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mapas mentais DIREITO PROCESSUAL penal Alexandre Zamboni prerrogativa de foro stf stj tj trf ou tre tj,trf ou tre AUTORIDADE PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA DEPUTADOS FEDERAIS E SENADORES MINISTROS DO STF PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA MINISTROS DE ESTADO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO COMANDANTES DA MARINHA, EXÉRCITO E AERONÁUTICA MINISTROS DO STJ, STM, TST, TSE MINISTROS DO TCU CHEFES DE MISSÃO DIPLOMÁTICA DE CARÁTER PERMANENTE GOVERNADORES DESEMBARGADORES (TJ, TRF, TRT) MEMBROS DO TRE CONSELHEIROS DOS TRIBUNAIS DE CONTAS MEMBROS DO MPU QUE OFICIEM PERANTE TRIBUNAIS JUÍZES FEDERAIS, JUÍZES MILITARES E JUÍZES DO TRABALHO MEMBROS DO MPU QUE ATUAM NA 1ª INSTÂNCIA JUÍZES DE DIREITO PROMOTORES E PROCURADORES DE JUSTIÇA PREFEITOS FORO COMPETENTE coisa julgada em decisao judicial que arquiva inquerito policial FORMAL ATIPICIDADE MATERIAL AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL OU CONDIÇÃO PARA A AÇÃO EXCLUDENTE DE ILICITUDE (COMO REGRA) CAUSA DE EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE, EXCETO INIMPUTABILIDADE POR DOENÇA MENTAL AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA OMISSÃO EM DAR ANDAMENTO AO PROCESSO POR 30 DIAS AUSÊNCIA DE SUBSTITUIÇÃO NO POLO ATIVO EM 60 DIAS A CONTAR DA MORTE DO QUERELANTE AUSÊNCIA INJUSTIFICADA A ATO A QUE DEVA ESTAR PRESENTE AUSÊNCIA DE PEDIDO DE CONDENAÇÃO NAS ALEGAÇÕES FINAIS EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA SEM DEIXAR SUCESSOR hipoteses de perempcao caracteristicas do inquerito policial Realizado pela polícia judiciária Inquisitivo Sigiloso Forma escrita Prescindível à propositura da ação provas ilegais ou vedadas ou proibidas PROVAS ILÍCITAS PROVAS ILEGÍTIMAS PROVAS OBTIDAS MEDIANTE VIOLAÇÃO DIRETA OU INDIRETA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL A) PELA ILICITUDE DA PROVA QUE AS GEROU PROVAS ILÍCITAS POR DERIVAÇÃO: LÍCITAS NA SUA ESSÊNCIA, MAS RESTAM CONTAMINADAS: B) PELA ILEGALIDADE DA SITUAÇÃO EM QUE PRODUZIDAS OBTIDAS OU PRODUZIDAS POR MEIO DE OFENSA A NORMAS DE NATUREZA PROCESSUAL lesao corporal dolosa de natureza leve e lesao corpo- ral culposa. AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO, INDEPENDENTEMENTE DO CONTEXTO (ARTIGO 88 DA LEI 9.099/95) EM CONTEXTO QUE CONFIGURA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA OU FAMILIAR SEM CONTEXTO QUE CONFIGURE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA OU FAMILIAR AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO (ARTIGO 88 DA LEI 9.099/95) AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA (ARTIGO 41 DA LEI MARIA DA PENHA) VÍTIMA HOMEM VÍTIMA mulher MAIS DE UM QUERELANTE -> APENAS UM QUERELADO: O PERDÃO PELO QUERELANTE A NÃO PRODUZ EFEITOS EM RELAÇÃO AOS QUERELANTES B e C O PERDÃO CONCEDIDO AO QUERELANTE X A TODOS OS DEMAIS APROVEITA QUERELANTE A QUERELANTE B QUERELADO X em síntese: QUERELANTE C QUERELADO X QUERELADO YQUERELANTE QUERELADO Z APENAS UM QUERELANTE -> MAIS DE UM QUERELADO: especies de continencia cumulação subjetiva (um único crime praticado por mais de uma pessoa, havendo liame subjetivo entre elas) (pluralidade de crimes cometidos através de uma única conduta) cumulação objetiva citacao LOCAL CERTO E SABIDO RÉU SOLTO RÉU PRESO CITAÇÃO SEMPRE PESSOAL. ATENÇÃO À SÚMULA 351 DO STF: É NULA A CITAÇÃO POR EDITAL DE RÉU PRESO NA MESMA UNIDADE DA FEDERAÇÃO EM QUE O JUIZ EXERCE A SUA JURISDIÇÃO. NA