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Direito Processual Penal - Alexandre Zamboni

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mapas
mentais
DIREITO
PROCESSUAL
penal
Alexandre Zamboni
prerrogativa
de foro
stf
stj
tj
trf
ou tre
tj,trf
ou tre
AUTORIDADE
PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA
DEPUTADOS FEDERAIS E SENADORES
MINISTROS DO STF
PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
MINISTROS DE ESTADO
ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
COMANDANTES DA MARINHA, EXÉRCITO E AERONÁUTICA
MINISTROS DO STJ, STM, TST, TSE
MINISTROS DO TCU
CHEFES DE MISSÃO DIPLOMÁTICA DE CARÁTER PERMANENTE
GOVERNADORES
DESEMBARGADORES (TJ, TRF, TRT)
MEMBROS DO TRE
CONSELHEIROS DOS TRIBUNAIS DE CONTAS
MEMBROS DO MPU QUE OFICIEM PERANTE TRIBUNAIS
JUÍZES FEDERAIS, JUÍZES MILITARES E JUÍZES DO TRABALHO
MEMBROS DO MPU QUE ATUAM NA 1ª INSTÂNCIA
JUÍZES DE DIREITO
PROMOTORES E PROCURADORES DE JUSTIÇA
PREFEITOS
FORO COMPETENTE
coisa julgada
em decisao judicial
que arquiva inquerito
policial
FORMAL
ATIPICIDADE
MATERIAL
AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL 
OU CONDIÇÃO PARA A AÇÃO
EXCLUDENTE DE ILICITUDE (COMO REGRA)
CAUSA DE EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE
EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE, EXCETO 
INIMPUTABILIDADE POR DOENÇA MENTAL
AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA
OMISSÃO EM DAR ANDAMENTO 
AO PROCESSO POR 30 DIAS
AUSÊNCIA DE SUBSTITUIÇÃO NO POLO ATIVO EM 
60 DIAS A CONTAR DA MORTE DO QUERELANTE
AUSÊNCIA INJUSTIFICADA A ATO 
A QUE DEVA ESTAR PRESENTE
AUSÊNCIA DE PEDIDO DE CONDENAÇÃO 
NAS ALEGAÇÕES FINAIS
EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA 
SEM DEIXAR SUCESSOR
hipoteses
de perempcao
caracteristicas do
inquerito policial
Realizado
pela polícia
judiciária
Inquisitivo Sigiloso
Forma
escrita
Prescindível à
propositura
da ação
provas ilegais
ou vedadas ou proibidas
PROVAS
ILÍCITAS
PROVAS
ILEGÍTIMAS
PROVAS OBTIDAS 
MEDIANTE VIOLAÇÃO 
DIRETA OU INDIRETA 
DA CONSTITUIÇÃO 
FEDERAL
A) PELA ILICITUDE DA PROVA 
QUE AS GEROU
PROVAS ILÍCITAS POR DERIVAÇÃO: 
LÍCITAS NA SUA ESSÊNCIA, MAS 
RESTAM CONTAMINADAS:
B) PELA ILEGALIDADE DA 
SITUAÇÃO EM QUE PRODUZIDAS
OBTIDAS OU 
PRODUZIDAS POR MEIO 
DE OFENSA A NORMAS 
DE NATUREZA 
PROCESSUAL
lesao corporal 
dolosa de natureza 
leve e lesao corpo-
ral culposa.
AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA 
À REPRESENTAÇÃO, 
INDEPENDENTEMENTE DO CONTEXTO 
(ARTIGO 88 DA LEI 9.099/95)
EM CONTEXTO QUE 
CONFIGURA VIOLÊNCIA 
DOMÉSTICA OU FAMILIAR
SEM CONTEXTO QUE 
CONFIGURE VIOLÊNCIA 
DOMÉSTICA OU FAMILIAR
AÇÃO PENAL PÚBLICA 
CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO 
(ARTIGO 88 DA LEI 9.099/95)
AÇÃO PENAL PÚBLICA 
INCONDICIONADA (ARTIGO 41 DA 
LEI MARIA DA PENHA)
VÍTIMA 
HOMEM
VÍTIMA 
mulher
MAIS DE UM QUERELANTE -> APENAS UM QUERELADO:
O PERDÃO PELO QUERELANTE A 
NÃO PRODUZ EFEITOS EM 
RELAÇÃO AOS QUERELANTES B e C
O PERDÃO CONCEDIDO AO 
QUERELANTE X A TODOS OS 
DEMAIS APROVEITA
QUERELANTE A
QUERELANTE B QUERELADO X
em síntese:
QUERELANTE C
QUERELADO X
QUERELADO YQUERELANTE
QUERELADO Z
APENAS UM QUERELANTE -> MAIS DE UM QUERELADO:
especies de continencia
cumulação
subjetiva
(um único crime praticado por
mais de uma pessoa, havendo
liame subjetivo entre elas)
(pluralidade de crimes cometidos
através de uma única conduta)
cumulação
objetiva
citacao
LOCAL CERTO 
E SABIDO
RÉU SOLTO
RÉU PRESO
CITAÇÃO SEMPRE PESSOAL. ATENÇÃO À SÚMULA 351 DO STF: É 
NULA A CITAÇÃO POR EDITAL DE RÉU PRESO NA MESMA UNIDADE 
DA FEDERAÇÃO EM QUE O JUIZ EXERCE A SUA JURISDIÇÃO.
NA MESMA COMARCA MANDADO
CITAÇÃO REAL: PESSOAL 
OU POR HORA CERTA
EM OUTRA COMARCA
NO BRASIL
NO EXTERIOR
CITAÇÃO POR EDITAL 
(CITAÇÃO FICTA)
LOCAL INCERTO E NÃO 
SABIDO (APÓS PESQUISAR O 
ENDEREÇO DO ACUSADO E SE 
ELE ESTÁ PRESO NAQUELA 
MESMA UNIDADE FEDERATIVA)
CARTA 
PRECATÓRIA
CITAÇÃO REAL: PESSOAL 
OU POR HORA CERTA
EM OUTRO PAÍS OU EM 
LEGAÇÃO ESTRANGEIRA
CARTA 
ROGATÓRIA
ministerio publico apos o ofendido
ter ingressado com queixa subsidiaria,
podera (artigo 29 do cpp)
ADITAR A INICIAL, 
VISANDO, POR EXEMPLO, 
A INCLUSÃO DE OUTROS 
DELITOS OU OUTROS 
RÉUS.
QUANTO AO PRAZO PARA 
ESTE ADITAMENTO, APLICA-SE 
A PREVISÃO DO ART. 46, §2º, 
DO CPP, QUE ESTABELECE O 
LAPSO DE 3 DIAS.
ESTE REPÚDIO APENAS E POSSÍVEL NA 
HIPÓTESE DE VERIFICAR O MINISTÉRIO PÚBLICO 
QUE A PEÇA OFERECIDA PELO OFENDIDO É 
INEPTA. NÃO SE TRATA, PORTANTO, DE ATO 
DISCRICIONÁRIO DO PROMOTOR.
REPUDIAR A QUEIXA, 
OFERECENDO DENÚNCIA 
SUBSTITUTIVA
INTERVIR EM TODOS OS 
ATOS DO PROCESSO; 
OFERECER ELEMENTOS DE 
PROVA E INTERPOR 
RECURSOS.
RETOMAR A TITULARIDADE 
DA AÇÃO PENAL SE 
HOUVER NEGLIGÊNCIA DO 
PARTICULAR NA CONDUÇÃO 
DA DEMANDA.
