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ARIM-Carajas

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Mapa de associação de fácies da área-tipo da Formação Águas Claras
Estrada de acesso a mina do Igarapé - Bahia
Projeto ARIM Carajás
ÁREA 3
ÁREA 1
ÁREA 4
ÁREA 2
Serr
a do
 Ser
eno
Serra da Buritiram
a
Mina de Mn do Azul
#
ENCARTE TECTÔNICO
Embasamento da Província Parnaíba
Província Tocantins
Província Rondônia - Juruena (1790 - 1760 Ma)
Cráton Amazônico
Cinturão Gurupi (732-550 Ma)
Fragmento Cratônico São Luis (2240 - 2080 Ma)
Cinturão Araguaia (< 850 - 757 Ma)
Domínio Juruena 
Domínio Erepecuru-Trombetas Oeste
Dm. Erepecuru-Trombetas Leste
Domínio Iriri-Xingu
Província Amazônia Central (1990 - 1860 Ma)
Província Tapajós - Parima (2030 - 1860 Ma)
Prov. Transamazonas (2260 - 1990 Ma)
Domínio Tapajós
Domínio Carecuru
Domínio Paru
Bloco Amapá
Domínio Bacajá
Domínio Santana do Araguaia
Alvos estudadosLocalização das folhas
Província Carajás
Domínio Carajás 
(3000 - 2500 Ma)
Domínio Rio Maria 
(>3000 - 2800 Ma)
Tipos de Limites
Por Associações Tectônicas
Assinatura Estrutural
Assinatura Geofísica
Assinatura Isotópica
ARIM Carajás
ÁREA 4 - REGIÃO DE CURIONÓPOLIS
A deposição de carbonatos e óxido/hidróxidos ricos em Mn parece ter sido controlada por fatores físico-químicos e biológicos, regulados efetivamente pela variação vertical da linha redox (condições 
oxidantes p/ precipitação de Mn), que impuseram controles locais à deposição do minério em porções específicas da bacia deposicional (cf. Maynard, 2010). A caracterização preliminar da Formação 
Águas Claras sugere que os depósitos de Mn do Azul sejam correlatos a outros depósitos de Mn paleoproterozoicos no mundo (ex. depósitos de Moanda e Franceville, no Gabão), como resultado do evento 
global de oxidação ocorrido em aproximadamente 2,4 a 2,3 Ga (GOE – Great Oxidation Event) de acordo com Pufahl & Hiatt (2012). Os depósitos do Azul encontram-se intensamente deformados por 
tectônica dúctil-rúptil e rúptil-dúctil, que imprime, na Mina do Azul, superposição de dobramento, com eixos de direção ESE-WNW e NE-SW, e sistemas de fraturas com direções N-S e NE-SW. A 
deformação desloca e dobra horizontes mineralizados, acrescentando dificuldades no mapeamento dos horizontes ricos em Mn. Ocorrências de Mn remobilizado foram descritas em diversos pontos 
estudados e podem constituir depósitos expressivos quando associados a sistemas de falhas e fraturas (modelo tectônico/hidrotermal).
Ocorrências de manganês maciço intercalado com camadas de sílica, deformados e em associação com quartzitos, filitos e xistos 
da Formação Buritirama na Serra do Sereno. (A) e (B) Rocha bandada, com bandas escuras constituídas por Mn maciço e bandas 
claras constituídas por sílica. (C) Protominério intensamente alterado, próximo a crosta manganesífera no topo da Serra do Sereno. 
(D) Camadas ricas em Mn em contato com quartzito foliado (foliação 82°/165° Az). (E) Afloramento de quartzito com sistema 
tectônico de leque imbricado com Mn associado às falhas (linha tracejada). Na seção (N-S) está sendo indicada a falha por onde 
percolou fluido rico em manganês. (F) e (G) Detalhe da foto E. Brecha de falha com manganês associado. Notar clastos 
centimétricos de quartzito. (H) Filito grafitoso (I) Crosta manganesífera desmantelada no alto da Serra do Sereno. (J) Quartzitos 
fraturados. (K) Metaconglomerados (linha tracejada) e quartzitos com S = S verticalizado. O estudo sedimentológico e n 0
estratigráfico dos depósitos metassedimentares da região da Serra do Sereno, sugere que esta sequência seja correlata aos 
depósitos da Formação Águas Claras, entretanto com grau maior de deformação e metamorfismo.
Depósitos de shoreface influenciados por tempestade da Formação Águas Claras, estrada de acesso a Mina do Igarapé-Bahia. (A) 
Rochas meta-areníticas e metapelíticas intercaladas e basculadas da Formação Águas Claras. Notar S = S horizontal a levemente n 0
inclinado. (B) Detalhe de camadas de arenitos finos com limites de camadas planos a inclinados. (C) Fácies de arenitos finos com 
estratificação plano-paralela e arenitos finos com estratificação cruzada sigmoidal e cruzada de baixo ângulo. Notar nódulos de pirita 
em arenito com estratificação plano-paralela (círculos vermelhos). (D) Arenito com pirita diagenética no plano do acamento. Notar 
nódulos milimétricos de pirita (círculos vermelhos) no plano do acamamento.
Depósitos de arenitos médios a grossos depositados em ambiente fluvial braided, na Formação Águas Claras, na estrada de acesso a 
Mina do Igarapé-Bahia. (A) Arenitos médios com estratificação plano-paralela. (B) Arenito grosso com estratificação plano-paralela. 
