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Exercícios de Ética
1 – No que consiste a atividade da advocacia?
R: 	Conforme dispõe o artigo 2º do EAOAB, a atividade da advocacia, exercida pelo advogado, é indispensável para à administração da justiça.
O advogado presta serviço público e exerce a função social de ser auxiliar na administração da justiça, ou seja, seus interesses individuais são inferiores à relação jurídica em questão. No processo judicial o advogado contribui na postulação de decisão favorável ao seu constituinte, ao convencimento do julgador, e seus atos constituem múnus público.
Ressalta-se que, de acordo com o artigo 3º do EAOAB, o exercício da atividade da advocacia no território brasileiro e a denominação de advogado são privativas dos inscritos na OAB. Exercem a atividade de advocacia, ainda, os integrantes da:
- Advocacia Geral da União
- Procuradoria da Fazenda Nacional
- Defensoria Pública
- Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional.
Pertinente destacar, também, que no exercício da profissão o advogado é inviolável por seus atos e manifestações, respeitados os devidos limites do EAOAB.
2 – Quem pode se apresentar como advogado?
R: 	A denominação de advogado é privativa dos inscritos na OAB, conforme dispõe o artigo 3º do EAOAB.
3 – Quais são as atividades consideradas como privativas para o exercício da advocacia?
R: 	Conforme o artigo 1º do EAOAB, são atividades privativas da advocacia:
i) Postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos Juizados Especiais; aqui, existem exceções, sendo estas:
- Juizado Especial Cível e Juizado Especial Federal;
- Justiça do Trabalho;
- Justiça de Paz;
- Impetração de Habeas Corpus;
- Ação Revisional Penal;
- Processo Disciplinar Administrativo;
- ADIN proposta pelo presidente da República;
- Lei de Alimentos.
ii) Atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.
Ressalta-se que é obrigatório o visto dos advogados nos atos de constituição de pessoas jurídicas (exceto microempresas) e sua presença nos casos de inventário e divórcios administrativos.
4 – Quais as situações em que a postulação em juízo pelo advogado é relativizada?
R: 	Nas hipóteses em que a postulação em juízo é facultativa, sendo elas:
- Juizado Especial Cível e Juizado Especial Federal;
- Justiça do Trabalho;
- Justiça de Paz;
- Impetração de Habeas Corpus;
- Ação Revisional Penal;
- Processo Disciplinar Administrativo;
- ADIN proposta pelo presidente da República;
- Lei de Alimentos.
5 – O advogado pode exercer a sua atividade em conjunto com outra profissão?
R:
Desde que respeite a vedação à divulgação em conjunto a outra atividade, em geral, não há nenhuma vedação legal para que o advogado exerça outra profissão em conjunto à atividade da advocacia, exceto nos seguintes casos dispostos no artigo 28 do EAOAB:
- Chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais;
- Membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais e Conselhos de Contas, dos Juizados Especiais, da Justiça de Paz, Juízes Classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento em órgão de deliberação coletiva da administração pública direta ou indireta;
- Ocupantes de cargos ou funções de direção em órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público (exceto quando não detenham poder de decisão relevante sobre interesses de terceiros);
- Ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro;
- Ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial de qualquer natureza;
- Militares de qualquer natureza, na ativa;
- Ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais;
- Ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas.
Ainda, conforme o artigo 30 do EAOAB, são impedidos de exercer a advocacia:
- Os servidores da administração direta, indireta ou fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada entidade empregadora (exceto os docentes dos cursos jurídicos);
- Os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público. 
6 – Disserte sobre as vedações contidas no Código de Ética e Disciplina relativas à publicidade profissional do advogado.
R:
O Código de Ética e Disciplina, quanto à publicidade profissional do advogado, dispõe que é vedada a divulgação do exercício da advocacia em conjunto com outra atividade (exemplo: é corretor de imóveis e advogado, e faz a divulgação dos dois serviços ao mesmo tempo); também, não se pode haver a mercantilização da profissão, sendo proibidos portanto os termos utilizados no marketing (exemplo: “advocacia 2.0); ainda, não se pode oferecer serviço divulgando preço nem limites, nem nada que extrapole a seriedade da profissão.