1-pública
2-pri vada
QUANDO O AUTOR É O 
MINISTÉRIO PÚBLICO
INCONDICIONADA
O MP AGE DE OFÍCIO SEM 
NECESSIDADE DE REPRESENTAÇÃO 
OU REQUISIÇÃO
O MP NECESSITA DA REPRESENTAÇÃO 
DO OFENDIDO OU DE REQUISIÇÃO DO 
MINISTRO DA JUSTIÇA
A VÍTIMA, SEU REPRESENTANTE LEGAL 
E SUCESSORES PODEM AJUIZAR
SOMENTE A VÍTIMA E SEU 
REPRESENTANTE LEGAL PODEM 
AJUIZAR
A VÍTIMA, SEU REPRESENTANTE LEGAL E 
SUCESSORES PODEM AJUIZAR DESDE QUE, 
NOS CASOS DE AÇÃO PÚBLICA, O 
MINISTÉRIO PÚBLICO NÃO OFEREÇA 
DENÚNCIA NO PRAZO LEGAL
CONDICIONADA
EXCLUSIVA
PERSONALÍSSIMA
SUBSIDIÁRIA
DA PÚBLICA
QUANDO O OFENDIDO OU 
SEU REPRESENTANTE 
LEGAL É O AUTOR
especies de 
acao penal
especies de conexao
(concurso material de crimes)
intersubjetiva
(envolve, obrigatoriamente, 
vários crimes e várias 
pessoas)
POR SIMULTANEIDADE
(vários crimes e várias pessoas, 
sem liame subjetivo entre elas)
telEoLÓGICA
(quando um crime ocorre para 
facilitar a execução do outro)
consequencial
(quando um crime ocorre para ocultar outro crime 
ou um crime ocorre para garantir a impunidade ou 
vantagem de outro crime)
POR concurso
(vários crimes e várias pessoas, 
com liame subjetivo entre elas)
POR reciprocidade
(vários crimes e várias pessoas, 
umas contra as outras)
objetiva
(envolve, obrigatoriamente, vários 
crimes mas não necessáriamente 
várias pessoas)
INSTRUMENTAL
(quando a prova de um 
crime influencia na 
existência do outro)
decisao
ao fim da
1a fase do
rito do juri
PRONÚNCIA 
(ART. 413, CPP)
RECURSO CABÍVEL: 
RECURSO EM SENTIDO 
ESTRITO (ART. 581, IV, CPP)
RECURSO CABÍVEL EM 
CASO DE DENEGAÇÃO: 
CARTA TESTEMUNHÁVEL 
(ART. 639, I, CPP)
RECURSO CABÍVEL EM 
CASO DE DENEGAÇÃO: 
CARTA TESTEMUNHÁVEL 
(ART. 639, I, CPP)
RECURSO CABÍVEL EM 
CASO DE DENEGAÇÃO: 
RECURSO EM SENTIDO 
ESTRITO (ART. 581, XV, CPP)
RECURSO CABÍVEL: 
APELAÇÃO (ART. 
593, I, CPP)
RECURSO CABÍVEL: 
APELAÇÃO (ART. 
593, II, CPP)
RECURSO CABÍVEL: 
RECURSO EM 
SENTIDO ESTRITO 
(ART. 581, II, CPP)
IMPRONÚNCIA 
(ART. 414, CPP)
ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA 
(ART. 415, CPP)
DESCLASSIFICAÇÃO
(ART. 419, CPP)
RECEBIMENTO DOS 
AUTOS DO INQUÉRITO 
POLICIAL (ART. 46 
DO CPP)
TÉRMINO DO PRAZO 
PARA O MP 
OFERECER DENÚNCIA 
E INÉRCIA 
INJUSTIFICADA
TÉRMINO DO PRAZO 
DECADENCIAL DE 6 
MESES PARA A 
APRESENTAÇÃO DA 
QUEIXA
OFERECIMENTO DA DENÚNCIA, 
PEDIDO DE ARQUIVAMENTO OU 
EXTINÇÃO DA PUNIBLIDADE 
PELA PRESCRIÇÃO
LEGITIMAÇÃO
EXCLUSIVA DO MP
(AÇÃO PENAL PÚBLICA)
15 DIAS - SOLTO
5 DIAS - PRESO
PRAZO DA PRESCRIÇÃO DA 
PRETENSÃO PUNITIVA
6 MESES
LEGITIMAÇÃO
EXCLUSIVA DO MP
(AÇÃO PENAL PÚBLICA)
LEGITIMAÇÃO CONCORRENTE ENTRE MP E 
OFENDIDO (AÇÃO PENAL PRIVADA 
SUBSIDIÁRIA OU AÇÃO PENAL PÚBLICA)
hipoteses
de cabimento
de apelacao
(art.593 do CPP)
Contra sentenças 
definitivas de 
condenação ou 
absolvição proferidas por 
juiz singular (inciso I)
Contra decisões definitivas, 
ou com força de definitivas, 
proferidas por juiz singular 
quando não for hipótese de 
RESE (inciso II)
Ocorrer nulidade 
posterior à 
pronúncia
For a sentença do 
juiz-presidente 
contrária à lei 
expressa ou à 
decisão dos jurados
Houver erro ou 
injustiça no tocante 
à aplicação da 
pena ou da medida 
de segurança
For a decisão dos 
jurados 
manifestamente 
contrária à prova 
dos autos.
