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A2 Processo do Trabalho 2

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6/17/2021 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6294422/a971c560-158d-11e8-9026-0242ac11002b/ 1/6
Place: Sala 1 - TJ - Prova On-line / Andar / Polo Tijuca / TIJUCA 
Academic: VIRPDT-001
Candidate: RUY MARCELO MOUTA SOBRAL 
Assessment: A2-
Registration: 20181105759 
Date: June 7, 2021 - 8 a.m. Finished
Correto Incorreto Anulada  Discursive  Objective Total: 5.00/10.00
1  Código: 37068 - Enunciado: Verusa Velásquez é advogada do sindicato de determinada categoria
que tem abrangência em uma cidade no interior do estado do Rio de Janeiro, que está em dissídio
coletivo. Verusa tem dúvidas quanto aos procedimentos da audiência de julgamento e toma
algumas decisões a respeito. Avalie as afirmativas que seguem e assinale aquela que corresponda a
atitudes acertadas de Verusa e do Judiciário de acordo com o ordenamento jurídico pátrio:I - Verusa
aguarda que o dissídio coletivo tenha o julgamento realizado pelos grupos normativos do TRT do Rio
de Janeiro, que é tribunal competente originário para tal, mas está ciente de que o caso poderá ser
encaminhado a algum TRT de SP, MG ou ES, tendo em vista que também são regiões do sudeste
brasileiro.II - O Judiciário brasileiro prolata no julgamento uma sentença normativa. Verusa entende
que este é o tipo de sentença para o caso e concorda.III - A sentença para o caso cria normas e
condições de trabalho, mas Verusa explica que apenas os trabalhadores associados ao sindicato
litigante serão beneficiados, e não todos os trabalhadores da categoria sindical. 
É correto o que se afirma em:
 a) II, apenas.
 b) I e III, apenas.
 c) II e III, apenas.
 d) I e II, apenas.
 e) I, II e III.
Alternativa marcada:
e) I, II e III.
Justification: Resposta correta: II, apenas.A afirmativa II está correta, pois, em sede de dissídio
coletivo, a sentença prolatada se denomina sentença normativa porque cria uma norma que terá a
vigência nela estabelecida. 
Distratores:A afirmativa I está incorreta, pois o julgamento será realizado pelos grupos normativos
nos TRTs divididos em turmas ou, se for de competência do TST, o julgamento será feito pela Sessão
de Dissídios Coletivos – SDC. Esses tribunais prolatam uma sentença normativa. No caso de o
sindicato ser de abrangência do TRT do RJ, é ele o tribunal competente, não podendo ser
encaminhado para outro TRT, mesmo sendo no sudeste.A afirmativa III está incorreta, pois a
sentença normativa criará as normas e condições de trabalho para todos os trabalhadores. A
sentença é de caráter geral e abstrato, já que tem efeitos erga omnes, abrangendo a totalidade da
categoria envolvida no conflito, e não apenas os trabalhadores associados ao sindicato litigante.
0.00/ 1.50
2  Código: 36907 - Enunciado: Considere a seguinte situação hipotética:A empresa Lojas Passo Certo
Ltda. garantiu a execução, em 02/03/2020 (segunda-feira), nos autos em que figura como executante
Joel Figueiredo. No dia 13/03/2020 (sexta-feira), a Lojas Passo Certo apresentou os embargos à
execução com matéria restrita às alegações de cumprimento da decisão.Diante do caso, avalie as
seguintes assertivas e assinale a alternativa correta:I. Garantida a execução, a empresa Lojas Passo
Certo terá 15 dias para apresentar embargos, portanto está tempestivo.II. A Lojas Passo Certo
poderia, se fosse imperioso e necessário, embargar com matéria que difere das alegações constantes
0.00/ 1.50
6/17/2021 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6294422/a971c560-158d-11e8-9026-0242ac11002b/ 2/6
da decisão.III. Diante do caso proposto, a Lojas Passo Certo não protocolou no prazo legal. Logo, são
intempestivos os embargos à execução aviados. 
É correto o que se afirma em:
 a) III, apenas.
 b) II, apenas.
 c) I e II, apenas.
 d) II e III, apenas.
 e) I, apenas.
Alternativa marcada:
b) II, apenas.
