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Seguros Aeronáuticos e Cascos Marítimos

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REALIZAÇÃO
ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS
SUPERVISÃO E COORDENAÇÃO METODOLÓGICA
DIRETORIA DE ENSINO TÉCNICO 
ASSESSORIA TÉCNICA
SEGUROS AERONÁUTICOS
FRANCISCO ROGÉRIO COSTA MARTINS – 2019
GUSTAVO TAVARES DA CUNHA MELLO – 2018
SEGUROS DE CASCOS MARÍTIMOS
JORGE ANTÔNIO LOPES – 2020/ 2019/ 2018
DIAGRAMAÇÃO
ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS – GERÊNCIA DA ESCOLA VIRTUAL
PICTORAMA DESIGN
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Escola de Negócios e Seguros
É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, ou de partes dele, 
sob quaisquer formas ou meios, sem permissão expressa da Escola.
3ª EDIÇÃO
RIO DE JANEIRO
2020
E73s Escola de Negócios e Seguros. Diretoria de Ensino Técnico. 
 Seguros aeronáuticos e cascos marítimos / Supervisão e coordenação metodológica da Diretoria de 
Ensino Técnico; Assessoria técnica de Francisco Rogério Costa Martins e Jorge Antônio Lopes. -- 3.ed. -- Rio de 
Janeiro: ENS, 2020.
 132 p. ; 28 cm
 1. Seguros Aeronáuticos. 2. Seguros de Cascos Marítimos. I. Martins, Francisco Rogério Costa. II. 
Lopes, Jorge Antônio. III.Título. 
 
 0020-2468 CDU 368(072) 
A 
ENS, promove, desde 1971, diversas iniciativas no âmbito 
 educacional, que contribuem para um mercado de seguros, 
previdência complementar, capitalização e resseguro cada 
vez mais qualificado.
Principal provedora de serviços voltados à educação continuada, para 
profissionais que atuam nessa área, a Escola de Negócios e Seguros 
oferece a você a oportunidade de compartilhar conhecimento e 
experiências com uma equipe formada por especialistas que possuem 
sólida trajetória acadêmica.
A qualidade do nosso ensino, aliada à sua dedicação, é o caminho para 
o sucesso nesse mercado, no qual as mudanças são constantes e a 
competitividade é cada vez maior.
 Seja bem-vindo à Escola de Negócios e Seguros.
SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
INTERATIVO
 SEGUROS AERONÁUTICOS 
 1. INTRODUÇÃO 12
 O MERCADO AERONÁUTICO BRASILEIRO 13
 REGULAMENTAÇÃO DO SETOR 15
SAC – Secretaria de Aviação Civil 15
ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil 15
DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo 15
CENIPA – Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos 16
 SEGUROS AERONÁUTICOS 16
 2. GARANTIA CASCOS AERONÁUTICOS 18
 O SEGURO AERONÁUTICO – GARANTIA CASCOS – ADITIVO A 19
Riscos Cobertos 20
Riscos Excluídos 20
 A SUBSCRIÇÃO DE RISCOS AERONÁUTICOS 21
Perfil dos Segurados 22
Tipos de Aeronave 22
Avaliação da Aeronave/Valor em Risco/Importância Segurada 25
Idade da Aeronave 25
Franquia 26
Tipos de Utilização da Aeronave – Utilização 26
SUMÁRIO
SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 DESCONTO DE FROTA 27
 MODALIDADES DE CONTRATAÇÃO 27
Quanto ao Valor 27
Quanto à Forma 28
 PERDA TOTAL 28
 PERÍMETRO DE COBERTURA 28
 SEGURO DE GUERRA, SEQUESTRO E CONFISCO 29
Garantia 23 – Guerra 29
Garantia 24 – Sequestro 30
Garantia 25 – Confisco 31
 OUTRAS COBERTURAS ADICIONAIS 31
 FIXANDO CONCEITOS 2 33
 3. SEGURO RETA 36
 O SEGURO OBRIGATÓRIO RETA 37
 COBERTURAS 38
 COBERTURAS BÁSICAS 38
 COBERTURA ADICIONAL 38
 A OBRIGATORIEDADE DO SEGURO RETA 
(EXIGÊNCIA LEGAL DE CONTRATAÇÃO) 38
 DETALHAMENTO DAS COBERTURAS 
 E SEUS LIMITES SEGURADOS NA APÓLICE DE SEGURO RETA 39
Coberturas Básicas Nº 1 (Passageiros) e Nº 2 (Tripulantes) 39
Cobertura Básica Nº 3 (Danos Pessoais e/ou Danos Materiais, 
Causados a Terceiros Não Transportados, na Superfície) 40
Cobertura Básica Nº 4 (Abalroamento) 40
Cobertura Básica Nº 5 (Danos à Carga e/ou à Bagagem de Passageiros Despachadas) 41
Cobertura Básica Nº 6 (Responsabilidade Civil por Cancelamento 
de Voo, Atraso ou Preterição de Embarque) 41
 A ATUALIZAÇÃO ANUAL OBRIGATÓRIA DOS VALORES DE COBERTURA 42
 VIGÊNCIA 42
SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 FRANQUIA E PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA 43
 RISCOS NÃO COBERTOS E EXCLUSÕES DAS CONDIÇÕES GERAIS DA APÓLICE 43
 EXCLUSÕES PARTICULARES 46
 COBERTURA ADICIONAL DEFESA EM JUÍZO CIVIL (Nº 201) 47
 OBRIGAÇÕES DO SEGURADO 47
 DRONES 48
Regulamentação dos Drones, Seu Uso e a Necessidade do Seguro 48
 OBRIGATORIEDADE DE SEGURO RETA PARA DRONES 50
 CARACTERÍSTICAS DOS SEGUROS RETA PARA DRONES 50
 FIXANDO CONCEITOS 3 51
 4. RESPONSABILIDADE CIVIL A 2º RISCO 53
DEFINIÇÃO E OBJETIVOS DO SEGURO DE RESPONSABILIDADE 
CIVIL A 2º RISCO DO RETA 54
EXCLUSÕES DO SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL A 2º RISCO 55
CLÁUSULA DE EXTENSÃO DE COBERTURA DE RESPONSABILIDADE CIVIL 
AERONÁUTICO PARA EVENTOS DE GUERRA, SEQUESTRO E CONFISCO 
(CLÁUSULA ADICIONAL 33 OU AV-52E) 56
COBERTURA ADICIONAL DE DANOS MORAIS (CLÁUSULA 42) 57
FIXANDO CONCEITOS 4 59
 5. OUTROS SEGUROS 60
CONDIÇÕES DA COBERTURA DE RESPONSABILIDADE CIVIL 
DE HANGARES E OPERAÇÕES AEROPORTUÁRIAS 61
Objetivo da Cobertura 61
SEGURO DE PEÇAS, MOTORES E ACESSÓRIOS SOBRESSALENTES 64
Objetivo da Cobertura 64
Principais Riscos Excluídos 64
 FIXANDO CONCEITOS 5 66
SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 6. REGULAÇÃO DE SINISTROS 68
GARANTIA CASCOS (ADITIVO A) 69
Sinistros 69
Indicação de Perito/Regulador de Sinistros 69
Perdas Totais 70
Perdas Parciais 70
Salvados 71
Remoção dos Bens Sinistrados 71
Reposição do Bem 71
Participação do Segurado para Pousos em Pistas Não Homologadas 72
GARANTIA RETA (ADITIVO B) E COBERTURA DE 
RESPONSABILIDADE CIVIL A 2º RISCO 72
COBERTURA DE RESPONSABILIDADE CIVIL DE HANGARES 73
FIXANDO CONCEITOS 6 74
 7. CLÁUSULAS IMPORTANTES PARA 
 O SEGURO AERONÁUTICO 75
 ADITIVO A – GARANTIA CASCOS 76
 ESTUDOS DE CASO 80
 GABARITO 81
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 82
SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 SEGUROS DE CASCOS MARÍTIMOS 
 1. INTRODUÇÃO E BREVE HISTÓRICO 84
 INTRODUÇÃO 85
 HISTÓRICO 88
 O TRANSPORTE MARÍTIMO 88
 EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO 89
 MERCADO NÁUTICO 89
 CLUBES DE P&I 90
 FIXANDO CONCEITOS 1 92
 2. ASPECTOS GERAIS DOS SEGUROS 
 DE CASCOS MARÍTIMOS 93
 FINALIDADE DO SEGURO DE CASCOS MARÍTIMOS 94
Informações Básicas para a Contratação do Seguro de Cascos Marítimos 94
 OBJETO DO SEGURO 95
Classificação das Embarcações 95
Causas de Acidentes Aquaviários 96
Efeitos de Acidentes Aquaviários 96
 ACEITAÇÃO DE RISCOS 97
 VISTORIAS PRÉVIAS 97
INTERATIVO
SUMÁRIO
SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 BENS SEGURÁVEIS 97
Alguns Tipos de Navios e Embarcações 98
 SEGURADOS 100
Beneficiários 100
 VALOR SEGURADO DA EMBARCAÇÃO 100
 INDENIZAÇÃO 101
 PRÊMIO 101
 PARTICIPAÇÃO DO SEGURADO 101
 FRANQUIA DEDUTÍVEL 102
 REINTEGRAÇÃO DO VALOR SEGURADO 102
 SOCIEDADES CLASSIFICADORAS 102
 PERDA TOTAL 103
 AVARIAS 103
 SINISTROS 106
 FIXANDO CONCEITOS 2 107
 3. CONDIÇÕES GERAIS E COBERTURAS BÁSICAS 
 DO SEGURO DE CASCOS MARÍTIMOS 109
 RISCOS COBERTOS 110
Exemplos de Acidentes Envolvendo os Riscos Cobertos pelas Condições Gerais 111
 RISCOS EXCLUÍDOS 113
 PRAZO DO SEGURO 114
Início e Término de Cobertura 114
 PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES DO SEGURADO 115
 MUDANÇA DE PROPRIEDADE 115
 COBERTURAS BÁSICAS DO SEGURO DE CASCOS MARÍTIMOS 116
Cobertura Básica nº 1 116
Cobertura Básica nº 2 117
Cobertura Básica nº 3 117
 FIXANDO CONCEITOS 3 119
SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 4. COBERTURAS COMPLEMENTARES 
 ESPECIAIS E ADICIONAIS 121
 COBERTURAS COMPLEMENTARES 122
Cobertura Complementar nº 4 – Desembolso 122
Cobertura Complementar nº 5 – Responsabilidades Excedentes 122
Cobertura Complementar nº 6 – Valor Aumentado (VA) 123
 COBERTURAS ESPECIAIS 123
Cobertura Especial nº 7 – Seguro de Construtores Navais (Builder’s Risks) 123
Cobertura Especial nº 8 – Responsabilidade Civil Complementar (P&I) 125
Cobertura Especial nº 9 – Guerra e Greves 126
 COBERTURAS ADICIONAIS 127
 FIXANDO CONCEITOS 4 128
 ESTUDOS DE CASO 130
 GABARITO 131
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 132
12
UNIDADE1
SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 ■ Compreender o tamanho 
da indústria aeronáutica e 
o tamanho do mercado de 
Seguros Aeronáuticos.