A advocacia pro bono não pode ser utilizada para fins político-partidários ou eleitorais, nem beneficiar instituições que visem a tais objetivos, ou como instrumento de publicidade para captação de clientela
“Art. 39. A publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão.”
“Art. 40. Os meios utilizados para a publicidade profissional hão de ser compatíveis com a diretriz estabelecida no artigo anterior, sendo vedados:
I - a veiculação da publicidade por meio de rádio, cinema e televisão; 
II - o uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade; 
III - as inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público; 
IV - a divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou a indicação de vínculos entre uns e outras; 
V - o fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos literários, culturais, acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando de eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de matérias pela internet, sendo permitida a referência a e-mail; 
VI - a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de publicidade, com o intuito de captação de clientela. Parágrafo único. Exclusivamente para fins de identificação dos escritórios de advocacia, é permitida a utilização de placas, painéis luminosos e inscrições em suas fachadas, desde que respeitadas as diretrizes previstas no artigo 39.”
“Art. 41. As colunas que o advogado mantiver nos meios de comunicação social ou os textos que por meio deles divulgar não deverão induzir o leitor a litigar nem promover, dessa forma, captação de clientela.”
“Art. 42. É vedado ao advogado:
 I - responder com habitualidade a consulta sobre matéria jurídica, nos meios de comunicação social;
 II - debater, em qualquer meio de comunicação, causa sob o patrocínio de outro advogado;
 III - abordar tema de modo a comprometer a dignidade da profissão e da instituição que o congrega; 10 
IV - divulgar ou deixar que sejam divulgadas listas de clientes e demandas;
 V - insinuar-se para reportagens e declarações públicas. “
“Art. 43. O advogado que eventualmente participar de programa de televisão ou de rádio, de entrevista na imprensa, de reportagem televisionada ou veiculada por qualquer outro meio, para manifestação profissional, deve visar a objetivos exclusivamente ilustrativos, educacionais e instrutivos, sem propósito de promoção pessoal ou profissional, vedados pronunciamentos sobre métodos de trabalho usados por seus colegas de profissão. 
§único. Quando convidadopara manifestação pública, por qualquer modo e forma, visando ao esclarecimento de tema jurídico de interesse geral, deve o advogado evitar insinuações com o sentido de promoção pessoal ou profissional, bem como o debate de caráter sensacionalista.”
“Art. 44. Na publicidade profissional que promover ou nos cartões e material de escritório de que se utilizar, o advogado fará constar seu nome ou o da sociedade de advogados, o número ou os números de inscrição na OAB. 
§ 1º Poderão ser referidos apenas os títulos acadêmicos do advogado e as distinções honoríficas relacionadas à vida profissional, bem como as instituições jurídicas de que faça parte, e as especialidades a que se dedicar, o endereço, e-mail, site, página eletrônica, QR code, logotipo e a fotografia do escritório, o horário de atendimento e os idiomas em que o cliente poderá ser atendido. 
§ 2º É vedada a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas do advogado, bem como menção a qualquer emprego, cargo ou função ocupado, atual ou pretérito, em qualquer órgão ou instituição, salvo o de professor universitário. “
“Art. 45. São admissíveis como formas de publicidade o patrocínio de eventos ou publicações de caráter científico ou cultural, assim como a divulgação de boletins, por meio físico ou eletrônico, sobre matéria cultural de interesse dos advogados, desde que sua circulação fique adstrita a clientes e a interessados do meio jurídico.”
“Art. 46. A publicidade veiculada pela internet ou por outros meios eletrônicos deverá observar as diretrizes estabelecidas neste capítulo. Parágrafo único. A telefonia e a internet podem ser utilizadas como veículo de publicidade, inclusive para o envio de mensagens a destinatários certos, desde que estas não impliquem o oferecimento de serviços ou representem forma de captação de clientela.”
“Art. 47. As normas sobre publicidade profissional constantes deste capítulo poderão ser complementadas por outras que o Conselho Federal aprovar, observadas as diretrizes do presente Código.”
7 – Disserte sobre a importância do princípio da indispensabilidade da atividade da advocacia.