(C) e (D) Detalhe de arenito com grãos grossos a muito grossos.
Estruturas tectônicas contínuas e descontínuas presentes na Formação Águas Claras, Mina do Azul. (A) Falha de empurrão 
(destacado em amarelo na foto). (B) Fraturas preenchidas com Mn e precipitado em laminação plano-paralela de pelitos. (C) Clivagem 
de crenulação (linha tracejada) paralela ao plano axial de dobras, com atitude 23/259° Az, rompendo em alto ângulo o S = S . (D) 0 n
Padrão de redobramento da sequência sedimentar, eixo de dobra En com atitude 12°/240° Az e eixo de dobra En+1 com atitude 
45°/070° Az. (E) Falha inversa (linha amarela) propagada por dobramento, paralela ao plano axial, com caulinita precipitada no S = 0
S = 88°/210° Az e formando stock work. (F) Charneira de dobra com caulinita precipitada em fratura extensional plano axial e no n
acamamento sedimentar (S = S ). Eixo com atitude 20°/310° Az.0 n
Afloramentos de Formação Manganesífera Bandada (FMB) da Formação Carajás em contato tectônico com o Complexo Luanga, 
próximo a cidade de Curionópolis (PA). Essas ocorrências corresponderiam a mineralização de Mn de idade arqueana que substitui o Fe 
nas formações ferríferas bandadas. As FMB’s encerram pacotes com até 13 m de espessura e com baixo teor. (A) Formação 
manganesífera bandada, com intercalação de bandas ricas com manganês e bandas de sílica. S = S na direção N-S. (B) Direções n 0
principais de fraturamento NW-SE e NE-SW. (C) Bandamento milimétrico de sílica e magnetita. (D) Zona intensamente deformada por 
tectônica rúptil com Mn precipitado. (E) Detalhe da zona fraturada em D rica em Mn. (F) Carbonato (Carb.) em plano de falha. (G) 
Manganês maciço próximo a zona fraturada.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL
CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL
PROJETO ARIM CARAJÁS 
SUBPROJETO CONTROLE ESTRATIGRÁFICO DAS MINERALIZAÇÕES DE MANGANÊS
UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS
MESOARQUEANO (A3)
A3cz
METAGRANITO CRUZADÃO
Biotita metaleucomonzogranitos a biotita metaleucogranodioritos com granulação média a grossa, gnaissificados, moderadamente a fortemente deformados, com componente 
de deformação linear predominante sobre planar (L-tectonito), metamorfisados em fácies xisto verde. Localmente apresentam xenólitos dioríticos e anfibolíticos. Na porção 
centro-sul da área, além de diques anfibolíticos dobrados, ocorrem corpos não individualizados de manjerito-jotunito, com ortopiroxênio rico em Fe (eulita), representantes das 
séries charnoquítica de alta temperatura. (U-Pb em zircão, LA-ICP-MS).2879 ± 37 Ma
A3bj
ORTOGNAISSE BOM JESUS
Ortognaisses migmatíticos, de composição granodiorítica a tonalítica, apresentando bandas e enclaves anfibolíticos. Ocorrem frequentes lentes e bolsões de material 
leucossomático de composição granítica a granodiorítica, derivados de fusão parcial in situ em fácies anfibolito alto a granulito. Idade de migmatização de corpo na Folha Rio 
Verde: (U-Pb em zircão, SHRIMP).2833 ± 6 Ma
A4ci Formação Igarapé Cigarra: Predominam rochas metassedimentares clásticas, formações ferríferas e manganesíferas bandadas, metagrauvacas, mica xistos, quartzo xistos, 
xistos grafitosos e aluminosos, e subordinadamente rochas metavulcânicas ácidas e metavulcanoclásticas, além de metabasaltos. Metamorfismo variando de subxisto verde a 
anfibolito.
Sienogranitos, monzogranitos, feldspato alcalinoe hornblenda granitos, de texturas inequigranular porfirítica e granofírica local, fracamente a não foliados, metamorfisados em 
fácies xisto verde. Granofíro Sossego ( ; U-Pb em zircão, LA-ICP-MS).2740 ± 26 Ma
A42pl
SUÍTE INTRUSIVA PLANALTO
METATONALITO RACHA PLACA
A3rp
Metatonalito a metagranodiorito com textura fanerítica média a grossa, porfirítica a glomeroporfirítica com fenocristais subcentimétricos deformados de plagioclásio cinza-azulado 
e biotita secundária nos interstícios dos cristais.
DIOPSÍDIO NORITO PIUM 
Gabros, gabronoritos e dioritos, com granulação média, equigranulares, isotrópicos a foliados, com variedades ricas em quartzo e variações locais enderbíticas a jotuníticas. 2745 
± 1 Ma 2744 ± 1 Mae (Pb-Pb em zircão), TDM 3,14 Ga e 3,06 Ga; Nd -2,78 e -1,58.
