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História da Criminologia

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História da Criminologia
1. 
1. Evolução Histórica da Criminologia
1. Na evolução histórica da criminologia devem ser consideradas cinco etapas:
· Fase empírica e mitológica- até o século XV;
· Precursores de Lombroso (Renascimento até 1875);
· Período da Antropologia Criminal (1875-1890);
· Período da Sociologia Criminal (1890 – 1905);
· Período da Política Criminal ou Fase Eclética (1905 até as tendências atuais das doutrinas criminológicas).
1. Fase Empírica e Mitológica- Até o Século XV
1. Gênese da Criminologia na época pré-histórica, porque até 1875 o seu estudo não tem importância maior. Mas é curioso observar como as ideias do século XV e até antes, sejam ainda atuais em nossos dias:
· Antiguidade Remota;
· Antiguidade Pagã ou Grega (Hipócrates, Platão e Aristóteles);
· Antiguidade Latina ou Romana;
· A Idade Média (tecnólogos e sacerdotes, especialmente S. Tomás Aquino);
· As Ciências Ocultas ou Pseudociências.
1. Antiguidade Remota
1. Nesta época não se encontrava nada de concreto sobre Criminologia, nem entre os hindus, sírios, fenícios, hebreus etc.
1. Somente existiam algumas normas, como os “tabu”, as que deviam ser aplicadas para a segurança do povo, diante da transgressão de qualquer destas normas surgia a reação instintiva de defesa que correspondia à pena atual.
1. Antiguidade Pagã e Grega
1. Hipócrates e seus aforismos encontramos evidências de que o delito era tido como um desvio anormal da conduta humana: “Todo vício é fruto da loucura”;
1. Nunca me servirei da profissão para corromper os costumes ou favorecer o crime. Se eu cumprir esse juramento com fidelidade, goze eu a minha vida e minha arte boa reputação entre os homens e para sempre. Se dele me afastar ou infringi-lo, suceda-me o contrário.”
1. As Leis e o Crime
1. Em “As Leis”, Platão assegura que quando numa comunidade não houver riqueza haverá uma sociedade moral, uma vez que, o criminoso deveria ser tratado com fim de ser reeducado ou curado se possível; eliminá-lo ou expulsá-lo do país, seria o extremo da pena;
1. Para Platão o criminoso seria um produto do ambiente, que a reparação do dano compete ao delinquente, conceito que ainda hoje em dia não é inteiramente aplicado. 
1. A República e o Crime
1. Platão em “A República” dizia que o “ouro do homem foi sempre o motivo de seus males”, a criminalidade era vista como provinda de causas econômicas “onde há gente pobre haverá patifes, vilões, vagabundos e delinquentes”;
1. Platão foi o primeiro a enfatizar o aspecto intimidativo da pena, visto que esta deveria ser aplicada, enquanto castigo, não porque alguém delinquiu, mas para que ninguém venha a delinquir.
1. A Política e o Crime
1. “O homem é, por natureza, um animal político”- Aristóteles
1. Aristóteles em “ A Política” aponta que “a miséria engendra rebelião e delito”, corroborando com seu mestre, que a criminalidade seria influenciada por causas econômicas.
1. Também afirmava que os delitos maiores não são cometidos para adquirir o necessário, mas o supérfluo. 
1. Fato verificado na vida diária como uma verdade inquestionável.
1. A Retórica e o Crime
1. Apenas em “A Retórica” é que Aristóteles vai estudar o caráter dos delinquentes, quando observa a frequente tendência à recidiva (reincidência) e faz um estudo muito detalhado sobre as circunstâncias atenuantes do delito. 
1. Por isso considera que as paixões humanas são mais importantes do que as razões econômicas no estudo da criminalidade.
1. Antiguidade Latina ou Romana
1. Entre os romanos não existe nada sobre a matéria, salvo uma polêmica entre os que consideram a criminalidade um fenômeno social e os estoicos e epicuristas que exaltavam a pobreza, enquanto fonte de felicidade, ao elevar a força moral dos homens, revitalizam a relação causa- consequência da criminalidade.
1. Idade Média– Teólogos e Sacerdotes
1. Os pobres da Igreja e escolásticos não se ocuparam destes fenômenos até São Tomás de Aquino (1226-1274), na “Summa contra Gentiles” quando diz que a pobreza é em geral uma ocasião de roubo (causa econômica), bem como, na “Summa Teológica” ao defender o roubo em caso de pobreza extrema, ou seja, defender o furto famélico. 
