atividade 1 historia da africa 7 semestre

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ALINE APARECIDA ROCHA
RGM-083.005
POLO- VIDEIRA
1- Aponte possíveis temas para o ensino de história e cultura afro-brasileira (Lei 11.645/08) em sala de aula. 
LEI N.º 11.645, DE 10 DE MARÇO DE 2008 Altera a Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modifi cada pela Lei n.º  10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo ofi cial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Art. 1.º O art. 26-A da Lei n.o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. § 1.º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. § 2.º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras” (NR)
 2- Analise as alternativas sobre o continente africano e marque (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas.
( F) São países que integram o continente africano: África do Sul, Nigéria, Chile, México, Jamaica, Angola e Somália.
(V ) O continente africano é composto por 54 países, 48 são continentais e 6 são insulares (ilhas).
( F) Com extensão territorial de 30,1 milhões de quilômetros quadrados, a África é o maior continente do planeta.
(V ) África pode ser dividida em cinco grupos: África do Norte ou Setentrional, África Ocidental, África Central, África Oriental e África Meridional.
(F ) O trio de países Sudão, Sudão Norte e Sudão Sul advém da repartição de um referendo popular.
3- Conforme seus conhecimentos e análise do texto, explique sobre a relevância da Lei 11.645/08 para o ensino de História.
_Basicamente, a Lei n.º 11.645 decorre de uma série de antigas demandas de várias representações sociais, em especial dos movimentos negros e indígenas, além de apontar para um novo momento das relações do Estado com os movimentos sociais organizados e a Educação. Seu intuito é propor atividades acadêmicas relevantes em relação aos conhecimentos das diversas populações africanas e indígenas, suas origens e contribuições para o nosso cotidiano e história, num movimento de construção e redimensionamento curricular e de ação educativa, salientando a importância do contexto e sua diversidade cultural. A aprovação dessa Lei tem se constituído em uma das principais iniciativas das ações afirmativas adotadas no Brasil e que tem contribuído para a disseminação do estudo da história da África, dos africanos e dos indígenas brasileiros, da luta das pessoas negras e índias no país e da sua presença na formação da nação brasileira. 
4- Justifique o motivo desta da regionalização de cada mapa:
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__África do Norte ou Setentrional – é a área situada ao norte do continente. Banhada pelo Mar Mediterrâneo, em sua maioria, fazendo parte desta região seis países: Argélia, Egito, Líbia, Marrocos, Saara Ocidental e Tunísia. Também não se pode esquecer que ao sul desta região se encontra o deserto do Saara. • África Ocidental – são quinze nações que dividem um espaço caracterizado por áreas desérticas (Saara, ao norte) e fl orestas tropicais: Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Mauritânia, Níger, Nigéria, Senegâmbia, Serra Leoa e Togo. • África Central – oito países fazem parte desta região, destacada por grandes fl orestas tropicais em razão de estar na latitude zero do globo – a linha do equador: Camarões, Congo, Gabão, Guiné Equatorial, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe e Chade. • África Oriental – também conhecida como “Chifre da África”, por sua forma física do extremo leste africano, encontram-se onze países bem distintos, tantos nos aspectos físicos como humanos: Burundi, Dijbuti, Eritréia, Etiópia, Quênia, Ruanda, Somália, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia e Uganda. É na divisa entre Uganda, Tanzânia e Quênia que existe o lago Vitória, que é considerado a nascente do rio Nilo. • África Meridional – onze países que a compõe: África do Sul, Angola, Botsuana, Lesoto, Madagascar, Malauí, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Zâmbia e Zimbábue. Observa-se uma grande diversidade natural neste espaço, em razão de possuir grandes vales férteis e vastos desertos como o Kalahari, sendo no delta do Okavango (Botsuana).
5- Enumere de acordo com a definição correta:
1- Cruzadas
2- Donatismo
3-Diáspora islâmica
4- Périplo
 
( 3)Deslocamento de grandes massas populacionais de uma área para outra, como por exemplo, islâmicos e africanos.
( 4 ) Viagem em torno de um país.
( 2 ) Sepultamento de líderes políticos e/ou religiosos sob altares sagrados.
( 1 ) Movimento bélico-religioso, com intuito de expansão do cristianismo.
6- Leia o Poema:
Quem são estes desgraçados 
Que não encontram em vós 
Mais que o rir calmo da turba 
Que excita a fúria do algoz? 
Quem são? Se a estrela se cala, 
Se a vaga à pressa resvala 
Como um cúmplice fugaz, 
Perante a noite confusa... 
Dize-o tu, severa Musa, 
Musa libérrima, audaz!...
São os filhos do deserto, 
Onde a terra esposa a luz. 
Onde vive em campo aberto 
A tribo dos homens nus... 
