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Ciências da Natureza e suas Tecnologias Su m ár io 1. EIXOS COGNITIVOS 1572. MATRIZ DE REFERÊNCIA 157 3. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 159 Competência 1 159 Habilidade 1 159 Habilidade 2 163 Habilidade 3 167 Habilidade 4 171 Competência 2 174 Habilidade 5 174 Habilidade 6 177 Habilidade 7 183 Competência 3 185 Habilidade 8 185 Habilidade 9 192 Habilidade 10 198 Habilidade 11 201 Habilidade 12 206 Competência 4 208 Habilidade 13 208 Habilidade 14 212 Habilidade 15 218 Habilidade 16 225 Competência 5 230 Habilidade 17 230 Habilidade 18 248 Habilidade 19 256 Competência 6 259 Habilidade 20 259 Habilidade 21 265 Habilidade 22 267 Habilidade 23 269 Competência 7 272 Habilidade 24 272 Habilidade 25 281 Habilidade 26 269 Habilidade 27 290 Competência 8 291 Habilidade 28 291 Habilidade 29 296 Habilidade 30 300 4. OBJETOS DE CONHECIMENTO 303 5. GABARITO 305 x 157 PV 2D -1 5- 3E ENEMCiências da Natureza e suas Tecnologias 1. Eixos cognitivos I. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa. II. Compreender fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compre- ensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifesta- ções artísticas. III. Enfrentar situações-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar e interpretar dados e informações repre- sentados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema. IV. Construir argumentação (CA): relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente. V. Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 2. Matriz de referência Competência 1 Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade. Habilidade 1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos. Habilidade 2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico. Habilidade 3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas. Habilidade 4 Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável da biodiversidade. Competência 2 Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos. Habilidade 5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano. Habilidade 6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos ou sistemas tecnológicos de uso comum. Habilidade 7 Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do trabalhador ou a qualidade de vida. Competência 3 Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumentos ou ações científico-tecnológicos. Habilidade 8 Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos. Habilidade 9 Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo de energia para a vida ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações nesses processos. Habilidade 10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e/ou destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais. Habilidade 11 Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnológicos. Habilidade 12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios. x 158 PV 2D -1 5- 3E ENEM Ciências da Natureza e suas Tecnologias Competência 4 Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, associando conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais. Habilidade 13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos. Habilidade 14 Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade, entre outros. Habilidade 15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos. Habilidade 16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos. Competência 5 Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos. Habilidade 17 Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica. Habilidade 18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam. Habilidade 19 Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica ou ambiental. Competência 6 Apropriar-se de conhecimentos da Física para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas. Habilidade 20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes. Habilidade 21 Utilizar leis físicas e/ou químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e/ou do eletromagnetismo. Habilidade 22 Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais. Habilidade 23 Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou econômicas. Competência 7 Apropriar-se de conhecimentos da Química para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas. Habilidade 24 Utilizar códigos e nomenclatura da Química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas. Habilidade 25 Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou produção. Habilidade 26 Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações químicas. Habilidade 27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente, aplicando conhecimentos químicos e observando riscos e/ou benefícios. Competência 8 Apropriar-se de conhecimentos da Biologia para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas. Habilidade 28 Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em ambientes brasileiros.Habilidade 29 Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias-primas ou produtos industriais. Habilidade 30 Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e à implementação da saúde individual, coletiva ou do ambiente. x 159 PV 2D -1 5- 3E ENEMCiências da Natureza e suas Tecnologias 