Contra decisões do Tribunal 
do júri quando (inciso III)
Contra decisão de 
impronúncia ou absolvição 
sumária (art. 416 do CPP)
Prazos para
conclusao
de Inquerito
Policial
Investigado preso: 15 dias, prorrogável, uma única vez, 
por até 15 dias;Investigado solto: 30 dias, prorrogáveis
Investigado preso: 15 dias, prorrogável, uma única vez, 
por até 15 dias; Investigado solto: 30 dias, prorrogáveis
Investigado preso: 30 dias, prorrogável, uma única vez, 
por até 30 dias; Investigado solto: 90 dias, prorrogáveis
Investigado solto ou preso: 10 dias.
Investigado preso, 20 dias; solto, 40 dias.Justiça
Militar
Crimes contra a
economia popular
(Lei 1.521/51)
Lei de drogas
(Lei 11.343/06)
Justiça
Federal
Justiça
Estadual
acao penal privada
subsidiaria da publica
(art.29 do CPP)
Cabível quando, após o prazo legal 
para oferecimento de denúncia em 
crime de ação pública, o MP fica 
inerte (não toma providência alguma)
A partir do fim do prazo referido a vítima (ou seu representante legal) 
tem até 6 meses para oferecer QUEIXA-CRIME subsidiária
Observação1: durante estes 6 
meses o MP preserva seu 
direito de oferecer denúncia e a 
vítima passa a ter o direito de 
oferecer a queixa subsidiária. 
“Ganha” quem oferecer primeiro.
Observação 4: na queixa subsidiária vigorará o princípio da DIVISIBILIDADE, pois o crime que nela se 
apura é de ação pública. Assim, caso algum agente não seja incluso na queixa, PODERÁ (e não deverá) o 
MP aditar para incluí-lo.
Observação 2: passado o prazo de 6 meses sem que 
a vítima tenha oferecido queixa subsidiária ocorre 
decadência do direito de oferecer esta queixa. Esta 
decadência, contudo, NÃO extingue a punibilidade do 
suspeito (porque o MP continua podendo denunciar), 
daí porque é chamada de decadência IMPRÓPRIA.
Observação 3: oferecida a queixa subsidiária, poderá o 
Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer 
denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do 
processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso 
e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, 
retomar a ação como parte principal.
hipoteses (vigentes) de cabimento
do RESE no art. 581
do CPP
Contra decisão que 
julgou procedentes 
as exceções, salvo 
a de suspeição 
(inciso III)
Contra decisão que 
anula total ou 
parcialmente o 
processo (inciso XIII)
Contra decisão que 
suspende o processo 
em razão de questão 
prejudicial (inciso XVI)
Contra qualquer 
decisão de juiz de 1º 
grau quando do 
julgamento de HC 
(inciso X)
Contra decisão que 
denega ou julga 
deserta uma 
apelação (inciso XV)
Contra decisão que 
extinguiu a punibilidade ou 
que negou pedido pela 
extinção da punibilidade 
(incisos VIII e IX)
Contra decisão que 
concluiu pela 
imcompetência do juízo, 
incluída aqui a decisão de 
desclassificação (inciso II)
Contra decisão 
que não recebeu 
denúncia ou 
queixa (inciso I)
Contra decisão que 
julgou incidente de 
falsidade documental 
(XVIII)
Contra decisão 
que inclui ou exclui 
jurado da lista 
geral (inciso XIV)
Contra decisão 
que pronunciou o 
réu (inciso IV)
Contra qualquer 
decisão sobre 
fiança (incisos V 
e VII)
Acao
penal
Obrigatória, 
indisponível, divisível 
e instranscendente
Oportuna, 
disponível, indivisível 
e instranscendente
PúblicaPrivada
arquivamento de
inqyerito policial
Membro da MP 
ORDENA o 
arquivamento
1) Havendo 
concordância:
arquivamento é 
homologado
A decisão de arquivamento 
é comunicada à vítima, ao 
investigado e à autoridade 
policial
2) Havendo discordância: outro 
membro do MP será designado 
para oficiar no feito, agindo por 
delegação do PG.