A4pi
GABRO SANTA INÊS
Metagabros, por vezes porfiríticos, metadioritos, metanoritos, meta-anortositos e hornblenditos/actinolititos, pouco a fortemente foliados, metamorfisados em fácies xisto verde a 
anfibolito. Gabronorito do Corpo Sequerinho e Gabro do Corpo Curral (U-Pb em zircão, SHRIMP), no Depósito do Sossego.2739 ± 6 Ma 2739 ± 4 Ma A4si
GRUPO SEQUEIRINHO
Sequência greenstone belt (A3sq) com predomínio de rochas metavulcânicas máficas (m) intercaladas a rochas metavulcânicas ácidas a intermediárias (a), com níveis de rochas 
ultramáficas, talco xistos, talco-tremolita xistos, clorita xistos, localmente com textura spinifex (u), mica xistos, biotita xistos, paragnaisses finos (ms), metacherts e formação 
ferríferas bandadas (ff), foliadas e crenuladas, metamorfisadas em fácies xisto verde a anfibolito superior. e (U-Pb em zircão, SHRIMP) em 2968 ± 15 Ma 2.979 ± 5Ma 
metavulcânicas félsicas do Corpo Pista, no Depósito Sossego. Na região do Depósito 118, ocorrem corpos de tonalito ( ; U-Pb em zircão, SHRIMP) e diques dacíticos 2743 ± 3 Ma
( ; U-Pb em zircão, SHRIMP) e riolíticos ( ; U-Pb em zircão, SHRIMP).2645 ± 9 Ma 2654 ± 9 Ma
a
u
A3sq
ms
m
A3sq
ms
m
A3xi
Ortognaisses geralmente magnéticos de composição monzodiorítica a monzogranítica e granodiorítica a tonalítica, localmente migmatíticos, miloníticos, com enclaves 
anfibolíticos e frequentes concentrações de biotita, metamorfisados em fácies anfibolito alto a granulito. 
COMPLEXO XINGU
A4ppf
A4ppm
Formação Parauapebas: Metabasaltos (m) com níveis amigdaloidais e metavulcânicas ácidas (f) interdigitados com níveis de formações ferríferas bandadas da Formação 
Carajás. As rochas são foliadas e crenuladas, metamorfisadas em fácies subxisto verde a anfibolito. , , e (U-Pb SHRIMP em zircão de 2757 ± 7 2758 ± 39 2759 ± 2 2760 ± 11 Ma
rochas metavulcânicas ácidas).
A4cj
Formação Carajás: Formações ferríferas bandadas de fácies óxido e jaspilitos, moderadamente a fortemente deformadas, metamorfisadas em fácies subxisto verde a anfibolito. 
localmente ocorrem interdigitadas com metabasaltos e metavulcânicas ácidas. (U-Pb SHRIMP em zircão , de sill de dolerito intercalado à unidade) e (U-2740 ± 8 Ma 2743 ± 11 Ma
Pb SHRIMP em zircão de provável tufo concordante à unidade).
A3cv
METATONALITO CAMPINA VERDE
Biotita-hornblenda metatonalitos e subordinadamente biotita-hornblenda metagranodioritos, médios a grossos, tectonicamente foliados, apresentando enclaves de anfibolitos 
finos de textura nematoblástica, metamorfisados em fácies xisto verde a anfibolito. e (U-Pb em zircão, SHRIMP). Nesta unidade estão incluídos os corpos, 2850 ±7 Ma 2876 ± 5 Ma
não cartografados, do Granito Sequeirinho: granito cinza, com foliação milonítica, localmente isotrópico, textura fanerítica fina a média, composto por quartzo, plagioclásio , 
feldspato alcalino, biotita e clorita, afetado por intenso hidrotermalismo sódico e silicificação. , (U-Pb em zircão, LA-ICP-MS) e (U-Pb em 3010 ± 21 Ma 3014 ± 22 Ma 2989 ± 5 Ma 
zircão, SHRIMP).
A4PP1fe Ortognaisses tonalíticos a granodioríticos, granulitizados, metatexíticos a diatexíticos, com lentes métricas de granulitos máficos, fortemente deformados, reequilibrados sob 
condições de fácies anfibolito médio a alto. Idades de migmatização/metamorfismo entre e (U-Pb em zircão, SHRIMP/LA-ICP-MS).2097± 19 2057 ± 7 Ma 
NEOARQUEANO (A4)
ARQUEANO
COMPLEXO VILA SANTA FÉ
A4lm Unidade Máfica: Metagabros, metanoritos, meta-anortositos e hornblenditos/actinolititos, pouco a não foliados, metamorfisados em fácies xisto verde a anfibolito. (U-2763 ± 6 Ma 
Pb em zircão, ID-TIMS).
Unidade Ultramáfica: Tremolita-talco-(magnetita)-xistos, tremolita-talco-clorita-xistos, serpentinitos e hornblenditos/actinolititos, foliados e crenulados, intercalados com 
metagabros e metanoritos pouco a não foliados, localmente cromititos e magnetititos. Metamorfismo em fácies xisto verde médio a alto.A4lu
COMPLEXO MÁFICO-ULTRAMÁFICO LUANGA
Xistos ultramáficos e subordinadamente máficos, intercalados com quartzitos, mica-xistos, biotita-xistos, paragnaisses finos e formações ferríferas bandadas, foliados e 
crenulados, metamorfisados em fácies xisto verde a anfibolito. Idade de metamorfismo (Ar-Ar em tremolita).2840± 90 Ma
A3ro
GRUPO RIO NOVO
Metagranodioritos, metatonalitos subordinados, tectonicamente foliados e localmente protomiloníticos, metamorfisados em fácies xisto verde. (U-Pb em zircão, LA-2787± 73 Ma
ICP-MS).