 ■ Compreender a divisão 
dos Seguros Aeronáuticos 
entre Cascos e o 
obrigatório RETA.
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de:
 ■ Conhecer os segmentos 
de ramos conforme a 
SUSEP.
O MERCADO AERONÁUTICO 
 BRASILEIRO
REGULAMENTAÇÃO 
 DO SETOR
SEGUROS 
 AERONÁUTICOS
TÓPICOS 
DESTA UNIDADE
INTRODUÇÃO
01
UNIDADE 1
13SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 O MERCADO AERONÁUTICO 
 BRASILEIRO 
Em um país continental como o Brasil, no qual a mobilidade não é uma das 
melhores características, o transporte aéreo consolida-se como solução 
cada vez mais presente na vida dos brasileiros. Os números divulgados, 
em 2018, no Anuário do Instituto Brasileiro de Aviação, revelam aumen-
to de 1,1% em operações, com o maior crescimento verificado na aviação 
Geral e redução de somente 2% na aviação comercial, entre 2016 e 2017. 
O mesmo estudo do Instituto informa, ainda, que até maio de 2018 foram 
registradas 22.022 aeronaves civis, sendo 15.406 na categoria geral, 675 
de nível comercial e 5.941 do tipo experimental. Existe, a propósito, regis-
tro de crescimento relevante em número de aeronaves experimentais em 
operação no país. Essa realidade, portanto, ratifica o incremento de opor-
tunidades em negócios no segmento de Seguros aeronáuticos. As estatís-
ticas nacionais e internacionais chancelam essa tendência favorável, como 
é possível confirmar nas informações listadas a seguir:
 ■ O Brasil possui a 2ª maior frota mundial de Aviação Geral 
(Brasil com 22.022 , seguido dos EUA);
 ■ A aviação executiva Brasileira representa 50% da América 
Latina;
 ■ O País trabalha com a 4ª frota mundial de helicópteros (Brasil 
com 2.006, EUA com 12.000, Canadá com 2.776 e Austrália 
com 2.025);
 ■ Maior frota mundial de helicópteros em operação em um gran-
de centro urbano (São Paulo, com cerca de 500 helicópteros);
UNIDADE 1
14SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 ■ Utilização expressiva de aeronaves no segmento de produção 
de petróleo e gás;
 ■ Operação efetiva de aeronaves no segmento agrícola;
 ■ O Brasil consolida-se como sede de dois grandes fabricantes 
de aeronaves (Embraer e Helibras);
 ■ Empresas regionais em expansão; e
 ■ Construção de aeroportos, além de expressiva tendência de 
privatizações no setor.
 
DISTRIBUIÇÃO DE AERONAVES POR ESTADO
Frota Brasileira – Aeronaves Registradas por Estado
QUANTIDADE 
DE AERONAVES
Mais de 1.200
700 até 1.200
200 até 699
Menos de 200
UNIDADE 1
15SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 REGULAMENTAÇÃO 
 DO SETOR 
No Brasil, a Aviação Civil é regulada pelas seguintes instituições:
 — SAC – Secretaria de Aviação Civil
Com status de ministério e ligada à Presidência da República, a Secretaria 
de Aviação Civil foi criada em 2011 pela Lei 12.462/2011 com o propósito de 
coordenar e supervisionar ações voltadas para o desenvolvimento estraté-
gico do setor de aviação civil e de infraestrutura aeroportuária e aeronáutica 
no Brasil. Dentre as atribuições dessa pasta estão o planejamento do setor 
aéreo, a coordenação de fundos de desenvolvimento de infraestrutura – em 
especial o Fnac (Fundo Nacional de Aviação Civil) – e a coordenação dos 
órgãos e entidades do sistema de aviação civil brasileiro – como a ANAC e a 
Infraero –, em articulação, no que couber, com o Ministério da Defesa.
 — ANAC – Agência Nacional 
de Aviação Civil
Vinculada à SAC, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) é responsá-
vel pela normatização e fiscalização das atividades de aviação civil e de 
infraestrutura aeronáutica e aeroportuária. Seus atos administrativos visam 
cumprir a legislação e as políticas governamentais definidas para o setor, 
zelar pelo interesse de usuários, além de desenvolver a aviação no país. 
São competências da ANAC: outorgar e regular as concessões de serviços 
e infraestrutura do setor; aprovar os planos diretores de aeroportos; com-
por a arbitragem administrativa de conflitos de interesse entre prestadores 
de serviços aéreos e de infraestrutura aeronáutica e aeroportuária; esta-
belecer o regime tarifário de exploração da infraestrutura aeroportuária; e 
regular as atividades de administração e exploração de aeródromos.
 — DECEA – Departamento de 
Controle do Espaço Aéreo
Subordinado ao Ministério da Defesa e ao Comando da Aeronáutica, 
o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) é o órgão do 
Comando da Aeronáutica responsável pelo planejamento, gerenciamen-
to e controle do tráfego aéreo brasileiro. Competem ao órgão atividades 
relacionadas à proteção ao voo, ao serviço de busca e salvamento e às 
telecomunicações do Comando da Aeronáutica. Competem ainda ao 
UNIDADE 1
16SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
DECEA, por meio da Portaria 913/GC3, de 21 de setembro de 2009, prover 
os meios necessários para o gerenciamento do espaço aéreo e o serviço 
de navegação aérea, de modo seguro e eficiente, conforme estabelecido 
nas normas nacionais e nos acordos e tratados internacionais dos quais o 
Brasil faz parte.
 — CENIPA – Centro de Investigação e 
Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
O CENIPA é o órgão central do Sistema de Investigação e Prevenção de 
Acidentes Aeronáuticos – SIPAER. Possui como atribuições a supervisão, 
o planejamento, o controle e a coordenação de atividades de investigação 
e prevenção de acidentes aeronáuticos. Essas ações são realizadas num 
universo que envolve as três Forças Armadas (Marinha, Exército e Força 
Aérea Brasileira), Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Empresa Bra-
sileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO), empresas aéreas, entre 
outros representantes.
 SEGUROS 
 AERONÁUTICOS 
Vamos iniciar os estudos sobre os seguros aeronáuticos, indicando os prin-
cipais ramos que são disponibilizados aos segurados e que podem ser 
oferecidos pelos corretores de seguros:
 ■ Aditivo A – Aeronáuticos – Garantia Cascos
Cobertura idealizada para resguardar o bem do segurado, isto é, 
a aeronave. Não é obrigatória, mas de relevante importância na 
proteção do patrimônio de proprietários de aeronaves.
 ■ Aditivo B – Garantia RETA – Responsabilidade do Explorador 
e Transportador Aéreo
Cobertura de Responsabilidade Civil de caráter obrigatório (Lei 
7.565, de 19/12/86 – Código Brasileiro de Aeronáutica). Garante o 
pagamento de indenização por danos causados pela aeronave a 
tripulantes, passageiros, pessoas e bens em solo, abalroação com 
outras aeronaves e responsabilidade civil por atraso em voos. 
UNIDADE 1
17SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 ■ Responsabilidade Civil – Facultativo para Aeronaves – Res- 
ponsabilidade Civil a 2º Risco do Seguro RETA
Esse seguro representa ampliação às garantias do seguro obriga-
tório RETA. A contratação fica a critério do segurado.
 ■ Responsabilidade Civil de Hangares
Garante ao segurado o reembolso pelos pagamentos a que for 
responsabilizado por danos causados ao hangar, à aeronave e a 
bens de terceiros. 
 ■ Seguro de Peças, Motores e Acessórios Sobressalentes
Garante os bens como motores, peças sobressalentes e equipa-
mentos armazenados pelo segurado.
Nas unidades a seguir, haverá o detalhamento de cada um desses seguros.
O volume total de prêmios diretos, nos ramos da família de Seguros Aero-
náuticos, excluindo satélites, evoluiu conforme a tabela abaixo, em mais uma 
evidência de ótima oportunidade para os negócios envolvendo seguros.
ANO VOLUME DE PRÊMIOS DIRETOS
2011 R$ 314.536.551,00
2012 R$ 356.193.874,00
2013 R$ 372.913.580,00
2014 R$ 418.013.193,00
2015 R$ 445.462.896,00
2016 R$ 300.863.912,00 (até 09/2016)
18
UNIDADE 2
SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
02
 ■ Compreender a operação 
do Seguro de Cascos 
Aeronáuticos e sua 
aplicação.
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de: TÓPICOS 
DESTA UNIDADE
GARANTIA
O SEGUROAERONÁUTICO – 
 GARANTIA CASCOS – 
 ADITIVO A
A SUBSCRIÇÃO DE 
 RISCOS AERONÁUTICOS
DESCONTO DE FROTA
MODALIDADES DE 
 CONTRATAÇÃO
PERDA TOTAL
PERÍMETRO DE COBERTURA
SEGURO DE GUERRA, 
 SEQUESTRO E CONFISCO
OUTRAS COBERTURAS 
 ADICIONAIS
FIXANDO CONCEITOS 2
CASCOS AERONÁUTICOS
UNIDADE 2
19SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 O SEGURO AERONÁUTICO – 
 GARANTIA CASCOS – 
 ADITIVO A 
O Seguro de Cascos Aeronáuticos, conhecido também como Aditivo A, 
refere-se à cobertura do avião em si, do seu corpo – chamado de célula 
– e dos seus motores e demais equipamentos – chamados aviônicos. O 
Seguro de Cascos Aeronáuticos é contratado na modalidade all risks, que 
significa todos os riscos, ou seja, garantia total e ampla para tudo o que 
possa acarretar danos à aeronave, exceto para os riscos expressamente 
excluídos na apólice.
Apesar de a contratação não ser obrigatória, a hipotética condição de uma 
aeronave desprotegida significaria – para o proprietário – assumir risco 
muito alto, considerando os valores envolvidos, sempre mensurados em 
milhões de dólares. 
O objetivo do Seguro Aeronáutico – Garantia Cascos é garantir ao segura-
do o pagamento de indenização por perda e danos causados à aeronave 
na vigência do seguro e até o valor limite contratado, reembolsos, despe-
sas e responsabilidades legais que lhe forem impostas. 
O preço de peças de aviões e dos próprios aviões é cotado em dólar. 
Essa situação é justificada em razão de a fabricação – em grande parte 
– ocorrer no exterior, em países da Europa e nos EUA. 
Os seguros são contratados, por essa mesma situação – na grande maioria 
dos casos, em moeda estrangeira (dólar), e o prêmio do Seguro, consequen-
UNIDADE 2
20SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
temente, é calculado e pago pelo segurado também em dólar. A variação 
cambial, poderá, refletir nos custos de resseguro. O preço do seguro leva 
em conta a sinistralidade mundial (acidentes aéreos no mundo). 
 — Riscos Cobertos
Consideram-se riscos cobertos aqueles expressamente convencionados 
na apólice de seguro contratada. Deve-se conhecer bem a operação e as 
necessidades do cliente/segurado, portanto, para que haja a contratação 
do seguro aeronáutico, pois os riscos são analisados em conjunto, isto é, 
corretores, seguradores e resseguradores escolhem as coberturas neces-
sárias e incluem na apólice as cláusulas de modo a atendê-lo.
São riscos cobertos pela apólice do Aditivo A – Garantia Cascos (cobertura 
básica):
 ■ perdas ou danos às aeronaves em decorrência de acidentes. 