3. Competências e habilidades C1 Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade. H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos. 01. Sistema COC Um objeto representando a letra F encontra-se diante de um pequeno espelho plano E, como mostra a figura. E A figura que melhor representa o espelho E, o objeto F e sua imagem é: Com base nessa equação, é possível entender o fato de um disco Blu-Ray (raio azul) armazenar mais informação que um DVD comum (raio vermelho). De acordo com a equação, o laser capaz de gravar mais dados que o Blu-Ray atual seria o de: a. E b. E c. E d. F e. 02. Sistema COC Sabe-se que um feixe paralelo (cilíndrico) de luz, ao incidir perpendicularmente em uma lente delgada convergente, concentra-se no foco. De acordo com a óptica geométrica, o raio da imagem deveria ser nulo, conforme mostra a fi- gura 1. Entretanto, levando-se em conta a natureza ondu- latória da luz e o perfil gaussiano do feixe, a mancha focal tem um diâmetro dado, aproximadamente, por: d f D= ⋅ ⋅ ⋅ 4 λ p Nessa expressão, D é o diâmetro do feixe na lente, d é o diâmetro da mancha focal, λ, o comprimento de onda da luz e f, a distância focal da lente, conforme figura 2. D f D f d Figura 1 Figura 2 a. luz verde b. luz amarela c. ultravioleta d. infravermelho e. microondas 03. Sistema COC Numa série de TV, um casal é abandonado em um lugar remoto e deve sobreviver durante quatro dias levando so- mente uma faca e a roupa do corpo. Em um desses episó- dios, o protagonista, que é especialista em sobrevivência, produz fogo posicionando seus óculos contra o sol e pro- jetando os raios em capim seco. A respeito dessa situação, podemos afirmar que: a. para queimar o capim com mais eficiência, ele deve utilizar óculos de sol. b. para queimar o capim, é preciso lentes divergentes. c. o protagonista certamente possui astigmatismo. d. o protagonista certamente possui miopia. e. o protagonista pode ter hipermetropia ou presbiopia. 04. ENEM Para que uma substância seja colorida ela deve absorver luz na região do visível. Quando uma amostra absorve luz visível, a cor que percebemos é a soma das cores restan- tes que são refletidas ou transmitidas pelo objeto. A Figu- ra 1 mostra o espectro de absorção para uma substância e é possível observar que há um comprimento de onda em que a intensidade de absorção é máxima. Um observador pode prever a cor dessa substância pelo uso da roda de cores (Figura 2): o comprimento de onda correspondente à cor do objeto é encontrado no lado oposto ao compri- mento de onda da absorção máxima. 400 500 600 700 Comprimento de onda (nm) Figura 1 In te ns id ad e de lu z a bs or vi da Figura 2 650 nm Laranja Vermelho Amarelo Violeta Verde Azul 580 nm Ela apresentará essa cor 560 nm 490 nm430 nm 750 nm 400 nm Se a substância absorve nesta região Brown, T. Química a Ciência Central. 2005. Adaptado. x 160 PV 2D -1 5- 3E ENEM Ciências da Natureza e suas Tecnologias Qual a cor da substância que deu origem ao espectro da Figura 1? a. Azul b. Verde c. Violeta d. Laranja e. Vermelho 05. ENEM Uma equipe de cientistas lançará uma expe- dição ao Titanic para criar um detalhado mapa 3D que “vai tirar, virtualmente, o Titanic do fundo do mar para o público”. A expedição ao local, a 4 quilômetros de profundidade no Oceano Atlân- tico, está sendo apresentada como a mais sofisti- cada expedição científica ao Titanic. Ela utilizará tecnologias de imagem e sonar que nunca tinham sido aplicadas ao navio, para obter o mais completo inventário de seu conteúdo. Esta complementação é necessária em razão das condições do navio, nau- fragado há um século. O Estado de São Paulo. Disponível em: <http://www.estadao.com.br> Acesso em: 27 jul. 2010. Adaptado. No problema apresentado para gerar imagens através de camadas de sedimentos depositados no navio, o sonar é mais adequado, pois a: a. propagação da luz na água ocorre a uma velocida- de maior que a do som neste meio. b. absorção da luz ao longo de uma camada de água é facilitada enquanto a absorção do som não. c. refração da luz a uma grande profundidade acon- tece com uma intensidade menor que a do som. d. atenuação da luz nos materiais analisados é distin- ta da atenuação de som nestes mesmos materiais. e. reflexão da luz nas camadas de sedimentos é menos intensa do que a reflexão do som neste material. 06. ENEM Os vaga-lumes machos e fêmeas emitem sinais luminosos para se atraírem para o acasalamento. O macho reconhece a fêmea de sua espécie e, atraído por ela, vai ao seu encontro. Porém, existe um tipo de vaga-lume, o Photuris, cuja fêmea engana e atrai os machos de outro tipo, o Photinus, fingindo ser desse gênero. Quando o macho Photinus se aproxima da fêmea Photuris, muito maior que ele, é atacado e de- vorado por ela. BERTOLDI, O. G.; VASCONCELLOS, J. R. Ciência & sociedade: a aventura da vida, a aventura da tecnologia. São Paulo: Scipione, 2000. Adaptado. A relação descrita no texto, entre a fêmea do gênero Photuris e o macho do gênero Photinus, é um exemplo de: a. comensalismo. b. inquilinismo. c. cooperação. d. predatismo. e. mutualismo. 