A42se
METAGRANITO RIO SERENO
Formação Igarapé Pojuca: Predominam rochas quartzíticas e metassedimentares com subordinadas rochas metavulcânicas máficas a intermediárias e formações ferríferas 
bandadas. (U-Pb em zircão, ID-TIMS).2732 2Ma± A4pj
Formação Buritirama: Quartzitos micáceos, quartzo-xistos, xistos aluminosos, por vezes grafitosos, e anfibolitos subordinados, foliados e crenulados, apresentando 
metamorfismo de fácies xisto verde a anfibolito. Membro Sereno (A4bus): Muscovita-grafita-(pirita)-quartzo-xistos, localmente manganesíferos, e formações manganesíferas 
bandadas, foliados e crenulados, apresentando metamorfismo de fácies xisto verde médio a alto.
A4bu
s
SUPERGRUPO ITACAIÚNAS
GRUPO SERRA DA BOCAINA - SEQUÊNCIAS DE TOPO
A4ta
Formação Tapirapé: Anfibolitos e subordinadamente quartzitos micáceos e quartzo-xistos, foliados e localmente crenulados, apresentando grau metamórfico de fácies anfibolito 
médio a alto.
GRUPO GRÃO-PARÁ - SEQUÊNCIAS DE BASE
A42e
METAGRANITO ESTRELA
Hornblenda-biotita metamonzogranitos a metagranodioritos, e metatonalitos subordinados, gnaissificados, apresentando textura granoblástica, tectonicamente foliados e 
localmente miloníticos, metamorfisados em fácies xisto verde a anfibolito. (Pb-Pb, evaporação em zircão)2763± 7 Ma
Hornblenda metamonzogranitos a metagranodioritos, gnaissificados, deformados e localmente miloníticos, metamorfisados em fácies xisto verde a anfibolito. (Pb-2731± 26 Ma
Pb, evaporação de zircão)
A42gl
METAGRANITO IGARAPÉ GELADO
A3sd
GRANITO SERRA DOURADA
Granitoides grossos de textura equigranular fanerítica, localmente porfirítica, com foliação incipiente e localmente protomiloníticos, metamorfisados em fácies xisto verde. 2831± 
6, 2848± 5 Ma (U-Pb em zircão, SHRIMP)
A4v
COMPLEXO MÁFICO-ULTRAMÁFICO VERMELHO
Metaperidotitos e metadunitos deformados, apresentando metamorfismo em fácies xisto verde.
GRANITO SERRA DOS CARAJÁS
Anfibólio-biotita monzogranitos e sienogranitos, isotrópicos, de granulação média a grossa, textura equigranular a porfirítica e rapakivi, com hastingita, biotita rica em Fe, allanita, 
ilmenita e magnetita, por vezes alterada para hematita. Ocorrem diques de microgranito, bolsões pegmatíticos e veios hidrotermais associados a fraturas com epidoto, clorita, 
sericita, albita, calcita, pirita, calcopirita e molibdenita. São granitos anorogênicos do tipo A, moderadamente reduzidos. (U-Pb em zircão, ID-TIMS).1880 ± 2 Ma
FORMAÇÃO ÁGUAS CLARAS
O Membro Inferior compreende intercalações de arenitos finos a médios, siltitos laminados, argilitos, ritmitos e tempestitos com estrutura hummocky, wavy-linsen e laminação 
plano-paralela, com matriz sericítica. Apresentam-se localmentedeformados, recristalizados e alterados hidrotermalmente. Ambiente de plataforma. O Membro Superior é 
constituído de arenitos médios a grossos, com camadas conglomeráticas, moderadamente selecionados, com estratificação cruzada acanalada de médio porte, gradando para 
camadas centimétricas a decimétricas de arenitos finos bem selecionados intercalados com siltitos com laminação plano-paralela. Ambiente litorâneo e fluvial. Os litotipos estão 
parcialmente deformados e metamorfisados em fácies sub-xisto verde no limite norte com o Granito Serra dos Carajás. Frequentes sills e diques máficos alterados cortam esta 
unidade. Idades de zircão detrítico entre (U-Pb ID-TIMS). Fracionamento dependente de massa de isótopos de S e idades Pb-Pb em pirita indicam deposição 3048 Ma e 2681 Ma
em 2,1 Ga.
PP23ac
PP3cn
FORMAÇÃO CANINANA
Arenitos arcoseanos médios a conglomeráticos, mal selecionados, grãos com médio grau de arredondamento e de esfericidade, estratificação cruzada acanalada de pequeno e 
médio porte, localmente cortados por bandas de deformação; conglomerados polimíticos, com seixos subarredondados de quartzitos, veios de quartzo, pelitos vermelhos, BIFs, 
vulcânicas, ortognaisses e granitos foliado; subordinadamente brechas sedimentares. Ambiente fluvial. Idades de zircão detrítico entre e (U-Pb SHRIMP).2972 2011± 25 Ma 
GRANITO RIO BRANCO
Biotita sienogranitos e leucogranitos, isotrópicos, de granulação média a grossa, textura porfirítica e rapakivi com orientação local dos fenocristais de feldspato potássico por fluxo 
magmático. Apresenta enclaves de leucogranito fanerítico fino e zonas de cisalhamento rúptil-dúctil preenchidas por epidoto. São granitos anorogênicos do tipo A, reduzidos.