Ordem de arquivamento é remetida para a instância interna de 
revisão (Procurador Geral de Justiça, no âmbito do Ministério 
Público Estadual e Câmara de Coordenação e Revisão Criminal, 
no âmbito do Ministério Público Federal) para homologação.
Caso a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o 
arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do 
recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância 
competente do orgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica
Perceba: o Poder Judiciário não tem mais papel algum quanto ao arquivamento 
 ou não de inquérito policial ou quaisquer outros procedimentos de investigação
juiz de
garantias
(art.3ºB do CPP)
Responsável pelo 
controle da legalidade 
da investigação criminal 
e salvaguarda de 
direitos fundamentais
Destinatário do 
APFD em audiência 
de custódia
Não atua em 
casos de 
infranções de 
menor potencial 
ofensivo
Sua competência 
cessa a partir do 
momento em que a 
acusação foi 
recebida
Responsável por prorrogar (se 
for o caso) qualquer medida 
cautelar (pessoal ou real) desde 
que em audiência pública e 
assegurado direito ao 
contraditório
As decisões proferidas pelo juiz das 
garantias não vinculam o juiz da 
instrução e julgamento, que, após o 
recebimento da denúncia ou queixa, 
deverá reexaminar a necessidade 
das medidas cautelares em curso, no 
prazo máximo de 10 (dez) dias
Responsável por decidir sobre 
requerimento de produção 
antecipada de provas 
consideradas urgentes e não 
repetíveis, desde que em 
audiência pública e assegurado 
direito ao contraditório
Responsável por 
decidir se a inicial 
acusatória será ou 
não recebida
Responsável por julgar 
HC impetrado antes 
do oferecimento da 
inicial acusatória
Responsável por 
prorrogar o prazo de IP, 
mesmo o investigado 
estando preso e, neste 
caso, por até 15 dias
Responsável por decidir 
acerca de qualquer 
medida cautelar (pessoal 
ou real) durante a fase 
de investigação
Decisoes
possiveis
ao fim da
1a fase do
rito especial
do juri
Pronúncia (art. 413 do 
CPP): prova de 
materialidade + indícios 
suficientes de autoria
Impronúncia (art. 414 do 
CPP): dúvida acerca da 
materialidade e/ou indícios 
insuficientes de autoria
Desclassificação (art. 
419 do CPP): 
cuidado aqui
Recurso cabível: RECURSO 
EM SENTINDO ESTRITO 
(art. 581, IV, do CPP) Recurso cabível:
APELAÇÃO
(art. 416 do CPP)
Absolvição sumária (art. 415 do CPP): CERTEZA 
que o fato não existiu: CERTEZA que o réu não 
praticou ou participou do fato; CERTEZA que o 
fato não foi criminoso (exceto em caso de 
inimputabilidade por doença mental quando esta 
não for a única tese defensiva).
Recurso cabível: 
RECURSO EM 
SENTIDO ESTRITO 
(art. 581, II, do CPP)
Caso a desclassificação preserve a competência 
do júri (ex: infanticídio pra homicídio) se trata de 
PRONÚNCIA quanto ao crime que o juiz entendeu.