Esses eventos podem ocorrer durante os voos ou em solo, quando 
as aeronaves estiverem estacionadas ou mesmo rebocadas;
 ■ atos danosos praticados por terceiros;
 ■ furto ou roubo total da aeronave ou seu desaparecimento; e
 ■ as despesas de socorro e salvamento da aeronave sinistrada, 
quando necessárias e devidamente comprovadas.
 — Riscos Excluídos
 ■ qualquer perda, destruição ou dano de quaisquer bens materiais, 
ou qualquer prejuízo ou despesa emergente, ou qualquer dano 
consequente ou qualquer responsabilidade legal de qualquer 
natureza, direta ou indiretamente causados por, resultantes de, ou 
para os quais tenham contribuído material nuclear;
 ■ perdas ou danos em consequência de terremotos e outras con-
vulsões da natureza, salvo quando a aeronave estiver em voo ou 
manobra;
 ■ lucros cessantes e danos emergentes, direta ou indiretamente 
resultantes de paralisação da aeronave segurada, mesmo quando 
em consequência de qualquer risco coberto por esta apólice;
 ■ estragos mecânicos e quebras;
 ■ desgaste normal e depreciação pelo uso;
 ■ roubo ou furto de peças, acessórios e equipamentos da aeronave;
 ■ acidentes ocorridos por pessoa sem a devida habilitação para pilotar;
 ■ tentativas de pouso e decolagem em lugares que não sejam aeró-
UNIDADE 2
21SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
dromos ou aeroportos homologados ou registrados, exceto se 
comprovado que tal operação foi de absoluta emergência;
 ■ disputas de corridas e tentativas de quebra de recordes em voos 
de exibição e acrobacias, exceto quando o procedimento for parte 
integrante de instrução e executado em avião apropriado, obser-
vados os regulamentos em vigor; e
 ■ acidentes causados por excesso sobre o peso máximo da aeronave, 
indicado na apólice ou sobre o autorizado pela autoridade compe-
tente.
Salvo se contratadas separadamente as respectivas cláusulas, como 
coberturas adicionais, também são riscos excluídos:
 ■ perdas, danos ou responsabilidades decorrentes direta ou indi-
retamente de atos de hostilidade ou de guerra, rebelião, insurrei-
ção, revolução, confisco, nacionalização, destruição ou requisição 
decorrentes de qualquer ato de autoridade de fato ou de direito, 
civil e militar e, em geral, todo e qualquer ato de consequência 
dessas ocorrências; não respondendo, ainda, por prejuízos direta 
ou indiretamente relacionados com ou para os quais próxima ou 
remotamente tenham contribuído tumultos, motins, greve e quais-
quer outras perturbações de ordem pública;
 ■ perdas ou danos em consequência de ventos de velocidade igual 
ou superior a 60 nós – equivalentes a 111 km/h – salvo quando a 
aeronave estiver em voo ou manobra, prevalecendo, para a deter-
minação de velocidade do vento, a informação do posto meteoro-
lógico oficial mais próximo do acidente;
 ■ transporte de explosivos ou inflamáveis como carga, bem como os 
respectivos tambores vazios; e
 ■ quebra de garantia. Essa cobertura adicional evita o cancelamento 
da apólice – mesmo que por inadimplência – sem o aviso prévio 
do proprietário da aeronave que, nesse caso, não é o segurado e 
operador da aeronave. Muito comum em seguros de aeronaves 
com arrendamento (leasing).
 A SUBSCRIÇÃO DE 
 RISCOS AERONÁUTICOS 
Para contratação e aceitação do Seguro, bem como adequada taxação de 
risco (cálculo do prêmio), corretor, segurado e ressegurador devem bus-
car um exame detalhado, considerando a aceitação do seguro bem como 
UNIDADE 2
22SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
adequada taxação do risco, corretor, segurador e ressegurador, devem 
buscar, ainda, exame detalhado, considerando aspectos como: perfil do 
segurado, tipo de aeronave que pretende segurar, idade, preço de merca-
do, forma de utilização da aeronave.
Descreveremos, a seguir, cada um desses itens que são analisados duran-
te o processo de subscrição para aceitação de um risco/seguro de uma 
aeronave.
 — Perfil dos Segurados
Empresas de Linha Regular 
de Navegação Aérea
São aquelas responsáveis pelos voos regulares de passageiros ou de 
carga, domésticos ou internacionais, exempo, Avianca, Azul, Gol, Latam, 
constituídas por aeronaves de grande ou médio porte, merecendo trata-
mento tarifário especial e diferenciado.
Outros Segurados/Demais 
Aeronaves (General Aviation)
São segurados que operam com categorias variadas de aeronaves, qua-
se sempre de pequeno e médio portes, que podem ser utilizadas tal qual 
indicadas, a seguir. Ressalte-se, pois, nesse segmento, grandes e efetivas 
oportunidades de negócios para o Mercado de Seguros:
 ■ na prestação de serviços por demanda, como táxis aéreos; 
 ■ particular, como as aeronaves – de propriedade de empresas – 
utilizadas para o transporte dos próprios executivos.
 — Tipos de Aeronave
O segmento brasileiro de aviação é reconhecidamente um dos maiores do 
mundo, tanto em quantidade de aeronaves quanto em movimentação e ope-
ração no espaço aéreo. São diversos tipos, modelos e categorias de aerona-
ves que compõem a frota nacional, que inclui desde planadores até grandes 
jatos dedicados ao transporte comercial de passageiros e de cargas.
Não é o objetivo deste manual, no entanto, explorar em detalhes as carac-
terísticas dos diferentes tipos de aeronaves; entretanto, abordaremos 
aspectos gerais das aeronaves asas fixas (a pistão, turboélices e jatos) 
e também de asas rotativas (helicópteros),que são importantíssimos por 
ocasião de subscrição de riscos. É importante, então, conhecer algumas 
das particularidades de funcionamento e de uso de aeronaves brasileiras, 
características de seus proprietários e usuários, a fim de facilitar o processo 
de contratação de um seguro aeronáutico.
UNIDADE 2
23SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
Asas Fixas: Jatos, Turboélices, 
Convencionais (Motores a Pistão)
 ■ Aeronaves Convencionais (motores a pistão)
As aeronaves pistonadas, na sua maioria, são de pequeno porte, 
com poucos assentos, e não contam com sistema de pressuriza-
ção. Operam a velocidades e altitudes inferiores às aeronaves 
equipadas com motores a turbinas.
Sua operação, no entanto, costuma ser menos custosa do que a 
de aviões a jato, o que torna a opção por aviões a pistão mais eco-
nômicas para o transporte de pequenos grupos ou carga.
Esses modelos, em geral, tem valores mais baixos se comparados 
aos jatos, mas não menos importante, a proteção do patrimônio deve 
ser buscada com a contratação de um seguro Casco – Aditivo A.
 ■ Aeronaves Turboélices
As aeronaves turboélices têm a característica de possuir turbinas e 
hélices acopladas diretamente ao eixo de rotação, que funcionam 
como elementos de tração. De maneira geral, possuem velocidade, 
capacidade de carga e alcance menores do que os aviões a jato.
 ■ Aeronaves a Jato
Aeronaves com motores a jato são motores a turbina, que geram o 
impulso por reação ao deslocar o ar diretamente sem o auxílio de 
hélices. São largamente empregadas em aviões de grande porte 
que operam em altitudes elevadas e velocidades de cruzeiro.
São exemplos de aviões a jato os grandes widebodies, como o 
Boeing 747, o Airbus A340 e o Boeing 777, que podem transportar 
centenas de passageiros e várias toneladas de carga, sendo 
capazes de percorrer distâncias de até 13 mil quilômetros, pouco 
mais do que um quarto da circunferência terrestre. Existem, no 
entanto, os aviões a jato de pequeno porte – os jatinhos –, como: 
Embraer Phenon, Cessna Citation, Bombardier Learjet, Dassault 
Falcon, Embraer Lineage ou o Gulfstream G650. Essas aeronaves, 
em geral, são adquiridas por empresas para transporte dos próprios 
executivos em deslocamentos, passeios etc., e também por artistas 
e pessoas com alto poder aquisitivo. Trata-se, portanto, de nicho 
de mercado precioso que precisa ser explorado pelo segmento de 
seguros, por constituir-se em oportunidade real de negócio. (Fonte: 
www.aeroflap.com.br e Instituto Brasileiro de Aviação.
As figuras a seguir mostram exemplos de aeronaves com esses três tipos 
de motorização para melhor ilustrar as diferenças entre elas.
UNIDADE 2
24SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
Aeronave a Pistão
Aeronaves Turboélices
Aeronaves a jato
Asas Rotativas: Helicópteros
A principal vantagem de helicópteros é que eles podem decolar e pousar 
verticalmente, sem a necessidade de longas pistas de pouso e decolagem 
das quais os aviões necessitam. Helicópteros, no entanto, são mais len-
tos do que os aviões: eles geralmente voam entre 200 km/h e 300 km/h, 
embora existam helicópteros que alcancem até 400 km/h. Os helicópteros 
possuem menor autonomia de voo e capacidade limitada de carga quando 
comparados aos aviões. Dependendo do modelo, os helicópteros podem 
transportar de dois a 26 passageiros. É perceptível, também no segmento 
de aeronaves de asa fixa (helicópteros), a efetiva oportunidade de negó-
cios para o Mercado de Seguros nas modalidades citadas, Casco Aditivo 
A, RC 2º Risco e o próprio RETA que é obrigatório.
Podemos classificar os helicópteros em modelos turbinados e pistonados. 
Exemplos de turbinados: Eurocopter EC225, Eurocopter EC145, Sirkorsky 
S76D, Bell 407. Já os helicópteros Robinson R22, Robinson R44, Safari 400 
e Bell 47 são exemplos de helicópteros pistonados.
Alguns helicópteros têm equipamentos avançados que aumentam a sua 
segurança, por exemplo, o EC 225 possui quatro portas, flutuadores de 
emergência acionados sem redução de velocidade, botes infláveis e assen-
tos crashworthly (absorção de impacto). Além disso, conta com piloto auto-
UNIDADE 2
25SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
mático, caixa de transmissão que consegue funcionar sem lubrificação por 
até 30 minutos e uma elevada resistência a choques, além de suportar 
ondas de até seis metros em caso de pouso no mar, dentre outros recursos.
A identificação do tipo de aeronave é importantíssima na subscrição e 
taxação de riscos aeronáuticos do aditivo A: por isso, você acompanha, 
a seguir estatística que demonstra a participação do tipo de aeronave no 
total de acidentes registrados entre 2011 e 2015.
TIPO DE AERONAVE PERCENTUAL DE ACIDENTES (%)
ASAS FIXAS
Avião a Pistão 76,35
Avião Turboélice 6,22
Avião a jato 1,35
Avião Anfíbio 0,68
Planador 0,41
ASAS ROTATIVAS
Helicóptero Pistão 8,24
Helicóptero Turbinado 5,14
Helicóptero Biturbinado 1,62
Podemos observar que os aviões a pistão (asas fixas) respondem pela 
maior parte dos sinistros ocorridos e com relação às asas rotativas, os heli-
cópteros pistonados lideram as estatísticas.