PP3ibs
Siltitos laminados vermelhos e cinzas, com níveis de caulinita, argilitos vermelhos e nódulos de caulinita, pisólitos carbonosos e carbonáticos e formações manganesíferas 
bandadas.
FORMAÇÃO IGARAPÉ BOA SORTE
Jro Diques e soleiras de diabásios e gabros finos a grossos, equigranulares, toleiíticos .
MESOZOICO
TRIÁSSICO (T) - JURÁSSICO (J)
GABRO RIO DA ONÇA
PP3pd Arenitos, paraconglomerados oligomíticos, siltitos, argilitos e tufos ácidos. Provável ambiente continental com contribuição de leques aluviais.
GRUPO PAREDÃO
PP3ci Monzogranitos e sienogranitos tipo A, isotrópicos, porfiríticos e equigranulares grossos a finos. (U-Pb em zircão, ID-TIMS). 1883 ± 2 Ma
PALEOPROTEROZOICO (PP)
PROTEROZOICO 
GRANITO CIGANO 
PP3fo Sienogranitos e monzogranitos equigranulares, isotrópicos.
GRANITO FORMIGA
PP2no Charnoquitos a enderbitos, localmente gnaissificados, deformados e metamorfisados sob condições de fácies anfibolito.
CHARNOQUITO NOVA VIDA
PP3po
GRANITO POJUCA
Monzogranitos a sienogranitos, isotrópicos, de textura fanerítica médica a grossa, ora porfirítica. Idade de cristalização (U-Pb em zircão).1874± 2Ma
Areias, siltes, argilas e cascalhos inconsolidados e semiconsolidados.Q2a
DEPÓSITOS ALUVIONARES
Coberturas superficiais, residuais e concrecionárias do tipo ferruginosa.Elm
COBERTURAS LATERÍTICAS MATURAS
PALEÓGENO (E) - QUATERNÁRIO (Q)
CENOZOICO
ÁREA 3 - SERRA DA BURITIRAMA
E
F G
H I
J K
ÁREA 2 - SERRA DO SERENO
A
Litotipos que ocorrem na Serra da Buritirama, pertencentes à unidade Formação Buritirama. (A) Manganês friável com baixa 
densidade. (B) Metarenito rico em manganês. (C) Muscovita quartzito. (D) Anfibólio-granada-mica xisto. (E) Rocha carbonática 
observada no furo SFG-04. (F) Manganês maciço com evidência de enriquecimento supergênico, com estratificação preservada. (G) 
Afloramento de metassiltitos em frente de lavra da Mineração Buritirama. Camadas deformadas (S = S ) com atitude geral NW/<30° n 0
NE. Escala com aproximadamente 30 cm. (H) Camadas de metapelitos laminados que hospedam a mineralização primária em 
manganês. Notar laminações de pelitos ricos em Mn, alternados com lâminas estéreis de pelito. A região da Serra da Buritirama 
encerra uma sequência metavulcanossedimentar, constituída por quartzitos, xistos em associação com metapelitos manganesíferos 
friáveis, rochas cálcio-silicáticas e anfibolitos, intensamente deformados por uma tectônica transpressiva sinistral, com transporte de 
massa de SE para NW. Com base nos dados levantados é difícil apontar semelhanças e diferenças sedimentológicas desses 
depósitos com aqueles descritos na região do Sereno e Azul, principalmente, por conter rochas intensamente alteradas (quase 
saprólito) e deformadas. 
G H
A principal ocorrência de manganês em Carajás ocorre na região do Azul, na Formação Águas Claras, com a mineralização hospedada em camadas de pelitos com até 5 metros de espessura, 
com teor de Mn que varia de 5% a próximo de 30%. A descrição da Formação Águas Claras em afloramento e testemunhos de sondagem sugere que o Mn primário esteja hospedado em 
depósitos de offshore em condições oxidantes, relativamente próximo a zona de influência de ondas. Depósitos de turbidito e leque submarino foram descritos em testemunhos de sondagem, 
e representam depósitos distais da bacia, encerrando espessos pacotes, sugerindo grande espaço de acomodação da bacia e monotonia deposicional, que regularam a deposição 
sedimentar, inclusive a precipitação do Mn. Depósitos litorâneos e fluviais foram descritos a oeste da Mina do Azul, na estrada de acesso à Mina do Igarapé Bahia e foram caracterizados do 
ponto de vista sedimentológico por Nogueira (1995). A Formação Águas Claras parece encerrar uma sequência tipicamente progradante, com estabilização de uma bacia de margem passiva 
marcada por sedimentação fluvial (braided) no topo da sequência. Modelo deposicional para a Formação Águas Claras
Mina de Buritirama
NW SE
O3 4
N
S
NS
NWSE
Mapa da área-tipo da Formação Águas Claras, região do 
Azul, estrada de acesso à Mina do Igarapé-Bahia. Notar as 
associações de fácies definidas por Nogueira (1995). A – 
Offshore com tempestitos individualizados. B – Shoreface 
com tempestitos amalgamados. C – Planície de maré com 
tidal bunbles. D – Submaré com tidal bundles. E – 
Foreshore/shoreface superior. F – Planície braided distal. 
F + D – Braid delta influenciado por maré. No mapa estão 
sendo plotadas as estações geológicas estudadas pelo 
projeto, os furos da VALE S.A. descritos, bem como os 
dados estruturais obtidos neste projeto. 
