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Histologia do Sistema Reprodutor de Fêmea

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Mayrane Carvalhal – Acadêmica de Medicina Veterinária 
Sistema Reprodutor da Fêmea
O sistema reprodutivo da fêmea consiste em 
ovários e tubas uterinas, útero, cérvix, vagina e 
vulva. 
Ovário 
O ovário é uma glândula que está sempre 
localizada na cavidade abdominal e é exócrina, 
por produzir os ovócitos e também, endócrina, já 
que produz os hormônios ovarianos, 
principalmente estrógenos e progesterona. Além 
disso, apresenta uma região cortical, onde está 
localizado o epitélio germinativo e uma região 
medular, ricamente vascularizada e inervada. 
 
 Cápsula ovariana → falsa albugínea que se 
rompe facilmente com auxílio hormonal para 
exclusão do folículo, 
Outra característica do ovário é que a sua forma 
pode variar conforme a quantidade de 
conceptos que a espécie é capaz de gerar. De tal 
modo, as fêmeas multíparas, como porca e 
cadela, possuem ovários em formato de cacho 
de uva, mas já as uníparas, como vaca e ovelha, 
possuem ovários com formato ovóide. Porém, as 
éguas têm ovários em formato reniforme com 
fossa de ovulação e nas aves, apenas o ovário 
esquerdo é funcional. 
 
 
Córtex ovariano 
O córtex é a zona periférica do ovário que aloja 
os folículos em seus variados estágios de 
desenvolvimento e corpos lúteos. Além disso, é 
recoberta externamente por uma cápsula 
conjuntiva, chamada de falsa albugínea ou 
cápsula ovariana. 
Desenvolvimento folicular 
O folículo ovariano propriamente dito é 
composto por um ovócito circundado por células 
epiteliais especializadas e tudo isso recoberto 
por uma camada de células estromais, ou seja, 
de tecido conjuntivo. 
Na vida pré-natal das fêmeas, a ovogônia (46 - 
diploide) se diferencia por mitose e vira o ovócito 
primário, este recebe um conjunto de células 
foliculares planas ao seu redor que possui 
função de sustentar o ovócito, gerando assim o 
folículo ovariano primordial. Após isso, as células 
foliculares se diferenciam em cúbicas por ação 
hormonal e agora, o folículo é considerado 
primário. 
 
 Folículos primordiais → epitélio plano 
simples. 
 Folículos primários → epitélio cúbico 
simples. 
 
Ovário da porca Ovário da vaca 
Mayrane Carvalhal – Acadêmica de Medicina Veterinária 
As células epiteliais começam a se dividir e 
geram o folículo ovariano secundário, com 
células epiteliais cúbicas estratificadas, 
chamadas de células da granulosa. Esta fase 
folicular é marcada pelo início do 
desenvolvimento da camada glicoproteica que 
nutre o ovócito, chamada de zona pelúcida. Além 
disso, as células estromais de tecido conjuntivo, 
as quais se alojam entre os folículos começam a 
se organizar ao redor das células da granulosa 
para originar as células da teca. 
 
 Células da teca. 
 Células da granulosa. 
 Zona pelúcida. 
 Ovócito primário. 
 
 Folículo secundário. 
As células se diferencia novamente, gerando o 
folículo pré-antral, com algumas características 
do terciário e depois, terciário propriamente dito. 
Este é formado pelo ovócito primário, logo antes 
da ovulação ou ovócito secundário, circundado 
pela zona pelúcida, agora mais desenvolvida e 
pelas células da granulosa que secretam o 
líquido folicular, o qual se aloja no antro folicular, 
uma cavidade, que conforme vai se enchendo de 
estrógeno desloca o ovócito para o centro. 
Além disso, as células da granulosa são, por sua 
vez, circundadas pelas células da teca interna, 
mais próxima do ovócito e composta por fibras 
reticulares, e externa, mais distante de tecido 
conjuntivo frouxo com fibrócitos. Ademais, o 
conjunto de células que fica ao redor do ovócito 
é denominado corona radiata, que tem função 
de proteção, por meio de células epiteliais até o 
momento da fecundação, e esta fica presa ao 
resto das células da camada granulosa através 
de um pedúnculo, chamado de Cuumulus 
oophorus. 
 
 
 Teca interna. 
 Teca externa. 
 Zona pelúcida. 
 
 Teca interna. 
 Teca externa. 
 Zona pelúcida. 
 Antro folicular. 
 Corona radiata. 
 Cumulus oophorus. 
Mayrane Carvalhal – Acadêmica de Medicina Veterinária 
 Ovócito. 
 
