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permite que o presidente ratifique e em seguida baixe decreto promulgatório. Ou não ratifique. Em 2004 tivemos a EC 45 adicionando um parágrafo 3º ao artigo 5º. Fato que viabilizou um caminho alternativo para aprovação de Tratados Internacionais. Se o Congresso Nacional aprova tratado conforme o dispositivo acima, ele passará a ter validade com o próprio Decreto Legislativo, não havendo lugar para sanção ou veto do presidente. Esse decreto legislativo será equivalente a uma emenda. O decreto legislativo aprovado conforme art. 47 será superior as leis e inferior a constituição.???? checar Muitos defendem que o processo presente nesse dispositivo é uma possibilidade e não uma exigência. O grande prejuízo de não se entender isto dessa forma é a impossibilidade de se aprovar tratados internacionais de matérias com menos credibilidade. Um outro problema que se apresenta é aquele relativo a perda de vigência de tratados Internacionais. Com relação ao tratado com força de emenda. Para que ele perca sua vigência é necessário um ato legislativo com o respectivo quórum. Com relação ao tratado conforme art. 47, a teoria adotada no Brasil, é que o presidente possa, depois de ratificar, tempos depois, denunciá-lo. O que se mostra problemático, uma vez que há um agigantamento do poder executivo. Outra tese é que o presidente pode denunciar, mas o congresso deve referenda tal denúncia, através de um decreto legislativo conforme art. 47. Se o congresso resolve definitivamente, deve fazê-lo não só com relação á aprovação mas também com relação a denúncia. Outra tese é a de Joaquim Barbosa é que o presidente somente possa denunciar o tratado com prévia autorização do congresso mediante decreto legislativo. Resolução: Art. 51 e 52 Na câmara federal e no Senado Federal, os cargos públicos são criados pelas resoluções respectivas, embora o salário de tais cargos devem ser criados por uma lei. Lei esta, sujeita a aprovação pela outra casa e sanção ou veto presidencial. Tal como o decreto legislativo, o quórum variará conforme a matéria. A regra é a do art. 47. Atenção: Decretos Legislativos em âmbito federal são bicamerais. Resoluções em regra são unicamerais. Entretanto temos uma resolução do congresso que é bicameral (art. Lei delegada) No âmbito do estadual e municipal, tanto decreto e legislativos quanto resoluções serão unicamerais, haja visto que existe uma casa legislativa nesses entes federativos. Pelo principio da Simetria podemos dizer que assembleia legislativa e câmara de vereadores criam cargos a com resoluções. Em suma , a utilização de decretos e resoluções será utilizado conforme art. 41, 51 e 52 conforme o principio da simetria. Rio,12/09/2011 Comissões Parlamentares de Inquérito Atividade de cunho investigatório Art. 58, § 3º - Este dispositivo deve ser lido com cuidado. O problema começa quando o mesmo fala em poderes investigatórios das autoridades judiciais. Afinal de contas o juiz no Brasil não investiga ninguém. Entretanto devemos lembrar que o juiz, embora não investigue, tem o poder de coletar provas das mais diversas formas. Não devemos ler essa expressão de forma literal. O que na verdade o legislador quis dizer é que as CPIs terão poderes análogos ao do juiz quando coleta provas (ex: quebra de sigilo bancário, escuta de conversas telefônicas, condução coercitiva de testemunha, apreensão de documentos…), entretanto a finalidade é distinta pois estas comissões não decidirão, não acusarão e nem mesmo julgaram nada. PROVA: OBS: o que o juiz decide monocraticamente, as CPIs decidirão de forma colegiada, segundo o princípio da Colegialidade. Vemos por esses dois motivos (finalidade, colegialidade) que o poder das CPIs é análogo,mas distinto do poder dos magistrados. A regra é a equiparação, a exceção é a diferenciação: Art. 5º, XII Art. 7º, XI e XII da CF Art. 5º, LXI Esses atos somente o judiciário pode realizar. As CPIs não em respeito à Cláusula de Reserva de Jurisdição. Caso a CPI necessite da realização desses