Aspectos geológicos dos principais litotipos que afloram na Mina de Serra Pelada. (A) Camadas basculadas com topo e 
base planos a levemente ondulados de arenitos finos intercalados por siltitos. (B) Camadas de siltitos intercalados com 
arenitos. Seta amarela aponta para laminações convolutas, o círculo amarelo destaca estruturas em flames e o círculo 
vermelho destaca falhas sin-sedimentares. (C) Detalhe de convoluções. (D) Ritmito, com camadas de argilito e arenito. 
(E) Arenitos finos depositados sob influência de onda. Círculo amarelo destaca convoluções, a seta amarela indica base 
de sets escavados em padrão pinch-and-swell e círculo vermelho destaca intraclastos retrabalhados por onda e alinhados 
nos foresets. A interpretação preliminar desses depósitos indica um paleoambiente de baixa energia dominado por 
sedimentação por suspensão e acometido eventualmente por ação de ondas, que propiciavam influxo regular de 
terrígenos. As rochas que afloram no acampamento de Serra Pelada assemelham-se petrograficamente àquelas que 
afloram na mina de manganês do Azul, na Serra dos Carajás. A interpretação paleoambiental preliminar dos dois 
depósitos sedimentares também sugere similaridades genéticas.
Modelo geológico 2,5D da área-tipo da Formação Águas 
Claras, região do Azul, na estrada de acesso a Mina do 
Igarapé-Bahia. Notar as associações de fácies definidas 
por Nogueira (1995) e o contorno do relevo baseado nas 
curvas de nível. Notar ainda que a maioria das associações 
de fácies são limitadas por falhas organizadas em sistema 
tectônico tipo ‘‘horst-and-gráben’’.
Mn
Caulinita
Caulinita
S
 = S
0
n
Autores:
Raphael Neto Araújo
MarceloJanuário de Sousa
Apoio Técnico:
Geologia
Reginaldo Alves dos Santos (Chefe do DEGEO)
José Torres Guimarães (Chefe da DIPALE)
Prof. Dr. Afonso César Rodrigues Nogueira (UFPA)
Geofísica
Roberto Gusmão de Oliveira (Coordenador Executivo da 
DIGEOF)
Trabalhos de campo
Paulo dos Santos Melo 
Antonio P. Araújo Jr.
Djalma Luiz Hartery Neto
EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL
570.000 580.000 590.000 600.000 610.000 620.000
9400000
9390000
9380000
570.000 580.000 590.000 600.000 610.000 620.000
9400000
9390000
9380000
640.000 650.000 660.000 670.000
640.000 650.000 660.000 670.000
9360000
9350000
9340000
9360000
9350000
9340000
640.000 650.000 660.000 670.000
640.000 650.000 660.000 670.000
9360000
9350000
9340000
9360000
9350000
9340000
560.000 570.000 580.000 590.000
9330.000
9320.000
9330.000
9320.000
560.000 570.000 580.000 590.000
560.000 570.000 580.000 590.000
9330.000
9320.000
9330.000
9320.000
560.000 570.000 580.000 590.000
570.000 580.000 590.000 600.000 610.000 620.000
9400000
9390000
9380000
570.000 580.000 590.000 600.000 610.000 620.000
9400000
9390000
9380000
Lineamentos magnéticos Ocorrências minerais Furo de sondagem da VALE S.A.
CA f mgS
0
1
2
3
4
5
6
Mn
Mn
Mn
Mn
CA f mgS
153,5
151,5
149,5
147,5
145,5
143,5
141,5
139,5
137,5
135,5
133,5
131,5
129,5
127,5
125,5
123,5
121,5
119,5
117,5
115,5
113,5
111,5
109,5
107,5
105,5
103,5
Mn
Mn
Mn
CA f mgS
103,5
101,5
099,5
097,5
095,5
093,5
091,5
089,5
087,5
085,5
083,5
081,5
079,5
077,5
075,5
073,5
071,5
069,5
067,5
065,5
063,5
061,5
059,5
057,5
055,5
3,5
Mn
CA f mgS
053,5
051,5
049,5
047,5
045,5
043,5
041,5
039,5
037,5
035,5
033,5
031,5
029,5
027,5
025,5
023,5
021,5
019,5
017,5
015,5
013,5
011,5
009,5
007,5
005,5
003,5
CA f mgS
003,5
001,5
000,5
RP-101
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
CA f mgS
Mn
Mn
Mn
RP-95
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
CA f mgS
Mn
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
CA f mgS
Mn
D
ob
ra
m
en
to
 r
eg
io
na
l
025
023
021
019
017
015
013
011
000
CA f mgS
RP-104
075
073
071
069
067
065
063
061
059
057
055
053
051
049
047
045
043
041
039
037
035
033
492
031
029
027
CA f mgS
150
148
146
144
142
140
138
136
134
132
130
128
126
124
122
120
118
116
114
112
110
108
106
104
102
100
CA f mgS
30 m
CA f mgS
100
098
096
094
092
090
088
086
084
082
080
078
076
074
072
070
040
038
036
034
032
030
028
026
024
022
CA f mgS
022
018
016
014
012
010
008
006
004
002
000
020
O
F
F
S
H
O
R
E
Fácies influenciada por onda
Manganês primário
7
RP-93
CA f mgS
0
1
4
5
6
Arenito grosso com intraclasto
Fluvial
Falhas sinsedimentares e convoluções
Base escavada
Laminação quasi-planar
Fácies de leque submarino
ÁREA 1 - REGIÃO DO AZUL
RP-89
Pirita diagenética
Fácies de turbiditos
Base das ondas de tempo bom
Base das ondas de tempestade
Mn
Mn
Mn
2+Mn
2+Mn
2+Mn
2+Mn
Shoreface/Foreshore
Fluvial braided
Mn
Lin
ha 
de 
red
ox Leque submarino
Turbiditos
RP-102
Ciclos granocrescentes ascendentes que hospedam Mn
Cascalho
Areia Grossa
Areia Média
Areia Fina
Silte
Argila
CA f m gS
Laminação convoluta
Falhas sinsedimentares
Camada rica em manganês
Ciclos granodecrescentes
Laminação cruzada cavalgante
Laminação cruzada
Não exposto
Ciclos granocrescentes
Estratificação cruzada
produzida por onda
Branco Vermelho Preto
Caulinita
LEGENDA
Estratificação cruzada
tabular
Laminação plano-paralela
Conglomerados e arenitos
grossos com intraclastos
Pelito manganesífero lam.
