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BIOSSEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR QUAL A IMPORTÂNCIA

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UNIFACS - SALVADOR - CURSO: ENFERMAGEM 
DISCENTE: CELSIUS PALMEIRA 
 
TEMA: BIOSSEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR: QUAL A 
IMPORTÂNCIA? 
 
 
A biossegurança é um assunto que, cada dia mais, deve ser incluído na pauta dos 
diretores de hospitais e clínicas. 
Afinal, trata-se de um conjunto de práticas que reduz os riscos biológicos que, 
naturalmente, estão relacionados com a rotina hospitalar. 
Essas ameaças invisíveis podem estar ligadas a diversos fatores. 
A biossegurança hospitalar atua em diferentes áreas, prezando por práticas que 
ajudam a controlar possíveis ameaças, juntamente à divulgação de informações e 
instruções de execução. 
Com as recentes transformações que hospitais, clínicas e postos de saúde vêm 
passando, é importante que a biossegurança seja ainda mais estimulada. 
No entanto, esse é um desafio diário que muitos estabelecimentos enfrentam — e 
complicado de combater. 
A rotina atribulada dá espaço para brechas na fiscalização interna das normas. Essa é 
uma fagulha para que problemas sérios apareçam, atingindo sua equipe e os pacientes. 
Mas há diferentes formas de controlar a situação e tornar o ambiente hospitalar mais 
seguro. Reforçar as normas e a necessidade da biossegurança é uma delas, bem como 
o uso da tecnologia na saúde para auxiliar em toda gestão do estabelecimento. 
De forma prática, a biossegurança é um conjunto de normas, procedimentos e boas 
práticas que determinam a segurança de quem trabalha em hospitais, clínicas e postos 
de saúde. 
Logo, ao falarmos sobre o que é biossegurança, é importante ter em mente que seu 
foco está nos profissionais da área da saúde. 
No entanto, também preza pelo meio ambiente, sociedade, bem-estar e redução de 
riscos de pacientes, uma vez que ignorar essas medidas pode ocasionar problemas 
públicos, como epidemias. 
Em relação às instituições e seus integrantes, a biossegurança cuida de: 
 Instalações e infraestrutura adequadas; 
 Boas práticas em hospitais e laboratórios; 
 Exposição de profissionais a agentes biológicos; 
 Qualificação e treinamento de equipe. 
Trata-se de regras que toda a equipe do hospital deve seguir, buscando reduzir ou 
prevenir acidentes que possam prejudicar a saúde das pessoas e dos seus próximos. 
Entre os principais acidentes, podemos destacar a contaminação por agentes biológicos 
e a contração de doenças. 
Na área de biossegurança hospitalar, há dois fatores que andam de mãos dadas: a 
necessidade de utilização de EPIs e EPCs. 
São equipamentos que garantem a segurança e a integridade dos colaboradores — 
além de proteger quem utiliza o hospital, bem como aqueles que os profissionais 
atendem. 
O que a legislação brasileira diz sobre a biossegurança? 
 
Existe a lei de Biossegurança (11.105/15) que regulamenta o tema, direcionando 
normas e boas práticas sobre o assunto. 
Fala sobre segurança em vários ambientes de risco, como indústrias, universidades, 
laboratórios, hemocentros, hospitais, entre outros. 
Já a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) classifica biossegurança como 
um conjunto de ações que têm o objetivo de prevenir, diminuir, controlar e eliminar 
riscos relacionados às atividades médicas e hospitalares que possam prejudicar a 
saúde e o meio ambiente. 
O tema é também mencionado no Manual de Segurança no Ambiente Hospitalar da 
Anvisa. 
De acordo com o documento, o hospital tem o dever de gerenciar e garantir a segurança 
em seu ambiente. 
A fiscalização é outro tema relevante, pois ela é realizada de forma ativa por dois órgãos: 
O SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do 
Trabalho) e a CIPA (Comissões Internas de Prevenção de Acidentes), que são 
responsáveis por: 
 Zelar pela saúde e integridade física do trabalhador; b. revisar todos os 
acidentes envolvendo visitantes, pacientes e funcionários, bem como manter 
relatórios e estatísticas de todos os danos; 
 Investigar e analisar acidentes, recomendando medidas preventivas e 
corretivas para evitá-los; 
 Apoiar a área gerencial como consultor na área de segurança do trabalho e 
atividades afins; 
 Coordenar e treinar a equipe de Brigada Contra Incêndio, bem como a 
população envolvida em situações de incêndio. 
Além disso, de acordo com a lei 6.514/77, o direito dos trabalhadores à segurança e 
medicina em seu ambiente de trabalho é uma obrigação das empresas — 
independente do nicho. 
 