Justification: Resposta correta: III, apenas.De acordo com o art. 884, garantida a execução ou
penhorados os bens, terá o executado cinco dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao
exequente para impugnação.  Assim também é a jurisprudência.AGRAVO DE PETIÇÃO. EMBARGOS À
EXECUÇÃO. ART. 884 DA CLT. INTEMPESTIVIDADE. O art. 884 da CLT estabelece que "garantida a
execução ou penhorados os bens, terá o executado 5 (cinco) dias para apresentar embargos,
cabendo igual prazo ao exequente para impugnação".  (TRT-3 - AP: 00107235320165030020 0010723-
53.2016.5.03.0020, Relator: Convocado Alexandre Wagner de Morais Albuquerque, Decima Turma.)
Não observado o aludido prazo, são intempestivos os embargos à execução aviados. 
Distratores:A assertiva I está errada, porque o prazo não é de 15 dias, e sim de cinco dias, de acordo
com o art. 884 da CLT.A assertiva II está errada, pois a matéria de defesa será restrita às alegações de
cumprimento da decisão de acordo com o parágrafo 1º do art. 884 da CLT.
3  Código: 36898 - Enunciado: Em execução de multa imposta pelo TRT de determinada região, por
descumprimento de determinação de retorno ao trabalho referente a percentual mínimo de
trabalhadores durante greve na empresa de abastecimento de água, você, na condição de
advogado(a) da empresa, sabe que a execução desse processo deverá ocorrer:
 a) Perante o presidente do TST.
 b) No juízo titular originário da vara ou perante o presidente do TRT.
 c) No juízo titular ou substituto da Vara do Trabalho do processo originário.
 d) Em qualquer juízo trabalhista.
 e) Perante o presidente do TRT.
Alternativa marcada:
a) Perante o presidente do TST.
Justification: Resposta correta: Perante o presidente do TRT.Art. 877, CLT - É competente para a
execução das decisões o juiz ou presidente do Tribunal que tiver conciliado ou julgado
originariamente o dissídio de greve.  
Distratores:No juízo titular ou substituto da Vara do Trabalho do processo originário. Errada, pois
esse juízo seria o competente caso o litígio fosse matéria de primeira instância, ou seja, matéria que
não fosse (como no caso da questão) referente a multa imposta pela segunda instância
(TRT).Perante o presidente do TST. Errada, pois, de acordo com o art. 877, a depender da situação, a
competência poderá ser do juízo de primeira instância (Vara do Trabalho) ou do presidente do TRT
(como no caso do problema proposto). O TST não tem competência originária.No juízo titular
originário da vara ou perante o presidente do TRT. Errada, pois, em que pese ser a ideia apresentada
no artigo 877, a questão apresenta um problema cuja competência originária é do TRT, logo não
cabe ao juiz da vara tal análise.Em qualquer juízo trabalhista. Errada, pois a competência é matéria
0.00/ 0.50
6/17/2021 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6294422/a971c560-158d-11e8-9026-0242ac11002b/ 3/6
adstrita aos juízos das varas ou dos TRTs, a depender da situação, não sendo cabível por exemplo no
TST. Ademais, no caso proposto, só cabe ao presidente do TRT pelos motivos apresentados.
4  Código: 37065 - Enunciado: Acerca de pressupostos processuais em um dissídio coletivo:"[...] é
possível que partes, de comum acordo, peçam a solução de um conflito? Se já estão em conflito, irão
entrar em acordo para a forma de solução do conflito? O processo não é um contrato. A redação do
texto legal (EC 45/2004) visou privilegiar a autonomia coletiva, dificultando severamente formas
heterônomas de composição do conflito coletivo do trabalho. O próprio Poder normativo da Justiça
do Trabalho sofre severas críticas, por não ser papel de um órgão jurisdicional técnico decidir sobre
questões econômicas específicas de cada categoria. Os juízes não possuem o conhecimento
situacional, carencial e transigível das partes em litígio. No dissídio coletivo, há criação de direito, e
não lesão a direito preexistente, logo não se pode falar em restrição do acesso à justiça. A sentença
normativa tem por finalidade reequacionar interesses divergentes, mas não lesados. Lesão implica
Direito Subjetivo e a sentença normativa criao Direito Subjetivo."(Fonte: MERÍSIO, P. M. Direito
coletivo do trabalho. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2011. p. 214.) 
