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Luanny Santos @eu.lusantos ARTÉRIAS E VEIAS Artérias Coronárias − Irrigam o coração − Originam-se na emergência da Aorta ascendente − Emergência não é bem visualizada (sob o tronco pulmonar e tecidos) − São os 1º ramos da Aorta − Relacionam-se com o sulco coronário (escavação de limita átrio e ventrículo) Dividem-se em: A. coronária esquerda e A. coronária direita. Ramos da coronária esquerda (tronco mais extenso): Ramo do nó sinoatrial Interventricular anterior/descendente anterior (parte próxima de ambos ventrículos e 2/3 anteriores do SIV): trajetória até o ápice e anastomose com ramo IV posterior da ACD, em alguns casos emite ramo lateral. Artéria circunflexa: trajetória posterior, emite ramos como o ramo do nó sinoatrial e marginal esquerdo (VE). Irrigação: − O átrio esquerdo − A maior parte do ventrículo esquerdo e parte do ventrículo direito − 2/3 terços anteriores do SIV, inclusive o feixe AV (ramos IV septais perfurantes) − O nó SA (40%) Ramos da coronária direita: Ramo do nó sinoatrial (após sua emergência) Ramo marginal direito: irriga a face lateral direita. Ramo do nó atrioventricular Ramo Interventricular posterior/descendente anterior: envia ramos para o septo IV e sua trajetória posterior leva a uma anastomose do ramo terminal com a interventricular anterior. Irrigação: − O átrio direito − A maior parte do ventrículo direito − Parte do ventrículo esquerdo (a face diafragmática) − Parte do septo IV, geralmente o terço posterior − O nó SA (60% das pessoas) − O nó AV (80% das pessoas) Enchimento sanguíneo das coronárias: Na diástole a valva aórtica fecha-se, e uma porção do sangue no interior na Aorta desce por gravidade e acumula-se sobre a valva. Esse sangue acumulado entra nas coronárias. Relações clínicas: Obstrução da interventricular posterior: há fluxo compensatório pela interventricular anterior. Infarto com maior mortalidade em jovens: menos circulação paralela, pois devido ao deposito gradativo de ateroma os idosos apresentam maior circulação colateral. Stent: tratamento para obstrução vascular, em que um cateter é introduzido pela artéria carótida ou braquial. No local da obstrução o balão é inflado e mantem-se uma tela no local para manter o diâmetro do vaso. Ramos descendentes e circunflexo – apresentam maior repercussão clínica. Seio Coronário − Drena o sangue do coração para o átrio direito − Desemboca no óstio do seio coronário (AD) próximo ao orifício da veia cava inferior − Recebe: veia cardíaca magna (esq.), veia interventricular posterior (dir.), veia cardíaca parva (dir.), veia posterior do ventrículo esquerdo e veia marginal esquerda. Depois descrever os ramos dessas veias. Sulco x seio coronário: Sulco coronário – limitação atrioventricular. Seio coronário – veia dilatada na região posterior que drena o coração. Obs.: lembrar que há o Sulco interventricular anterior e posterior. Angiorressonância: Angiografia por Ressonância Magnética é um método de exame não invasivo que serve para visualizar as artérias e veias do corpo. Vascularização Arterial − Origina 2 artérias pulmonares − É o mais anterior dos vasos cardíacos e se origina a partir da base do ventrículo direito. − Divide-se abaixo do arco da aorta, no nível da T5 em: artérias pulmonares direita e esquerda. Aorta e Arco Aórtico − Maior artéria do corpo humano. − Aorta é longa vai até a pelve se bifurcar nas artérias ilíacas. 4 divisões: − Aorta ascendente (ramos carótidas) − Arco da Aorta − Aorta torácica − Aorta abdominal Detalhes do arco da Aorta: Ápice acima da bifurcação da traqueia contorna superiormente a raiz do pulmão esquerdo e desce. − Braquiocefálico arterial (carótida comum direita e subclávia direita) − Artéria carótida comum esquerda − Artéria subclávia esquerda Artéria Subclávias e Irrigação Cerebral Antes de entrarem na axila as subclávias geram as Artéria vertebrais. As a. vertebrais passam no processo transverso das vértebras C1 à C6 em direção ao crânio. Entram no crânio pelo forame magno e unem-se para gerar a artéria basilar (cerebelo, ponte e ouvido interno), que originarão as a. cerebrais posteriores (face inferior e posterior do cérebro). Anastomose intracerebral: carótidas internas (originadas da carótida comum) no interior do crânio originam as artérias cerebrais. Essas, comunicam-se com a artéria basilar (originada das vertebrais). Assim, em obstrução da carótida interna pode haver compensação pelas vertebrais. Artérias Carótidas − Bifurcação em: a. carótida externa e interna. − Divisão ocorre na borda superior da cartilagem tireoide. Carótida externa: − Irriga face e couro cabeludo Ramos: a. facial, a. occipital, a. faríngea ascendente, a. tireóidea superior, a. lingual, a. auricular posterior, a. occipital, a. maxilar e a. temporal superficial. Carótida interna: − Irrigação