1. No século XIII, Afonso X - “o Sábio”- em o Código das 7 Partidas, apresenta interessante tipologia dos tipos de assassinatos ao defini-los por crimen proditorium “crime premeditado” e por crimen sicatorium “crime mediante remuneração”. 
1. Enfim, conceitua as associações de malfeitores, ao fazer uso do termo “criminalidade coletiva”.
1. Ciências Ocultas ou Pseudociências
1. Tenderam a estudar o caráter das pessoas pelo estudo do rosto, conformação craneana. 
1. Foram as ciências precursoras da Frenologia que surgiria no século XIX: 
· Oftalmoscopia- estudo do caráter humano pelos olhos.
· Metoposcopia- estudo do caráter do homem pelas rugas.
· Quiromancia- estudo do presente, passado e futuro pelas linhas das mãos.
· Demonologia- estudo dos demônios pelas inquisições em fins da idade média que deram origem a psiquiatria.
1. Precursores de Lombroso (Século XV – Renascimento a1975)
1. Entre os precursores de Lombroso podemos distinguir:
· Filósofos e pensadores dos séculos XVI-XVII e XVIII;
· Fisiognomistas e frenólogos;
· Psiquiatras e médicos das prisões.
1. Filósofos e Pensadores dos Séculos
1. Thomas Moro (1478-1535) em “Utopia” em 1516, descreve a criminalidade que assolava a Inglaterra nesta época: quando apresenta o resultado de sua investigação, ao apontar que em ca. de 25 anos foram executados setenta mil delinquentes na Inglaterra por diferentes delitos, desde o furto, o roubo, até os mais graves como o homicídio e o latrocínio.
1. Penólogos
1. Penólogos e penitenciaristas da escola francesa estudaram os efeitos das prisões masculinas e femininas. Os processos eram unilaterais e arbitrários, a principal prova era a confissão que era obtida por meio de torturas:
1. Padre beneditino Jean Mabillon (1632) que estabelece as primeiras prisões monásticas. 
1. Filipo Franci que em 1677 cria a primeira prisão celular em Florença.
1. Montesquieu em “L’ésprit des lois” dizia que o bom investigador deveria esforçar-se mais para prevenir o delito do que para castigá-lo, pois, a pena castigo não tinha nenhuma razão de existir. 
1. Esta concepção deveria ser abandonada, principalmente, diante dos péssimos resultados. 
1. A pena através da reeducação?
1. Rousseau (1712-1778) em “Enciclopédia” apontava a miséria como responsável pelos delitos e que o contrato social sustentava que num Estado bem-organizado existem poucos delinquentes.
1. Rousseau considera possível a concessão de perdão ao criminoso ou “rebelde e traidor da pátria”, mas este deve ser restrito a situações excepcionais, pois muitos crimes e criminosos significam que o Estado não está bem administrado.
1. Marquês de Beccaria 
1. Percussor da escola clássica “Dos Delitos e da Pena”. Sua principal obra é um protesto contra o injusto, cruel e arbitrário procedimento da justiça criminal: “Para que todo o castigo não seja um ato de violência exercido por um só ou por muitos contra um cidadão, deve essencialmente ser público, necessário e proporcional ao delito.” 
1. O homem tem natureza mordaz sem piedade e no estado natural vivia em guerra, primeiramente entre um e outro homem, e, após, entre os bandos formados para melhor garantir sua sobrevivência;
1. Assim, o ius puniendi teve origem quando os homens se esgotaram de viver em beligerância e tendo sua liberdade ameaçada constantemente, decidiram abdicar de parte desta liberdade irrestrita para dispor do restante com segurança. 
1. A soma dessas parcelas de liberdade originou a soberania da nação. Neste ínterim, foi o soberano (rei) encarregado de sua administração, cabendo-lhe proteger as liberdades de usurpações;
1. Os instrumentos jurídicos adotados, para tanto, foram as penas estabelecidas para aqueles que desrespeitassem as leis;
1. Neste pacto social não estaria apenas à origem do Direito Penal, mas também seu limite, posto que somente a necessidade obriga os homens a ceder uma parcela de sua liberdade; 
1. Dissoadvém que cada qual apenas concorda em pôr no depósito comum a menor porção possível dela, quer dizer, exatamente o que era necessário para empenhar os outros em mantê-lo na posse do restante.
1. A reunião de todas essas pequenas parcelas de liberdade constitui o fundamento do direito de punir. Todo exercício do poder que deste fundamento se afastar constitui abuso e não justiça; é um poder de fato e não de direito; constitui usurpação e jamais um poder legítimo.