MESMA COMARCA MANDADO CITAÇÃO REAL: PESSOAL OU POR HORA CERTA EM OUTRA COMARCA NO BRASIL NO EXTERIOR CITAÇÃO POR EDITAL (CITAÇÃO FICTA) LOCAL INCERTO E NÃO SABIDO (APÓS PESQUISAR O ENDEREÇO DO ACUSADO E SE ELE ESTÁ PRESO NAQUELA MESMA UNIDADE FEDERATIVA) CARTA PRECATÓRIA CITAÇÃO REAL: PESSOAL OU POR HORA CERTA EM OUTRO PAÍS OU EM LEGAÇÃO ESTRANGEIRA CARTA ROGATÓRIA ministerio publico apos o ofendido ter ingressado com queixa subsidiaria, podera (artigo 29 do cpp) ADITAR A INICIAL, VISANDO, POR EXEMPLO, A INCLUSÃO DE OUTROS DELITOS OU OUTROS RÉUS. QUANTO AO PRAZO PARA ESTE ADITAMENTO, APLICA-SE A PREVISÃO DO ART. 46, §2º, DO CPP, QUE ESTABELECE O LAPSO DE 3 DIAS. ESTE REPÚDIO APENAS E POSSÍVEL NA HIPÓTESE DE VERIFICAR O MINISTÉRIO PÚBLICO QUE A PEÇA OFERECIDA PELO OFENDIDO É INEPTA. NÃO SE TRATA, PORTANTO, DE ATO DISCRICIONÁRIO DO PROMOTOR. REPUDIAR A QUEIXA, OFERECENDO DENÚNCIA SUBSTITUTIVA INTERVIR EM TODOS OS ATOS DO PROCESSO; OFERECER ELEMENTOS DE PROVA E INTERPOR RECURSOS. RETOMAR A TITULARIDADE DA AÇÃO PENAL SE HOUVER NEGLIGÊNCIA DO PARTICULAR NA CONDUÇÃO DA DEMANDA. 1-pública 2-pri vada QUANDO O AUTOR É O MINISTÉRIO PÚBLICO INCONDICIONADA O MP AGE DE OFÍCIO SEM NECESSIDADE DE REPRESENTAÇÃO OU REQUISIÇÃO O MP NECESSITA DA REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO OU DE REQUISIÇÃO DO MINISTRO DA JUSTIÇA A VÍTIMA, SEU REPRESENTANTE LEGAL E SUCESSORES PODEM AJUIZAR SOMENTE A VÍTIMA E SEU REPRESENTANTE LEGAL PODEM AJUIZAR A VÍTIMA, SEU REPRESENTANTE LEGAL E SUCESSORES PODEM AJUIZAR DESDE QUE, NOS CASOS DE AÇÃO PÚBLICA, O MINISTÉRIO PÚBLICO NÃO OFEREÇA DENÚNCIA NO PRAZO LEGAL CONDICIONADA EXCLUSIVA PERSONALÍSSIMA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA QUANDO O OFENDIDO OU SEU REPRESENTANTE LEGAL É O AUTOR especies de acao penal especies de conexao (concurso material de crimes) intersubjetiva (envolve, obrigatoriamente, vários crimes e várias pessoas) POR SIMULTANEIDADE (vários crimes e várias pessoas, sem liame subjetivo entre elas) telEoLÓGICA (quando um crime ocorre para facilitar a execução do outro) consequencial (quando um crime ocorre para ocultar outro crime ou um crime ocorre para garantir a impunidade ou vantagem de outro crime) POR concurso (vários crimes e várias pessoas, com liame subjetivo entre elas) POR reciprocidade (vários crimes e várias pessoas, umas contra as outras) objetiva (envolve, obrigatoriamente, vários crimes mas não necessáriamente várias pessoas) INSTRUMENTAL (quando a prova de um crime influencia na existência do outro) decisao ao fim da 1a fase do rito do juri PRONÚNCIA (ART. 413, CPP) RECURSO CABÍVEL: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (ART. 581, IV, CPP) RECURSO CABÍVEL EM CASO DE DENEGAÇÃO: CARTA TESTEMUNHÁVEL (ART. 639, I, CPP) RECURSO CABÍVEL EM CASO DE DENEGAÇÃO: CARTA TESTEMUNHÁVEL (ART. 639, I, CPP) RECURSO CABÍVEL EM CASO DE DENEGAÇÃO: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (ART. 581, XV, CPP) RECURSO CABÍVEL: APELAÇÃO (ART. 593, I, CPP) RECURSO CABÍVEL: APELAÇÃO (ART. 593, II, CPP) RECURSO CABÍVEL: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (ART. 581, II, CPP) IMPRONÚNCIA (ART. 414, CPP) ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA (ART. 415, CPP) DESCLASSIFICAÇÃO (ART. 419, CPP) RECEBIMENTO DOS AUTOS DO INQUÉRITO POLICIAL (ART. 46 DO CPP) TÉRMINO DO PRAZO PARA O MP OFERECER DENÚNCIA E INÉRCIA INJUSTIFICADA TÉRMINO DO PRAZO DECADENCIAL DE 6 MESES PARA A APRESENTAÇÃO DA QUEIXA OFERECIMENTO DA DENÚNCIA, PEDIDO