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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA METODOLOGIA DE 
PESQUISA 
 
Kalleb de Mello Fialho Machado dos Santos 
01457982 
Engenharia Elétrica 
Pesquisa Científica 
É importante dizer que a pesquisa científica é o estudo realizado a parti de dados 
e resultados mensuráveis e comprovados cientificamente. Por este motivo, nem 
todas as análises são consideradas pesquisas científicas, como é o caso das 
questões filosóficas, que investiga o ato de pensar sobre questionamento da vida 
humana a parti de interpretações diversas. 
Além disso, para que a análise seja qualificada como uma pesquisa científica, 
seu resultado precisa contar com a possibilidade de reprodução na sociedade. 
Isso porque, para que a importância do estudo seja comprovada, ela deve ser 
avaliada por um teste de ceticismo, que nada mais é do que a investigação 
sistemática usando alguma forma de método científico. 
De uma maneira mais fácil, a pesquisa científica é um conjunto de etapas 
sistemáticas de investigação utilizado por um pesquisador para solucionar 
problemas sociais, com procedimentos técnicos para levantar hipóteses que 
darão suporte à análise ou teoria abordada. 
 
Método Dedutivo e Método Indutivo 
O método de dedutivo é o processo de raciocinar a partir de premissas para 
alcançar uma conclusão logicamente correta, em um ou mais argumentos. 
Começou a ser documentado por Aristóteles no século 4 a.C. e tem sido utilizado 
durante toda a história da filosofia e ciência. Se todas as premissas são 
verdadeiras, os termos são claros e as regras da lógica são seguidas, a 
conclusão é necessariamente verdadeira, o que equivale a dizer que tal 
conclusão permanecerá verdadeira sob todas as possíveis reinterpretações dos 
seus componentes, exceto as constantes lógicas, não havendo qualquer 
situação que nos faça rejeitar sua verdade. 
Opõe-se ao método indutivo que comporta saltos de raciocínio, que não seriam 
justificados pela lógica. No método indutivo as premissas são vistas como fortes 
evidências da verdade da conclusão. Enquanto a conclusão de um argumento 
que se desenvolve pelo método dedutivo é certa, seja ela certamente verdadeira 
ou certamente falsa, em um argumento que se desenvolve pelo método indutivo, 
a conclusão será provável, baseada nas evidências, mas ainda assim, mesmo 
que com grande probabilidade indutiva para a certeza da conclusão, as 
premissas não ocasionam a conclusão. Como quando movemos uma afirmação 
acerca de indivíduos ou populações em geral e aplicamos esta afirmação a 
indivíduos em particular, o raciocínio indutivo sugere a verdade da afirmação, 
mas não garante a verdade. 
O método dedutivo funciona de maneira exatamente oposta, neste método a 
certeza de verdade ou falsidade do argumento é garantida pela estrutura, sendo 
a conclusão presente nas premissas. Um dos principais modelos aos quais o 
método dedutivo é aplicado é o silogismo, que funciona como um exemplo 
simples de raciocínio dedutivo. O clássico exemplo que conclui acerca da 
mortalidade de Sócrates, baseando-se nas premissas que afirmam que ele é 
mortal e que todos os homens são mortais: 
Todo homem é mortal 
Sócrates é um homem 
Então, Sócrates é mortal 
A primeira premissa estabelece que todos os objetos classificados como 
"homem" possuem o atributo "mortal". A segunda premissa estabelece que 
"Sócrates” é um objeto classificado como "homem", um membro da espécie 
humana como diríamos em linguagem ordinária, ou um membro do grupo 
humano. A conclusão então é derivada das premissas, estabelecendo que, o 
objeto "Sócrates" possui o atributo "mortal", uma vez que sabemos, através da 
premissa 2 que Sócrates é classificado como "homem" e através da premissa 1 
que todo "homem" possui o atributo "mortal". 
Os raciocínios providos pelo método dedutivo são como encanamentos 
desobstruídos, quando entra verdade (premissas verdadeiras), sai verdade 
(conclusões verdadeiras), quando entra falsidade (ao menos uma premissa 
falsa), sai falsidade (conclusão falsa). 
Argumentos dedutivos são avaliados em termos de validade e correção 
(soundness). Um argumento será válido se, e somente se, a verdade de suas 
premissas ocasiona a verdade de sua conclusão e cada passo de tal argumento, 
os sub-argumentos, ou operações lógicas dentro de tal argumento, é também 
válido. Caso estas condições não sejam satisfeitas o argumento é declarado 
inválido. Em termos de correção, um argumento será dito correto se, e somente 
se, tal argumento é válido e suas premissas são verdadeiras. No exemplo de 
silogismo acima, o argumento é válido pois a conclusão segue-se das premissas 
e é também correto, uma vez que as premissas são verdadeiras. 
Um argumento pode ser válido e ainda assim não correto: 
Todos os organismos com asas são capazes de voar 
Pinguins possuem asas 
Pinguins são capazes de voar 
Como no primeiro exemplo, a conclusão segue-se das premissas, a estrutura do 
silogismo foi respeitada, mas a primeira premissa é falsa. Não é o caso de que 
todos os organismos com asas sejam capazes de voar. 
O método indutivo parte de observações enquanto o dedutivo parte da teoria. 
Método Significado e Exemplo 
 