Qual o objetivo da biossegurança? 
 
A biossegurança na enfermagem tem um papel crucial no treinamento de equipes e 
na infraestrutura de todo ambiente. 
Afinal, hospitais podem ser ambientes que abrigam vírus, bactérias e outros agentes 
bastante nocivos à saúde das pessoas, especialmente a dos profissionais. 
Além disso, instrumentos médicos cortantes também podem ser fatores de risco, e por 
isso, colocam em alerta os profissionais em relação aos cuidados para não comprometer 
a segurança dos colegas e pacientes. 
Práticas como a administração da farmácia hospitalar, a higienização das mãos e o 
descarte correto de materiais podem parecer óbvias, mas é preciso atenção. 
Se esses cuidados não forem reforçados e tratados com rigor, as consequências podem 
ser desastrosas para a saúde de médicos, enfermeiros e pacientes. 
Vale lembrar que a biossegurança nas ações de saúde vai além, chegando aos 
cuidados com objetos pessoais dos profissionais de saúde, como aventais, jalecos e 
estetoscópios, por exemplo. 
Além disso, equipamentos utilizados no atendimento aos pacientes não devem ser 
expostos a situações fora do ambiente hospitalar/laboratorial. 
Por isso, abaixo, você pode conferir alguns dos pontos cruciais por trás da aplicação de 
uma boa estratégia de biossegurança. 
Minimizar riscos 
 
A implementação de normas de biossegurança auxilia, principalmente, a minimizar 
os riscos biológicos que circulam dentro do ambiente hospitalar. 
Afinal, trata-se de um local onde há uma grande circulação de pessoas enfermas, que 
podem disseminar vírus ou bactérias. 
Os agentes de saúde, nessa dinâmica, podem ser suscetíveis aos seus efeitos, como 
também servir de “transporte” para o contágio de terceiros. 
Portanto, o uso contínuo de EPIs e EPCs é uma prática que deve ser exercida, exigida 
e fiscalizada. 
Proteger o profissional 
O profissional é quase um escudo dentro do ambiente hospitalar. 
Com o nível correto de proteção e cuidados, bem como de práticas de gestão da 
biossegurança, é possível proteger o profissional. 
Aqui, além dos equipamentos, é necessário desenvolver e aplicar treinamentos aos 
colaboradores, bem como revisar as instalações, observando brechas para 
contaminações. 
Garantir a saúde da população 
A biossegurança dentro do hospital ou clínica garante que nenhum agente patológico 
saia pelas portas do estabelecimento e se espalhe pela população. 
Esse é um dos grandes objetivos da sua aplicação, que visa realmente servir de braço 
forte da manutenção da saúde pública. 
Casos como os recentes, envolvendo o novo coronavírus, mostram essa importância. 
Preservação do meio ambiente 
 