DE ARQUIVAMENTO OU EXTINÇÃO DA PUNIBLIDADE PELA PRESCRIÇÃO LEGITIMAÇÃO EXCLUSIVA DO MP (AÇÃO PENAL PÚBLICA) 15 DIAS - SOLTO 5 DIAS - PRESO PRAZO DA PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA 6 MESES LEGITIMAÇÃO EXCLUSIVA DO MP (AÇÃO PENAL PÚBLICA) LEGITIMAÇÃO CONCORRENTE ENTRE MP E OFENDIDO (AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA OU AÇÃO PENAL PÚBLICA) hipoteses de cabimento de apelacao (art.593 do CPP) Contra sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por juiz singular (inciso I) Contra decisões definitivas, ou com força de definitivas, proferidas por juiz singular quando não for hipótese de RESE (inciso II) Ocorrer nulidade posterior à pronúncia For a sentença do juiz-presidente contrária à lei expressa ou à decisão dos jurados Houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena ou da medida de segurança For a decisão dos jurados manifestamente contrária à prova dos autos. Contra decisões do Tribunal do júri quando (inciso III) Contra decisão de impronúncia ou absolvição sumária (art. 416 do CPP) Prazos para conclusao de Inquerito Policial Investigado preso: 15 dias, prorrogável, uma única vez, por até 15 dias;Investigado solto: 30 dias, prorrogáveis Investigado preso: 15 dias, prorrogável, uma única vez, por até 15 dias; Investigado solto: 30 dias, prorrogáveis Investigado preso: 30 dias, prorrogável, uma única vez, por até 30 dias; Investigado solto: 90 dias, prorrogáveis Investigado solto ou preso: 10 dias. Investigado preso, 20 dias; solto, 40 dias.Justiça Militar Crimes contra a economia popular (Lei 1.521/51) Lei de drogas (Lei 11.343/06) Justiça Federal Justiça Estadual acao penal privada subsidiaria da publica (art.29 do CPP) Cabível quando, após o prazo legal para oferecimento de denúncia em crime de ação pública, o MP fica inerte (não toma providência alguma) A partir do fim do prazo referido a vítima (ou seu representante legal) tem até 6 meses para oferecer QUEIXA-CRIME subsidiária Observação1: durante estes 6 meses o MP preserva seu direito de oferecer denúncia e a vítima passa a ter o direito de oferecer a queixa subsidiária. “Ganha” quem oferecer primeiro. Observação 4: na queixa subsidiária vigorará o princípio da DIVISIBILIDADE, pois o crime que nela se apura é de ação pública. Assim, caso algum agente não seja incluso na queixa, PODERÁ (e não deverá) o MP aditar para incluí-lo. Observação 2: passado o prazo de 6 meses sem que a vítima tenha oferecido queixa subsidiária ocorre decadência do direito de oferecer esta queixa. Esta decadência, contudo, NÃO extingue a punibilidade do suspeito (porque o MP continua podendo denunciar), daí porque é chamada de decadência IMPRÓPRIA. Observação 3: oferecida a queixa subsidiária, poderá o Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. hipoteses (vigentes) de cabimento do RESE no art. 581 do CPP Contra decisão que julgou procedentes as exceções, salvo a de suspeição (inciso III) Contra decisão que anula total ou parcialmente o processo (inciso XIII) Contra decisão que suspende o processo em razão de questão prejudicial (inciso XVI) Contra qualquer decisão de juiz de 1º grau quando do julgamento de HC (inciso X) Contra decisão que denega ou julga deserta uma apelação (inciso XV) Contra decisão que extinguiu a punibilidade ou que negou pedido pela extinção da punibilidade (incisos VIII e IX) Contra decisão que concluiu pela imcompetência do juízo, incluída aqui a decisão de desclassificação (inciso II) Contra decisão