São os guerreiros ousados 
Que com os tigres mosqueados 
Combatem na solidão. 
Ontem simples, fortes, bravos. 
Hoje míseros escravos, 
Sem luz, sem ar, sem razão. . 
(Navio negreiro- Castro Alves)
O trecho do poema acima citado refere-se:
a) Ao comércio de ouro no continente africano.
b) Ao movimento bélico-religioso denominado Cruzadas.
c) Aos africanos trazidos para serem escravizados na América.
d) À forma pela qual os europeus conseguiam adquirir metais preciosos em solo africano.
7- Elisa Larkin Nascimento (2001, p. 120) narra que “a carga negativa que esse continente possui no imaginário social brasileiro subsidia e fundamenta os estereótipos racistas diariamente veiculados sobre afrodescendentes no Brasil”. Em sua opinião por que a autora afirma que existem estereótipos racistas veiculados sobre os afrodescendentes? Justifique sua resposta.
Os africanos que foram escravizados para produzir as riquezas no Brasil eram negros e exerciam trabalhos pesados e considerados inferiores, por isso esse preconceito que infelizmente muitas pessoas ainda tem, que ser negro no Brasil é ser escravo. Já teve muito avanço em relação a isso, no Brasil racismo é considerado crime, mas a gente sabe que a lei nem sempre se aplica. Vê-se pessoas dessa descendência nascer e viver num país em que muitos de seus compatriotas a olha como se fosse estranha, e o preconceito instalado vai perpassando os séculos. 
8- Assinale a alternativa correta:
a) O continente africano é composto por 48 países, 42 são continentais e 6 são insulares (ilhas).
b) O movimento bélico-religioso conhecido como Cruzadas não se expandiu pelo continente africano, visto que já ocorria uma expansão da diáspora islâmica.
c) O principal intuito dos portugueses ao se deslocarem para o continente africano era propor parcerias com as sociedades africanas lá existentes.
d) As relações entre o continente africano e europeu remetem a longa data. Ainda no século I existem narrativas bíblicas sobre a pregação de apóstolos cristãos em terras africanas.
9-No continente africano são faladas cerca de duas mil línguas. Muitas dessas línguas são comuns ao mesmo tronco linguístico. Estando assim agrupadas em cinco grandes grupos. Que grupos são esses?
_Esses grupos são defi nidos da seguinte forma: • Família Afroasiática: falada no norte da África e em parte Sahel, eram chamadas anteriormente de hamito-semíticas. São cerca de 300 línguas, com mais de 20 milhões de falantes. Foram introduzidas na África no século VII, com as invasões Islâmicas. Incluem as línguas do grupo semítico (árabe/amárico), cuxítico (somali), chádico (hauçá) e berbere (regiões desérticas). • Família Nilo-saariana: compreende uma centena de línguas com 30 milhões de falantes. Faladas em territórios do Nilo: Sudão (Nuer), Etiópia, Quênia e Tanzânia (Massai) e Uganda (Padola). • Família Nígero-congolesa: é a maior família linguística do mundo. Na África é a maior em área geográfi ca, quantidade de falantes e número de línguas distintas. São cerca de 1.500 línguas com mais de 300 milhões de falantes. Estão concentradas em toda a extensão da África subsaariana. Possui dois importantes subgrupos: Oeste-africanas (antigas sudanêsas) – do Senegâmbia à Nigéria e Banto – em toda a extensão dos territórios subequatoriais. • Família Coissã: e a menor das famílias linguísticas africanas. O nome da língua deriva do nome dos seus falantes: os povos Khoi (Hotentotes) e San (Bosquímanos). É composta de aproximadamente 40 línguas, com cerca de cem mil falantes concentrados no deserto de Kalahari e países do sudeste africano (Angola, Namíbia, Botsuana e África do Sul e numa pequena parte da Tanzânia). Evidências arqueológicas sugerem que os Coissã (ou Khoisan) apareceram na África meridional há cerca de 60.000 anos atrás. Assim, as línguas khoisan podem estar entre as mais antigas da humanidade. • Família Autronésia: esta família é falada no sudeste asiático e no Pacífi co. Sua presença aqui é explicada pelo simples fator da proximidade geográfi ca da Ilha de Madagascar, onde é falada, com o continente africano
10- Com o desenvolvimento tecnológico os portugueses conseguiram desenvolver as caravelas, a bússola e o astrolábio. O que permitiu a navegação fora do litoral. Isso só ocorreu graças aos avanços tecnológicos da Escola de Sagres (Escola que ajuda a aprimorar a tecnologia náutica). Desse modo, os portugueses deixam de fazer a navegação de cabotagem, possibilitando a navegação contra o vento, oceano adentro, partindo, assim, para a viagem em buscas de riquezas africanas.