Por fim, é preciso observar que a implementação de uma boa estratégia de 
biossegurança visa também a preservação do meio ambiente. 
O hospital é um estabelecimento que lida com várias substâncias tóxicas e 
potencialmente perigosas ao meio ambiente (representando ameaças à fauna e flora). 
Por isso, os métodos de segurança tanto ao manipular essas substâncias, como ao 
armazená-las e descartá-las, deve ser eficiente e extremamente seguro. 
Qual é a importância da biossegurança nos hospitais? 
Ao considerar a biossegurança nos ambientes hospitalares, os objetivos são bastante 
evidentes. Prevenção é a palavra-chave. 
Por mais que pareça óbvio, no entanto, nem sempre essas normas são aplicadas. 
O assunto é tema de muitas discussões recentes (de 2020 em diante), especialmente 
por conta do desenrolar da luta contra a covid-19 nos hospitais de todo mundo. 
No artigo “Capacitação em biossegurança hospitalar: Análise e recomendaçõespara a 
prevenção e controle de COVID-19” (tradução livre), publicado no Journal of Biosafety 
and Biosecurity, isso fica claro. 
O documento, escrito por médicos chineses que trabalharam ativamente na linha de 
frente no combate ao novo coronavírus, destacam alguns pontos importantes: 
O primeiro é que a rápida contaminação do vírus, entre civis e profissionais de saúde, 
acende um grande alerta para a violação das normas de biossegurança. 
Além disso, o artigo sugere que o sistema de resposta de emergência dos hospitais 
precisa ser melhorado para lidar com grandes calamidades públicas. 
Ou seja, não se trata de uma mera necessidade que vai de encontro com o que um 
manual dita, mas ações que possuem efeitos práticos na saúde pública. 
Quais são os itens de proteção que fazem parte das medidas de biossegurança? 
A biossegurança pode ser dividida em duas formas de proteção: 
Equipamento de proteção individual (EPI) e Equipamento de proteção coletiva (EPC). 
Dispositivos como EPI e EPC são os responsáveis por garantir a segurança, a 
integridade, a saúde e o bem-estar de profissionais e pacientes no ambiente hospitalar. 
Em relação à proteção individual, alguns itens se destacam, confira quais são eles. 
EPI 
Para exemplificar o que é um EPI, resolvemos mostrar um exemplo mais visual: 
Um enfermeiro colhendo sangue de um paciente portador de HIV pode se contaminar a 
partir de um acidente com agulhas, portanto, precisa de EPI. 
Esses EPIs servem para proteger a sua integridade pessoal, por isso são vestidos ou 
calçados. 
Luvas 
A utilização de luvas de procedimento e luvas cirúrgicas protegem o profissional do 
contato com materiais que podem causar alergias e irritações na pele. 
É essencial para evitar o contato com microrganismos que podem atingir o sistema 
imunológico por meio do contato com o rosto, por exemplo. 
Respiradores 
A maior função dos respiradores é proteger o indivíduo de gases e outras substâncias 
tóxicas, que, ao entrarem no sistema respiratório, podem causar diversos problemas 
aos pulmões e à saúde. 
Óculos 
Sua utilização protege os olhos de materiais químicos, infecciosos e abrasivos. 
Eles precisam ser resistentes e transparentes para trazer segurança e facilitar a visão 
do profissional em suas atividades. 
Máscaras 
Em casos de doenças que podem ser transmitidas por contato e com tosses, espirros 
ou outras secreções, a máscara é um aliado que ajuda a reduzir a disseminação de 
vírus. 
Profissionais que estão na linha de frente dos cuidados também podem utilizá-las para 
evitar o contágio de outros pacientes. 
Há diferentes tipos de máscaras, com níveis de proteção que variam. Por isso, é 
importante ser criterioso(a) na hora da escolha das máscaras utilizadas no hospital. 
Jalecos 
Os jalecos são considerados EPIs pois proporcionam uma maior área de proteção, 
cobrindo o torso e os braços dos profissionais. 
Assim, evitam o contato com substâncias perigosas, servindo também como 
facilitadores do trabalho, pois contam com bolsos para armazenar instrumentos. 
Sapatos apropriados 
Os sapatos reforçados também compõem o “kit” de EPIs básicos para uso em hospitais. 
Normalmente, são feitos em couro sintético, com uma grossa sola de borracha que 
protege totalmente os pés de qualquer perigo dentro do ambiente hospitalar. 
EPC 
Já os EPCs são equipamentos de proteção coletiva. Ou seja, pensados para a 
segurança de toda equipe. 
Um exemplo pode ser este: 
Um hospital, que trata pessoas infectadas por um vírus perigoso, necessita de um 
aparato para que o vírus não se espalhe para mais pessoas e atinja grande parte da 
população, demandando EPC. 
Esse equipamento depende de esquemas bem desenvolvidos para funcionar, como 
uma boa gestão de leitos e uma ala específica para tratamento desses pacientes. 
Ou seja, são equipamentos um pouco mais complexos, mas que possuem um alto nível 
de segurança. 
Cabines de segurança 
Conhecidas como CSB (cabines de segurança biológica), são “caixas” utilizadas na 
contenção de agentes biológicos de alto risco. 
Eles isolam as substâncias, mas possuem uma construção que permite que os 
profissionais as manipulem sem risco de contaminação. 
Há diferentes tipos de cabines de segurança, específicas para cada tipo de aplicação e 
manipulação de substâncias variadas. 
Autoclave 
O autoclave é um aparelho muito comum em consultórios e clínicas, utilizado para 
esterilizar instrumentos e materiais hospitalares antes de um novo uso. 
Funciona com uso de calor úmido sob pressão. 
Lava olhos 
Os lava olhos são equipamentos muito comuns em ambientes hospitalares, 
especialmente salas de cirurgia e consultórios. 
São compostos de um recipiente em forma de disco, com cerca de trinta centímetros de 
diâmetro. 
Dentro, há duas saídas de água que ejetam o líquido para o alto, permitindo que os 
profissionais lavem seus globos oculares em situações de emergência. 
Biossegurança: Quais são os principais riscos no ambiente hospitalar? 
 