que não recebeu denúncia ou queixa (inciso I) Contra decisão que julgou incidente de falsidade documental (XVIII) Contra decisão que inclui ou exclui jurado da lista geral (inciso XIV) Contra decisão que pronunciou o réu (inciso IV) Contra qualquer decisão sobre fiança (incisos V e VII) Acao penal Obrigatória, indisponível, divisível e instranscendente Oportuna, disponível, indivisível e instranscendente PúblicaPrivada arquivamento de inqyerito policial Membro da MP ORDENA o arquivamento 1) Havendo concordância: arquivamento é homologado A decisão de arquivamento é comunicada à vítima, ao investigado e à autoridade policial 2) Havendo discordância: outro membro do MP será designado para oficiar no feito, agindo por delegação do PG. Ordem de arquivamento é remetida para a instância interna de revisão (Procurador Geral de Justiça, no âmbito do Ministério Público Estadual e Câmara de Coordenação e Revisão Criminal, no âmbito do Ministério Público Federal) para homologação. Caso a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do orgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica Perceba: o Poder Judiciário não tem mais papel algum quanto ao arquivamento ou não de inquérito policial ou quaisquer outros procedimentos de investigação juiz de garantias (art.3ºB do CPP) Responsável pelo controle da legalidade da investigação criminal e salvaguarda de direitos fundamentais Destinatário do APFD em audiência de custódia Não atua em casos de infranções de menor potencial ofensivo Sua competência cessa a partir do momento em que a acusação foi recebida Responsável por prorrogar (se for o caso) qualquer medida cautelar (pessoal ou real) desde que em audiência pública e assegurado direito ao contraditório As decisões proferidas pelo juiz das garantias não vinculam o juiz da instrução e julgamento, que, após o recebimento da denúncia ou queixa, deverá reexaminar a necessidade das medidas cautelares em curso, no prazo máximo de 10 (dez) dias Responsável por decidir sobre requerimento de produção antecipada de provas consideradas urgentes e não repetíveis, desde que em audiência pública e assegurado direito ao contraditório Responsável por decidir se a inicial acusatória será ou não recebida Responsável por julgar HC impetrado antes do oferecimento da inicial acusatória Responsável por prorrogar o prazo de IP, mesmo o investigado estando preso e, neste caso, por até 15 dias Responsável por decidir acerca de qualquer medida cautelar (pessoal ou real) durante a fase de investigação Decisoes possiveis ao fim da 1a fase do rito especial do juri Pronúncia (art. 413 do CPP): prova de materialidade + indícios suficientes de autoria Impronúncia (art. 414 do CPP): dúvida acerca da materialidade e/ou indícios insuficientes de autoria Desclassificação (art. 419 do CPP): cuidado aqui Recurso cabível: RECURSO EM SENTINDO ESTRITO (art. 581, IV, do CPP) Recurso cabível: APELAÇÃO (art. 416 do CPP) Absolvição sumária (art. 415 do CPP): CERTEZA que o fato não existiu: CERTEZA que o réu não praticou ou participou do fato; CERTEZA que o fato não foi criminoso (exceto em caso de inimputabilidade por doença mental quando esta não for a única tese defensiva). Recurso cabível: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (art. 581, II, do CPP) Caso a desclassificação preserve a competência do júri (ex: infanticídio pra homicídio) se trata de PRONÚNCIA quanto ao crime que o juiz entendeu. Caso a desclassificação modifique a competência do júri (ex: homicídio doloso para homicídio culposo) o juiz remeterá os autos ao juízo competente. embargos infringentes E/OU de nulidade 1) Recursos EXCLUSIVOS da defesa 2) Somente são cabíveis diante decisão NÃO UNÂNIME de TRIBUNAL quando julgamento de um RECURSO Exemplo 1: TRIBUNAL julga IMPROCEDENTE, de forma não unânime, RECURSO da DEFESA contra decisão de juiz de 1º grau Exemplo 2: TRIBUNAL julga IMPROCEDENTE, de forma não unânime, REMÉDIO CONSTITUCIONAL (HC ou MS) da DEFESA Caso a divergência seja somente de matéria MATERIAL Caso a divergência seja somente de matéria PROCESSUAL Embargos infringentes e de nulidade Obs: em uma única peça Caso a divergência seja de matéria PROCESSUAL e MATERIAL 3) São cabíveis quando o objeto da divergência seja de matéria PROCESSUAL ou MATERIAL Cabe. Não cabe.. Embargos de nulidade Embargos infringentes rito especial do tribunal do juri (1a fase) Recebimento da acusação com ordem de citação para apresentação de resposta à acusação Citação pessoal ou por hora certa efetivada Apresentação de resposta à acusação pelo defensor constituído ou por defensor nomeado (público ou dativo) Não comparecendo o acusado, mas constituindo advogado Não tendo sido possível citação pessoal ou por hora certa, cita-se por edital (art. 361 do CPP) Comparecendo o acusado Apresentação de resposta à acusação Não sendo caso de absolvição sumária (art. 397 do CPP), designa-se AIJ Após a instrução, vista às partes para apresentação de suas alegações finais (art.403,CPP) Findo o prazo do edital e o acusado não comparecendo e nem constituindo advogado, suspende-se o processo e o curso do prazo prescricional (art. 366 do CPP) Juiz profere uma das seguintes decisões: pronúncia (art. 413 do CPP), impronúncia (art.414 do CPP), absolvição sumária (art. 415 do CPP) ou desclassificação (art. 419 do CPP) Crime praticado em contexto de violência doméstica ou familiar contra a mulher Foi crime de lesão corporal leve ou lesão corporal culposa? Sim Vítima homem Ação penal pública condicionada à representação Ação penal pública incondicionada Será a ação penal cabível de acordo com o Código Penal Vítima mulher Não Acao penal cabivel em crimes praticados em contexto da Lei Maria da Penha Juiz recebe APFD em audiência de custódia (com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, art. 310, caput, CPP O flagrante foi legal? Parcial Total Homologa a prisão Relaxa a prisão Converte o flagrante em preventiva (art. 310, II, CPP Cuidado: esse relaxamento não impede que haja decreto de prisão preventiva, desde que haja pedido neste sentido durante a audiência de custódia. Observação: Transcorridas 24 (vinte e quatro), a não realização de audiência de custódia sem motivação idônea ensejará a ilegalidade da prisão, que deverá ser relaxada pela autoridade competente, sem prejuízo da possibilidade de imediata decretação de prisão preventiva (310, § 4º, CPP) O autuado é reincidente, integra organização criminosa armada e/ou milícia, ou porta arma de fogo de uso restrito? É necessária a segregação total ou parcial da liberdade de ir e vir do autuado e se trata de crime que tem pena máxima prevista superior a 4 anos? Concede liberdade provisória com aplicação de medidas cautelares diversas da prisão que sejam adequadas e suficientes ao caso concreto (art. 310, III, CPP) Converte o flagrante em preventiva (art. 310, § 2º, CPP) Concede liberdade provisória sem aplicação (exceto fiança) de medidas cautelares diversas da prisão (art. 310, III, CPP) Sim Sim Sim Não Não Não audiencia de custodia 1ª etapa: a pessoa que praticou o crime possui foro por prerrogativa de função e este foro será aplicável ao caso concreto? O foro da prerrogativa será o tribunal competente Não 2ª etapa: o crime foi militar? 