1. Seus postulados são:
· Somente as leis podem fixar as penas dos crimes e somente os magistrados devem julgar os acusados; O réu não deve ser considerado culpado antes da sentença condenatória, sem o devido juramento.
· A atrocidade das penas opõe-se ao bem público; As penas devem ser moderadas e devem ser iguais para todos os indivíduos; Os juízes não devem interpretar as leis penais; e devem aplicar a proporcionalidade entre os delitos e as penas.
· O objetivo da pena não é atormentar o acusado, mas impedir que pratique novo delito e dissuadir os demais de delinquir.
· A tortura do acusado durante o processo é uma barbaridade.
· O roubo é ocasionado geralmente pela miséria e desespero.
· A sociedade não tem o direito de aplicar a pena de morte, uma vez que as penas não serão justas, se a sociedade não empregar os meios de prevenção dos delitos. 
· Principalmente, porque a prevenção é mais útil do que a repressão penal.
1. Os Psiquiatras e Médicos de Prisões
1. Até o século XIX os médicos de prisões tinham somente duas missões:
· Tratar dos presos doentes;
· Examiná-los para verificar se seriam capazes de resistir a determinada tortura ou castigo.
1. Felipe Pinel (Psiquiatra, 1745-1826)
· Criador da moderna psiquiatria, foi o primeiro que com seu prestígio e influência, conseguiu elevar o alienado da situação de pária à categoria de doente; antes de Pinel, o louco era considerado possuído pelo diabo e era acorrentado.
1. Esquirol (Médico de prisão, 1772-1840)
· Estudou uma série de delinquentes e alienados, estabelecendo relações entre a loucura e o delito.
1. Antropologia Criminal
1. Cesar Lombroso (Psiquiatra e Antropologo,1835-1909)
· Apesar de todas as críticas feitas é considerado o pai da Criminologia Moderna: provocou tal escândalo com a sua teoria, que originou uma revolução no Direito Penal, pulverizando os princípios da Escola Clássica;
· Desviou a atenção da justiça para o homem que delinque, o criminoso nato, o “verdadeiro delinquente” que nasce delinquente semelhante ao louco moral que tem uma base epilética, cheio de taras degenerativas; tudo aquilo que se explica pelo atavismo e faz do delinquente um gênero especial de homem:
· Atavismo é a herança mediata, hereditária do indivíduo;
· Taras degenerativas próprias do sistema orgânico do indivíduo, devido a ausências nutritivas;
· Insanidade moral.
1. Sociologia Criminal
1. Surge em meados do século XIX em consequência de dois fatos importantes:
· Renascimento dos estudos sociais a partir de Augusto Conte (1798 – 1857) que colocou a sociologia no topo das ciências sociais, abaixo apenas da Política;
· A influência dos estudos de Quetelet (1796-1864), belga, criador da estatística científica, que aplicou a matemática nos estudos sociais, gerando uma física social, que desapareceu e deu lugar ao termo estatística.
1. Enrico Ferri (Sociólogo, 1856-1929) – tese sobre a teoria da imputabilidade e negação do livre arbítrio pelo determinismo:
· Classificou as causas dos delitos em biológicas, hereditárias por constituição;
· Causas físicas, o meio ambiente cosmo telúrio (clima, umidade...);
· Causas sociais, o ambiente social.
1. Lei da saturação criminal:
· Dizia que da mesma forma que num determinado líquido, a uma determinada temperatura, ocorrerá a diluição de certa quantidade de determinada substância, sem uma molécula a mais ou a menos, assim também, em determinadas condições sociais, serão produzidos determinados delitos, nem uma a mais nem um a menos.
1. Ferri classificou o delinquente em:
· Nato – já conhecemos;
· Louco é o alienado;
· Ocasional é o que não procura o delito, mas o delito o persegue;
· Habitual é o que faz do crime uma profissão;
· Passional evidencia discordâncias entre os antecedentes dos indivíduo e o delito cometido, como no caso do homicídio por ciúme, onde a violência da paixão eclode para o ato criminoso.
1. A Política Criminal de Rafael Garófalo
1. Para o estudioso Garófalo há duas maneiras de tratar os delinquentes: 
· Os que comentem delitos legais estabelecidos em textos jurídicos, para com os quais é de uma benevolência extraordinária.
· Bastaria uma simples advertência e a obrigação de reparar o dano causado.
· Os que cometem delitos naturais, ou seja, os próprios do criminoso nato, é de uma violência tal, que somente aconselha a eliminação do indivíduo pela morte ou pela expulsão do país.