 — Avaliação da Aeronave/ 
Valor em Risco/ 
Importância Segurada 
A importância segurada é fixada:
 ■ quando a aeronave for nova – desde a emissão da nota fiscal; e
 ■ quando for usada – a partir da informação do segurado, em con-
sonância com pesquisa realizada pelos seguradores/ressegurado-
res por meio de publicações especializadas sobre o assunto.
 — Idade da Aeronave
Para fins de taxação de riscos, é levada em consideração, também, a idade 
das aeronaves. Quanto mais antigo o equipamento, maior será o prêmio a 
ser pago, e mais cuidadosa a aceitação pela seguradora. Aviões, no entan-
UNIDADE 2
26SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
to, são diferentes de automóveis e, quando submetidos à manutenção cri-
teriosa e periódica, adquirem condição de uso superior e de vida útil bem 
maior. Um avião com até cinco anos de utilização é considerado novo.
É importante registrar que a idade média da frota brasileira em 2015 era 
de 22 anos.
 — Franquia
Será sempre obrigatória e dedutível em todos os casos de sinistros de 
perdas parciais, para todos os tipos de aeronaves (asa fixa ou rotativa). No 
caso de perda total, é comum aplicar-se a franquia somente para helicóp-
teros (asas rotativas) e para os planadores (aeronaves sem motor).
 — Tipos de Utilização da 
Aeronave – Utilização
Trataremos do uso civil de aeronaves, já que aeronaves destinadas ao uso 
militar e à guerra não são aceitas para fins de seguro. Estão incluídas na 
categoria de uso civil as aeronaves que fazem voos regulares de transpor-
te de carga e passageiros, jatos executivos e aqueles utilizados para fins 
médicos, jornalísticos, agrícolas ou mesmo de treinamento.
Cada seguradora ou resseguradora utiliza sua própria escala e política de 
aceitação, agravamento ou descontos, conforme as operações de aviões 
ou helicópteros, e de acordo com o que a empresa entende ser mais ou 
menos arriscado na aviação geral. Como exemplo, segue a tabela de uti-
lizações disposta na antiga Tarifa do IRB (Circular Presi 006/84 – Aeron 
001/84), que se refere aos Seguros de Aviação Geral.
 ■ utilização I
 » aeronave pertencente e/ou operada por pessoas jurídicas de 
qualquer natureza, usada exclusivamente no transporte não 
remunerado de pessoas;
 ■ utilização II
 » aerofotogrametria e prospecção; e
 » táxi aéreo de empresas organizadas (transporte de pessoas e 
cargas), considerando-se como tais as que possam comprovar 
Importante
Quanto menor a franquia adotada, maior será a taxa do Aditivo A e vice-versa, ou seja, 
a franquia varia de forma inversa à taxa da cobertura de Casco.
UNIDADE 2
27SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
essa condição, fornecendo cópia de despacho ministerial que 
autoriza a empresa a funcionar;
 ■ utilização III
 » transporte de carga particular ou a frete;
 »táxi aéreo individual; e
 » aeronave de pessoas físicas, usadas no transporte não remu-
nerado de pessoas;
 ■ utilização IV
 » demonstração;
 » treinamento de piloto;
 » propaganda com arrastão, fumaça ou prospectos;
 » inspeção de linhas de transmissão; e
 » qualquer outra utilização não especificada anteriormente;
 ■ utilização V
 » fumigação, polvilhamento ou pulverização agrícola.
 DESCONTO DE FROTA 
Considera-se, em geral, frota o conjunto de cinco ou mais aeronaves, 
em nome de uma mesma pessoa física ou jurídica, segurado sob uma ou 
mais apólices com o mesmo vencimento. É possível, porém, haver segu-
radores e resseguradores que tenham outro entendimento de frota, isto 
é, poderá ser aceito, também como frota, outro conjunto de aeronaves 
(três ou quatro aeronaves, por exemplo).
 MODALIDADES DE 
 CONTRATAÇÃO 
 — Quanto ao Valor
 ■ valor acordado (cláusula adicional, normalmente contratada 
para linhas aéreas) – garante o pagamento integral do valor esti-
pulado na apólice. É comum para linhas regulares; e
Atenção
Existem, ainda, outros tipos de 
uso, que exigem adaptação/
inclusão de equipamentos e 
acessórios, objetivando atender 
às necessidades do segurado.
Importante
O Seguro de Frota dá ao 
segurado direito a descontos 
nos prêmios.
UNIDADE 2
28SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 ■ valor segurado ou ajustado – o pagamento é feito pelo valor de 
mercado da aeronave até o limite máximo do valor segurado na 
apólice. É comum para a aviação geral.
 — Quanto à Forma
 ■ full flight risk (FFR) – cobre todo tipo de risco.
 ■ ground risk only (GRO) – cobre o avião parado no solo.
Nessa segunda forma de contratação, se a aeronave permanece 
em solo, para revisão, reconversão ou reparos, ou por ordem de 
qualquer autoridade, sua cobertura passa a se limitar às perdas e 
aos danos verificados, quando estiver:
 » estacionada em local permitido, devidamente esteiada, calça-
da ou ancorada;
 » em serviço de manutenção, inclusive em testes de motores, 
em terra; e
 » em remoção de um lugar para outro, no mesmo aeroporto, 
sem que estejam sendo utilizados seus próprios meios de pro-
pulsão e sendo rebocada por veículo adequado para esse fim.
 PERDA TOTAL 
Considera-se perda total, para fins do Seguro de Cascos Aeronáuticos –
Garantia Cascos, o sinistro cujos prejuízos e despesas indenizáveis impor-
tem, no mínimo, em 75% do valor ajustado.
Sendo necessária a substituição de partes ou peças da aeronave que não 
existam no país, o segurado não poderá argumentar com base nessa ine-
xistência para pleitear a perda total da aeronave.
 PERÍMETRO DE COBERTURA 
O perímetro de cobertura para os Seguros de Cascos Aeronáuticos no 
Brasil depende da necessidade de cobertura do segurado. Normalmente 
é contratado para uma abrangência de cobertura em todo território nacio-
nal, ou seja, o perímetro de cobertura é o Brasil. Poderá, no entanto, ser 
ampliado para: América do Sul, Três Américas e mundo.
UNIDADE 2
29SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 SEGURO DE GUERRA, 
 SEQUESTRO E CONFISCO 
O Seguro de Guerra, Sequestro e Confisco pode ser contratado da seguin-
te forma:
 ■ Guerra para Casco – cobertura para danos às aeronaves; e
 ■ Guerra para Terceiros – cobertura para danos às pessoas que 
se encontrarem no interior da aeronave e aquelas que estiverem 
no solo.
O Seguro de Guerra relacionado a Terceiros (danos a pessoas que estive-
rem no interior da aeronave ou no solo) será abordado quando tratarmos 
a respeito do Seguro de Responsabilidade Civil a 2º Risco, na Unidade 4.
Nesta unidade, pois, trataremos apenas do Seguro de Guerra vinculado ao 
Casco da Aeronave, que é incluído mediante contratação das cláusulas 23, 
24 e 25. Veja a seguir:
 — Garantia 23 – Guerra
Perdas ou Danos à Aeronave
Mediante pagamento de prêmio adicional, a seguradora pagará, substi-
tuirá ou reparará a perda da aeronave ou os danos a ela, causados por:
a) guerra, invasão, atos de inimigos estrangeiros, hostilidades 
(haja ou não guerra declarada), guerra civil, rebelião, revolução, 
insurreição, lei marcial, poder militar ou usurpado ou tentativas 
para usurpação do poder;
b) greves, tumultos, comoções civis ou distúrbios trabalhistas;
c) qualquer ato de uma ou mais pessoas, sendo ou não agente de 
um poder soberano, com fins políticos ou terroristas, seja a perda 
ou dano dele resultante acidental ou intencional; e
d) qualquer ato malicioso ou de sabotagem.
Exclusões da Cobertura
Esse seguro exclui perda, danos ou despesas direta ou indiretamente 
decorrentes de:
a) guerra (haja ou não guerra declarada) entre quaisquer dos 
seguintes estados: Reino Unido, Estados Unidos da América, Fran-
ça, Federação Russa, República Popular da China. Não obstante, 
UNIDADE 2
30SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
se qualquer aeronave estiver em voo quando da eclosão de tal 
guerra, essa exclusão não se aplicará até que a mencionada aero-
nave tenha completado sua primeira aterrissagem depois disso;
b) qualquer detonação hostil de qualquer arma de guerra que 
empregue fissão atômica ou nuclear e/ou fusão ou outra reação 
similar ou força ou substância radioativa;
c) confisco, nacionalização, apreensão, sujeição, detenção, apro-
priação, requisição por direito ou uso ou por ordem de qualquer 
governo (seja civil, militar ou de fato) ou autoridade pública ou local;
d) sequestro ou qualquer apreensão ilegal ou exercício indevido 
de controle da aeronave ou da tripulação em voo por parte de 
qualquer pessoa ou pessoas a bordo, agindo sem o consentimen-
to do segurado, assim como qualquer perda ou dano subsequente 
a isso; e
e) atraso, falta de uso ou qualquer outro prejuízo do qual resulte 
perda ou dano sofrido pela aeronave.
Limites Geográficos
As seguradoras excluem da cobertura áreas deflagradas ou onde notoria-
mente exista atividade terrorista.
Não haverá cobertura para qualquer Estado conhecido como proibido ou 
perigoso para a aviação por quaisquer motivos, como Afeganistão, Argélia, 
Angola, Burundi, Camboja, Colômbia, El Salvador, Ilha de Bougainville, Irã, 
Iraque, Líbano, Libéria, Líbia, Peru, Ruanda, Somália, Sudão, Zaire, Bósnia e 
os seguintes ex-Estados da União Soviética: Armênia, Azerbaijão, Cheche-
no/Ingushskaya, República Federal da Iugoslávia (Sérvia & Montenegro), 
Macedônia e Albânia. Esses locais podem ser negociados com a segu-
radora, exigindo-se do segurado o pagamento de prêmio adicional. Por 
exemplo, solicitando a inclusão do Peru para o voo das aeronaves brasilei-
ras seguradas aqui.
 — Garantia 24 – Sequestro
Para ter a garantia Sequestro é necessária a contratação da cláusula de 
Guerra. 
Mediante pagamento de prêmio adicional a seguradora pagará, substituirá 
ou reparará a perda da aeronave ou os danos a ela, causados por sequestro.
Conforme essa cláusula, a cobertura de Casco permanecerá efetiva, até o 
máximo de 15 dias, a contar do dia do sequestro. A cobertura permanece 
ainda que os sequestradores desviem o avião para um território diferente 
do limite geográfico do seguro.
UNIDADE 2
31SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 — Garantia 25 – Confisco
Para ter a garantia Confisco é necessária a contratação da cláusula de Guerra.
O Seguro de Cascos Aeronáuticos, por meio dessa cobertura, passa a incluir 
perda ou danos à aeronave, diretamente causados por confisco, nacionali-
zação, apreensão, sujeição, detenção, apropriação ou requisição, por direito 
ou uso, ou por ordem do governo (seja civil, militar ou de fato) e/ou autorida-
de pública ou local, de país abrangido no perímetro de cobertura da apólice.