Conglomerado maciço
Mn
Mesma litologia 
Pirita diagenética
Profundidade (m) Solo
Furo MNA-FD01062
Furo MNA-FD01427
Furo MNA-FH00934
SE NW
Mn
Mina de Manganês do Azul
N
N
Az
Az
Az
Az
Mn
Pelito
Aspectos geológicos comuns aos depósitos de manganês da Serra da Buritirama. (A) e (B) Crosta manganesífera desmantelada no 
topo da Serra da Buritirama. (C) manganês maciço fino com vênulas de cristais de manganês (limitadas pela linha tracejada amarela) 
provavelmente de origem hidrotermal. (D) Metarenito grosso rico em manganês com estratificação plana. No topo, limitado pela linha 
amarela tracejada ocorre manganês remobilizado maciço e concentrações de caulinita. 
Modelo geológico integrado para os depósitos de Mn em Carajás: 1) Camadas escuras representam depósitos de manganês 
primário (controle estratigráfico); 2) deformados (tectônico/hidrotermal); 3) concentrados em crosta laterítica no topo do perfil 
(supergênico) e; 4) Concentrações em blocos desmantelados em encostas e depressões conhecidas popularmente como 
‘roladinho’ (coluvionar). O processo de enriquecimento supergênico em manganês foi amplamente reconhecido nos três alvos 
estudados. Depósitos lateríticos de Mn parecem preservar, entretanto, corpos com baixo volume e geometricamente irregulares.
Supergênico
Coluvionar
Tectônico/hidrotermal
Mn
Mn
Mn
Estratigráfico
Solo
Colúvio
Mn primário
Falhas e fraturas
N
Dobramento regional (S = S )n 0
N S
NE SW
Mapa de Amplitude do Sinal Analítico - ÁREA 1
Mapa de Amplitude do Sinal Analítico - ÁREA 2
Mapa Gamaespectrométrico de Composição Ternária KThU (RGB) - ÁREA 1
Mapa Gamaespectrométrico de Composição Ternária KThU (RGB) - ÁREA 2
Mapa de Amplitude do Sinal Analítico - ÁREA 3
Mapa Gamaespectrométrico de Composição Ternária KThU (RGB) - ÁREA 3
56° W 52° W 48° W
56° W 52° W 48° W
2°N
2°S
6°S
10°S
2°N
2°S
6°S
10°S
Coordenador do Projeto ARIM Carajás: Ulisses Antônio 
Pinheiro Costa
Supervisão: Cintia Maria Gaia da Silva 
Gerente de Geologia e Recursos Minerais: Lúcia 
Travassos da Rosa-Costa
COORDENAÇÃO TÉCNICA NACIONAL
Chefe do DEREM: Francisco Valdir da Silveira
Chefe do DEGEO: Reginaldo Alves dos Santos
COORDENAÇÃO TÉCNICA REGIONAL
Citação bibliográfica deste produto: ARAÚJO, R.N.; 
SOUSA, M.J. Programa Geologia do Brasil-PGB. Painel 
temático sobre mineralizações de Mn de Carajás. Painel 
colorido, 90,0 x 165, 0 cm. Estado do Pará. Belém: CPRM, 
2015. 
9290000
9320000
9350000
9380000
9290000
9320000
9350000
9380000
48°0'W52°0'W56°0'W
2°0'N
2°0'S
6°0'S
10°0'S
48°0'W52°0'W56°0'W
2°0'N
2°0'S
6°0'S
10°0'S
LOCALIZAÇÃO DA ÁREA
SB-22-X-C-V SB-22-X-C-VI
SB-22-Z-A-II SB-22-Z-A-III
1
2
3
4
50°0'W51°0'W52°0'W
6°0'S
7°0'S
6°0'S
7°0'S
50°0'W51°0'W52°0'W
Alvos estudados
1 - Azul
2 - Sereno
3 - Buritirama
4 - Curionópolis
ARTICULAÇÃO DAS FOLHAS
Modelo deposicional para a Formação Águas Claras. Sedimentação 
predominantemente siliciclástica com Mn depositado em depósitos de offshore em 
uma bacia de margem passiva. Adaptado de Nogueira (1995).