07. ENEM Ao diminuir o tamanho de um orifício atravessado por um feixe de luz, passa menos luz por intervalo de tempo, e próximo da situação de completo fechamento do orifí- cio, verifica-se que a luz apresenta um comportamento como o ilustrado nas figuras. Sabe-se que o som, dentro de suas particularidades, também pode se comportar dessa forma. lâmpada buraco raios de luz FIOLHAIS, C. Física divertida. Brasília: UnB, 2000. Adaptado. Em qual das situações a seguir está representado o fenô- meno descrito no texto? a. Ao se esconder atrás de um muro, um menino ouve a conversa de seus colegas. b. Ao gritar diante de um desfiladeiro, uma pessoa ouve a repetição do seu próprio grito. c. Ao encostar o ouvido no chão, um homem percebe o som de uma locomotiva antes de ouvi-Io pelo ar. d. Ao ouvir uma ambulância se aproximando, uma pessoa percebe o som mais agudo do que quando aquela se afasta. e. Ao emitir uma nota musical muito aguda, uma can- tora de ópera faz com que uma taça de cristal se despedace. x 161 PV 2D -1 5- 3E ENEMCiências da Natureza e suas Tecnologias 08. Sistema COC Leia o texto a seguir. É finita ou infinita? Existia uma dúvida, desde a Antiguidade, se a velocidade da luz era finita ou infinita. Não há muitos relatos das tentativas anteriores ao século XVII, mas mesmo com a escassez de meios para se medir o valor da velocidade da luz, c, é possí- vel encontrar, ao longo dos séculos, os valores a que se chegaram, utilizando diferentes tecnologias, como mostra a tabela a seguir. Observador Ano c (km/s) Ole Christensen Römer 1675 350.000 James Bradley 1727 299.000 Armand Louis Fizeau 1849 315.000 Albert A. Michelson 1878 299.776 Carl Anderson 1941 299.776 Atualmente 299.792,458 Disponível em: <http://fisica.cdcc.usp.br/Professores/Einstein- SHMCarvalho/node9.html>. Acesso em: 14 out. Adaptado. Em setembro último, todos ouviram sobre um experimen- to no qual teriam sido detectadas partículas com veloci- dade maior do que c, o que não seria possível segundo a Teoria da Relatividade de Einstein. O experimento OPERA no CERN, Organização Europeiapara a Investigação Nuclear, que estuda a oscilação dos neutrinos emitidos em Genebra e detectados em Gran Sasso, numa viagem de 273 km, detectou o intervalo de tempo de ida dos neutrinos e constatou que eles chegaram cerca de 60 · 10–9 s antes do que seria es- perado para luz, o que significa v > c! De acordo com isso, há um erro no experimento ou algo novo sendo descoberto pela Física. Assim, pode-se concluir corre- tamente que: a. há um erro na física, já que a velocidade c deveria ser constante e mudar ao longo dos anos. b. o valor da velocidade da luz não pôde ser medido exatamente, por problemas nos equipamentos do CERN. c. a velocidade dos neutrinos é da ordem de 1,5 c. d. a evolução tecnológica possibilita, nos dias atuais, medidas que permitem a discussão tratada no texto. e. o valor da velocidade da luz é constante, mas ainda não se chegou ao valor real, por ser de altíssima ordem de grandeza. 09. Sistema COC Nos últimos anos, a evolução tecnológica permitiu gran- des feitos. Somos capazes de fazer transplantes de ór- gãos, prolongando a vida de pessoas com doenças crôni- cas. Sondas espaciais exploram superfícies de planetas, como Marte, por exemplo, descobrindo nele a existência de água. A distância não é mais um problema para a co- municação. Mas, apesar disso, ainda não conseguimos erradicar doenças antigas, como amebíase, giardíase, ascaridíase e cólera. Sobre as doenças citadas, é correto afirmar que: a. podem ser evitadas pelo combate aos vetores, como insetos e caramujos. b. o tratamento da água e dos esgotos pode diminuir a incidência de todas elas. c. duas delas são causadas por protozoários e duas são causadas por vermes. d. com exceção da cólera, são adquiridas por inges- tão de água e alimentos com cistos. e. em países ricos, foram erradicadas com o uso de antibióticos e de vacinas. 10. Sistema COC Por que ingerir gás hélio deixa a voz fina? Cátia Franco, mar. 2005. Para matar a charada, é preciso recorrer a uma das mais importantes leis da física, aquela que diz que “quanto mais densa a molécula, menor sua velocida- de”. O hélio, usado para encher balões, é sete vezes mais leve do que o ar que respiramos. Assim, quando ingerido, ele faz com que a velocidade com que a voz humana se propaga seja maior. Mas isso é apenas um pedaço da explicação. Disponível em: <http://super.abril.com.br/ciencia/ingerir-gas-helio- deixa-voz-fina-445553.shtml>. Acesso em: 27 abr. 2012. Adaptado. O outro pedaço da explicação está na: a. relação direta de proporcionalidade entre a fre- quência e a velocidade da onda, ou seja, quanto maior for a velocidade, maior será a frequência e, consequentemente, mais grave será a voz. b. relação inversa de proporcionalidade entre a fre- quência e a velocidade da onda, ou seja, quanto maior for a velocidade, menor será a frequência e, consequentemente, mais grave será a voz. c. relação inversa de proporcionalidade entre a fre- quência e a velocidade da onda, ou seja, quanto maior for a velocidade, menor será a frequência e, consequentemente, mais aguda será a voz. d. relação direta de proporcionalidade entre a fre- quência e a velocidade da onda, ou seja, quanto maior for a velocidade, menor será a frequência e, consequentemente, mais grave será a voz. e. relação direta de proporcionalidade entre a fre- quência e a velocidade da onda, ou seja, quanto maior