Essa cláusula não dará cobertura a confiscos no país de registro da aero-
nave, salvo se contratada cláusula adicional específica, e mediante paga-
mento de prêmio adicional.
Não serão cobertas perdas decorrentes de retomada da aeronave por 
qualquer credor, ou provenientes de qualquer acordo contratual do qual o 
segurado da apólice possaser parte.
 OUTRAS COBERTURAS 
 ADICIONAIS 
Além das cláusulas 23, 24 e 25 – Guerra, Sequestro e Confisco, e das 
coberturas básicas/riscos cobertos indicados na apólice do Aditivo A – 
Garantia Cascos, poderão ser incluídas na apólice outras coberturas com o 
objetivo de atender às necessidades do segurado ou de resguardar algu-
ma operação por ele realizada.
Acompanhe, a seguir, as principais cláusulas que poderão ser incluídas na 
apólice:
 ■ transportes com carga de explosivos e/ou inflamáveis;
 ■ ventos de velocidade igual ou superior a 60 nós;
 ■ reintegração automática;
 ■ extensão de perímetro de cobertura;
 ■ quebra da garantia Aeronáuticos;
 ■ voo de traslado para o transporte de aeronaves importadas ou 
levadas para oficinas;
 ■ ingestão de objetos estranhos na turbina (cobertura obrigatória 
para todos os equipamentos jatos e turboélices);
UNIDADE 2
32SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 ■ cobertura apenas para perda total;
 ■ extensão de perímetro do seguro;
 ■ coincidência de vencimento de apólices para agrupar o vencimen-
to de diferentes apólices de um mesmo proprietário segurado;
 ■ seguro de helicóptero com cláusulas específicas para esse tipo de 
aeronave;
 ■ seguro de aviões agrícolas com cláusulas específicas para essa 
operação, entre elas o pouso e a decolagem em pistas não homo-
logadas, desde que especificadas na apólice; e
 ■ credor hipotecário ou fiduciário para aviões financiados.
Atenção
O detalhamento das 
coberturas encontra-se na 
Unidade 7
FIXANDO CONCEITOS
33SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 FIXANDO CONCEITOS 2 
Marque a alternativa correta
1. Sobre a contratação da garantia Cascos, nos Seguros Aeronáuticos, 
podemos afirmar que:
(a) É obrigatória por determinação do IRB-Brasil Re.
(b) É obrigatória para companhias que alugam aviões.
(c) É obrigatória para poder contratar a cobertura do Aditivo B – RETA.
(d) Não é obrigatória.
(e) É obrigatória por determinação do Código Brasileiro de Aeronáutica.
2. São riscos cobertos pelo Seguro Aeronáutico do Aditivo A – Garantia 
Cascos:
(a) Exclusivamente danos parciais à aeronave.
(b) Danos materiais e pessoais a terceiros.
(c) Danos à aeronave em decorrência de acidente e roubo total da aeronave.
(d) Desgaste normal e depreciação pelo uso da aeronave.
(e) Estragos mecânicos e quebra.
3. Nos Seguros Aeronáuticos do Aditivo A – Garantia Cascos, a franquia é 
sempre dedutível e obrigatória, exceto nos sinistros de:
(a) Perda total, envolvendo aeronaves de asas fixas.
(b) Perda total, envolvendo quaisquer tipos de aeronaves.
(c) Perda parcial, envolvendo aeronaves de asas fixas.
(d) Perda parcial, envolvendo aeronaves de asas rotativas.
(e) Perdas parciais e totais, envolvendo quaisquer aeronaves.
4. Dentre os riscos excluídos dos Seguros de Cascos – Aditivo A, pode-
mos citar:
(a) Desgaste normal; depreciação pelo uso.
(b) Roubo total da aeronave; desgaste normal.
(c) Extensão do perímetro de cobertura; depreciação pelo uso.
(d) Danos materiais causados à aeronave em decorrência de acidente 
roubo ou furto de peças, acessórios e equipamentos da aeronave.
(e) Danos materiais que incorram em perda total; desgaste normal.:
FIXANDO CONCEITOS
34SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
5. Relativamente à contratação do Seguro do Aditivo A – Garantia Cascos, 
para taxação de um risco, faz-se necessária a análise dos seguintes dados:
(a) Tipo de aeronave, avaliação da aeronave (valor em risco), sua utiliza-
ção, idade, franquia pretendida e frota.
(b) Franquia pretendida, sua utilização e idade, somente.
(c) Avaliação da aeronave e sua idade, somente.
(d) Idade, tipo de aeronave e franquia pretendida, somente.
(e) Utilização e franquia da aeronave, somente.
Analise se as proposições são verdadeiras ou falsas e, a seguir, 
assinale a alternativa correta:
6. São riscos que não se estão amparados pela garantia Cascos – Aditivo A:
( ) Desgaste normal e depreciação pelo uso.
( ) Roubo total da aeronave.
( ) Furto de peças, acessórios e equipamentos da aeronave.
( ) Acidentes envolvendo o casco de aeronaves.
Agora assinale a alternativa correta:
(a) V, V, F, V. (d) F, V, V, F.
(b) F, F, V, F. (e) V, F, V, F.
(c) V, F, F, V.
7. Analise se as proposições são verdadeiras ou falsas e, a seguir, assinale 
a alternativa correta:
( ) Na garantia Cascos, a franquia é sempre aplicável aos sinistros de 
perdas parciais.
( ) A franquia varia inversamente à taxa da garantia Cascos. Quanto 
menor a franquia adotada nos seguros, maior o prêmio a ser pago.
( ) Em caso de perda total que envolva helicópteros e planadores, a 
franquia não é considerada, sendo o valor da indenização equiva-
lente à importância segurada.
Agora assinale a alternativa correta:
(a) F, F, V. (d) V, V, F.
(b) V, F, F. (e) V, F, V.
(c) F, V, F.
FIXANDO CONCEITOS
35SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
Analise se as proposições são verdadeiras ou falsas e, a seguir, 
assinale a alternativa correta
8. São aspectos que influenciam no cálculo do prêmio da garantia Cascos 
– Aditivo A:
( ) Tipo de aeronave. ( ) Utilização da aeronave.
( ) Número de tripulantes e passageiros. ( ) Idade da aeronave.
( ) Número de assentos da aeronave. ( ) Bagagem transportada.
( ) Avaliação da aeronave (valor em risco).
Agora assinale a alternativa correta:
(a) F, F, V, V, V, V, V (d) V, V, F, V, F, V, V
(b) V, F, F, V, V, V, F (e) F, V, V, F, V, V, V
(c) F, V, F, F, F, F, V
9. São utilizações consideradas para fins de taxação:
( ) Aerofotogrametria e prospecção.
( ) Helicópteros.
( ) Pulverização agrícola.
( ) Táxi aéreo de empresas organizadas.
( ) Asas fixas.
( ) Helicópteros turbinados.
( ) Asas rotativas.
( ) Treinamento de pilotos.
( ) Aeronaves pertencentes e/ou operadas por pessoas jurídicas de 
qualquer natureza, usadas exclusivamente no transporte não remu-
nerado de pessoas.
Agora assinale a alternativa correta:
(a) V, V, F, V, F, V, V, F, F (d) F, V, V, F, F, V, F, V, F
(b) F, F, F, V, V, F, V, V, V (e) V, F, F, V, V, F, V, F, V
(c) V, F, V, V, F, F, F, V, V
Marque a alternativa correta
10. Na cobertura de Guerra, Sequestro e Confisco, o item “Confisco” garante:
(a) Se um terrorista sequestra a aeronave.
(b) Se um ladrão rouba a aeronave.
(c) Se um Governo de Estado se apropria da aeronave.
(d) Se uma companhia aérea aluga a aeronave, mas não a devolve ao 
final do período.
(e) Se uma empresa de leasing resolve tomar de volta a aeronave arrendada.
36
UNIDADE 3
SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
03
 ■ Compreender a operação 
do Seguro Obrigatório 
RETA e sua aplicação
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de: TÓPICOS 
DESTA UNIDADE
SEGURO
RETA
O SEGURO 
 OBRIGATÓRIO RETA
COBERTURAS
COBERTURAS BÁSICAS
COBERTURA ADICIONAL
A OBRIGATORIEDADE DO 
 SEGURO RETA 
 (EXIGÊNCIA LEGAL DE 
CONTRATAÇÃO)
DETALHAMENTO DAS 
COBERTURAS 
 E SEUS LIMITES SEGURADOS 
 NA APÓLICE DE SEGURO RETA
A ATUALIZAÇÃO ANUAL 
 OBRIGATÓRIA DOS 
 VALORES DE COBERTURA
VIGÊNCIA
FRANQUIA E 
 PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA
RISCOS NÃO COBERTOS E 
 EXCLUSÕES DAS CONDIÇÕES 
 GERAIS DA APÓLICE
EXCLUSÕES PARTICULARES
COBERTURA ADICIONAL 
 DEFESA EM JUÍZO CIVIL 
 (N‘ 201)
OBRIGAÇÕES DO SEGURADO
DRONES
OBRIGATORIEDADE DE 
 SEGURO RETA 
 PARA DRONES
CARACTERÍSTICAS DOS 
 SEGUROS RETA 
 PARA DRONES
FIXANDO CONCEITOS 3
UNIDADE 3
37SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 O SEGURO 
 OBRIGATÓRIO RETA 
O seguro obrigatório de aeronaves, equivalente ao Seguro DPVAT – Danos 
Pessoais Causados por Veículos Automotores Terrestres (seguro obrigató-
rio os automóveis) –, chama-se RETA – Responsabilidade do Explorador ou 
Transportador Aéreo. O Seguro RETA antigamente era conhecido como 
Aditivo B nas apólices de Seguros Aeronáuticos.
O Seguro RETA é regulado pela Resolução nº 355, de 20 de dezembro de 
2017, da SUSEP, atendendo às exigências da Lei nº 7.565, de 1986 (Código 
Brasileirode Aeronáutica), e da Resolução nº 37/2008 da Agência Nacio-
nal de Aviação Civil (ANAC), e suas respectivas alterações posteriores.
O seguro obrigatório de uma aeronave deve garantir – nos limites da lei 
– indenização por danos pessoais a tripulantes, passageiros e suas baga-
gens, bem como pessoas e bens no solo. Também deve cobrir reparação 
por danos materiais por colisão e abalroamento a outras aeronaves. Essas 
coberturas, até o advento da nova resolução 355/2017, eram divididas em 
classes, mas agora são todas agrupadas na cobertura básica do seguro.
Nos seguros de responsabilidade civil, os riscos cobertos são a responsa-
bilização civil do Segurado por danos causados a terceiros, decorrentes 
de riscos explicitamente previstos na apólice, atendidas as disposições do 
contrato e a realização de despesas emergenciais, pelo Segurado, ao ten-
tar evitar e/ou minorar aqueles danos. Convém recordar, portanto, que o 
próprio avião não está coberto nesse seguro e que eventuais indenizações 
determinadas pela Justiça podem superar muito o valor do seguro obriga-
tório, sendo mais adequado o seguro de casco com inclusão de cobertura 
de terceiros a 2º risco para atender a eventuais sinistros vultosos.