intracraniana − Entra no crânio pelo forame carotídeo. − Forma um sistema junto aos ramos da artéria basilar, formando o polígono de Willis. Polígono de Willis PW é uma importante rede vascular responsável pela irrigação cerebral Arco da Aorta -> Tronco braquiocefálico arterial -> carótida interna -> forame carotídeo -> a. cerebral media (discussão de participa ou não do polígono) e anterior. Arco da Aorta -> Subclávia esquerda e direita -> a. vertebrais -> forame magno -> a. basilares -> a. cerebrais posteriores. Artéria comunicante anterior e posterior -> compõem o polígono Obs.: obstrução da carótida interna há mecanismo de compensação pelos vasos desse polígono. Relações Clínicas: Ligadura de carótida externa: por exemplo em sangramento extenso de língua. Diante de uma ligadura como diferenciar carótida externa e interna? A interna não emite ramos na sua trajetória até o crânio. Já, a carótida externa emite diversos ramos. A. Subclávia e Irrigação do Membro Superior Artéria subclávia margeia inferiormente a clavícula e entra na região axilar abaixo da primeira costela. A. Subclávia -> borda inferior da 1ª costela -> a. axilar -> borda inferior do m. redondo menor -> a. braquial -> a. radial -> a. ulnar -> arco superficial palmar (ulnar) -> arco profundo palmar (radial). Relação muscular: Subclávia passa pela borda externa da primeira costela e entra no oco axilar. Nesse oco axilar, ela passa atrás do m. peitoral maior (abaixo do m. peitoral menor). Músculo escaleno anterior subdivide a artéria subclávia em 3 porções: 1ª – origem até a borda medial do escaleno anterior. Ramos: Artéria vertebral, artéria torácica interna e tronco tireocervical. 2ª – posterior ao escaleno anterior. Ramo: Tronco costocervical. 3ª - borda lateral do escaleno anterior à borda lateral da primeira costela. Ramo: Artéria dorsal da escápula. Ramos da a. subclávia: − Artéria vertebral − Artéria torácica interna/mamária interna – usada para revascularização cardíaca. − Tronco costocervical − Tronco tireocervical – emite ramos para a tireoide e para o pescoço, são eles: ● Artéria tireóidea inferior ● Artéria cervical transversa ● Artéria supraescapular ● Escapular dorsal Tronco Costocervical: irriga os primeiros espaços intercostais e os músculos cervicais profundos posteriores pelos ramos peitorais laterais e mediais. Alguns ramos da a. axilar: Continuação da a. subclávia, está no m. peitoral menor e tem como limite proximal a margem externa da primeira costela, e limite distal a margem inferior do músculo redondo maior. Ramos: − Artéria torácica superior − Artéria subescapular (emite ramos p/ posterior da escapula e lateral do tórax) – maior ramo − Torácica externa/mamária externa Relações clínicas: Manguito rotador: conjunto de 4 músculos que envolvem a anterior, superior e posterior da articulação do ombro. Estabiliza o úmero e equilibrar os movimentos do ombro. Músculos: m. supra-espinhal, m. infraespinal, m. redondo menor e subescapular. Espaço quadrangular: grande importância clínica, em razão da passagem do nervo axilar e da artéria circunflexa posterior do úmero. Limitado por: superior músculo redondo menor, inferiormente pelo músculoredondo maior, medialmente pelo músculo tríceps braquial e lateralmente pelo colo cirúrgico do úmero. Artéria radial: possui uma topografia superficial, área de análise da FC e pressão arterial. Estetoscópio na fossa cubital. Vascularização e fraturas: A densa rede vascular do membro superior gera uma grande circulação colateral, principalmente no ombro, cotovelo e pulso. Isso compensa no caso de lesões vasculares devido fraturas. Aorta Descendente Ramos intercostais Emergem por 2 caminhos: os ramos posteriores emergem diretamente da aorta torácica e os ramos anteriores saem através da artéria mamária/torácica interna (ramo da subclávia). Obs.: Irrigação pulmonar é feita pelas a. brônquicas, que são ramos diretos da Aorta e demais vasos sanguíneos. Aorta Torácica Irriga: brônquios, esôfago, mediastino, diafragma (a. frênicas superior), musculatura torácica. Aorta Abdominal Após o hiato aórtico (no diafragma) passa a ser chamar Aorta abdominal. Ramos: − Artéria frênica superior (irriga diafragma) − Tronco celíaco − Mesentérica superior − Mesentérica inferior − Renais Tronco celíaco: (2,5 cm) -> gástrica esquerda (esôfago, estômago), esplênica (esq., ramos para pâncreas rumo ao baço) e hepática comum (dir., emite ramos para estomago também). Quadro Artéria Ilíaca – Término da Aorta Á nível de L5 na pelve a Aorta descendente bifurca-se em: a. ilíaca comum (deixa de ser aorta). Ilíaca comum divide-se em: ilíaca interna e externa. Interna – entra na pelve, irriga o sistema reprodutor. Externa – entra na raiz da coxa, em direção ao membro, artéria femoral -> a. poplítea -> quadro
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