for a velocidade, maior será a frequência e, consequentemente, mais aguda será a voz. x 162 PV 2D -1 5- 3E ENEM Ciências da Natureza e suas Tecnologias 11. ENEM Em um dia de chuva muito forte, constatou-se uma gotei- ra sobre o centro de uma piscina coberta, formando um padrão de ondas circulares. Nessa situação, observou-se que caíam duas gotas a cada segundo. A distância entre duas cristas consecutivas era de 25 cm e cada uma delas se aproximava da borda da piscina com velocidade de 1,0 m/s. Após algum tempo a chuva diminuiu e a goteira passou a cair uma vez por segundo. Com a diminuição da chuva, a distância entre as cristas e a velocidade de propagação da onda se tornaram, res- pectivamente: a. maior que 25 cm e maior que 1,0 m/s. b. maior que 25 cm e igual a 1,0 m/s. c. maior que 25 cm e menor que 1,0 m/s. d. menor que 25 cm e igual a 1,0 m/s. e. igual a 25 cm e igual a 1,0 m/s. 12. ENEM Os vegetais biossintetizam determinadas substâncias (por exemplo, alcaloides e flavonoides), cuja estrutura química e concentração variam num mesmo organismo em diferen- tes épocas do ano e estágios de desenvolvimento. Muitas dessas substâncias são produzidas para a adaptação do or- ganismo às variações ambientais (radiação UV, temperatu- ra, parasitas, herbívoros, estímulo a polinizadores etc.) ou fisiológicas (crescimento, envelhecimento etc.). As variações qualitativa e quantitativa na produção dessas substâncias durante um ano são possíveis porque o mate- rial genético do indivíduo: a. sofre constantes recombinações para adaptar-se. b. muda ao longo do ano e em diferentes fases da vida. c. cria novos genes para biossíntese de substâncias específicas. d. altera a sequência de bases nitrogenadas para criar novas substâncias. e. possui genes transcritos diferentemente de acordo com cada necessidade. 13. Sistema COC Leia o texto a seguir. Nossos olhos captam a luz e nos permitem acesso a um grande número de informações sobre o ambiente externo. Mas esse não é o único efeito das ondas eletromagnéticas sobre a vida dos homens. Elas são responsáveis também por diferentes efei- tos: alguns tipos de câncer são tratados com irra- diação na faixa de 600 nm, por exemplo, por meio de uma técnica denominada terapia fotodinâmica; a radiação ultravioleta (UV), oriunda do Sol, chega à superfície da Terra com comprimentos de onda de 280 nm a 380 nm e pode causar queimadura de pele, envelhecimento e câncer, além de lesões ocu- lares... Existem 3 tipos de radiação ultravioleta: a UVA (315 a 380 nm), utilizada para ornamentação em festas através da chamada luz negra, a UVB (280 a 315 nm), que afeta a pele, produzindo erite- ma e pigmentação e contribuindo para a produção de vitamina D, e a UVC (100 a 280 nm), que tem poder germicida. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abo/v64n2/13324. pdf>. Acesso em: 8 fev. 2013. Fragmento. Segundo as informações do texto, pode-se afirmar corre- tamente que: a. a luz visível tem comprimento de onda menor que o da radiação ultravioleta UVA. b. somente a radiação visível interage com os olhos humanos. c. ondas mecânicas na região do infravermelho são utilizadas na terapia fotodinâmica. d. a frequência de uma onda ultravioleta é maior do que a utilizada na terapia fotodinâmica. e. a irradiação é prejudicial ao homem, em toda a fai- xa de emissão solar. 14. ENEM Uma manifestação comum das torcidas em estádios de fu- tebol é a ola mexicana. Os espectadores de uma linha, sem sair do lugar e sem se deslocarem lateralmente, ficam de pé e se sentam, sincronizados com os da linha adjacente. O efeito coletivo se propaga pelos espectadores do estádio, formando uma onda progressiva, conforme ilustração. Calcula-se que a velocidade de propagação dessa “onda humana” é 45 km/h, e que cada período de os- cilação contém 16 pessoas, que se levantam e sentam organizadamente e distanciadas entre si por 80 cm. Disponível em: <www.ufsm.br>. Acesso em: 7 dez. 2012. Adaptado. Nessa ola mexicana, a frequência da onda, em hertz, é um valor mais próximo de: a. 0,3 b. 0,5 c. 1,0 d. 1,9 e. 3,7 15. ENEM Um circuito em série é formado por uma pilha, uma lâm- pada incandescente e uma chave interruptora. Ao se ligar a chave, a lâmpada acende quase instantaneamente, irra- diando calor e luz. Popularmente, associa-se o fenômeno da irradiação de energia a um desgaste da corrente elétri- ca, ao atravessar o filamento da lâmpada, e à rapidez com que a lâmpada começa a brilhar. Essa explicação está em desacordo com o modelo clássico de corrente. x 163 PV 2D -1 5- 3E ENEMCiências da Naturezae suas Tecnologias De acordo com o modelo mencionado, o fato de a lâm- pada acender quase instantaneamente está relacionado à rapidez com que: a. o fluido elétrico se desloca no circuito. b. as cargas negativas móveis atravessam o circuito. c. a bateria libera cargas móveis para o filamento da lâmpada. d. o campo elétrico se estabelece em todos os pontos do circuito. e. as cargas positivas e negativas se chocam no fila- mento da lâmpada. 