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Morfologia - Estrutura de palavras

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Português: Morfologia – Estrutura de palavras 
 
- “Morfema é a menor unidade portadora de sentido de uma palavra” (Cereja & Cochar). 
- Radical/lexema/semantema: “é o morfema que informa sobre o sentido básico da palavra” 
(Cereja & Cochar) → exemplo: pedac – inh – o | pequen – o. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Afixos: são os elementos mórficos colocados antes ou depois dos radicais para formar 
palavras novas e podem ser de dois tipos: 
• prefixos: quanto vem antes do radical → exemplo: a – céfalo | in – feliz; 
• sufixos: quando vem depois do radical → exemplo: feliz – mente | aren – oso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Vogal temática: “é a vogal que vem logo após o radical e, no caso dos verbos, indica as 
conjugações” (Sacconi), tais como: 
• – a: 1ª conjugação → exemplo: amar; 
• – e: 2ª conjugação → exemplo: vender; 
• – i: 3ª conjugação → exemplo: produzir. 
 
 
Palavras que se originam de um mesmo radical são chamadas de palavras 
cognatas/famílias etimológicas → exemplo: ferro, ferreiro, ferragem | agrário, agricultor, 
agrícola. 
Convém destacar que palavras cognatas nada tem a ver com palavras que possuem o 
mesmo campo semântico, pois estas dizem respeito às palavras que estão ligadas ao 
mesmo contexto. 
 
Segundo a gramática normativa, o sufixo – mente é o único sufixo formador de 
advérbios na língua portuguesa → exemplo: 
A cerveja desce redondo (adjetivo adverbializado que equivale a redondamente, assim, 
permanece invariável, por isso, que o certo é “redondo” e não, redonda”). 
Convém observar que palavras como “arenoso” no singular possuem timbre fechado (ô), 
mas passando para o plural, como arenosos, passam a ter timbre aberto (ó). Este fenômeno 
denomina-se metafonia/plural metafônico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Em nomes, há três vogais temáticas (átonas finais), quais sejam: 
• – a: cas a | folh a; 
• – e: dent e | pel e; 
• – o: med o | carr o. 
 
 
 
 
 
 
- Tema: é o radical acrescido da vogal temática → exemplo: canta, vende, parti. 
- Desinências: são os elementos mórficos que se opõem ao radical para assinalar flexões 
gramaticais. 
• desinências nominais: indicam o gênero e o número dos nomes → exemplo: garot a s 
| garot – radical | a – desinência nominal (gênero) | s – desinência nominal (número). 
 
 
 
 
 
 
 
 
• desinências verbais: indicam, nos verbos, o tempo e o modo (desinências modo-
temporais), a pessoa e o número (desinências número-pessoais) → exemplo: 
cantávamos | cant – radical | a – vogal temática | va – desinência verbal (tempo e modo) 
| mos – desinência verbal (número e pessoa). 
No que diz respeito a verbos como “pôr”, convém observar que deriva do latim “ponere”, 
que se transformou em “poere”, “poere” e, finalmente, em “pôr”. Assim, observa-se que 
este verbo pertence à segunda conjugação. 
Importante observar que são chamadas de atemáticas as palavras oxítonas terminadas em 
a, e, i, o, u, como alvará, candomblé, avó, tupi, urubu, e as palavras terminadas em 
consoantes, como feliz, mulher, flor, que recuperam a vogal temática no plural (felizes, 
mulheres, flores). 
Importante observar que “a vogal átona final – a só será desinência de gênero quando opuser 
o masculino ao feminino: moço x moça. gato x gata, gordo x gorda, belo x bela.” (Sacconi). 
Já Cereja observa que no caso de garotas, Bechara entende que o morfema – a é 
desinência nominal de gênero e, cumulativamente, vogal temática. 
Nos casos de cama, leve e rosto, as vogais átonas finais não opõem masculino ao 
feminino, sendo vogais temáticas nominais. 
 
 
 
 
- Vogais e consoantes de ligação: são elementos sem caráter significativo (não são, pois, 
morfemas) que permitem a ligação entre dois morfemas, facilitando a pronúncia → exemplo: 
gasômetro, cafeicultura (vogais de ligação) | paulada, mamadeira, chaleira (consoantes de 
ligação).

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