R: 	Conforme dispõe o artigo 2º do EAOAB, a atividade da advocacia, exercida pelo advogado, é indispensável para à administração da justiça, uma vez que o advogado presta serviço público, exercendo a função social de ser auxiliar na administração da justiça. Nesse sentido, a relação jurídica é muito maior que seus interesses individuais.
O advogado não defende o bandido, ele defende a justiça, as garantias processuais e os direitos fundamentais de cada situação perante à administração pública (contraditório, ampla defesa, devido processo legal, etc)
8 – O Defensor Público precisa estar inscrito na OAB?
R: 	Conforme dispõe a Lei nº 80/94, complementada em 2009, o Defensor Público tem capacidade postulatória advinda da sua nomeação, ou seja, a partir do momento em que for nomeado e tomar posse como Defensor passa a ter capacidade postulatória; diante disso, não precisaria fazer sua inscrição como advogado e se submeter à OAB, fato que levou à uma grande discussão doutrinária e ainda não se tem uma decisão específica, prevalecendo o entendimento de que não é necessária a associação.
9 – Quais são as atividades que podem ser realizadas pelo estagiário inscrito na OAB?
R: 	Conforme dispõe o artigo 29 do Regulamento da Advocacia, o estagiário inscrito na OAB pode praticar, sob responsabilidade do advogado, os seguintes atos:
- Retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga;
- Obter junto aos escrivães e chefes de secretarias, certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos;
- Assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos.
Ainda, para o exercício de atos extrajudiciais, o estagiário pode comparecer isoladamente quando tiver recebido autorização ou substabelecimento do advogado.
10 – Os atos privativos praticados por quem não é advogado são nulos ou são ineficazes? Comente.
R: 	São nulos de pleno direito e são atos passíveis da aplicação de 3 modalidades de sanções: penal (suspensão, licenciamento ou incompatibilidade), civil (reparação do dano ao cliente) ou administrativa (sanções do próprio EAOAB e do Código de Disciplina, ainda que seja um estagiário)
.
Por se tratar de uma nulidade, ela deve ser declarada de ofício pelo juiz, podendo ser provada por qualquer das partes e terá efeitos ex tunc, não sendo sanável.
Ressalta-se, aqui, que os atos ineficazes são os praticados por advogados sem mandatos nos autos. Ainda, os atos inexistentes são os praticados por pessoas sem inscrição na OAB.
11 – Como o advogado faz prova de sua capacidade postulatória? O advogado pode atuar sem procuração em juízo?
R: 	Conforme artigo 5º do EAOAB, o advogado faz prova de sua capacidade postulatória através de seu mandato.
Apenas em casos de urgência é possível que o advogado atue sem procuração em juízo, estando obrigado a apresentar a postulação no prazo de 15 dias (prorrogáveis por mais 15).
Caso não configure situação de urgência ou a postulação não seja feita no prazo estabelecido supracitado, tratar-se-á de ato ineficaz.
12 – Existe hierarquia entre os advogados, juízes e promotores?
R: 	Conforme dispõe o artigo 6º do EAOAB, não existe hierarquia e nem subordinação entre advogados, juízes e promotores, quaisquer seja a instância do processo.
13 – Sobre os direitos do advogado, no que consiste a inviolabilidade do escritório ou do local de trabalho do advogado? A violação dessa prerrogativa consiste em crime? Pode ser concedida ordem judicial para que o local de trabalho do advogado seja violado?
R: 	Em regra, o advogado não pode ter seu escritório e sua privacidade violados, ainda que o objetivo seja desvendar algum crime cometido pelo seu cliente, por conta do direito e dever de sigilo que o advogado possui ao exercer a atividade da advocacia, segundo os quais estão todos os documentos e dependências do advogado. Todavia, existem exceções que requerem ordens judiciais, como no caso em que o advogado tenha “supostos comparsas” em um crime que está sendo investigado e os documentos podem ser acessados apenas em seu escritório; assim, apenas os documentos em questão podem ser acessados, os de outros clientes não. 
Ressalta-se que é necessário que se tenha a presença de um representante da OAB na busca ao escritório; no mínimo ela deve ser intimada, podendo não comparecer. Será caso de nulidade se não houver a notificação da OAB nestes casos.
14 – Disserte sobre a prisão do advogado.