16. ENEM Em um piano, o Dó central e a próxima nota Dó (Dó maior) apresentam sons parecidos, mas não idênticos. É possível utilizar programas computacionais para expressar o for- mato dessas ondas sonoras em cada uma das situações como apresentado nas figuras, em que estão indicados intervalos de tempo idênticos (T). T Dó central T Dó maior A razão entre as frequências do Dó central e do Dó maior é de: a. 1 2 b. 2 c. 1 d. 1 4 e. 4 17. Sistema COC Atualmente, nas grandes cidades, a poluição sonora é cada vez mais intensa. Se, por acaso, ficarmos sentados em uma praça, é possível, além de perceber inúmeros sons, notar o efeito Doppler. Esse efeito é um fenômeno ondulatório que está relacionado à frequência do som percebido por um observador quando a fonte que o emite está em movimento em relação a ele. Assim, imaginemos três situações nas quais o observador encontra-se em re- pouso em relação ao solo. Primeira situação: alarme de um carro dispara quando o proprietário abre a tampa do porta-malas. Segunda situação: uma ambulância se aproxima com a sirene ligada. Terceira situação: um motociclista, impaciente, afasta-se com a buzina permanentemente ligada. Analisando o texto e as situações descritas, pode-se con- cluir que o observador notará o efeito Doppler: a. na primeira e segunda situações, com aumento da frequência sonora nas duas. b. na segunda e terceira situações, com diminuição na segunda e aumento da frequência na terceira. c. apenas na primeira situação, com aumento da frequência. d. apenas na segunda situação, com aumento da frequência. e. na segunda e terceira situações, com aumento da frequência na segunda e diminuição na terceira. 18. Sistema COC Uma das formas de se evidenciar o princípio da propaga- ção retilínea da luz é o funcionamento da câmara escura de orifício. Ela consiste em uma caixa de paredes opacas, existindo em uma delas um pequeno orifício. Um obje- to AB, de 7,5 cm, é colocado a uma distância de 15 cm à frente da câmara. Sua imagem, A’B’, é formada na parede oposta, conforme mostra a figura. A B 7,5 cm 15 cm 10 cm i A’ B’ O texto e a figura evidenciam que a imagem A’B’: a. é virtual e invertida. b. é real e maior que o objeto. c. possui 3 cm de altura. d. tem 2/3 do tamanho do objeto. e. sofreu um aumento linear de 3/2. H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico. 19. Sistema COC Para evitar colisões traseiras, é importante o motorista praticar a regra dos dois segundos. A regra consiste no seguinte: 1. Escolha um ponto fixo à margem da via. 2. Quando o veículo que vai à sua frente passar pelo ponto fixo, comece a contar. 3. Conte dois segundos pausadamente. Uma manei- ra fácil é contar seis palavras em sequência: “cin- quenta e um, cinquenta e dois”. x 164 PV 2D -1 5- 3E ENEM Ciências da Natureza e suas Tecnologias 4. A distância entre o seu veículo e o que vai à frente vai ser segura se o seu veículo passar pelo ponto fixo após a contagem de dois segundos. 5. Caso contrário, reduza a velocidade e faça nova con- tagem. Repita até estabelecer a distância segura. Para veículos com mais de 6 metros de comprimento ou sob chuva, aumente o tempo de contagem: “cinquenta e um, cinquenta e dois, cinquenta e três”. Com relação ao texto, é correto afirmar: a. Para evitar acidentes, o veículo de trás deve sem- pre ficar a dois segundos de distância do veículo da frente. b. A regra só é válida para velocidades baixas. Acima de 100 km/h, a distância de frenagem é maior, de- vendo contar até cinquenta e dois segundos. c. Com chuva não é possível ver o ponto fixo, então deve-se aumentar o tempo de contagem até ver uma placa. d. A regra dos dois segundos será válida para qual- quer velocidade, pois a distância entre os carros será sempre maior que 55 metros. e. Se o veículo de trás trafega com velocidade de 100 km/h, a distância recomendada com base na regra dos dois segundos é de, aproximadamente, 56 metros. 20. Sistema COC Leia o texto a seguir. Projeto Dengoso – controle de larvas de mosqui- tos transmissores de doenças O Projeto Dengoso, uma ação social da Embrapa Meio-Norte em parceria com o Centro de Controle de Zoonoses da prefeitura de Parnaíba, a 328 quilômetros ao norte de Teresina (PI), consiste na identificação e no povoamento, com o peixe Barrigudinho, de pontos estratégicos na zona urbana da cidade que são focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Membro da família Poecilidae, o peixe Barrigu- dinho tem apenas quatro centímetros e se alimenta de larvas de mosquitos. O peixe, segundo pesquisadores da Embrapa, é de extrema importância para o meio ambiente, pois contribui para reduzir a aplicação de veneno na ação de combate aos mosquitos. Disponível em <http://hotsites.sct.embrapa.br>. Adaptado. Além da dengue, o controle biológico por peixes larvófa- gos pode ser aplicado para combater doenças como: a. malária e febre amarela. b. leishmaniose e cisticercose. c. amarelão e doença de Chagas. d. ascaridíase e toxoplasmose. e. elefantíase e teníase. 