RP-93
RP-104
RP-89
RP-101
RP-95
RP-102
O Projeto Evolução Crustal e Metalogenia da Província Mineral de Carajás - ARIM Carajás está sendo 
executado pela Superintendência Regional de Belém – SUREG-BE, através da Gerência de Geologia e 
Recursos Minerais de Belém – GEREMI-BE, com suporte da Gerência de Relações Institucionais e 
Desenvolvimento – GERIDE-BE. É vinculado ao Departamento de Recursos Minerais (DEREM) em 
colaboração com o Departamento de Geologia (DEGEO), órgãos da Diretoria de Geologia e Recursos 
Minerais (DGM). Este projeto é mais uma iniciativa do Programa Geologia do Brasil (PGB), financiado 
com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3), no Empreendimento Estudos de 
Áreas de Relevante Interesse Mineral - ARIM, e na Ação Estímulo à Produção Mineral.
O estudo do Controle Estratigráfico das Mineralizações de Mn é um dos subprojetos do projeto ARIM 
Carajás, desenvolvido em 4 alvos principais: 1) depósito de Mn do Azul, onde a origem do Mn está 
relacionada à deposição da sequência siliciclástica da Formação Águas Claras; 2) depósito de Mn do 
Sereno, localizado na serra homônima, onde o protominério pode estar relacionado a rochas 
metassedimentares do Membro Sereno (Formação Buritirama) ou ser correlato a sequência Águas 
Claras metamorfizada/deformada;3) depósito de Mn da Serra da Buritirama, sendo hospedeiras as 
rochas metassedimentares da Formação Buritirama e 4) uma ocorrência de formação manganesífera 
bandada próximo a cidade de Curionópolis, associada a Formação Carajás. Os quatro alvos estão 
distribuídos nas folhas Serra dos Carajás (SB-22.Z.A.II), Rio Verde (SB-22.Z.A.III), Caldeirão (SB-
22.X.C.V) e Serra Pelada (SB-22.X.C.VI)1:100.000.
Fonte:
JUSTO, A.P.; LOPES, E.S. Serra dos Carajás. Folha SB.22-Z-A-II. Estado do Pará. Carta Geológica. 1 mapa colorido. 
Escala 1:100.000. Belém: CPRM, 2014.
OLIVEIRA, J.K.M. Caldeirão. Folha SB.22-X-C-V. Estado do Pará. Carta Geológica. 1 mapa colorido, Escala 1:100.000. 
Belém: CPRM, no prelo.
TAVARES, F.M. Rio Verde. Folha SB.22-Z-A-III. Estado do Pará. Carta Geológica. 1 mapa colorido, Escala 1:100.000. Belém: CPRM, 
2014.
TAVARES, F.M.; SILVA, C.M.G. Serra Pelada. Folha SB.22-X-C-VI. Estado do Pará. Carta Geológica. 1 mapa colorido, Escala 
1:100.000. Belém: CPRM, 2013.
Offshore
RECURSOS MINERAIS
Grau de Importância / status econômico
Depósito "
Garimpo ativo
Ocorrência
Indício
T
Garimpo inativo
#
Mina ativa
% Mina inativa
#
!
"
Rodovia
Ramais
Ferrovia
Estrada Vicinal
CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
Curso de água
#Y
"
R
Cidades
Vila
Povoado
CONVENÇÕES GEOLÓGICAS
Estações geológicas
Al - Alumínio
amt - Ametista
are - Areia
arg - Argila
bt - Brita
cc - Calcário
cas - Cascalho
Cu - Cobre
Ni - Níquel
Au - Ouro
Pd - Paládio
Pt - Platina
qt - Quartzito
W - Wolfrâmio
Zn - Zinco
Cr - Cromo
Sn - Estanho
Fe - Ferro
gr - Granito
Mn - Manganês
mal - Malaquita
Substâncias Minerais
Co - Cobalto
Áreas de estudo
Falha
Falha transcorrente sinistral
Ë
Ë
Falha transcorrente dextralÊÊ
Falha contracional dextralÊÊÈ È
Falha contracionalÈ È È
Xistosidade40A
Veio75
y
—
Falha ou zona de cisalhamento
Ë
Ë
È È È Falha contracional sinistral
Offshore
Plano axial20A
2
30
Lineação mineral
25
1 Lineação de interseção
c
40 Lineação de estiramento
Foliação milonítica65<
Foliação
60=
Falha ou fratura40`
12
1 Eixo de dobra
X
50
Clivagem fratura
X
60
Clivagem de crenulação
Brecha de falha
-
Acamamento30Í
%̀
%
Banda de cisalhamento
Dique interpretado
ª
ª
Zona de cisalhamento transcorrente
dextral" "
$
%
% %
Zona de cisalhamento
Zona de cisalhamento compressiva
%È È
SinformalÃ
AntiformalÄ
Lineamento magnético M
Mo - Molibdênio
. .
1883±2 Ma_̂ Dados geocronológicos 
Furos de sondagem
0 10 205
Km
Origem da quilometragem UTM: Equador e Meridiano Central 51° W.Gr.,
acrescidas às constantes: 10.000Km e 500Km, respectivamente.
Datum horizontal: SIRGAS 2000
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR
EDIÇÃO PRELIMINAR - EM REVISÃO 
PRELIMINARY EDITION - IN REVIEW
	Página 1

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