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USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) 
Elaine de Melo¹ 
Gabriel Fernandes¹
Renata Paulina¹
Suliane Camila¹
Mauricio Velazquez²
	
1. INTRODUÇÃO 
 Muito se fala sobre as periculosidades nos serviços de saúde e em outros ambientes de trabalho. Sabemos que em alguns são maiores os riscos, por isso se faz importante o uso de equipamentos de proteção individual em qualquer atividade que possa causar algum tipo de risco físico, eles são divididos em 3 categorias, primeiro, produtos simples como luvas de jardim, segundo ou intermediários, capacetes de segurança e calçados de proteção por exemplo, e o terceiro que são os mais complexos como equipamentos respiratórios, vestimenta de proteção contra produtos químicos etc.
 A radiologia é um exemplo de atividade que expõe os profissionais a riscos potencialmente graves, além de serem bastante silenciosos. Assim a biossegurança entra para trazer segurança para os profissionais e pacientes. Podemos citar aqui os EPIs essenciais para garantir a biossegurança na área radiológica que são Aventais de chumbo, Protetor de gônadas, Protetores de tireoide e óculos plumbíferos. Além dos acessórios existem outros critérios importantes para tornar o uso da radiação segura que são a distância que a pessoa é exposta, o tempo que a pessoa permanece exposta e o tipo de blindagem utilizada para garantir proteção.
 Devemos entender que a biossegurança deve ser praticada todos os dias e por todos os profissionais, seguindo todos os protocolos. Sendo necessário treinamentos e condições para os profissionais desenvolverem esses hábitos no cotidiano. Essa pesquisa visa apresentar a importância da biossegurança para prevenção de acidentes, e também o uso de EPIS e EPCS, que são de suma importância para o dia a dia do profissional no ambiente de trabalho.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Podemos definir a biossegurança como um conjunto de medidas e normas estabelecidas para a proteção dos profissionais de saúde e da população. As atividades exercidas pelo profissional da área da saúde, pode trazer riscos para si próprio, para o meio ambiente e à saúde das pessoas. Por esse motivo é fundamental colocar em práticas as normas de biossegurança. Sendo que seu descumprimento, poderá gerar graves problemas, como por exemplo, transmissão de doenças, epidemias, danos físicos e até morte. Costa e Costa (2012,p. 24) dizem que “a biossegurança é uma construção humana coletiva, levada a cabo por indivíduos que estão organizados em comunidades e atrelados a paradigmas, sendo, portanto, um produto social”.  
O uso de equipamentos de proteção individual é extremamente importante para manter a integridade dos trabalhadores tanto na área da saúde como em empresas, fábricas ou qualquer ambiente de trabalho que possa apresentar fatores de risco a saúde dos trabalhadores. Alguns exemplos deles são óculos e viseiras, luvas e mangotes, máscaras e protetores faciais, botas, protetores auriculares, entre outros. 
 Existe também a norma técnica NR6, que estabelece que os EPIs sejam fornecidos de forma gratuita aos trabalhadores para o desempenho de suas funções. Os EPIs devem ser usados durante todo o expediente de trabalho, mas muitas das vezes existe uma resistência dos profissionais quanto ao uso. 
A legislação em vigor dá plenos poderes ao empregador para tornar obrigatório o uso do EPI, podendo o empregado ser passível de punição, que vai desde uma simples advertência verbal até a demissão por justa causa.
Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento desta exigência legal. (SEIDEL, 2012, p.40)
Vemos assim que a biossegurança tem um papel fundamental no treinamento de equipes e na segurança de todo o ambiente, hospitais podem abrigar vírus, bactérias, e outras substancias e agentes que podem ser nocivos à saúde das pessoas, em especial a dos profissionais de saúde.