atos especificamente necessitará de Ordem Judicial. As CPIs são da essência do poder Legislativo podendo ser realizados tanto na Cam. Federal, Congresso, Assembléias Legislativas e até mesmo Câmaras Municipais. Tribunais De Contas O orçamento é previsto por uma lei. A administração pública somente deve agir com respaldo na legalidade (art. 37, caput). O orçamento é que indicará os gastos e tributos do respectivo ente federativo. Os tribunais de contas suprem na verdade, uma potencial atecnia dos membros do legislativo na análise dos gastos. O Tribunal se apresenta como um auxiliar do poder legislativo na fiscalização do ente federativo, em relação ao parâmetro que é o orçamento. Dessa forma o Congresso Nacional será auxiliado pelo TCU na fiscalização do exercício econômico da União. Art. 71 da CRFB O Tribunal de Contas apesar de auxiliar, toma decisões próprias, e é justamente por isso que podemos chamá-lo de Tribunal. Algumas decisões podem ser inclusive condenatórias. Lei 8443 / 92 Todo Poder Legislativo elabora a lei Orçamentária da entidade da qual pertence. União – Congresso auxiliado pelo TCU Estados e DF – Assembléias Legislativas e TCE Municípios – Câmaras Municipais somente. Quanto a este último federativo surge um problema, afinal, quem auxiliará a Câmara Municipal. Conflito entre §1º e§ 4º. §1º - A câmara Municipal será auxiliada pelo: TCE TCM TCMs – Tribunal de Contas dos Municípios (criado pelo estado) § 4º - Anteriormente a CF de 88 somente os municípios RJ e SP tinham criado TCM. No Pará havia um TCE e um TCMs. Em outros lugares não tínhamos nem um tipo, nem o outro. Em suma, percebemos com esses dispositivos que os municípios que antes da CF de 88 já haviam criados seus TCM / TCMs assim permaneceriam. Sendo vedado conforme o parágrafo 4º a criação de novos após a CF de 88. Poderes dos Tribunais de Contas Art. 71 – embora fale do TCU, pelo princípio da Simetria podemos aplicar aos TCEs e TCMs. § 3º - poder claramente decisório Inciso III PEGAR AULA PASSADA Rio, 19/09/2011 PROVA Art. 55 I – Ver art. 54 II – Caso da Jaqueline Roriz, em que se discutiu se ato anterior ao mandato pode gerar quebra de decoro parlamentar. O professor entende que tal ato não configuraria quebra de decoro se provado e conhecido antes da eleição. Entendendo que após a diplomação tal ato daria ensejo a quebra de decoro. III – Cada ano representa uma sessão legislativa. Cada sessão se divide em dois períodos legislativos. A cada sessão legislativa o parlamentar pode faltar um terço das reuniões ordinárias sem autorização. IV- Este inciso gera problema pois não define quais são os casos de suspensão e de perda dos direitos de políticos. Por isso vamos ao art. 15 da CRFB Art. 15: I – Perda. Situação em que o indivíduo deixa de ser brasileiro. Sem nacionalidade brasileira o cidadão não pode votar, quanto menos ser eleito. Devemos interpretar esse artigo extensivamente de modo que o apliquemos nas duas hipóteses de perda da nacionalidade do art. 12, § 4º. OBS: Também se perde a nacionalidade brasileira quando se requere a um outro país. Hipóteses de perda de nacionalidade: art. 12, § 4º. Cuidado: o que a nossa constituição veda é que se busque uma nacionalidade que lhe é devida por lei. PROVA II – Suspensão III – Este dispositivo não se aplica aos congressistas. IV – Escusa de consciência. A doutrina defende que essa é uma hipótese de perda. O professor defende que essa é uma hipótese de suspensão. A perda dos direitos políticos ocorrerá caso o indivíduo se recuse a cumprir tanto a obrigação legal quanto a obrigação alternativa. V – A simples condenação por improbidade administrativa não acarreta a perda dos direitos políticos. Para tanto é necessário que a sentença afirme expressamente. V- (do art. 55) Art. 55, § 3º - atenção, pois o dispositivo fala que a mesa da casa respectiva “declarará”. Não havendo portanto votação. A perda no caso dos incisos III a IV é certa e decidida. VI – é específico, o que explica a inaplicabilidade do inciso III do art. 15 aos congressistas. Art. 55, §