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O Escafandr o e a Borboleta Trancado no interi or de si mes mo. O filme relata a história de Jean-Dominique Bauby, de 43 anos, editor darevista Elle. Ele foi vítima de umacidente vascular cerebral (AVC) que odeixou em coma. Ao acordar do coma,20 dias depois, descobriu-se que opaciente havia sofrido de Síndrome doEncarceramento (“Locked-in Syndrome''),doença neurológica, em que todos osmúsculos do corpo ficam paralisados,exceto os que controlam o movimento dosolhos. Bauby se mantém consciente, sendocapaz de compreender tudo ao seu redormesmo estando preso dentro do própriocorpo. A princípio, Bauby começa a perder a alegria de viver, já que o seu maior talento, a comunicação, havia se perdido, porém sua fonoaudióloga consegue desenvolver uma forma de ele se comunicar através da única parte do corpo que ele consegue mexer: o olho esquerdo. Começa então a se relacionar com o mundo novamente e é desta forma que consegue contar toda a sua experiência, dando origem ao livro ¨ O Escafandro e a Borboleta¨, no qual o filme foi baseado. A história de Bauby traz um a reflexão sobre a vida, o verdadeiro sen tido da existência e a liberdade de es colhas do homem, mesmo frente a situaç ões que fogem do seu c ontrole. Atravé s da memória, ele e ncontra o senti do das suas vivências e nas suas relações, permitindo com que sua h istória se torne exemplo para outras pes soas ao redor d o mundo. 1ª cena Raiva A fono (psicól oga) começa as sessões com o Bauby e ele forma a primei ra frase: Quero Morrer. Henriette fica incrédula e aca ba saindo do quarto, mas vo lta logo em seguida, pede d esculpas e diz para ele descan sar. 2ª cena Bauby percebe que mesmo antes de sua paralisia já agia sem sentido e que, por isso, sua condição atual não podia ser justificativa para se entregar ao desespero. Aceitação “Além do meu olho, duas coisas não estavam paralisadas: minha imaginação e minha memória” Bauby. Na cena em que Bauby conversa com seu pai ao telefone vemos que os dois continuam intimamente ligados emocionalmente, que existe um elo de mútua compreensão: dois homens livres presos às suas condições, um ao corpo imóvel, o outro a idade avançada e limitações decorrentes da mesma. 3ª cena Aceitação Atuação do Psicólogo Hospitalar A atuação do psicólogo junto ao paciente esua família está interligada a vários profissionais e cada profissional exerce um papel importante para minimizar os sofrimentos dos sujeitos. Cada membro da equipe vai ajudar no processo terapêutico de acordo com o saber de cada um, o objetivo principal é garantir que as necessidades do paciente, da família e da equipe possam ser reconhecidas e atendidas. O papel do psicólogo é proporcionar um novo direcionamento ao paciente sobre a qualidade de vida. Nessa perspectiva, a atuação do profissional de psicologia é propor intervenções que possibilitem o bem-estar do paciente e da sua família frente à fase terminal. Com o intuito em diminuir os sofrimentos que possam ser gerados em Bauby como ansiedade, depressão etc. Sendo também que essa assistência psicológica pode ser trabalhada de forma preventiva devido as diversas etapas do tratamento que ele vai ser submetido. No filme Escafandro e a Borboleta, o psicólogo pode propor intervenções que possibilitem o bem-estar de Bauby e da sua família frente à sindrome em que foi acometido. Nesse processo os principais objetivos são: resgatar e reforçar mecanismos de enfrentamento para que ele possa lidar com a situação de doença, ressignificar mágoas, medos e culpas, incentivar a aceitação e atribuição do significado pessoal à sua doença e a morte. Com isso, cabe ao psicólogo aproximar-se da dimensão afetiva dele, oferecer-lhe escuta para que ele possa ressignificar sua vida, a qual foi transformada pela presença da doença, proximidade da morte e o conseqüente sofrimento. A atuação do psicólog o com Bauby tam bém é prop orcionar a elaboração de pensame ntos reconfortan tes sobre o processo d o morrer, com o despedida s, os silêncios, e tc. A intervenção do psicólogo é oferecer a Bauby e seus familiares atendimentos humanizados, cujos direitos e autonomia devem sempre ser respeitados, buscando a qualidade de vida dele e a sua compreensão em totalidade, oferecendo assim condições para que o mesmo possa viver seus últimos dias de vida com dignidade. Amanda Carolina Vieira da Silva Ana Cláudia Peixoto Stöhr Isadora Pereira Martins Letícia Lohanne RibeiroMaria Cecília Sarmento de Castro MonteiroPaula Martins Leite Rufino Discentes
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