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O papel do professor e do ensino na Educação Infantil (1)

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O papel do professor e do ensino na Educação Infantil: A perspectiva de Vigotski, Leontiev e Elkonin.
 O texto investiga as relações entre o desenvolvimento infantil e o ensino na faixa etária de 0 a 6 anos, pesquisada nas obras dos autores da psicologia histórico cultural Vigotski, Leontiev e Elkonin, pautado pela perspectiva teórica dos autores que sustenta a defesa do ensino como elemento importante no trabalho do professor e analisa a literatura contemporânea e sua veia antiescolar que nega o ato de ensinar, mostrando as principais conclusões obtidas pela discursão sobre o papel do educador e do ensino na educação .
 A partir da década de 1990, foi intensificado a discursão sobre a função do ensino para criança pequena, já que a educação era vista com assistencialismo ou para preparar para o ensino fundamental e não tinha um valor próprio e com esses debates concluiu-se que o objetivo era cuidar e educar, tirando o foco do ensino e colocando as relações sócias educativas dentro de um espaço de convívio coletivo, sendo assim a educação infantil faz parte da educação básica, mas não tem como objetivo o ensino e, sim, a educação das crianças pequenas.
Para Vigotski a biologia não é o fator principal no desenvolvimento da criança e que a realidade social é a verdadeira fonte de desenvolvimento, sim, é a sociedade e não a natureza que determina a conduta e o desenvolvimento humano. Leontieve e Elkonin tem um pensamento parecido e concorda que é preciso levar em consideração a relação da criança com o meio sócio cultural e que a mesma é exclusiva para cada situação, o desenvolvimento infantil esta ligado as condições objetivas da organização social. Vigotski compreende que o desenvolvimento infantil é uma unidade entre as linhas de desenvolvimento biológico e cultural, mas, a diferenciação entre os planos natural e cultural do desenvolvimento se faz necessária, e alega que a função psicológica exclusivamente humana não é biológica, mas fundamentalmente cultural, afirmam que as funções psíquicas exclusivamente humanas são produto do desenvolvimento histórico do homem em sociedade.
O homem supera a relação imediata com a estimulação do meio, avançando na direção do domínio da própria conduta, esse domínio dos próprios processos psicológicos é exclusivamente humana e Vigotski caracteriza como funções psicológicas superiores. Ao longo do seu desenvolvimento a criança assimila as formas sociais da conduta e transfere para si mesma, porém é preciso que a criança entenda a conduta para depois imita-la.
Leontiev diz que é necessário cultivar as funções psicológicas da criança com devida orientação e organização de atividades e ir além de um treinamento mecânico para que o seu potencial total seja atingido. A perspectiva de Vigotski, Leontiev e Elkonin, nega os métodos passivos de educação e assume ao educador um papel diretivo, onde a apropriação cultural só é dada com a mediação de outro individuo.
Elkonin reforça que essa organização deve adequar a aprendizagem as peculiaridades de cada período do desenvolvimento, o desenvolvimento da criança no inicio da escola depende do grau de preparação com que chega a ela, por sua vez determinado pela educação na primeira infância e idade pré-escolar e chama atenção para os prejuízos que a ausência de um trabalho pedagógico de qualidade e consistência na faixa etária anterior.
As afirmações concluem que a educação da criança de 0 a 6 anos tem a tarefa fundamentais de ensinar a pensar, e não pode se basear na maturação espontânea da criança e nem na hereditariedade. A educação exclusiva e pautada apenas no prazer e que não exija esforços mentais, pode retardar a aprendizagem, Dessa forma se entende o ato de ensinar como uma intervenção intencional e consciente do educador. Vigotski, Leontiev e Elkonin sustenta a defesa do ensino junto a criança de 0 a 6 anos.
Referências bibliográficas:
 CAMPREGHER P.J. TEXTO: O PAPEL DO PROFESSOR E DO ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A PERSPECTIVA DE VIGOTSKI, LEONTIEV E ELKONIN São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010

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