Caso a desclassificação modifique a competência 
do júri (ex: homicídio doloso para homicídio culposo) 
o juiz remeterá os autos ao juízo competente.
embargos
infringentes
E/OU
de nulidade
1) Recursos 
EXCLUSIVOS 
da defesa
2) Somente são cabíveis 
diante decisão NÃO 
UNÂNIME de TRIBUNAL 
quando julgamento de 
um RECURSO
Exemplo 1: 
TRIBUNAL julga 
IMPROCEDENTE, de 
forma não unânime, 
RECURSO da 
DEFESA contra 
decisão de juiz de 
1º grau
Exemplo 2: 
TRIBUNAL julga 
IMPROCEDENTE, de 
forma não unânime, 
REMÉDIO 
CONSTITUCIONAL 
(HC ou MS) da 
DEFESA
Caso a divergência 
seja somente de 
matéria MATERIAL
Caso a divergência 
seja somente de 
matéria PROCESSUAL
Embargos infringentes 
e de nulidade
Obs: em uma 
única peça
Caso a divergência seja de 
matéria PROCESSUAL e 
MATERIAL
3) São cabíveis quando 
o objeto da divergência 
seja de matéria 
PROCESSUAL ou 
MATERIAL
Cabe.
Não cabe..
Embargos de nulidade
Embargos infringentes
rito especial do tribunal do juri
(1a fase)
Recebimento da acusação 
com ordem de citação 
para apresentação de 
resposta à acusação
Citação pessoal ou por 
hora certa efetivada
Apresentação de resposta à acusação pelo defensor 
constituído ou por defensor nomeado (público ou dativo)
Não comparecendo o acusado, 
mas constituindo advogado
Não tendo sido possível citação 
pessoal ou por hora certa, cita-se 
por edital (art. 361 do CPP)
Comparecendo 
o acusado
Apresentação 
de resposta à 
acusação
Não sendo caso de 
absolvição sumária (art. 
397 do CPP), 
designa-se AIJ
Após a instrução, vista às 
partes para apresentação 
de suas alegações finais 
(art.403,CPP)
Findo o prazo do edital e o acusado não 
comparecendo e nem constituindo advogado, 
suspende-se o processo e o curso do prazo 
prescricional (art. 366 do CPP)
Juiz profere uma das seguintes decisões:
pronúncia (art. 413 do CPP),
impronúncia (art.414 do CPP),
absolvição sumária (art. 415 do CPP) ou
desclassificação (art. 419 do CPP) 
Crime praticado em 
contexto de violência 
doméstica ou familiar 
contra a mulher
Foi crime de lesão 
corporal leve ou lesão 
corporal culposa?
Sim
Vítima homem
Ação penal pública 
condicionada à 
representação 
Ação penal pública 
incondicionada
Será a ação penal 
cabível de acordo 
com o Código Penal
Vítima mulher
Não
Acao penal 
cabivel em 
crimes 
praticados 
em contexto 
da Lei 
Maria da 
Penha
Juiz recebe APFD em audiência 
de custódia (com a presença do 
acusado, seu advogado 
constituído ou membro da 
Defensoria Pública e o membro 
do Ministério Público, art. 310, 
caput, CPP
O flagrante foi legal?
Parcial 
Total
Homologa 
a prisão 
Relaxa a 
prisão 
Converte o flagrante 
em preventiva (art. 
310, II, CPP
Cuidado: esse relaxamento não 
impede que haja decreto de 
prisão preventiva, desde que haja 
pedido neste sentido durante a 
audiência de custódia.
Observação: Transcorridas 24 (vinte e quatro), a não realização de 
audiência de custódia sem motivação idônea ensejará a ilegalidade da prisão, 
que deverá ser relaxada pela autoridade competente, sem prejuízo da 
possibilidade de imediata decretação de prisão preventiva (310, § 4º, CPP) 
O autuado é reincidente, 
integra organização 
criminosa armada e/ou 
milícia, ou porta arma de 
fogo de uso restrito?
É necessária a 
segregação total ou 
parcial da liberdade de ir 
e vir do autuado e se 
trata de crime que tem 
pena máxima prevista 
superior a 4 anos? 
Concede liberdade 
provisória com aplicação de 
medidas cautelares diversas 
da prisão que sejam 
adequadas e suficientes 
ao caso concreto (art. 310, 
III, CPP) 
Converte o 
flagrante em 
preventiva (art. 
310, § 2º, CPP)
Concede liberdade 
provisória sem aplicação 
(exceto fiança) de 
medidas cautelares 
diversas da prisão (art. 
310, III, CPP)
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
audiencia 
de 
custodia
1ª etapa: a pessoa que praticou o 
crime possui foro por prerrogativa 
de função e este foro será aplicável 
ao caso concreto?