No seu hospital ou clínica, você consegue identificar os principais riscos presentes 
no ambiente? 
Há vários fatores de risco que tornam esse trabalho complicado. Isto é: há mais de uma 
fonte de riscos dentro de um ambiente hospitalar. 
Os riscos, de forma completa, estão descritos no manual da Anvisa mencionado antes. 
Engana-se quem pensa que eles apenas residem nos pacientes enfermos. 
O hospital ou a clínica é um local de processos operacionais complexos e equipamentos 
muito perigosos para o uso indevido. 
Um exemplo pode ser toda área de radiologia, que lida com radiação para exercer seu 
trabalho. 
Por isso, para facilitar o trabalho de fiscalização e categorização, as equipes 
do SESMT e CIPA trabalham para identificar os seguintes riscos: 
Riscos biológicos 
 
São os agentes biológicos que representam riscos à saúde, como vírus, fungos, 
bactérias e parasitas de todo tipo. 
As fontes variam, mas geralmente são contraídas e “passadas” através do contato de 
mãos com olhos ou boca, bem como através de feridas na pele. 
Para evitar esses riscos, o uso ostensivo de EPIs e EPCs é sempre recomendado, bem 
como a rígida higiene hospitalar. 
Riscos químicos 
 
Nesse caso, falamos de substâncias ou produtos químicos capazes de entrar no 
organismo do funcionário e causar danos à saúde. 
Podem ser agentes que invadem o corpo tanto via ar, como no simples contato da 
pessoa com a substância. 
Aqui, são incluídos vários tipos de compostos, como materiais de limpeza e mesmo 
medicamentos, como as drogas com uso quimioterápico ou para tratamento de dor. 
 
 
Riscos físicos 
 
Os riscos físicos são representados pelas formas de energia presentes no ambiente 
hospitalar e cuja exposição pode prejudicar os funcionários. Entre eles, podemos citar: 
Calor, ruídos, radiações ionizantes e não-ionizantes, pressões anormais, umidade, 
vibrações, 
Quais são as consequências do não cumprimento das normas de biossegurança? 
 
Ao desrespeitar as normas de biossegurança no ambiente hospitalar, o estabelecimento 
põe em risco não apenas a saúde dos colaboradores, mas do público em geral. 
O hospital ou clínica é um ambiente de riscos diversos e voláteis. Sem as devidas ações 
de contenção, não é difícil ver as consequências se alastrando pelos civis — em escalas 
pequenas, médias e grandes. 
O próprio coronavírus foi um exemplo disso. A falta de cuidados levou a uma pandemia 
sem precedentes recentes. 
De forma prática, as consequências podem atingir a equipe de profissionais. 
Pense em um caso leve: uma simples gripe, por exemplo, pode tirá-los do trabalho por 
dias, prejudicando a rotina hospitalar. 
No entanto, as consequências podem ser até mesmo legislativas. 
O descumprimento das normas pode figurar em penas administrativas, trabalhistas, 
previdenciárias, cíveis, criminais e tributárias. 
São sanções de todos os tipos que o Ministério do Trabalho e outros órgãos podem 
aplicar, como multas pesadas ou pagamento de tratamento médico para os afetados ou 
pensões(que podem ser até mesmo vitalícias). 
Essas sanções podem atingir também o funcionário, caso identificado que não tenha 
cumprido alguma das normas — como o uso de EPIs obrigatórios. 
Como a biossegurança deve ser aplicada em hospitais? 
 