3ª etapa: o crime foi eleitoral? 4ª etapa: o crime atraiu o interesse da união (art. 109, CF)? 5ª etapa: o crime não foi militar, não foi eleitoral e nem atraiu o interesse da união? Justiça especial militar Justiça especial eleitoral Justiça comum federal Justiça comum estadual Sim etapas para fixacao de competencia no que tange a justica competente (você SÓ passa para a etapa seguinte se responder não a etapa anterior) Audiência preliminar no Jecrime Partes compõem civilmente Partes NÃO compõem civilmente Crime de ação pública incondicionada Crime de ação pública incondicionada Investigado aceita Investigado aceita Investigado recusa Investigado recusa Extingue-se o feito Oferecimento de denúncia Oferecimento de denúncia MP propõe Transação Penal MP propõe Transação Penal Cumpridos os termos, extingue-se o procedimento Cumpridos os termos, extingue-se o procedimento MP não propõe Transação Penal MP não propõe Transação Penal Crime de ação pública condicionada à representação ou ação penal privada Crime de ação pública condicionada à representação ou ação penal privada TCO fase pre-processual no jecrime Oferecimento de denúncia ou queixa Com proposta de suspensão condicional do processo Acusado aceita Acusado nega Juiz recebe a acusação Alegações finais Sentença Juiz rejeita a acusação Instrução e julgamento Encerra-se o procedimento Sem proposta de suspensão condicional do processo Suspende-se o processo e o curso do prazo prescriciona Apresentação, em audiência, de resposta à acusação rito processual no jecrime FULANO foi acusado de ter praticado os fatos X e Y e a acusação entende que tais fatos configuram o crime de FURTO. Durante a instrução apareceu algum fato novo? Sim, apareceu um fato Z, fato este não contido na acusação Juiz concede vista à acusação para que esta ADITE, em até 5 dias, a inicial para incluir o fato novo Z (mutatio libelli). Possibilidade 1: juiz condena pelo FURTO (condenação conforme a acusação) Possibilidade 2: juiz entende que os fatos X e Y configuram roubo (por exemplo). Neste caso, ele pode condenar pelo crime que entende ser o correto, no caso aqui do exemplo, ROUBO (condenação com base em emendatio libelli) Observação: é possível haver emendatio libelli em 1ª e 2ª instâncias, mas mutatio libelli somente é possível em 1ª instância. Ouvido o defensor do acusado no prazo de 5 (cinco) dias e desde que admitido o aditamento, o juiz designará dia e hora para AIJ com relação a este fato novo. Juiz condena pelo crime que entender adequado a todos os fatos. Não juiz concede vista a acusacao para que esta adite, em ate 5 dias, a inicial para in- cluir o fato novo z Emendatio libe�i x mutatio libe�i Como regra, dependem de ordem judicial Delegado remete o pedido da ofendida ao juiz em até 48 horas e este, em igual prazo, decide se defere ou indefere (arts 12, III e 18, I) Atenção: o descumprimento doloso e injustificado de medida protetiva de urgência por parte do agressor configura o crime previsto no artigo 24-A da Lei Maria da Penha. Exceção à necessidade de ordem judicial: medida de afastamento do agressor do SE o fato ocorrer em município que não é sede de comarca (art. 12-C) Neste caso, havendo Delegado, ele determina o afastamento; não havendo