Após ocorrer a expulsão do ovócito pela pressão 
do líquor folicular, observa-se o corpo 
hemorrágico. Adiante, as células se regeneram, 
se diferenciam e a região do folículo por onde o 
ovócito saiu é fechada por novas células de 
tecido conjuntivo e as células da granulosa se 
diferenciam em células luteínicas, as quais 
produzem a progesterona para manter o 
endométrio funcional, haja vista a possibilidade 
da fecundação do ovócito, o que compõe o corpo 
lúteo. 
 
 Corpo hemorrágico → após rompimento 
folicular. 
 
 Corpo lúteo → produção de progesterona. 
Contudo, caso não ocorra a fecundação, o corpo 
lúteo recebe feedback negativo da hipófise, para 
que não seja mais liberada a progesterona e as 
células luteínicas sofrem apoptose, sendo 
substituídas por células conjuntivas, gerando o 
corpo albicans, uma cicatriz de tecido 
conjuntivo. Este, por sua vez, vai aos poucos de 
degenerando até ser substituídas por novas 
células. 
 
 Corpo albicans. 
Observação: 
Depois do ovócito primário, ocorre a primeira 
meiose, dividindo assim o número total de 
cromossomos (46) entre o ovócito secundário 
(23) e o primeiro corpúsculo polar (23), que 
morre devido ter pouco citoplasma. A segunda 
divisão meiótica inicia-se logo após a primeira, 
mas fica “pausada” até que ocorra a fertilização. 
Desse modo, ocorre a fecundação, gerando um 
ovo e o segundo corpúsculo polar, também com 
pouco citoplasma, que é expelido. O ovo se 
desenvolve até formar um zigoto quando os 
cromossomos do macho e da fêmea se cruzam, 
voltando a estabelecer um número diploide de 
cromossomos. 
Observação: 
A grande maioria dos folículos regridem em 
algum momento dos seus estágios de 
desenvolvimento e esta regressão é 
denominada de atresia folicular. De tal modo, 
algum rompimento ou outro acontecimento 
semelhante provoca a morte do ovócito e ocorre 
o desenvolvimento do folículo atrésico. 
 
Mayrane Carvalhal – Acadêmica de Medicina Veterinária 
 Folículo atrésico → diversas células 
conjuntivas + restos de células da granulosa. 
Medula ovariana 
A medula ovariana é caracterizada, 
principalmente, pela presença de vasos 
sanguíneos grandes e nervos. Esta é composta 
por tecido conjuntivo frouxo e filamentos de 
músculo liso. 
 
 Área cortical → presença de folículos 
ovarianos. 
 Área medular → presença de vasos e nervos. 
Tubas Uterinas 
Após a liberação do ovócito, ele caminha pela 
tuba uterina até encontrar o espermatozoide e 
ser fecundado. 
As tubas uterinas são estruturas tubulares e 
tortuosas, além de bilaterais, as quais se 
dividem em três regiões chamadas de 
infundíbulo com suas fímbrias móveis, 
estruturas semelhantes a vilosidades, ampola e 
istmo, conectando a tuba ao útero. 
 
Histologicamente, a tuba uterina é composta por 
uma camada mucosa caracterizada de epitélio 
cilíndrico ciliado com células caliciformes, o qual 
promove a locomoção do ovócito ao decorrer da 
trompa. A submucosa é constituída de tecido 
conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e a 
muscular, de duas camadas de músculo liso, 
além da serosa com tecido conjuntivo fibroso. 
 
 Mucosa → epitélio cilíndrico ciliado com 
células caliciformes. 
 Submucosa → tecido conjuntivo frouxo. 
 Muscular → dupla camada de músculo liso. 
 Serosa → tecido conjuntivo fibroso. 
 
 Mucosa → epitélio cilíndrico ciliado com 
células caliciformes. 
 Submucosa → tecido conjuntivo frouxo + 
vasos sanguíneos. 
 Útero 
O útero é composto por células cilíndricas ciliada 
e é dividido em três porções: endométrio, que se 
subdivide em zona funcional, com glândulas 
uterinas e é a parte que sofre degeneração e 
zona basal, composto por tecido conjuntivo 
frouxo que restaura a zona funcional; miométrio 
e perimétrio, porção de revestido externo.Mayrane Carvalhal – Acadêmica de Medicina Veterinária 
 
 Útero. 
 Endométrio. 
 Miométrio. 
 Perimétrio. 
 Tuba uterina. 
 
 Zona glandular do endométrio. 
 Zona basal do endométrio. 
 Miométrio. 
 Perimétrio. 
Vagina 
A vagina é composta por uma mucosa de epitélio 
plano estratificado não queratinizado e úmido 
na região da vagina e na região externa, da 
vulva, já é queratinizada com regiões 
glandulares.

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