar e gerenciar continuamente as ações.
É importante destacar que a priorização de uma faixa etária não significa a impossibilidade da oferta do exame para as mulheres mais jovens ou mais velhas. Na prática assistencial, a anamnese bem realizada e a escuta atenta para reconhecimento dos fatores de risco envolvidos e do histórico assistencial da mulher são fundamentais para a indicação do exame de rastreamento6.
As mulheres diagnosticadas com lesões intraepiteliais do colo do útero no rastreamento devem ser encaminhadas à unidade secundária para confirmação diagnóstica e tratamento, segundo as diretrizes clínicas estabelecidas7.
Sistema de Informação do Câncer
O Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero - SISCOLO foi desenvolvido pelo INCA em 1999, em parceria com o Departamento de Informática do SUS (Datasus), como ferramenta de gerência das ações do programa de controle do câncer de colo do útero. Os dados gerados pelo sistema permitem avaliar a cobertura da população-alvo, a qualidade dos exames, a prevalência das lesões precursoras, a situação do seguimento das mulheres com exames alterados, dentre outras informações relevantes ao acompanhamento e melhoria das ações de rastreamento, diagnóstico e tratamento.
O sistema está implantado nos laboratórios de citopatologia que realizam o exame citopatológico do colo do útero pelo Sistema Único de Saúde (módulo do prestador de serviço) e nas coordenações estaduais, regionais e municipais de detecção precoce do câncer (módulo de coordenação). 
O formulário de requisição do exame citopatológico está disponível nas Unidades de Atenção Primária à Saúde e também nas Unidades Secundárias que tratam as lesões precursoras. O formulário de requisição de exame histopatológico está  disponível nas Unidades Secundárias.
As orientações básicas para uso do sistema pelos laboratórios e pelas coordenações podem ser acessadas nos manuais operacional e gerencial disponíveis no site do Datasus. 
Os dados do Siscolo estão disponíveis para consulta pública no tabnet do Sistema no Datasus. Alguns indicadores selecionados estão disponíveis no painel de indicadores do Siscolo no site do INCA, com finalidade de auxiliar os profissionais de saúde e gestores no acompanhamento das ações de rastreamento do câncer do colo do útero e, em especial, dos indicadores que fazem parte do Pacto pela Vida8.
Atualmente este sistema está sendo substituido pelo Sistema de Informação do Câncer (SISCAN),  versão online que integra o SISCOLO e o SISMAMA. Os formulários do SISCAN estão disponíveis em: http://siscan.saude.gov.br/formulario/listarFormulariosUsuarioPublico.jsf
Intensificação do Rastreamento na Região Norte
Ação iniciada em 2009, com objetivo de reforçar o rastreamento na região Norte, que se destaca pela maior incidência e mortalidade da doença no Brasil.
Gestão da Qualidade do Exame Citopatológico
Foi iniciado em 2009 um Projeto com o objetivo de impulsionar o monitoramento interno e externo da qualidade dos laboratórios de citopatologia (MIQ e MEQ). As ações incluíram a avaliação das diretrizes e construção de modelo de monitoramento para o plano de trabalho dos Estados;  realização de diagnóstico situacional do MIQ e MEQ nos prestadores de serviços ao SUS; acompanhamento e monitoramento das atividades em estados–piloto.
Em 2013 foi publicada a Portaria nº 3388 visando garantir a qualidade do exame citopatológicos do colo do útero a partir da implantação do MIQ e MEQ e acompanhamento de indicadores de qualidade dos laboratórios de citopatologia ligados ao SUS.
Serviços de Referência para o diagnóstico e tratamento de lesões precursoras do câncer do colo do útero (SRC)
A portaria nº 189 de 31 de janeiro de 2014 define parâmetros e incentivos financeiros de custeio e de investimento para funcionamento de serviços que, integrados à rede de atenção a saúde, realizem o diagnóstico e tratamento das lesões precursoras através de colposcopia, biópsia e exérese da lesão (EZT).
Centros Qualificadores de Ginecologistas para Assistência Secundária às Mulheres com Lesão Intraepitelial do Colo do Útero
Projeto iniciado em 2008, com objetivo de apoiar a ações de capacitação profissional de médicos na atenção secundária à saúde, de forma regionalizada, possibilitando a implantação de serviços de referência para o diagnóstico e tratamento de lesões precursoras a nível ambulatorial.
Aperfeiçoamento da Gestão das Ações de Detecção Precoce
Apoio técnico ao planejamento e à avaliação das ações de detecção precoce do câncer nos estados. Produção de boletins informativos para acompanhamento dos indicadores, difusão de experiências e intercâmbio institucional.

Outros materiais