 
 
 
 
Método Indutivo 
 
Para chegar a uma conclusão, esse tipo de raciocínio 
parte do específico para o geral. Assim, de uma premissa 
particular há uma generalização até chegar no universal. 
Note que ele pode criar conhecimentos novos. 
Exemplo: 
Todo gato é mortal. 
Todo cão é mortal. 
Todo pássaro é mortal. 
Todo peixe é mortal. 
Logo, todo animal é mortal. 
 
 
 
 
 
Método Dedutivo 
 
Para chegar numa conclusão, esse tipo de método 
argumentativo parte do geral para o específico. Ou seja, 
a partir de premissas universais ele chega no particular. 
Diferente do método indutivo, esse não cria conceitos 
novos. 
Exemplo: 
Todos os animais são mortais. 
Peixe é um animal. 
Logo, o peixe é mortal. 
 
 
Cite e explique com suas palavras as diferenças entre citações diretas e 
citações indiretas. Utilizando um exemplo para cada tipo de citação: 
Citação direta: esse tipo de citação ocorre quando o autor copia o texto de forma 
integral, exatamente igual ao texto de origem. Deve-se citar o último nome do 
autor, o ano em que a obra foi publicada e o número da página de onde a citação 
foi retirada. Essas informações devem aparecer separadas por vírgula. 
Observe com o exemplo: 
Pois, “onde quer que o escravismo se tenha implantado constatamos o 
surgimento de comunidades formadas por escravos fugidos de seus senhores: 
os quilombos” (GUIMARÃES, 1996, p.142). 
As citações diretas devem ter até três linhas e estar contidas em aspas duplas. 
Quando ela for usada para encerrar a frase, como no exemplo acima, o 
sobrenome do autor deve entrar em maiúsculo, dentro dos parênteses. 
Um outro tipo de citação direta ocorre quando a frase do autor está inserida no 
início ou corpo do texto, dessa forma: 
Como relata Piza (2004, p. 13), os autores da época de 1726 eram “[...] crias do 
jornalismo cultural nascente”. 
Se as citações diretas passarem de 3 linhas elas devem aparecer em destaque 
com recuo de 4 cm da margem esquerda, com uma fonte menor do que a 
utilizada em todo o corpo do texto e com espaçamento simples. Nesse caso, o 
uso das aspas não é necessário, mas o sobrenome do autor também deve 
aparecer entre parênteses, em caixa alta, como no exemplo abaixo. 
 
Portugal na época de suas conquistas possuía apenas ‘trezentos mil 
adultos do sexo masculino’ e destes, um décimo, os melhores e mais 
destemidos, já seguiram para bordo, e desse décimo nove já tinham 
perecido no mar em combates e em doenças (LINS, 1983, p. 14). 
 
Citação indireta: esse tipo de citação é como se fosse uma interpretação do 
texto original, o trecho é reescrito mas o sentido dele é mantido. Para fazer uma 
citação indireta de acordo com a ABNT é preciso informar o último nome do autor 
do texto original e o ano de publicação da obra. As aspas e o recuonão são 
utilizados. 
Observe o exemplo: 
O antropólogo Nestor Garcia Cacnclini (2011) conceitua a cultura como um 
processo que vive em constante transformação, a qual adota uma postura de 
mobilidade e ação. 
A pesquisa também usou análise histórica a partir de estudos historiográficos 
que permitiram conhecer e refletir as relações da história com o tempo, com a 
memória ou com o espaço (BARROS, 2013). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
https://www.todamateria.com.br/metodo-indutivo/ 
https://www.pravaler.com.br/pesquisa-cientifica-tudo-que-voce-precisa-para-fazer-a-sua/ 
AZEVEDO FILHO, Adriano. Princípios de Inferência Dedutiva e Indutiva: Noções de Lógica e 
Métodos de Prova. 1ª Edição 2010. 
COPI, Irving M. Introdução à Lógica. Mestre Jou. 2a edição 1978. 
DA COSTA Newton. Lógica Indutiva e Probabilidade. Hucitec-EdUSP, 3 a. ed., São Paulo, 2008. 
MORTARI, Cézar A. Introdução á Lógica. UNESP 1a edição 2001. 
Philip Johnson-Laird, Ruth M. J. Byrne, Deduction, Psychology Press 1991. 
PINTO, Paulo Roberto Margutti. Introdução à Lógica Simbólica. UFMG 2a edição 2006. 
Vincent F. Hendricks, Thought 2 Talk: A Crash Course in Reflection and Expression, New York: 
Automatic Press / VIP, 2005. 
Zarefsky, David, Argumentation: The Study of Effective Reasoning Parts I and II, The Teaching 
Company 2002.

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