· E pena de morte é por ele indicada sem comiseração, pois, enseja verdadeiros massacres para o delinquentes.
· Também, não aceita a expulsão de um para outro país, mas o abandono total do indivíduo.
· Expõe várias teorias que a tornam discutíveis como a teoria do delito natural; 
· Garófalo foi o primeiro a usar o termo criminologia, em sua obra “Criminologia” editada em 1884;
1. Para Garófalo se existia um criminoso nato, deveria existir um delito natural, que ocorresse em todo lugar e a qualquer época, e somente assim, a teoria do criminoso estaria justificada.
1. Outros Movimentos Criminológicos
1. Característica do período: trégua na discussão inflamada entre as escolas francesa e italiana, o que evidenciou no surgimento da: 
· Terza Scuola; 
· Escola Espiritualista e 
· Escola da Política Criminal.
1. Destaca-se ainda a criação dos primeiros institutos de Criminologia e de Organismos Internacionais de Direito Penal, tais como:
· União Internacional de Direito Penal; 
· Comissão Internacional Penal e Penitenciária; 
· Associação Internacional de Direito Penal; 
· American Instituto for Criminal Law; 
· Sociedade Internacional de Criminologia.
1. Terza Scuola
1. É uma Escola de Direito Penal- correspondente na Itália à Escola Francesa. 
1. Destacam-se Carnevale e Alimena- defendeu entre outros epistemas jurídico-criminais:
· Que o Direito Penal deve manter-se como ciência independente, da teoria lombrosiana ou da tendência mundial em incluí-lo dentro da Criminologia.
· Que o delito tem várias causas; 
· não mais exclusivamente é o fruto da constituição criminosa do indivíduo por meio fatores endógenos (genéticos e hereditários), mas também, por fatores exógenos (meio ambiente).
· Que os penalistas, em conjunto com os criminólogos e sociólogos, devem propor reformas sociais necessárias a modificar as condições precárias de pobreza em que vivem as massas populacionais nas grandes cidades urbanas.
1. Escola Espiritualista
1. Principais defensores: Luchini (italiano), Vidal (francês) e Mayer (alemão). 
1. Constitui um retrocesso aos estudos criminológicos, dando preponderância ao postulado teórico penal do “livre arbítrio”: 
· Por sustentar que “o indivíduo tem a vontade livre de fazer o que lhe dá o prazer” o conceito que não foi academicamente aceito, dando lugar ao ponto, do desaparecimento desta escola e ao aparecimento da Escola Neo-Espiritualista, na qual destacam-se Proel e Guillot (franceses) e De Baets (alemão).
· A escola situa-se entre as doutrinas do livre-arbítrio e do determinismo.
· O livre-arbítrio é controlado pelas normas de conivência social.
1. Política Criminal
1. A Escola da Política Criminal adquire proporções tão vastas que se chegou a pensar que ela seria confundida com a própria Criminologia, gerando dificuldades em se diferenciar uma de outra ciência. Neste sentido, acrescentam:
1. Quintiliano Saldaña ressalta que a “Política Criminal é o estudo científico da criminalidade, suas causas e meios de combatê-la. No fundo, a Política Criminal envolve semelhantes fins com a Criminologia”;
1. Manzini expõe em seu Tratado de Direito Penal Comparado (1906) que “as doutrinas das possibilidades políticas (realidade alcançável) com relaçãoà finalidade de prevenção e de repressão da delinquência”. 
· Segundo o autor, a Política Criminal “é o conjunto de conhecimentos que podem levar a realizar um plano real e não utópico”. 
1. Feuerbach afirma que a Política Criminal “é o saber legislativo do Estado em matéria de Criminalidade”, por meio do qual, a Criminologia, determina o que o Estado deve legislar no sentido de prevenção da criminalidade.
1. Franz von Liszt (1889) em sua obra “Princípios da Política Criminal” esclarece que a Política Criminal “é o conjunto sistemático de princípios, segundo os quais o Estado e a Sociedade devem organizar-se na luta contra o crime”.
1. Resumo
1. Critica? 
1. A criminologia estuda as causas da criminalidade, o delinquente, procura a maneira de readaptá-lo, e por fim, desenvolve políticas criminais por meio do qual, o Estado vai desenvolver as estratégias oficiais em conexão com o Direito Penal para reprimir as condutas criminosas, aplicando as sanções cabíveis com penas condizentes ao crime cometido.
História da Criminologia
 