O foro da 
prerrogativa será o 
tribunal competente
Não
2ª etapa: 
o crime 
foi militar?
3ª etapa: o 
crime foi 
eleitoral?
4ª etapa: o crime 
atraiu o interesse da 
união (art. 109, CF)?
5ª etapa: o crime não foi 
militar, não foi eleitoral e nem 
atraiu o interesse da união?
Justiça especial militar Justiça especial eleitoral Justiça comum federal Justiça comum 
estadual 
Sim
etapas para fixacao de competencia 
no que tange a justica competente
 (você SÓ passa para a etapa seguinte se responder não a etapa anterior)
Audiência 
preliminar 
no Jecrime
Partes compõem 
civilmente 
Partes NÃO 
compõem civilmente
Crime de ação
pública incondicionada 
Crime de ação
pública incondicionada 
Investigado
aceita 
Investigado
aceita 
Investigado recusa
Investigado recusa
Extingue-se o feito
Oferecimento de denúncia
Oferecimento de denúncia
MP propõe 
Transação Penal
MP propõe 
Transação Penal
Cumpridos os termos, 
extingue-se o 
procedimento
Cumpridos os termos, 
extingue-se o 
procedimento
MP não propõe Transação Penal
MP não propõe 
Transação Penal
Crime de ação pública 
condicionada à representação ou 
ação penal privada
Crime de ação pública 
condicionada à representação ou 
ação penal privada
TCO
fase pre-processual no jecrime
Oferecimento 
de denúncia 
ou queixa
Com proposta de 
suspensão condicional 
do processo
Acusado aceita 
Acusado nega
Juiz recebe a acusação Alegações finais 
Sentença
Juiz rejeita a acusação 
Instrução
e julgamento
Encerra-se o 
procedimento
Sem proposta de suspensão 
condicional do processo
Suspende-se o processo e o 
curso do prazo prescriciona
Apresentação, em audiência, 
de resposta à acusação 
rito processual no jecrime
FULANO foi acusado de 
ter praticado os fatos 
X e Y e a acusação 
entende que tais fatos 
configuram o crime de 
FURTO.
Durante a instrução 
apareceu algum fato 
novo?
 Sim, apareceu um 
fato Z, fato este não 
contido na acusação
Juiz concede vista à acusação para 
que esta ADITE, em até 5 dias, a 
inicial para incluir o fato novo Z 
(mutatio libelli).
Possibilidade 1: juiz condena 
pelo FURTO (condenação 
conforme a acusação)
Possibilidade 2: juiz entende 
que os fatos X e Y 
configuram roubo (por 
exemplo). Neste caso, ele 
pode condenar pelo crime 
que entende ser o correto, 
no caso aqui do exemplo, 
ROUBO (condenação com 
base em emendatio libelli)
Observação: é possível haver emendatio libelli em 1ª e 2ª 
instâncias, mas mutatio libelli somente é possível em 1ª instância.
Ouvido o defensor do 
acusado no prazo de 5 
(cinco) dias e desde que 
admitido o aditamento, o juiz 
designará dia e hora para 
AIJ com relação a este fato 
novo.
Juiz condena pelo crime que 
entender adequado a todos os 
fatos. 
Não
juiz concede vista 
a acusacao para 
que esta adite, 
em ate 5 dias, a 
inicial para in-
cluir o fato novo z
Emendatio libe�i
x
mutatio libe�i
Como regra, 
dependem de 
ordem judicial
Delegado remete o pedido da 
ofendida ao juiz em até 48 horas e 
este, em igual prazo, decide se 
defere ou indefere (arts 12, III e 18, I)
Atenção: o descumprimento doloso e 
injustificado de medida protetiva de urgência 
por parte do agressor configura o crime 
previsto no artigo 24-A da Lei Maria da Penha.