delegado, qualquer policial determina o afastamento O juiz competente deverá ser comunicado em até 24 horas e, em igual prazo, decidir se mantém ou se retira a medida. medidas protetivas de urgencia (arts. 22, 23 e 24 da lei maria da penha) Extingue a punibilidade do agente É possível até antes do oferecimento da queixa, logo se trata de ato impeditivo da ação Pode ser expresso ou tácito e judicial ou extrajudicial É ato indivisível, logo extensível É ato unilateral, ou seja: extingue a punibilidade do agente independentemente deste concordar Extingue a punibilidade do agente É possível a partir do oferecimento da queixa e até antes do trânsito em julgado da sentença condenatória, logo se trata de ato extintivo da ação Exemplo prático de renúncia: A, B e C praticam crime de injúria contra Z. Z oferece QUEIXA apenas contra A. Neste caso se entenderá que houve RENÚNCIA ao direito de queixa quanto a B e C e, assim, esta renúncia se estenderá a A. Resultado: a queixa seria rejeitada e A, B e C teriam suas punibilidades extintas. Exemplo prático de perdão: A, B e C praticaram crime de injúria contra Z. Z ofereceu QUEIXA contra todos eles. Durante a ação, Z ofereceu perdão apenas a B. Neste caso, o juiz estenderia a proposta de perdão feita a B para A e C e extintas seriam as punibilidades dos que aceitassem o perdão. Pode ser expresso ou tácito e judicial ou extrajudicial É ato indivisível, logo extensível É ato bilateral, ou seja: extingue a punibilidade do agente desde que este concorde renuncia ao direito de queixa perdao do ofendido Prejuízo (art. 563, CPP): não se decreta a nulidade relativa e não se declara a nulidade absoluta sem que haja resultado prejuízo para qualquer das partes (pas de nullité sans grief). Sequencialidade (art. 573, § 1º, do CPP): a nulidade de um ato ocasiona a nulidade dos que lhe forem consequência ou decorrência. Interesse (art. 565, 2ª parte, do CPP): somente a parte prejudicada poderá alegar a nulidade. Principios norteadores das nulidades processuais Prisionais Não prisionais (art. 319 do CPP) Prisão temporária(lei 7960/89) Somente possível diante alguns crimes, na fase de investigação e jamais poderá ser decretada de ofício Prisão preventiva (arts. 312 e 313 do CPP) Possível nas fases de investigação e processo e jamais poderá ser decretada de ofício Possível nas fases de investigação e processo e jamais poderão ser decretadas de ofício Após seu decreto, deve ser reavaliada a cada 90 dias, sob pena de se tornar uma prisão ilegal (art. 316, p. único, CPP). Medidas cautelares de natureza pessoal Bens MÓveis Bens iMÓveis Se lícitos, ARRESTO (art. 137, CPP). Se ilícitos, SEQUESTRO (art. 132, CPP). Se lícitos, HIPOTECA LEGAL (art. 134, CPP). Se ilícitos, SEQUESTRO (art. 125, CPP). Medidas assecuratorias reais (que recaem sobre o patrimônio lícito ou ilícito do investigado/ acusado) Lícita iLícita Ilícita por derivação Ilegítimas Uso amplamente permitido Regra: deve ser desentranhada e inutilizada (art. 157 do CPP) Regra: deve ser desentranhada e inutilizada (art. 157 do CPP) Exceção UM: seu uso pode ser permitido desde que seja a única prova possível para provar a inocência de um acusadoPode ser usada, desde que não configure alguma nulidade processual Exceção DOIS: pode ser usada se sua ilicitude for afastada (art. 157, §§ 1º e 2º do CPP) Exceção: seu uso pode ser permitido desde que seja a única prova possível para provar a inocência de um acusado prova
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