21. Sistema COC O tempo que os ônibus de uma linha gastam para percorrer todo o seu itinerário (30 km) varia durante o dia, conforme as condições do trânsito, demorando mais nos horários de maior movimento. A empresa que opera essa linha forneceu, no gráfico abaixo, o tempo médio de duração da viagem conforme o horário de saída do ponto inicial, no período da manhã. Horário de saída Te m po d o pe rc ur so (m in ut os ) 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 6:00 6:10 6:20 6:30 6:40 6:50 7:00 7:10 7:20 7:30 7:40 7:50 8:00 8:10 8:20 8:30 8:40 8:50 9:00 9:10 9:20 9:30 9:40 9:50 10:00 10:10 10:20 10:30 10:40 10:50 11:00 Enem 2003 De acordo com as informações do gráfico, podemos afirmar que: a. o ônibus que partiu às 8h10 desenvolve a máxima velocidade escalar média. b. a máxima velocidade escalar média é conseguida pelo ônibus que saiu às 11h00. c. a máxima velocidade escalar média desenvolvida por um ônibus nesse itinerário é de 36 km/h. d. no horário de pico, a velocidade escalar média não passa de 15 km/h. e. a velocidade do ônibus varia durante todo o percurso, mas a velocidade média é a mesma, independentemente do horário. x 165 PV 2D -1 5- 3E ENEMCiências da Natureza e suas Tecnologias 22. ENEM Partículas suspensas em um fluido apresentam I contínua movimentação aleatória, chamado movimento: brownia- no, causado pelos choques das partículas que compõem o fluido. A ideia de um inventor era construir uma série de palhetas, montadas sobre um eixo, que seriam postas em movimento pela agitação das partículas ao seu redor. Como o movimento ocorreria igualmente em ambos os sentidos de rotação, o cientista concebeu um segundo elemento, um dente de engrenagem assimétrico. Assim, em escala muito pequena, este tipo de motor poderia executar traba- lho, por exemplo, puxando um pequeno peso para cima. O esquema, que já foi testado, é mostrado a seguir. Eixo Engrenagem Peso Palhetas Inovação Tecnológica. Disponível em: <http://www. inovacaotecnologica.com.br>. Acesso em: 22 jul. 2010. Adaptado. A explicação para a necessidade do uso da engrenagem com trava é: a. O travamento do motor, para que ele não se solte aleatoriamente. b. A seleção da velocidade, controlada pela pressão nos dentes da engrenagem. c. O controle do sentido da velocidade tangencial, per- mitindo, inclusive, uma fácil leitura do seu valor. d. A determinaçãodo movimento, devido ao caráter aleatório, cuja tendência é o equilíbrio. e. A escolha do ângulo a ser girado, sendo possível, inclusive, medi-Io pelo número de dentes da en- grenagem. 23. ENEM A produção de soro antiofídico é feita por meio da extração da peçonha de serpentes que, após tratamen- to, é introduzida em um cavalo. Em seguida são feitas sangrias para avaliar a concentração de anticorpos pro- duzidos pelo cavalo. Quando essa concentração atinge o valor desejado, é realizada a sangria final para obten- ção do soro. As hemácias são devolvidas ao animal, por meio de uma técnica denominada plasmaferese, a fim de reduzir os efeitos colaterais provocados pela sangria. Disponível em: <http://www.infobibos.com>. Acesso em: 28 abr. 2010. Adaptado A plasmaferese é importante, pois, se o animal ficar com uma baixa quantidade de hemácias, poderá apresentar: a. febre alta e constante. b. redução de imunidade. c. aumento da pressão arterial. d. quadro de leucemia profunda. e. problemas no transporte de oxigênio. 24. ENEM O vírus do papiloma humano (HPV, na sigla em inglês) causa o aparecimento de verrugas e infecção persistente, sendo o principal fator ambiental do cân- cer de colo de útero nas mulheres. O vírus pode entrar pela pele ou por mucosas do corpo, o qual desenvolve anticorpos contra a ameaça, embora, em alguns casos, a defesa natural do organismo não seja suficiente. Foi desenvolvida uma vacina contra o HPV, que reduz em até 90% as verrugas e 85,6% dos casos de infecção per- sistente em comparação com pessoas não vacinadas. Disponível em: <http://g1.globo.com>. Acesso em: 12 jun. 2011. O benefício da utilização dessa vacina é que pessoas vaci- nadas, em comparação com as não vacinadas, apresentam diferentes respostas ao vírus HPV em decorrência do(a): a. alta concentração de macrófagos. b. elevada taxa de anticorpos específicos anti-HPV circulantes. c. aumento na produção de hemácias após a infec- ção por vírus HPV. d. rapidez na produção de altas concentrações de lin- fócitos matadores. e. presença de células de memória que atuam na res- posta secundária. 25. Sistema COC Leia a reportagem. Proibição de tachos de cobre pode mudar doces tradicionais de Minas Antonio Esparraga Godoy / Dream stim e.com A produção de doces em tachos de cobre é uma tradição em Minas. Há no estado, além de indústrias, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais, pessoas que fabricam doces de frutas artesanalmente e seguem tradições seculares. São costumes familia- res que podem se perder por causa de uma restrição aos utensílios de cobre. A Vigilância Sanitária Estadu- al de Minas, baseada em uma resolução (RDC 20 – 22 de março de 2007) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), proibiu o uso de utensílios de co- bre na produção alimentícia. Segundo a vigilância, a absorção excessiva do metal provoca desordens neu- rológicas e psiquiátricas, danos no fígado, nos rins, sistema nervoso e ossos, além de perda de glóbulos vermelhos. A Anvisa sugere a utilização de tachos de aço inox, que são mais higiênicos e não causam da- nos à saúde, porém a resolução da Anvisa não proíbe o uso dos tachos de cobre, desde que revestidos por banho de ouro, prata, níquel ou estanho. Disponível em: <http://g1.globo.com>. Acesso em: 10 out. 2011. Adaptado. x 166 PV 2D -1 5- 3E ENEM Ciências da Natureza e suas Tecnologias Uma das vantagens de se utilizar o cobre para fabricar