A partir da análise do texto, o pressuposto "comum acordo" em dissídio coletivo pode ser
classificado como:
 a) É inconstitucional porque viola o princípio do acesso à justiça. Logo, as partes podem
protocolar suas respectivas alegações sem necessariamente o acordo formal entre elas.
 b) Concordância das partes envolvidas em protocolar uma petição inicial conjunta, na forma
escrita, contendo a proposta de solução do conflito com as cláusulas que se busca ver instituídas.
 c) Concordância das partes envolvidas em direcionar-se ao TRT ou TST para formular uma
petição inicial que poderá ser oral e reduzida a termo pelo servidor responsável.
 d) Concordância da lei de que as partes podem dirimir os conflitos em sede de conciliação sem
a intervenção heterônoma do Judiciário, podendo ser por meio de arbitragem.
 e) É inconstitucional, haja vista que uma petição inicial estabelece um conflito de interesses, e
não um contrato. Por isso os processos desse prisma estão sobrestados até a manifestação do STF.
Alternativa marcada:
b) Concordância das partes envolvidas em protocolar uma petição inicial conjunta, na forma escrita,
contendo a proposta de solução do conflito com as cláusulas que se busca ver instituídas.
Justification: Resposta correta: Concordância das partes envolvidas em protocolar uma petição
inicial conjunta, na forma escrita, contendo a proposta de solução do conflito com as cláusulas que
se busca ver instituídas.O TST entende que comum acordo deve ser a concordância das partes
envolvidas em protocolar uma petição inicial conjunta. A petição inicial nos dissídios coletivos
deverá ser apresentada obrigatoriamente na forma escrita (art. 856, CLT) firmada por ambas partes
conflitantes em comum acordo (art. 114, § 2º, CF). Deverá conter a qualificação das entidades
suscitadas, bem como a indicação da delimitação territorial de representação das entidades
sindicais. Também deverá conter proposta de solução do conflito com as cláusulas que se busca ver
instituídas, devidamente fundamentadas. 
Distratores:Concordância das partes envolvidas em direcionar-se ao TRT ou TST para formular uma
petição inicial que poderá ser oral e reduzida a termo pelo servidor responsável. Errada, pois não é
admissível forma oral.Concordância da lei de que as partes podem dirimir os conflitos em sede de
conciliação sem a intervenção heterônoma do Judiciário, podendo ser por meio de arbitragem.
Errada, pois autoriza conciliação, porém "comum acordo" não tem ligação com o argumento da
questão de forma direta.É inconstitucional, haja vista que uma petição inicial estabelece um conflito
de interesses, e não um contrato. Por isso os processos desse prisma estão sobrestados até a
manifestação do STF. Errada, pois o Judiciário assim não entende. Eis que se trata de uma figura
diferenciada e, nesse tipo de petição, deve haver o comum acordo entre partes.É inconstitucional
porque viola o princípio do acesso à justiça. Logo, as partes podem protocolar suas respectivas
1.00/ 1.00
6/17/2021 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6294422/a971c560-158d-11e8-9026-0242ac11002b/ 4/6
alegações sem necessariamente o acordo formal entre elas. Errada, pois o Judiciário assim não
entende. Eis que se trata de uma figura diferenciada e, nesse tipo de petição, deve haver o comum
acordo entre partes.
5  Código: 37063 - Enunciado: Acerca "da competência em dissídios coletivos", considere a
jurisprudência e o caso a seguir: 1. DG 182200400023005 MT 00182.2004.000.23.00-5 (TRT-23)
Jurisprudência•15/03/2005•Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região.Ementa: "COMPETÊNCIA
PARA JULGAMENTO DE DISSÍDIO COLETIVO. EXTENSÃO DO CONFLITO COLETIVO. A Carta Política de
1988 manteve o poder normativo da Justiça do Trabalho de molde a estabelecer normas e condições
de trabalho, respeitadas as disposições convencionais e legais mínimas de sua proteção, quando
frustradas as tentativas conciliatórias entre as partes litigantes. Todavia, para a análise desta ação
coletiva, cumpre definir a competência funcional relativa aos Tribunais Regionais e Tribunal Superior
do Trabalho que se materializa segundo a extensão do conflito coletivo, à exegese do que disciplina o
art. 2º, inciso I , alínea 'a' da Lei 7.701/88 [...]."(Fonte: https://trt-
23.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/7597400/dg-182200400023005-mt-0018220040002300-5  Acesso
em: 18 fev. 2020.) 