Exceção à necessidade 
de ordem judicial: 
medida de afastamento 
do agressor do SE o fato 
ocorrer em município que 
não é sede de comarca 
(art. 12-C) 
Neste caso, havendo Delegado, ele 
determina o afastamento; não 
havendo delegado, qualquer policial 
determina o afastamento
O juiz competente deverá ser 
comunicado em até 24 horas e, em 
igual prazo, decidir se mantém ou se 
retira a medida.
medidas 
protetivas 
de urgencia
(arts. 22, 23 e 24 da lei maria da penha)
Extingue a 
punibilidade do 
agente
É possível até antes do 
oferecimento da queixa, logo se 
trata de ato impeditivo da ação
Pode ser expresso ou tácito 
e judicial ou extrajudicial 
É ato indivisível, logo extensível 
É ato unilateral, ou seja: 
extingue a punibilidade do 
agente independentemente 
deste concordar
Extingue a 
punibilidade do 
agente
É possível a partir do oferecimento 
da queixa e até antes do trânsito em 
julgado da sentença condenatória, 
logo se trata de ato extintivo da ação
Exemplo prático de renúncia: A, B e C praticam crime de injúria contra Z. Z oferece 
QUEIXA apenas contra A. Neste caso se entenderá que houve RENÚNCIA ao direito de 
queixa quanto a B e C e, assim, esta renúncia se estenderá a A. Resultado: a queixa seria 
rejeitada e A, B e C teriam suas punibilidades extintas.
Exemplo prático de perdão: A, B e C praticaram crime de injúria contra Z. Z ofereceu 
QUEIXA contra todos eles. Durante a ação, Z ofereceu perdão apenas a B. Neste caso, o 
juiz estenderia a proposta de perdão feita a B para A e C e extintas seriam as 
punibilidades dos que aceitassem o perdão.
Pode ser expresso ou tácito 
e judicial ou extrajudicial 
É ato indivisível, logo extensível 
É ato bilateral, ou seja: extingue 
a punibilidade do agente desde 
que este concorde 
renuncia
ao direito
de queixa
perdao
do
ofendido
Prejuízo (art. 563, CPP): não 
se decreta a nulidade relativa 
e não se declara a nulidade 
absoluta sem que haja 
resultado prejuízo para 
qualquer das partes (pas de 
nullité sans grief).
Sequencialidade (art. 573, § 
1º, do CPP): a nulidade de um 
ato ocasiona a nulidade dos 
que lhe forem consequência 
ou decorrência.
Interesse (art. 565, 2ª 
parte, do CPP): somente 
a parte prejudicada 
poderá alegar a 
nulidade. 
Principios norteadores das 
nulidades processuais
Prisionais 
Não prisionais 
(art. 319 do CPP)
Prisão temporária(lei 
7960/89)
Somente possível diante alguns 
crimes, na fase de investigação 
e jamais poderá ser decretada 
de ofício 
Prisão preventiva (arts. 
312 e 313 do CPP)
Possível nas fases de 
investigação e processo e jamais 
poderá ser decretada de ofício 
Possível nas fases de investigação 
e processo e jamais poderão ser 
decretadas de ofício 
Após seu decreto, deve ser 
reavaliada a cada 90 dias, sob 
pena de se tornar uma prisão 
ilegal (art. 316, p. único, CPP). 
Medidas cautelares 
de natureza pessoal
Bens
MÓveis
Bens
iMÓveis
Se lícitos, ARRESTO 
(art. 137, CPP).
Se ilícitos, 
SEQUESTRO (art. 
132, CPP).
Se lícitos, HIPOTECA 
LEGAL (art. 134, 
CPP). Se ilícitos, 
SEQUESTRO (art. 
125, CPP).
Medidas assecuratorias reais 
(que recaem sobre o patrimônio lícito ou ilícito do investigado/ acusado)
Lícita
iLícita
Ilícita por 
derivação 
Ilegítimas 
Uso 
amplamente 
permitido
Regra: deve ser desentranhada 
e inutilizada (art. 157 do CPP)
Regra: deve ser desentranhada e 
inutilizada (art. 157 do CPP)
Exceção UM: seu uso pode ser 
permitido desde que seja a única 
prova possível para provar a 
inocência de um acusadoPode ser usada, desde que 
não configure alguma 
nulidade processual
Exceção DOIS: pode ser usada se 
sua ilicitude for afastada (art. 157, 
§§ 1º e 2º do CPP)
Exceção: seu uso pode ser permitido desde que seja a única 
prova possível para provar a inocência de um acusado
prova

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