Importante
Equiparam-se a terceiros, na 
qualidade de passageiros 
cobertos pelo seguro RETA:
I. diretores, administradores, 
sócios e empregados do 
Segurado que viajarem na 
aeronave segurada;
II. os passageiros gratuitos; e
III. crianças que viajarem no 
colo de qualquer passageiro.
Estão cobertas também as 
despesas emergenciais 
realizadas pelo Segurado ao 
tentar evitar e/ou minorar os 
danos causados a terceiros 
acima aludidos.
Diferentemente, portanto, do 
que se prevê em apólices de 
seguros de responsabilidade 
civil, sócios e empregados 
do segurado se equiparam a 
terceiros.
UNIDADE 3
38SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 COBERTURAS 
A Resolução CNSP nº 355, de 20 de dezembro de 2017, determina as 
seguintes coberturas subdivididas em básicas e adicional:
 COBERTURAS BÁSICAS 
 ■ Nº 1 – Danos Pessoais, Causados a Passageiros.
 ■ Nº 2 – Danos Pessoais, Causados a Tripulantes.
 ■ Nº 3 – Danos Pessoais e/ou Danos Materiais, Causados a Tercei-
ros Não Transportados, na Superfície.
 ■ Nº 4 – Responsabilidade Civil Por Abalroamento.
 ■ Nº 5 – Danos Materiais Causados à Carga e/ou à Bagagem de 
Passageiros Despachadas.
 ■ Nº 6 – Responsabilidade Civil por Cancelamento de Voo, Atraso 
ou Preterição de Embarque.
 COBERTURA ADICIONAL 
Cláusula 201 – Defesa em Juízo Civil.
 A OBRIGATORIEDADE DO 
 SEGURO RETA 
 (EXIGÊNCIA LEGAL DE CONTRATAÇÃO) 
A exigência de contratação das diferentes coberturas do seguro obrigatório RETA 
varia conforme a operação da aeronave segurada. Por ser seguro obrigatório, 
deve ser contratado em uma das seguradoras do mercado nacional, e cabe ao 
corretor instruir os clientes, fundamentado em necessidades pontuais, acerca da 
melhor modalidade a ser contratada, dentre as que estão demonstradas a seguir:
 ■ Cobertura Básica Nº 1 (passageiros) – Todas aeronaves, à exce-
ção daquelas que possuam assentos exclusivamente para a tri-
pulação e das aeronaves não tripuladas (Drones);
UNIDADE 3
39SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 ■ Cobertura Básica Nº 2 (tripulantes) – Todas aeronaves, à exce-
ção das aeronaves não tripuladas;
 ■ Coberturas Básicas Nº 3 (pessoas e bens no solo) e Nº 4 (coli-
são e abalroamento) – Todas aeronaves;
 ■ Cobertura Básica Nº 5 (bagagens) – As aeronaves que prestam 
serviço de transporte aéreo público, regular ou não, doméstico ou 
internacional, inclusive táxis aéreos, identificadas dentro das Espe-
cificações Operativas da Empresa; e
 ■ Cobertura Básica Nº 6 (cancelamentos e atrasos) – As aero-
naves que prestam serviço de transporte aéreo público regular, 
doméstico ou internacional, identificadas dentro das Especifica-
ções Operativas da Empresa.
 DETALHAMENTO DAS COBERTURAS 
 E SEUS LIMITES SEGURADOS 
 NA APÓLICE DE SEGURO RETA
A responsabilidade da Seguradora não excederá os LMIs – Limites Máxi-
mos de Indenização – estabelecidos para cada respectiva cobertura na 
apólice. Os valores dos Limites Máximos de Indenização apresentados 
abaixo, portanto, estão ajustados até agosto de 2008 e devem ser corri-
gidos pelo IPCA anualmente.
 — Coberturas Básicas Nº 1 
(Passageiros) e Nº 2 (Tripulantes)
Essa cobertura constitui-se de caráter individual, isto é, aplica-se por pes-
soa, com os seguintes LMIs:
 ■ No caso de danos pessoais, morte, invalidez permanente total 
ou parcial e despesas médico-hospitalares, a apólice garante até 
R$ 40.950,00 (quarenta mil e novecentos e cinquenta reais), por 
passageiro ou tripulante.
 ■ No caso de diárias de incapacidade temporária, garante até 100 
diárias de R$ 40,95, ou seja, R$ 4.095,00. Esse valor perfaz-se do 
resultado da divisão do LMI de R$ 40.950,00 por 1.000 (equivalen-
tes a 1/1000 ou um milésimo do LMI).
 ■ No caso de danos materiais causados à bagagem de mão, além 
de avarias causadas à bagagem, proprieamente definida, garante, 
Observação
É importante lembrar que, 
apesar de o teto (LMI) ser de 
R$ 40.950,00, a invalidez parcial 
possui sublimite fixado na 
Tabela de Invalidez, constante 
de Cláusula Específica na 
apólice, que indeniza conforme 
o grau de invalidez constatado. 
E que as Despesas Médico-
Hospitalares (DMH) reembolsam 
conforme recibos de despesas 
incorridas, até o LMI.
UNIDADE 3
40SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
também, por destruição, perda, furto ou roubo dela, limitados a R$ 
1.755,00 (mil e setecentos e cinquenta e cinco reais), por passagei-
ro ou tripulante.
 — Cobertura Básica Nº 3 (Danos 
Pessoais e/ou Danos Materiais, 
Causados a Terceiros Não 
Transportados, na Superfície)
Essa cobertura conta com verba única que abrange todos os terceiros pre-
judicados, na superfície, que tenham sido atingidos pelo acidente, inclui 
tanto danos pessoais quanto materiais. Será rateada, portanto, em caso 
de sinistro. O LMI varia conforme o PMD (peso máximo de decolagem) da 
aeronave segurada, sendo:
 ■ R$ 40.950,00 (quarenta mil e novecentos e cinquenta reais), para 
aeronave segurada de peso menor ou igual a 1.000 (mil) quilogramas;
 ■ R$ 40.950,00 (quarenta mil e novecentos e cinquenta reais), mais 
R$ 1,17 (um real e dezessete centavos) por quilograma que exceda 
1.000 (mil) quilogramas, no caso de aeronave segurada de peso 
superior a 1.000 (mil) quilogramas.
 — Cobertura Básica Nº 4 
(Abalroamento)
Essa cobertura garante danos pessoais, materiais e financeiros provoca-
dos pela colisão com aeronave de terceiros, durante voo ou manobra. 
O LMI de danos à aeronave de terceiros também varia conforme o PMD 
(peso máximo de decolagem) da aeronave segurada, sendo:
I – R$ 81.900,00 (oitenta e um mil e novecentos reais), por pessoa 
vitimada.
II – R$ 3.510,00 (três mil e quinhentos e dez reais), por passageiro, 
no caso de danos à bagagem.
III – R$ 70,20 (setenta reais e vinte centavos) por quilo, no caso dos 
danos à carga despachada, salvo declaração especial de carga.
IV – R$ 81.900,00 (oitenta e um mil e novecentos reais), para 
danos a aeronaves abalroadas de peso menor ou igual a 1.000 
(mil) quilogramas.
UNIDADE 3
41SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
V – R$ 81.900,00 (oitenta e um mil e novecentos reais), mais R$ 
2,34 (dois reais e trinta e quatro centavos) por quilograma que 
exceda 1.000 (mil) quilogramas, para aeronaves de peso superior a 
1.000 (mil) quilogramas.
 — Cobertura Básica Nº 5 (Danos 
à Carga e/ou à Bagagem de 
Passageiros Despachadas)
Garante danos materiais causados à carga e/ou à bagagem de passagei-
ros despachadas, em consequência de acidente ocorrido durante viagem 
de aeronave operada pelo segurado, conforme os seguintes limites:
I – R$ 1.755,00 (mil e setecentos e cinquenta e cinco reais), por 
passageiro, no caso de danos materiais causados à bagagem des-
pachada; eII – R$ 35,10 (trinta e cinco reais e dez centavos) por quilo, no caso 
de danos materiais à carga, salvo declaração especial feita pelo 
expedidor e mediante pagamento de taxa suplementar.
 — Cobertura Básica Nº 6 
(Responsabilidade Civil por 
Cancelamento de Voo, Atraso 
ou Preterição de Embarque)
Aplica-se a Linhas Aéreas. O risco coberto é a condenação do Segurado, 
por tribunal civil, ao pagamento de reparações a portadores de passagens 
em voo de aeronave segurada, por:
I – cancelamento do voo; ou
II – preterição de embarque; ou
III – a decolagem ter ocorrido com atraso superior a quatro horas.
O valor do Limite Máximo de Indenização dessa cobertura é fixado em 
R$ 1.755,00 (mil setecentos e cinquenta e cinco reais).
UNIDADE 3
42SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 A ATUALIZAÇÃO ANUAL 
 OBRIGATÓRIA DOS 
 VALORES DE COBERTURA 
Os Limites Máximos de Indenização das Coberturas Básicas deverão con-
templar os valores obtidos por aplicação das disposições da Lei nº 7.565, 
de 1986 (Código Brasileiro de Aeronáutica), e da Resolução nº 37/2008, da 
Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), e suas respectivas alterações 
posteriores, conforme a seguinte metodologia:
I – toma-se o valor expresso em unidades de Obrigações do 
Tesouro Nacional (OTN), estabelecido em artigo da Lei nº 7.565, de 
1986, indicado na tabela abaixo:
Cobertura Básica Nº 1 – Arts. 257e 260 da Lei 7.565, de 1986.
Cobertura Básica Nº 2 – Arts. 257 e 260 da Lei 7.565, de 1986.
Cobertura Básica Nº 3 – Art. 269 da Lei 7.565, de 1986.
Cobertura Básica Nº 4 – Art. 277 da Lei 7.565, de 1986.
Cobertura Básica Nº 5 – Arts. 260 e 262 da Lei 7.565, de 1986.
Cobertura Básica Nº 6 – Art. 257 da Lei 7.565, de 1986.
II – multiplica-se o resultado encontrado pelo valor da OTN, refe-
renciado a agosto de 2008, conforme estipulado pelo art. 1o da 
Resolução nº 37/2008 da ANAC;
III – o resultado do produto deve então ser atualizado anualmen-
te, a partir de agosto de 2008, com base no Índice de Preços ao 
Consumidor Amplo – IPCA/IBGE acumulado nos últimos 12 (doze) 
meses que antecedem a data base; e
IV – Para fins da atualização, considera-se o mês de junho como 
data base.
 VIGÊNCIA 
A vigência da apólice de seguro RETA poderá ser anual, plurianual ou por 
período prefixado de meses. Mas, se houver opção por vigência plurianual, 
os valores dos LMIs deverão ser atualizados anualmente. A cobertura con-
Importante
Se a Agência Nacional de 
Aviação Civil (ANAC) majorar, 
durante a vigência da apólice, 
os valores exigidos nas 
coberturas desse seguro, 
que resultem em valores 
superiores aos Limites 
Máximos de Indenização 
fixados em apólice, por 
aeronave/viagem, estes 
últimos serão obrigatoriamente 
aumentados, de forma a 
contemplar os novos valores, 
com consequente cobrança de 
prêmio adicional.
UNIDADE 3
43SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
cedida pelo seguro começa às 24 (vinte e quatro) horas do dia estipulado 
para o seu início e finda às 24 (vinte e quatro) horas do dia fixado para o 
seu término.