Considerando a jurisprudência exposta, suponha que você seja a pessoa contratada pelo sindicato
dos metalúrgicos que atua estritamente no estado do Rio de Janeiro e, diante de determinado
dissídio coletivo referente a reajuste salarial, após analisar a competência cabível para dirimir esse
conflito, você deve manifestar acertadamente a sua análise:
 a) A competência originária é da Vara do Trabalho ou do TRT. A parte deverá analisar a
movimentação mais célere à época e protocolo para tomar a respectiva decisão.
 b) A competência originária é do TST, que deve ser envolvido quando se tratar de causas que
envolvem uma unidade federativa como um todo, nesse caso o estado do Rio de Janeiro.
 c) A extensão do conflito coletivo apresentado no trecho 2 deve levar à conclusão de que a
competência originária é do TRT do estado do Rio de Janeiro.
 d) Para os dissídios coletivos do porte apresentado no trecho 2, apenas o TRT tem competência
originária. Em qualquer caso, a competência do TST é meramente recursal.
 e) A competência originária é da 1ª Vara do Trabalho da Capital do Estado do Rio de Janeiro,
haja vista ser a instância eleita para casos dessa natureza.
Alternativa marcada:
a) A competência originária é da Vara do Trabalho ou do TRT. A parte deverá analisar a
movimentação mais célere à época e protocolo para tomar a respectiva decisão.
Justification: Resposta correta: A extensão do conflito coletivo apresentado no trecho 2 deve levar à
conclusão de que a competência originária é do TRT do estado do Rio de Janeiro.A competência
originária é do Tribunal Regional do Trabalho — TRT.Vejamos:A análise deve analisar que a
competência para processamento e julgamento dos dissídios coletivos se dá do seguinte modo: Para
dirimir dissídios coletivos, regra geral, têm por competência originária os TRTs. Essa é a justificativa
da alternativa correta. 
Distratores:As demais assertivas não estão corretas porque, ao examinar os fatos no texto da
questão, não contemplam as exceções que a lei determina, conforme descrito a seguir:A
competência originária é do TST, que deve ser envolvido quando se tratar de causas que envolvem
uma unidade federativa como um todo, nesse caso o estado do Rio de Janeiro. Errada, porque a
competência é do TST, caso a base territorial do sindicato seja superior à da jurisdição do TRT (art.
702, I, b, CLT), o que não é o caso em tela.A competência originária é da 1ª Vara do Trabalho da
Capital do Estado do Rio de Janeiro, haja vista ser a instância eleita para casos dessa natureza.
Errada, porque a competência para dirimir esses conflitos será do TRT (como no caso da questão) ou
do TST, a depender da matéria. Não é admissível pela lei eventual competência da Vara para o caso
proposto.Para os dissídios coletivos do porte apresentado no trecho 2, apenas o TRT tem
0.00/ 1.00
6/17/2021 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6294422/a971c560-158d-11e8-9026-0242ac11002b/ 5/6
competência originária. Em qualquer caso, a competência do TST é meramente recursal. Errada,
porque o TST não detém competência apenas recursal. Eis que a competência será do TST caso a
base territorial do sindicato seja superior à da jurisdição do TRT (art. 702, I, b, CLT).A competência
originária é da Vara do Trabalho ou do TRT. A parte deverá analisar a movimentação mais célere à
época e protocolo para tomar a respectiva decisão. Errada, porque a competência para dirimir esses
conflitos será do TRT (comono caso da questão) ou do TST, a depender da matéria. Ainda que não
haja celeridade, ou que seja para premiar eventual rapidez processual, não é admissível pela lei
competência da Vara para o caso proposto.
6  Código: 36896 - Enunciado: Carlos Nogueira acionou a Empresa Jeans Tropeiro Ltda. na Justiça do
Trabalho e teve sucesso na demanda. Em fase de execução trabalhista, você, como advogado(a) de
Carlos, no intuito de fazer com que a empresa devedora pague as verbas trabalhistas ao credor,
poderá utilizar legislação necessária e, assim, deverá fundamentar o pleito de acordo com:I - CLTII -
Lei de Execução FiscalIII - Código de Processo Civil 
É correto o que se afirma em:
 a) I, II e III.
 b) Somente a II.
 c) II e III, apenas.
 d) I e III, apenas.
 e) Somente a III.
Alternativa marcada:
d) I e III, apenas.
Justification: Resposta correta:I, II e III.A afirmativa I está correta, pois a CLT (arts. 876 - 892) é a regra
básica da execução trabalhista.A afirmativa II está correta, pois a Lei nº 6.830/1980 é a “Lei da
Execução Fiscal”, à qual a CLT (art. 889) faz expressa remissão como norma subsidiária para a
execução trabalhista, uma vez que os créditos trabalhistas e os derivados de acidente do trabalho
têm a natureza de créditos privilegiados em relação aos demais, inclusive sobre os fiscais (CTN, art.
186). A afirmativa III está correta, pois, na ausência de norma específica no CPC/1973 (arts. 566-795) e
no NCPC (arts. 520, 534-538, 771-925), o Código de Processo Civil passa a ser fonte informadora da
execução trabalhista, naqueles procedimentos compatíveis com o Processo do Trabalho (CLT, art.