 
Evolução Histórica 
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devem 
ser consideradas cinco etapas:
 
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Fase empírica 
e 
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XV;
 
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Precursores de Lombroso 
(Renascimento até 
1875);
 
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(1875
-
1890);
 
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Período da Sociologia Criminal 
(1890 
–
 
1905);
 
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Período da Política Criminal 
ou 
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Eclética 
(1905 até as tendências atuais das 
doutrinas criminológicas).
 
 
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e até 1875 o seu estudo não tem 
importância maior. Mas é curioso observar 
como as ideias do século XV e até antes, 
sejam ainda atuais em nossos dias:
 
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Platão e Aristóteles);
 
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Idade Média 
(tecnólogos e sacerdotes, 
especialmente S. Tomás Aquino);
 
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Nesta época não se encontrava nada de 
concreto sobre Criminologia, nem entre os 
hindus, sírios, 
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hebreus etc.
 
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Somente existiam algumas normas, como os 
“tabu”, as que deviam ser aplicadas para a 
segurança do povo, diante da transgressão de 
qualquer destas normas surgia a reação 
instintiva de defesa que correspon
dia à pena 
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Hipócrates
 
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de que o delito era tido como um 
desvio anormal da conduta humana: “
Todo 
vício é fruto da loucura
”;
 
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Nunca me servirei da profissão para corromper 
os costumes ou favorecer o
 
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cumprir esse juramento com fidelidade, goze 
eu a minha vida e minha arte boa reputação 
entre os homens e para sempre. Se dele me 
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reeducado ou curado se possível; eliminá
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ao delinquente, conceito que ainda hoje em dia 
não é inteiramente aplicado. 
 
 
A República e o Crime
 
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História da Criminologia 
 Evolução Histórica da Criminologia 
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ser consideradas cinco etapas: 
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 Precursores de Lombroso (Renascimento até 
1875); 
 Período da Antropologia Criminal (1875-
1890); 
 Período da Sociologia Criminal (1890 – 
1905); 
 Período da Política Criminal ou Fase 
Eclética (1905 até as tendências atuais das 
doutrinas criminológicas). 
 Fase Empírica e Mitológica- Até o Século 
XV 
 Gênese da Criminologia na época pré-histórica, 
porque até 1875 o seu estudo não tem 
importância maior. Mas é curioso observar 
como as ideias do século XV e até antes, 
sejam ainda atuais em nossos dias: 
 Antiguidade Remota; 
 Antiguidade Pagã ou Grega (Hipócrates, 
Platão e Aristóteles); 
 Antiguidade Latina ou Romana; 
 A Idade Média (tecnólogos e sacerdotes, 
especialmente S. Tomás Aquino); 
 As Ciências Ocultas ou Pseudociências. 
 Antiguidade Remota 
 Nesta época não se encontrava nada de 
concreto sobre Criminologia, nem entre os 
hindus, sírios, fenícios, hebreus etc. 
 Somente existiam algumas normas, como os 
“tabu”, as que deviam ser aplicadas para a 
segurança do povo, diante da transgressão de 
qualquer destas normas surgia a reação 
instintiva de defesa que correspondia à pena 
atual. 
 Antiguidade Pagã e Grega 
 Hipócrates e seus aforismos encontramos 
evidências de que o delito era tido como um 
desvio anormal da conduta humana: “Todo 
vício é fruto da loucura”; 
 Nunca me servirei da profissão para corromper 
os costumes ou favorecer o crime. Se eu 
cumprir esse juramento com fidelidade, goze 
eu a minha vida e minha arte boa reputação 
entre os homens e para sempre. Se dele me 
afastar ou infringi-lo, suceda-me o contrário.” 
 As Leis e o Crime 
 Em “As Leis”, Platão assegura que quando 
numa comunidade não houver riqueza haverá 
uma sociedade moral, uma vez que, o 
criminoso deveria ser tratado com fim de ser 
reeducado ou curado se possível; eliminá-lo ou 
expulsá-lo do país, seria o extremo da pena; 
 Para Platão o criminoso seria um produto do 
ambiente, que a reparação do dano compete 
ao delinquente, conceito que ainda hoje em dia 
não é inteiramente aplicado. 
 A República e o Crime 
 Platão em “A República” dizia que o “ouro do 
homem foi sempre o motivo de seus males”, 
a criminalidade era vista como provinda de 
causas econômicas “onde há gente pobre 
haverá patifes, vilões, vagabundos e 
delinquentes”; 
 Platão foi o primeiro a enfatizar o aspecto 
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aplicada, enquanto castigo, não porque alguém 
delinquiu, mas para que ninguém venha a 
delinquir. 
 A Política e o Crime

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