A aplicação de uma estratégia de biossegurança deve levar em conta alguns aspectos. 
O primeiro é o pessoal, ou seja, a gestão de pessoas. 
É necessário investir tempo e dedicação em ações de conscientização — e de forma 
contínua, ininterrupta — para que as boas práticas de segurança façam realmente parte 
da cultura do estabelecimento. 
De acordo com a manual da Anvisa: 
“Todos os níveis de gerenciamento devem, constantemente, reforçar as regras e 
regulamentos de segurança, estar alerta e identificar as práticas e condições inseguras, 
tomando, imediatamente, atitudes apropriadas para corrigir irregularidades”. 
Os treinamentos também são essenciais, pois muitos detalhes podem ser esquecidos 
pelos colaboradores, que precisam reciclar seus conhecimentos e fortalecer sua cultura 
de medicina preventiva. 
Já o segundo aspecto tem relação com a gestão da estratégia de biossegurança do 
hospital ou clínica. 
Ou seja, pensar no assunto de uma forma unificada e ampla, considerando ferramentas 
e recursos para estimular a prática das normas e obrigações. 
Com isso, é preciso criar um senso de responsabilidade entre os colaboradores, de que 
o envolvimento de todos é essencial na prevenção geral e na mitigação dos riscos. 
Além disso, é aqui que o hospital deve pensar e calcular corretamente a aquisição e 
disponibilização de equipamentos de proteção, tanto individuais como coletivos. 
Esse levantamento deve ser feito de forma periódica, para realmente não dar “margem 
ao azar”. 
É necessário que o estabelecimento também possua recursos para uma gestão 
aprimorada da aplicação das normas de biossegurança. Afinal, é quase impossível 
controlar tudo sem um banco de dados centralizado 
Solução tecnológica para gestão da biossegurança hospitalar 
 
Hoje em dia, é impossível gerenciar com qualidade e eficiência qualquer 
estabelecimento que seja maior que uma sala sem o auxílio da tecnologia. 
Em um local de processos complexos e extrema necessidade de verificação antes de 
qualquer tomada de decisão, o apoio da tecnologia é fundamental. 
Implementar um sistema de gestão hospitalar, portanto, é uma ação proativa que vai 
facilitar vários aspectos da administração do estabelecimento. 
TOTVS Saúde Hospitais e Clínicas 
Você conhece o TOTVS Saúde Hospitais e Clínicas? 
O sistema de gestão permite controle rápido, eficiente e facilitado de todos os processos 
administrativos do ambiente hospitalar. 
Com ele, você mantém totalmente o compliance em relação à legislação e aos 
regulamentos setoriais, além de garantir um melhor nível de atendimento em todas as 
frentes do negócio. 
Dentre os módulos presentes no sistema, podemos destacar: 
 Processos Assistenciais; 
 Assistência Clínica (Prontuário Eletrônico, Farmácia, Centro Cirúrgico); 
 CME; 
 CIH; 
 Unidade de Diagnóstico; 
 Central de Laudos; 
 Faturamento; 
 Controle de Documentos; 
 Gestão de Custos; 
 Analytics. 
Com o CME (Central de Material Esterilizado), você complementa sua gestão ao 
controlar (de forma progressiva e sequencial) toda recepção, limpeza, preparo, 
esterilização, guarda e distribuição de materiais que necessitam de esterilização. 
Já o CIH (Controle de Infecções Hospitalares) diminui a incidência de infecções 
hospitalares fazendo uso de um software que gerencia todos os casos, cruza 
informações do paciente, dos locais de contaminação, antibióticos ministrados e até dá 
acesso ao prontuário eletrônico da pessoa. 
Ficou interessado em saber mais sobre os outros módulos? Conheça mais recursos e 
funcionalidades do TOTVS Saúde Hospitais e Clínicas e aprimore sua estratégia de 
biossegurança! 
Conclusão 
 
A prevenção de acidentes e o cuidado com a segurança em hospitais e laboratórios 
devem ser prioridade nas instituições de saúde. 
Todas as pessoas envolvidas em processos dessa natureza devem estar cientes da 
importância da utilização de todas as práticas e os equipamentos voltados à proteção 
de colaboradores e pacientes. 
Ao longo deste conteúdo, explicamos qual o objetivo da biossegurança, a diferença 
entre equipamentos de proteção individuais e coletivos, a importância dessa prática para 
toda a sociedade e os itens mais usados na abordagem.

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