769; NCPC, art. 15).
0.00/ 0.50
7  Código: 38317 - Enunciado: Livrarias Letras & Saber Ltda. assinou determinado acordo na Justiça do
Trabalho em julho/2019, momento em que o juízo prolatou a sentença homologatória de
conciliação. Na data de novembro/2019, a empresa procurou o seu escritório de advocacia com a
intenção de cancelar/anular o referido acordo, relatando ter provas de determinado vício. Diante do
exposto, responda às seguintes questões:a) Qual a peça processual cabível para atender ao pleito de
sua cliente? Por quê?b) De quem será a competência? c) Deve haver preparo?d) Qual o prazo máximo
para protocolo?
Resposta:
Uma vez que as provas foram obtidas de maneira legal perante a lei, a peça processual cabível para a
questão em análise, refere-se a Contestação c/c Reconvenção com a Recurso de Agravo de
Instrumento, uma vez que a sentença é homologatória de conciliação, logo o meio de contrariar a
decisão judicial em questão, é por meio de recurso, no respectivo processo ao qual a decisão veio a
ser proferida. Ademais, o método processual, apresenta a capacidade de impugnação da decisão
anteriormente julgada. Logo, no CPC em seu Art. 485, nos é apresentado a ação recisória, suscetível
2.50/ 2.50
6/17/2021 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6294422/a971c560-158d-11e8-9026-0242ac11002b/ 6/6
de ajuizamento, uma vez que as há a prova de hipóteses. Por fim, no Art. 486 CPC, a ação anulatória
se dá uma vez que os atos judicias não vem a depender da sentença, mesmo sendo ela
homologatória ou não.
Justification: Expectativa de resposta:a) Ação rescisória é uma ação debruçada sobre os
procedimentos especiais que objetiva desconstituir ou anular uma sentença transitada em julgado,
por motivo da existência de vícios. No caso de sentença homologatória de conciliação nos termos do
Súmula no 259 do TST, caberá ação rescisória.b) A competência originária é dos Tribunais Regionais
do Trabalho.c) Sim, caberá preparo sujeita ao depósito prévio de 20% (vinte por cento) do valor da
causa, salvo prova de miserabilidade jurídica do autor, conforme art. 836 da CLT. Art. 836. É vedado
aos órgãos da Justiça do Trabalho conhecer de questões já decididas, excetuados os casos
expressamente previstos neste Título e a ação rescisória, que será admitida na forma do disposto no
Capítulo IV do Título IX da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, sujeita ao
depósito prévio de 20% (vinte por cento) do valor da causa, salvo prova de miserabilidade jurídica do
autor." 
d) O prazo de decadência é de 02 anos a contar do trânsito em julgado da decisão (artigo 975 do
NCPC/2015, c/c Súmula no 100, TST).
8  Código: 37072 - Enunciado: Você é advogado(a) da Empresa X-Eternum Tecnologias Ltda. e foi
consultado(a) acerca do inquérito judicial para apurar a falta grave supostamente cometida por
Verônica Telles, dirigente sindical. Considerando a situação hipotética, explique o que significa esse
procedimento especial e quantas testemunhas no máximo poderão ser arroladas no máximo.
Resposta:
O procedimento em questão, deve-se basear no rito ordinário dando a oportunidade de roll de até
seis testemunhas, como consta no Art. 821 CLT, logo uma vez que a exitencia da falta grave for
apurada, analisada em procedente, a dispensa por justa causa vem a ser executada, onde Verônica
terá direito às verbas rescisórias, como o FGTS, saldo salário entre outros, porém serão calculadas no
que diz respeito ao trânsito em julgado para com a sentença ou no contar na data do cancelamento
do efetivado. Contudo, caso a inexistência de falta grave seja vista, a ação de inquérito será julgada,
logo a demissão de Verônica não virá a ser executada, pois não há justa causa, e com isso, se ela não
está suspensa, a mesma goza do direito de trabalhar habitualmente, como antes estava.
Justification: Expectativa de resposta:O inquérito judicial para apuração de falta grave é o
instrumento que deve ser proposto pelo empregador em face do empregado estável. O intuito é de
findar a estabilidade do empregado e, consequentemente, requerer a rescisão do contrato de
trabalho por motivo de falta grave (justa causa). A ação de inquérito permite que cada parte
apresente até seis testemunhas (art. 821 da CLT).
1.50/ 1.50

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