 FRANQUIA E 
 PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA 
Nas coberturas básicas do seguro RETA, não haverá franquia e nem par-
ticipação percentual obrigatória do Segurado nas indenizações a serem 
pagas. A Seguradora poderá, no entanto, instituir franquia e/ou participa-
ção obrigatória do Segurado nas coberturas adicionais.
 RISCOS NÃO COBERTOS E 
 EXCLUSÕES DAS CONDIÇÕES 
 GERAIS DA APÓLICE 
Está expressamente excluída do seguro RETA a cobertura de responsabili-
dade por perdas ou danos provenientes, direta ou indiretamente, de:
I – dolo ou culpa grave equiparável ao dolo em atos praticados pelo Segu-
rado, pelo beneficiário ou pelo representante, de um ou de outro; se o 
Segurado for pessoa jurídica, a exclusão se aplica aos sócios controla-
dores da Empresa Segurada, aos seus dirigentes e administradores, aos 
beneficiários e também aos respectivos representantes;
II – atos de hostilidade, operações bélicas, guerra, guerra civil, guerra quí-
mica e/ou bacteriológica, atos de terrorismo, pirataria, tumulto, arruaça, 
greve, locaute, conspiração, subversão, rebelião, insurreição, manifesta-
ções políticas, convulsões sociais, guerrilha, revolução, e, em geral, toda 
e qualquer consequência desses eventos, inclusive vandalismo, saques e 
pilhagens, salvo convenção em contrário, nas condições especiais e/ou 
particulares;
III – detonação de minas, torpedos, bombas, granadas e outros engenhos 
de guerra, exceto quando o artefato tenha sido levado para o interior da 
aeronave por passageiro e/ou tripulante;
UNIDADE 3
44SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
IV – radiações ionizantes ou de quaisquer outras emanações havidas na 
produção, transporte, utilização ou neutralização de materiais físseis e 
seus resíduos;
V – uso, pacífico ou bélico, de energia nuclear;
VI – inundações, secas, tempestades, raios, vendavais, furacões, ciclones, 
terremotos, maremotos, erupções vulcânicas e, em geral, de quaisquer 
convulsões da natureza, exceto quando a aeronave estiver em voo ou 
manobra;
VII – ventos de velocidade igual ou superior a 60 (sessenta) nós, exce-
to quando a aeronave estiver em voo ou manobra, prevalecendo, para a 
determinação de velocidade do vento, a informação de posto meteoroló-
gico mais próximo;
VIII – arresto, sequestro, detenção, embargo, penhora, ocupação, apreen-
são, confisco, nacionalização, destruição ou requisição, ordenados por 
quaisquer autoridades, de fato ou de direito, civis ou militares;
IX – descumprimento, por parte do Segurado, de obrigações trabalhistas, 
sejam contratuais ou legais, referentes à Seguridade Social, seguro obriga-
tório de acidentes de trabalho, pagamento de salários e similares;
X – reclamações relacionadas com doenças profissionais, doenças do tra-
balho ou similares;
XI – descumprimento de obrigações assumidas, pelo Segurado, em con-
tratos e/ou convenções;
XII – circulação de veículos terrestres, quando estes veículos pertençam 
ao Segurado ou sejam por ele alugados ou arrendados para uso em suas 
atividades, salvo em operações de embarque e desembarque sob respon-
sabilidade do segurado;
XIII – circulação de veículos terrestres que estejam eventualmente a ser-
viço do Segurado, mas que não sejam de sua propriedade ou que não 
estejam a ele vinculados por meio de contrato de locação ou de arrenda-
mento mercantil, salvo em operações de embarque e desembarque sob 
responsabilidade do segurado;
XIV – poluição, contaminação ou vazamento, exceto quando causadas 
por, ou resultando em explosão por acidente, ou colisão, ou uma emer-
gência registrada durante o voo, ocasionando operação anormal de uma 
aeronave;
XV – prestação de serviços sem a devida autorização ou licença, excetua-
das as situações emergenciais em que seja necessário socorrer passagei-
ros ou substituir a aeronave;
UNIDADE 3
45SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
XVI – inobservância às disposições que disciplinam as Regras de Navega-
ção Aérea em vigor;
XVII – contrabando, comércio e/ou embarque, ilícitos ou proibidos;
XVIII – acidentes diretamente causados pela violação de disposições 
legais ou regulamentares relativas à lotação máxima de passageiros e/ou 
à limitação de capacidade, volume, peso e/ou dimensão da bagagem, car-
ga, malas postais e/ou encomendas, bem como os acidentes causados por 
má arrumação, mau acondicionamento e/ou deficiência de embalagens;
XIX – acidentes ocorridos quando a aeronave estiver em disputa de corridas, 
competições, tentativas de quebra de recordes, voos de exibição e de acroba-
cias, exceto quando a exibição ou a acrobacia for parte integrante de instrução 
e executada em avião apropriado, observados os regulamentos em vigor; e
XX – falha, de qualquer equipamento e/ou programa de computador e/ou 
sistema de computação eletrônica de dados, em reconhecer, interpretar, 
processar, distinguir e/ou salvar, qualquer data de calendário, aindaque 
haja funcionamento normal após aquela data.
O Seguro RETA também não indeniza:
I – prejuízos financeiros, perdas financeiras e lucros cessantes;
II – as multas e os tributos, de qualquer natureza, impostos ao Segurado, 
bem como as indenizações punitivas e/ou exemplares às quais seja con-
denado pela Justiça;
III – despesas de qualquer natureza, relativas a ações civis e/ou ações cri-
minais, salvo no caso de ações civis, se contratada cobertura adicional;
IV – as quantias pagas para reparar danos genéticos, bem como danos 
causados por asbestos, talco asbestiforme, diethilstibestrol, dioxina, ureia 
formaldeído, vacina contra gripe suína, dispositivo intrauterino (DIU), con-
traceptivo oral, fumo ou derivados, danos resultantes de hepatite B ou da 
síndrome de deficiência imunológica adquirida (AIDS);
V – danos materiais causados a quaisquer bens de empregados, prepos-
tos, estagiários e bolsistas do Segurado, à exceção de danos materiais 
causados às respectivas bagagens quando em viagem, na condição de 
passageiros ou tripulantes, em aeronave operada pelo Segurado;
VI – danos pessoais, causados aos empregados, prepostos, estagiários 
e bolsistas do Segurado, quando a seu serviço, exceto se na função de 
tripulante durante viagem de aeronave operada pelo Segurado, atendidas 
as demais disposições do contrato;
VII – danos pessoais, decorrentes de brigas e/ou agressões envolvendo 
exclusivamente passageiros ou exclusivamente tripulantes, durante via-
gem de aeronave segurada, ainda que ocorridas no seu interior;
UNIDADE 3
46SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
VIII – danos pessoais, causados a passageiros transportados em lugares 
não especificamente destinados ou apropriados a tal fim;
IX – danos causados à bagagem despachada de passageiros, quando esta 
não estiver devidamente acondicionada nos locais destinados para tal fim, 
com emissão de recibo, tíquete de bagagem ou documento equivalente, e 
respeitadas as demais disposições pertinentes fixadas pela ANAC (Agên-
cia Nacional de Aviação Civil);
X – danos causados a cargas em geral e a bagagens despachadas, em voo 
em que o proprietário delas não figure como passageiro, riscos para os 
quais o seguro adequado é o Seguro de Responsabilidade Civil do Trans-
portador Aéreo – Carga (RCTA-C); e
XI – qualquer tipo de ação de regresso contra o Segurado.
 EXCLUSÕES PARTICULARES 
Além dos riscos excluídos nas condições gerais, o seguro não garante os 
passageiros e tripulantes nos seguintes casos:
I – morte ou invalidez permanente total ou parcial, quando estas resulta-
rem de problema de saúde preexistente do passageiro; e
II – danos pessoais ocorridos por culpa exclusiva do passageiro vitimado.
Além dos riscos excluídos nas condições gerais, essa cobertura não 
garante os casos em que as avarias, a destruição, a perda, o furto ou o 
roubo da bagagem tenham decorrido, exclusivamente, de um ou mais 
dos seguintes fatos:
I – natureza ou vício próprio da própria bagagem;
II – embalagem defeituosa da bagagem, feita pela pessoa ou seus pre-
postos;
III – ato de autoridade pública referente à bagagem;
IV – má estiva ou mau acondicionamento;
V – perda, roubo ou extravio de “valores” (dinheiro em espécie, cheques, 
moeda, metais preciosos, pedras preciosas ou semipreciosas, joia, pérolas, 
certificados de títulos, ações, cupons e todas as outras formas de papéis 
negociáveis representando dinheiro ou bens);
VI – Bens não permitidos conforme determinação do transportador aéreo 
ou ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil);
UNIDADE 3
47SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
VII – Bens cuja quantidade, natureza ou variedade configure importação 
ou exportação com fim comercial ou industrial; e
VIII – Bebidas alcoólicas, fumo e seus sucedâneos manufaturados, quando 
se tratar de viajante menor de 18 (dezoito) anos.
 COBERTURA ADICIONAL 
 DEFESA EM JUÍZO CIVIL 
 (Nº 201) 
 ■ Risco Coberto – O risco coberto é a contratação, pelo Segurado, 
de advogado, para o defender em ação civil de perdas e danos, 
em que a sua responsabilização civil esteja amparada, total ou 
parcialmente, por cobertura (básica e/ou adicional) desse seguro, 
pactuada com a Seguradora.
Estão cobertos os honorários de advogados, as custas judiciais, relativos a 
uma mesma viagem de aeronave segurada, até o Limite Máximo de Inde-
nização contratado.
 OBRIGAÇÕES DO SEGURADO 
Sob pena de perder direito à cobertura, o segurado se obriga a:
I – dar imediato aviso à Seguradora, por carta registrada ou protocolada, 
ou qualquer outro meio de comunicação que possibilite registro da ocor-
rência de quaisquer eventos que, nos termos deste contrato, possam acar-
retar a reclamação da garantia, tão logo deles tome conhecimento;
II – tomar todas as providências consideradas inadiáveis e ao seu alcance, 
para evitar sinistros ou minorar as suas consequências;
III – formalizar aviso às autoridades aeronáuticas, em caso de acidente;
IV – comunicar à Seguradora, de imediato, qualquer citação, carta ou 
documento que receber e que se relacionar com sinistro abrigado por 
este contrato;
V – dar assistência à Seguradora, em caso de sinistro, e permitir a prática 
de todo e qualquer ato lícito necessário, ou considerado indispensável por 
UNIDADE 3
48SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
aquela, com a finalidade de sustar, remediar ou sanar falhas ou inconve-
nientes, cooperando espontaneamente e de boa vontade para a solução 
correta de litígios; e
VI – zelar e manter em bom estado de conservação, segurança e funciona-
mento as aeronaves abrangidas pela apólice, comunicando à Seguradora, 
por escrito, qualquer alteração ou mudança que venham a sofrer os refe-
ridos veículos, tanto tecnicamente quanto em relação aos riscos aos quais 
estão submetidos.