pa- nelas está ligada à alta condutividade térmica, permitindo que o calor seja transferido com maior facilidade, deixan- do os doces com um sabor diferenciado e uma coloração mais intensa. Substância Condutividade térmica W m k⋅ Cobre 401 Aço inox 14 Ouro 280 Prata 428 Níquel 90,7 Estanho 66,7 Tabela de condutividade térmica Com base no texto e na tabela de condutividade térmica, para que as cozinheiras atendam às exigências da Anvisa, sem diminuir a propagação do calor para os doces, a me- lhor opção é substituir os tachos de cobre por: a. tachos de aço inox, que são mais higiênicos e con- duzem mais calor que o cobre. b. tachos de cobre com banho de ouro, que é um me- tal precioso e o melhor condutor de calor. c. tachos de cobre com banho de prata, que possui a maior condutividade térmica entre os possíveis metais. d. tachos de cobre com banho de níquel, que conduz mais calor que a prata e tem menor valor comercial. e. tachos de cobre com banho de estanho, que den- tre os metais permitidos pela Anvisa é o que possui menor condutividade térmica. 26. Sistema COC Você provavelmente já deve ter ouvido pessoas se referin- do ao grau dos óculos que usam. O termo grau utilizado nesse contexto representa a maneira popular de se referir à vergência de uma lente, no sentido de intensidade. No Sis- tema Internacional (SI), a unidade de vergência é a dioptria (di) e corresponde ao inverso da distância focal da lente. Com o intuito de medir a vergência de uma lente delga- da, um garoto posiciona a lente acima de uma mesa, pois assim ele consegue ver nitidamente a imagem projetada da lâmpada presa ao teto. Com uma trena, ele mede a distância da lâmpada à lente e da lente à mesa, obtendo, respectivamente, os valores de 2,0 m e 40 cm. Essa lente pode ser usada para corrigir: a. +2,0 graus de miopia. b. –2,0 graus de hipermetropia. c. +3,0 graus de hipermetropia. d. –3,0 graus de miopia. e. –2,0 graus de astigmatismo. 27. ENEM Um dos problemas ambientais vivenciados pela agricultu- ra hoje em dia é a compactação do solo, devida ao intenso tráfego de máquinas cada vez mais pesadas, reduzindo a produtividade das culturas. Uma das formas de prevenir o problema de compactação do solo é substituir os pneus dos tratores por pneus mais: a. largos, reduzindo a pressão sobre o solo. b. estreitos, reduzindo a pressão sobre o solo. c. largos, aumentando a pressão sobre o solo. d. estreitos, aumentando a pressão sobre o solo. e. altos, reduzindo a pressão sobre o solo. 28. Sistema COC Cirurgia de Catarata é a cirurgia dos olhos que retira a catarata (lente natural opacificada), atra- vés da técnica de faco-emulsificação, e implanta uma lente intraocular no lugar da mesma. A catarata, em vez de ser retirada por inteiro, é toda fragmentada em minúsculos pedaços através de um instrumento introduzido no olho que emite ondas de ultrassom e faz, simultaneamente, a fragmentação e a retirada por meio de sucção dos fragmentos. Após a retirada de toda a catarata, é implantada uma lente intraocular, que pode ser: • dobrável (flexível) – é uma lente fabricada com material desenvolvido nos Estados Unidos que per- mite que a lente possa ser dobrada e injetada no olho através de uma abertura de 3 mm, auto selante e que dispensa as suturas na córnea. • não dobrável (rígida) – é uma lente de fabrica- ção nacional de boa qualidade. Por suas caracterís- ticas de rigidez, a abertura realizada nos olhos pre- cisa ser aumentada de 3 para 7 mm, o que implica a realização de uma ou mais suturas no olho para manter a vedação. Vale a pena ressaltar que quanto maior a abertura realizada no olho, maior o risco de infecções e mais demorado o tempo de recuperação pós-operatório. Disponível em: <http://www.lotteneyes.com.br/cirurgias- cirurgia-de-catarata/>. Acesso em: 5 nov. 2012. Adaptado. De acordo com o texto, pode-se afirmar corretamente que: a. as ondas de ultrassom não devem ser indicadas para a fragmentação da catarata quando a lente a ser implantada for rígida, pois poderia rompê-la, aumentando o risco de infecção. b. as lentes intraoculares rígidas são utilizadas em ci- rurgias de catarata no Brasil, enquanto as flexíveis são utilizadas nos Estados Unidos. c. uma das metas brasileiras é descartar totalmente, no futuro, o uso de lentes intraoculares rígidas. d. o tamanho da lente e a técnica de fragmentação utilizada dependem do tamanho da catarata. e. as características rigidez e flexibilidade não deter- minam o tamanho da lente a ser implantada,mas o tamanho da incisão cirúrgica. x 167 PV 2D -1 5- 3E ENEMCiências da Natureza e suas Tecnologias 29. Sistema COC Leia o trecho da reportagem a seguir e identifique a alter- nativa correta. Um meio de transporte inventado no fim do sé- culo XIX recebeu investimentos do governo dos Es- tados Unidos para voltar a ser usado no transporte de carga e de passageiros no futuro. Dentro de um han- gar em Tustin, na Califórnia, um projeto que pode ser o futuro da aviação. Um dirigível, desenvolvido por uma empresa privada, recebeu financiamento equiva- lente a R$ 70 milhões da agência espacial americana e das forças armadas dos Estados Unidos. Jo rn al N ac io na l / G LO BO C O M U N IC AÇ ÃO E PA RT IC IP AÇ Õ ES S .A O engenheiro responsável pelo projeto expli- ca que