A biossegurança pode também ser dividida em duas formas de proteção, equipamentos de proteção individual (EPI), e equipamentos de proteção coletiva (EPC), dispositivos como EPI e EPC, são o que vão garantir a integridade física do nosso profissional, além também de saúde e bem estar de pacientes no ambiente hospitalar.
Como podemos entender no texto, a biossegurança é de suma importância para o indivíduo que está colocando suas atividades em pratica nesse ambiente, acontecimentos como mutilações e sequelas evitáveis são banalizadas muitas vezes, intoxicações são episódios recorrentes que terminam em mortes não anunciadas que poderiam ser evitadas, nesse cenário de impunidade e negligencia a prevenção é a melhor alternativa. (TEIXEIRA; VALLE, 2010).
 FIGURA 1 - VITIMA DO ACIDENTE COM CESIO 137 EM GOIANIA
 FONTE: Disponível em: https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2020/09/18/a-gente-nao-vive-vegeta-vitimas-do-cesio-137-relatam-dor-33-anos-depois.htm/. Acesso em: 30 ago. 2021.
Na figura 1 vemos uma das vítimas do acidente com césio-137 que aconteceu em Goiânia, Odesson Alves Ferreira, mostra as lesões causadas pelo contato com o material, esse é um dos clássicos exemplos de despreparo em relação a biossegurança, um aparelho de radioterapia foi abandonado em uma clínica desativada, o descarte inadequado causou consequências gravíssimas a população goianiense que ficou exposta a radiação do material.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Como observamos a biossegurança tem um papel crucial na área da saúde, reduzir os riscos biológicos dos ambientes hospitalares é de suma importância para as instituições, há muitos riscos relacionados ao ambiente hospitalar, tornar o ambiente hospitalar mais seguro é crucial, reforçar as normas da biossegurança é uma dessas formas, normas que toda a equipe deve seguir para que a integridade física e toda a equipe e pacientes seja resguardada, os usos de EPIs e EPCs etc.
No ambiente hospitalar as normas que citamos nem sempre são seguidas, por mais que elas sejam obvias, por isso a palavra chave nesse momento pode ser a conscientização da equipe, fiscalização e prevenção, proteger toda equipe, pacientes e a população de riscos químicos, biológicos e físicos não é uma tarefa fácil, mas com empenho uma boa forma de aplicar essas normas e também cobrança por parte dos supervisores e superiores, podemos conseguir um ambiente seguro, minimizando os riscos, protegendo nossos profissionais, e assim também, protegendo a população e o meio ambiente.
 	Se o funcionário não segue à risca as normas de biossegurança coloca em risco os profissionais e o público em geral, a consequência pode atingir a equipe de profissionais colocando em risco a rotina hospitalar, podendo até ter consequências legislativas, podem configurar penas administrativas e trabalhistas, outros órgão podem aplicar multas pesadas ou até pagamento de tratamento médico para os afetados, caso identificado que o funcionário deixou de seguir alguma norma as punições podem cair sobre ele, o acidente de Goiânia com o Césio-137 é um exemplo de acidente biológico por descarte mal feito de uma ferramenta utilizada em ambiente hospitalar, o que vitimou algumas pessoas e deixou sequela outras.
 
REFERÊNCIAS
SEIDEL, Leo Roberto. Equipamentos de proteção individual e coletivo. Indaial: Uniasselvi, 2012.
TEIXEIRA, Pedro; VALLE, Silvio. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2010.
PESSÔA, Julia. 'A gente não vive, vegeta': vítima de cesio-137 relatam dor 33 anos depois. UOL TAB, Juiz de Fora. set. 2020. Disponível em: https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2020/09/18/a-gente-nao-vive-vegeta-vitimas-do-cesio-137-relatam-dor-33-anos-depois.htm/. Acesso em: 30 ago. 2021.
COSTA, Marco Antônio; COSTA, Maria de Fatima. Entendendo a biossegurança: epistemologia e competências para a área da saúde. 3. Ed. Rio de Janeiro: Editora Publit, 2012.
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Radiologia (FLC0342RIA) – Prática do Módulo I - 30/03/21

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