 DRONES 
A palavra “drone” não tem a sua origem na língua portuguesa. Ela é oriun-
da da língua inglesa e nem sequer é o nome técnico desse tipo de equipa-
mento. Drone é mais uma palavra comercial ou apelido para esses objetos 
voadores. Em inglês, essa palavra quer dizer “zumbido” ou “zangão”. Essa 
denominação é apropriada para um drone, pois a maioria deles utiliza héli-
ces para voar. Dessa forma, eles produzem um zumbido tradicional, o que 
acabou dando nome a esses objetos voadores.
Veículo aéreo não tripulado (VANT) ou drone (do inglês, zangão) é todo 
e qualquer tipo de aeronave que pode ser controlada nos três eixos e 
que não necessite de pilotos embarcados para ser guiada. Esses tipos de 
aeronaves são controlados a distância por meios eletrônicos e computa-
cionais, sob a supervisão de humanos, ou mesmo sem a sua intervenção, 
por meio de Controladores Lógicos Programáveis (CLPs). No Brasil, ainda 
é proibida a utilização de “Aeronaves Autônomas”, que são aqueles dro-
nes que não precisam de alguém controlando remotamente o dispositivo. 
Aqui, portanto, somente são permitidos os VANTs do tipo RPA (Remotely 
Piloted Aircraft), ou seja, Aeronaves Remotamente Pilotadas. Em outras 
palavras, os VANTs, no Brasil, precisam de um piloto, de alguém que este-
ja no controle de objeto voador acionado e controlado remotamente.
 — Regulamentação dos Drones, Seu 
Uso e a Necessidade do Seguro
A ANAC publicou, em 2/5/17, o regulamento especial para utilização de 
aeronaves não tripuladas, popularmente chamadas de drones. Trata-se da 
norma Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial – RBAC-E nº 94. 
As operações de aeronaves não tripuladas (de uso recreativo, corporativo, 
comercial ou experimental) devem seguir as novas regras da ANAC, que 
são complementares aos normativos de outros órgãos públicos como o 
UNIDADE 3
49SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e da Agência Nacio-
nal de Telecomunicações (ANATEL).
O cadastro no Sistema de Aeronaves não Tripuladas (SISANT) é obrigatório 
às aeronaves não tripuladas de uso recreativo (aeromodelo) ou não recrea-tivo (RPA), com peso máximo de decolagem superior a 250g e limitado a 
25kg e que não voarão além da linha de visada visual (BVLOS) ou acima de 
400 pés (120 metros) acima do nível do solo. Se a aeronave cadastrada 
pretender voar acima de 400 pés (120 metros) em relação ao nível do solo 
ou além da linha de visada visual, precisará ser registrada na Agência e 
identificada com sua marca de nacionalidade de matrícula, assim como as 
aeronaves não tripuladas com peso máximo de decolagem superior a 
25kg. Exige-se que seja feito um cadastro por aeronave, e cada equipa-
mento deve estar vinculado a uma pessoa ou a uma empresa no Brasil, 
que serão responsáveis legais pela aeronave.
Observação
VLOS – Operação em Linha de Visada Visual (Visual Line of Sight – VLOS operation) 
significa a operação em condições meteorológicas visuais, na qual o piloto, sem o au-
xílio de observadores, mantém o contato visual direto (sem auxílio de lentes ou outros 
equipamentos) com a aeronave remotamente pilotada, de modo a conduzir o voo com 
as responsabilidades de manter as separações previstas com outras aeronaves, bem 
como evitar colisões com aeronaves e obstáculos. 
EVLOS – Operação em Linha de Visada Visual Estendida (Extended Visual Line of 
Sight – EVLOS operation) significa a operação em VMC, na qual o piloto remoto, sem 
auxílio de lentes ou outros equipamentos, não é capaz de manter contato visual direto 
com a RPA, necessitando, dessa forma, do auxílio de observadores para conduzir o voo 
com as responsabilidades de manter as separações previstas com outras aeronaves, 
bem como evitar colisões com aeronaves e obstáculos, seguindo as mesmas regras de 
uma operação VLOS.
BVLOS – Operação Além da Linha de Visada Visual (Beyond Visual Line of Sight – 
BVLOS operation) significa a operação que não atenda às condições VLOS ou EVLOS.
Distância Mínima e Separação – A área distante de terceiros significa área, determina-
da pelo operador, considerada com base em certa distância horizontal da aeronave não 
tripulada (DRONE) em operação, na qual pessoas não envolvidas e não anuentes no solo 
não estão submetidas a risco inaceitável à segurança. Em nenhuma hipótese, a distância da 
aeronave não tripulada poderá ser inferior a 30 metros horizontais de pessoas não envolvi-
das e não anuentes com a operação do DRONE. O limite de 30 metros não precisa ser ob-
servado caso haja barreira mecânica suficientemente resistente e, por ser assim, capaz de 
isolar e proteger pessoas não envolvidas e não anuentes na eventualidade de um acidente.
Nota: O limite de 30 metros, nesse caso, é critério para a aplicação das regras da 
ANAC. O acesso ao espaço aéreo é de competência do DECEA, o qual poderá estabe-
lecer limites inferiores de maior magnitude.
UNIDADE 3
50SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 OBRIGATORIEDADE DE 
 SEGURO RETA 
 PARA DRONES 
O Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial – RBAC-E nº 94 define 
na Subparte B, “Regras de Voo”, inciso (d): “Todas as operações de aero-
naves não tripuladas de uso não recreativo acima de 250 gramas de peso 
máximo de decolagem devem possuir seguro com cobertura de danos a 
terceiros, exceto as operações de aeronaves pertencentes a entidades 
controladas pelo Estado”. Ou seja, os drones de uso comercial acima de 
250g de peso devem contratar o seguro RETA. Os drones que voarão 
além de 120 metros de altitude, independentemente de uso recreativo ou 
comercial e independentemente do peso, precisam ter cadastro na ANAC 
e, eventualmente, serão exigidos seguros deles.
 CARACTERÍSTICAS DOS 
 SEGUROS RETA 
 PARA DRONES 
Atualmente o seguro RETA para Drones, apresenta as seguintes caracte-
rísticas:
 ■ Cobertura: Danos a Pessoas e Bens no Solo, com Valor da 
Cobertura – R$ 222.315,35
O Prêmio Total da apólice varia de R$ 650,00 a R$ 800,00, a depender do 
tipo e utilização do drone.
FIXANDO CONCEITOS
51SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 FIXANDO CONCEITOS 3 
Marque a alternativa correta
1. Nos Seguros Aeronáuticos, o termo RETA significa:
(a) Responsabilidade do Transporte Aéreo.
(b) Responsabilidade da Exploração do Transporte Aéreo.
(c) Responsabilidade do Explorador ou Transportador Aéreo.
(d) Responsabilidade da Exploração do Transportador Aeronáutico.
(e) Responsabilidade do Explorador Aeronáutico.
2. Um avião sofre um acidente causando a morte de seus tripulantes. A 
indenização aos beneficiários estará amparada nos Seguros Aeronáuticos 
pela cobertura:
(a) Aditivo A. (d) Básica Nº 3.
(b) Básica Nº 1. (e) Básica Nº 4.
(c) Básica Nº 2.
3. A finalidade do Seguro RETA, na sua cobertura básica, é:
(a) Garantir ao segurado proteção quanto aos acidentes com aerona-
ves que afetem não somente seus tripulantes e passageiros, suas 
bagagens, como também pessoas e bens no solo, colisão e abal-
roamento.
(b) Cobrir, exclusivamente, passageiros de uma aeronave acidentada.
(c) Cobrir, exclusivamente, danos a pessoas e bens no solo.
(d) Cobrir, exclusivamente, passageiros e tripulantes.
(e) Garantir ao segurado proteção quando ocorrerem acidentes com 
aeronaves que afetem não somente seus tripulantes e passageiros, 
mas também em casos de danos a pessoas e bens no solo, excluin-
do-se colisão e abalroamento.
FIXANDO CONCEITOS
52SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
4. Nos Seguros Aeronáuticos, Cobertura RETA, os passageiros são enqua-
drados na(s) seguinte(s) cobertura(s):
(a) Básica Nº 1. (d) Básicas Nº 3 e Nº 4.
(b) Básicas Nº 1 e Nº 2. (e) Básica Nº 4.
(c) Básica Nº 3.
5. A Cobertura RETA a 1º Risco se aplica a:
(a) Helicópteros e planadores, exclusivamente.
(b) Aeronaves de asa fixa, exclusivamente.
(c) Todos os tipos de aeronaves.
(d) Aviões de carreira, exclusivamente.
(e) Aeronaves utilizadas apenas no treinamento de pilotos.
53
UNIDADE 4
SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
04
 ■ Compreender a operação do Seguro 
de Responsabilidade Civil a 2º Risco 
do RETA e sua aplicação.
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de:
DEFINIÇÃO E OBJETIVOS 
 DO SEGURO DE 
 RESPONSABILIDADE CIVIL 
 A 2O RISCO DO RETA
EXCLUSÕES DO SEGURO DE 
 RESPONSABILIDADE CIVIL 
 A 2O RISCO
CLÁUSULA DE EXTENSÃO 
 DE COBERTURA DE 
 RESPONSABILIDADE CIVIL 
 AERONÁUTICO PARA 
 EVENTOS DE GUERRA, 
 SEQUESTRO E CONFISCO 
 (CLÁUSULA ADICIONAL 33 OU AV-
52E)
COBERTURA ADICIONAL 
 DE DANOS MORAIS 
 (CLÁUSULA 42)
FIXANDO CONCEITOS 4
TÓPICOS 
DESTA UNIDADE
RESPONSABILIDADE
CIVIL a 
2º RISCO
UNIDADE 4
54SEGUROS AERONÁUTICOS E DE CASCOS MARÍTIMOS
 DEFINIÇÃO E OBJETIVOS 
 DO SEGURO DE 
 RESPONSABILIDADE CIVIL 
 A 2º RISCO DO RETA 
Conforme nomenclatura usada pela SUSEP, esse seguro é classificado 
como “Responsabilidade Civil Facultativa para Aeronaves – RCF”, porém, 
ele também é conhecido como Responsabilidade Civil a 2º Risco do RETA.
A cobertura de Seguro de Responsabilidade Civil a 2º Risco representa 
uma extensão ao Seguro RETA.
Esse seguro subentende o resguardo necessário a uma ação judicial con-
tra o transportador, que obrigue a segurado a pagamento de indenizações 
muito superiores aos limites estabelecidos pelo Código Brasileiro de Aero-
náutica – CBAer.
A taxação para uma apólice a 2º Risco, na maioria dos casos, é fornecida 
pelos resseguradores que, operando no Brasil, venham a subscrever o ris-
co. Por envolver o resseguro, esse seguro precisa ser solicitado sempre 
com bastante antecedência, principalmente se a importância segurada 
pretendida for muito elevada.
É de suma importância que o mercado se conscientize da necessidade da ven-
da e comercialização dessa cobertura, lembrando que, no Brasil, vem crescen-
do o volume de reclamações judiciais no segmento de Responsabilidade Civil.
Deve-se esclarecer que a cobertura de Responsabilidade Civil a 2º Risco 
presume a existência de decisão judicial, obrigando o segurado à repara-
ção dos danos causados a terceiros. Em muitos casos, opta-se pela indeni-
UNIDADE 4

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