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Fisiologia – Luanny Santos - @eu.lusantos Sentido da Visão Globo Ocular Camada externa: ▪ Conjuntiva: mais externa, hidrata a camada externa. ▪ Córnea: transparente, avascular, dissipa a luz e protege a superfície ocular. ▪ Esclerótica: membrana opaca, branca, fibrosa, de revestimento e local de inserção dos músculos externos. ▪ Humor-aquoso: fluido, responsável pela pressão ocular. Camada média: ▪ Iris: camada muscular que regula a entrada de luz na pupila. ▪ Coróide: nutre a retina, altamente vascularizada, evolvida poe epitélio pigmentado que absorve o excesso de luz. Camada interna: ▪ Retina: essa é uma membrana semitransparente que possui terminações do nervo óptico e os fotorreceptores. ▪ Humor-vítreo: fluido gelatinoso, responsável pela forma globosa. ▪ Cristalino: lente biconvexa que focaliza o feixe de luz sobre a retina. Essa acomodação visual é auxiliada pelos músculos ciliares e os ligamentos suspensores sustentam o cristalino. Obs. a córnea e o cristalino atuam como lentes convergentes. Fundo de Olho Mácula: área de maior acuidade visual. Ponto-cego/ disco óptico: local de saída do nervo optico e vasos sanguíneos, não recoberto por retina. 1 Fisiologia – Luanny Santos - @eu.lusantos Fóvea: área de grande acuidade visual, é uma depressão na mácula, possui grande concentração de cones. Fotorreceptores São células que transformam a energia luminosa em impulso elétrico. Cones estão associados a visão fotópica e os bastonetes a visão escotópica. Já, as células ganglionares são as únicas que geram potencial de ação. Transdução Visual Trajeto do feixe luminoso 1. O feixe luminoso chega à córnea e é dissipado. 2. Após chega a íris, essa que regula a entrada de luz na pupila. 3. Da pupila o feixe segue ao cristalino, essa lente adapta o feixe e o encaminha para a retina. 4. Na retina ocorre a transdução do sinal nos fotorreceptores. Processo molecular 1. A Rodopsina (fotopigmento) é estimulada pela energia luminosa. 2. Rodopsina dissocia-se e ativa sinal via proteína G. 3. Fechamento dos canais de Na+. 4. Hiperpolarização do fotorreceptor. 5. Sinal transmitido ao nervo óptico a partir da interação glutamato-receptor. Defeitos da Visão Emetropia ▪ Visão normal ▪ Capacidade de focalizar objetos no infinito com cristalino relaxado. ▪ Capacidade de focalizar uma distância padrão (25 cm) com o cristalino em máxima acomodação. Ametropias – problemas na visão Miopia ▪ Maior comprimento no globo ocular ▪ Feixes de luz focalizam-se antes da retina ▪ Visão embaçada para longe ▪ Causas: excesso de curvatura do cristalino ou da córnea. Correção: Lente divergente, Cirurgia para reduzir a curvatura da córnea. 2 Fisiologia – Luanny Santos - @eu.lusantos Hipermetropia ▪ Menor comprimento do globo ocular ▪ Feixe de luz converge depois da retina Correção: Lentes convergentes Astigmatismo ▪ Formato irregular (ovalado) da córnea ▪ Imagens distorcidas ▪ Os raios de luz são focalizados de formas distintas na retina. ▪ Eixo do astigmatismo: meridiano em que a imagem se forma mais próxima a retina. Correção: Lente cilíndrica, ceratotomia astigmática. Presbiopia/Vista cansada ▪ Envelhecimento ▪ Cristalino menos flexível, ou seja, com menor capacidade de focagem. Correção: lentes positivas, bifocais ou progressivas. Estrabismo ▪ Eixos ópticos desalinhados ▪ O cérebro descarta uma das imagens Cegueira Amaurose – cegueira total. Ambliopia – baixa visão em olhos organicamente normais. Pode ser provocada por falta de estimulo visual na infância, como estrabismo ou altas ametropias. ▪ Principais causas de cegueiras: glaucoma, catarata, atrofia do nervo optico. Catarata ▪ Opacidade do cristalino reduz a nitidez da imagem ▪ Visão embaçada Tipos: a) Senil: mais comum, afeta idosos. b) Traumática: traumas oculares. c) Diabética: evolução mais rápida. d) Tóxica: medicamos, fumo. e) Congênita: toxoplasmose, rubéola. f) Secundária: doenças prévias, como diabetes, glaucoma, uso prolongado de glicocorticoides, alta miopia, hipertireoidismo. Diagnóstico: − Diminuição da acuidade visual. − Sensação de visão nublada. − Sensibilidade maior a luz. 3 Fisiologia – Luanny Santos - @eu.lusantos − Alteração da visão de cores. − Mudança frequente na refração. − Visão dupla. Prevenção: − Proteção solar (chapéu, óculos escuros) − Evitar tabagismo − Alimentos ricos em betacaroteno e vitamina C Glaucoma Aumento da pressão intraocular, devido obstrução do ducto (canal de Schlemm) que fica entre o cristalino e a córnea e drena o humor aquoso. O humor aquoso é produzido pelo corpo ciliar e preenche a câmara anterior e posterior. Complicações do Glaucoma O aumento da pressão intraocular afeta os vasos sanguíneos, reduzindo o aporte destinado as células da retina. Morte das células da retina, dano ao nervo optico e, consequente, perda da acuidade visual. Diagnostico − Tonometria, que avalia a pressão intraocular. − Exame de olho de fundo − Perda visual progressiva, muitas vezes não notada pelo paciente Fatores de Risco: − < 35 anos − Antecedentes familiares − Diabéticos Tipos de Glaucoma: 1) Ângulo Aberto ▪ Perda lenta da visão ▪ Assintomático 4 Fisiologia – Luanny Santos - @eu.lusantos ▪ Geralmente quando diagnosticado o nervo optico está muito lesionado 2) Ângulo Fechado ▪ Bloqueio da drenagem pela íris ▪ Rápida lesão no nervo optico ▪ Fortes dores ▪ Alta pressão intraocular 3) Glaucoma Congênito ▪ Deficiência na formação do sistema de drenagem 4) Glaucoma Secundário ▪ Doença antecedentes como: catarata, diabetes, doenças inflamatórias, etc. Pressão intraocular normal: 15mmHg, valores entre12-20mmHg). Tratamento: − Tratamento controle − Uso de colírios; − Eliminação de hiperosmóticos e mióticos (Iridotomia-corticóide) − Aplicações de laser − Cirurgia − Tubo de drenagem na câmara anterior entre a íris e a córnea 5 Fisiologia – Luanny Santos - @eu.lusantos 6
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