R: 	Conforme dispõe o inciso V do artigo 7º do EAOAB, é direito do advogado “não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado-Maior (uma sala específica que resguardaria um presidente ou um Ministro de Estado) com instalações e comodidades condignas, assim reconhecidas pela OAB e, na sua falta, em prisão domiciliar (conforme entende o STF). 
Entende-se, ainda, que na ausência de Sala de Estado-Maior é possível que o advogado seja colocado em uma Sala Condigna (com boas instalações).
Também, quando se tratar de prisão em flagrante por motivo ligado ao exercício da advocacia, é necessário que se tenha a presença de um representante da OAB para lavrar o respectivo auto, sob pena de nulidade, e nos demais casos que se tenha a comunicação expressa à seccional da OAB. Ressalta-se que o advogado só poderá ser preso em flagrante por motivo de exercício da profissão no caso de crime inafiançável. 
15 – Disserte sobre o ingresso do advogado nas salas de sessões dos tribunais e nas salas e dependências de audiências.
R: 	Conforme disposto no inciso VI do artigo 7º do EAOAB, é direito do advogado ingressar livremente nas sessões dos tribunais e das salas e dependências de audiências. Todavia, ressalta-se que é necessário que se haja o bom senso, pois o advogado não pode interromper as audiências e será respeitada a ordem de chegada nos respectivos locais. 
16 – O juiz pode se negar a receber o advogado?
R: 	Não, pois conformeo inciso VIII do artigo 7º do EAOAB, é direito do advogado se dirigir livremente aos magistrados, em suas salas e gabinetes conforme ordem de chegada, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição.
17 – Como o advogado pode usar a palavra em juízo?
R: 	Conforme dispõe o inciso X do artigo 7º do EAOAB, o advogado pode usar pela ordem em qualquer juízo ou tribunal, mediante intervenção sumária, para esclarecer equívoco ou dúvida relacionados aos fatos, documentos ou afirmações que influam no julgamento, bem como replicar acusação ou censura que lhe forem feitas.
18 – O advogado pode examinar em cartório ou fazer carga de qualquer processo?
R: 	Conforme disposto nos incisos XV e XVI do artigo 7º do EAOAB, o advogado pode examinar os processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em cartório ou na repartição competente, ou, ainda, retira-los pelos prazos legais. 
Para retirarem autos de processos findos, tem o prazo de 10 dias ainda que sem procuração.
Todavia, não podem quando se tratar de:
- Processos sob regime de segredo de justiça;
- Quando existirem nos autos documentos originais de difícil restauração ou ocorrer circunstancia relevante que justifique a permanência dos autos no cartório ou na repartição, reconhecida pela autoridade em despacho e ofício mediante representação ou a requerimento da parte interessada;
- advogado que houver deixado de devolver os respectivos autos no prazo legal até o encerramento do processo e só o fizer depois de intimado.
Ressalta-se que para fazer a carga, requer procuração.
19 – O advogado pode recusar-se a depor como testemunha?
R: Conforme dispõe o inciso XIX do artigo 7º do EAOAB, é direito do advogado “recusar-se a depor como testemunha em processo no qual funcionou ou deva funcionar, ou sobre fato relacionado com a pessoa de quem seja ou foi advogado, mesmo quando autorizado ou solicitado pelo constituinte, bem como sobre fato que constitua sigilo profissional”.
20 – Quais são os direitos que são destinados à advogada gestante, lactante, adotante ou que der à luz?
R:
· Gestante
- Entrada em Tribunais sem ser submetida a detectores de metais e aparelhos de raios X;
- Reserva de vaga em garagens dos fóruns dos Tribunais;
· Lactante, adotante ou que der à luz
- Acesso a creche, onde houver, ou a local adequado ao atendimento das necessidades do bebê
· Gestante, lactante, adotante ou que der à luz
- Preferência na ordem das sustentações orais e das audiências a serem realizadas a cada dia, mediante comprovação de sua condição.
· Adotante ou que der à luz
- Suspensão de prazos processuais quando for a única patrona da causa, desde que haja notificação por escrito ao cliente.
Ressalta-se que os direitos previstos à advogada gestante ou lactante aplicam-se enquanto perdurar, respectivamente, o estado gravídico ou o período de amamentação.

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