o dirigível decola e pousa verticalmente e por isso poderá descer em qualquer lugar. “E não precisará tocar o chão para descarregar”, completa. A ideia inicial é que o dirigível tenha uso militar, levando tanques, armas e soldados para lugares de difícil acesso. Disponível em: <http://g1.globo.com/jornal-nacional/ noticia/2013/03/eua-investem-em-dirigivel-para- transportar-passageiros-no-futuro.html>. Fragmento. a. A ascenção vertical a partir do solo será possível somente se existir um aumento no peso do dirigí- vel, de modo a tornar o peso maior que o empuxo a que ele está sujeito. b. Os engenheiros já são capazes de suprimir o empu- xo sobre o dirigível, o que antes não era possível. c. O pouso vertical do dirigível poderá ser realizado com velocidade constante somente se o peso do transporte superar o empuxo. d. O desenvolvimento científico possibilita a resolu- ção de problemas de transporte, sempre para fins militares. e. Pousado no solo, o empuxo sobre o dirigível não é nulo. 30. Sistema COC É comum as pessoas terem medo de viajar de avião por acreditarem que ele pode ser atingido por raios e, consequentemente, ocasionar um acidente. Cinco es- tudantes de física resolveram explicar o fato e concluir se isso realmente é verdade. Qual das explicações a se- guir é a correta? a. Nas pontas do avião, ficarão concentradas mais cargas devido à densidade superficial de cargas. Sendo assim, os passageiros que estão localizados mais próximos dessas pontas correm riscos. b. O avião acumulará carga elétrica por indução, mas ela se distribuirá em sua superfície de tal forma que o campo elétrico no interior do avião seja nulo. Assim, os passageiros não correm riscos. c. Não existem riscos, pois os aviões possuem para- -raios. d. A fuselagem metálica do avião atua como blinda- gem eletrostática, não apresentando riscos aos passageiros. e. A fuselagem metálica do avião é condutora e, des- sa forma, quando atingida por um raio, conduz a descarga elétrica até os passageiros, apresentando riscos a eles. H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas. 31. Sistema COC Uma camionete reboca um carro utilizando uma corda ve- lha. Ao atingir uma “subida” íngreme, a corda arrebenta. Supondo que o motorista do carro assustado com o ocor- rido, não tenha nenhuma reação, e desprezando as forças resistivas, é correto afirmar que o carro: a. para no momento em que arrebenta a corda. b. começa a descer imediatamente, com movimento acelerado. c. começa a descer imediatamente, com movimento retardado. d. sobe durante um tempo e depois desce com velo- cidade constante. e. sobe com movimento retardado durante um tem- po e depois desce com movimento acelerado. 32. ENEM Diferente do que o senso comum acredita, as lagartas de borboletas não possuem voracidade ge- neralizada. Um estudo mostrou que as borboletas de asas transparentes da família Ithomiinae, comuns na Floresta Amazônica e na Mata Atlântica, consomem, sobretudo, plantas da família Solanaceae, a mesma do tomate. Contudo, os ancestrais dessas borboletas con- sumiam espécies vegetais da família Apocinaceae, mas a quantidade dessas plantas parece não ter sido suficiente para garantir o suprimento alimentar dessas borboletas. Dessa forma, as solanáceas tornaram-se uma opção de alimento, pois são abundantes na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica. Cores ao vento. Genes e fósseis revelam origem e diversidade de borboletas sul-americanas. Revista Pesquisa FAPESP. Nº 170, 2010. Adaptado. x 168 PV 2D -1 5- 3E ENEM Ciências da Natureza e suas Tecnologias Nesse texto, a ideia do senso comum é confrontada com os conhecimentos científicos, ao se entender que as larvas das borboletas da família Ithomiinae, en- contradas atualmente na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica, apresentam: a. facilidade em digerir todas as plantas desses locais. b. interação com as plantas hospedeiras da família Apocinaceae. c. adaptação para se alimentar de todas as plantas desses locais. d. voracidade indiscriminada por todas as plantas existentes nesses locais. e. especificidade pelas plantas da família Solanaceae existentes nesses locais. 33. Sistema COC No estudo da ciência, que compreende uma gama muito grande de assuntos, faz-se necessário compreender vá- rios pontos acerca do tema, antes de tirar conclusões ou inferir os resultados de um experimento. Assim, analise a figura e o texto a seguir. Fr an ci sc o Ca ru so e L ui sa D ao u A ponta do iceberg da figura constitui-se em, aproximadamente, 10% do seu volume total, devido à diferença entre a densidade da água (1 g/cm3) e a do gelo (0,9 g/cm3). “Analogamente, uma montanha flutua sobre o manto semilíquido da Terra, apenas sua ponta aparecendo. A razão é que o valor da densidade da crosta continental é cerca de 0,85 do valor da den- sidade do manto sobre o qual ela flutua”. Paul G. Hewitt, Física conceitual, 11. ed. De acordo com essas informações em relação aos concei- tos de empuxo e de densidade, pode-se afirmar correta- mente que: a. as montanhas são mais profundas do que altas. b. em qualquer posição, sendo um corpo colocado dentro de um recipiente preenchido por um flui- do, a força de empuxo sobre o corpo se iguala ao seu próprio peso. c. um corpo que flutua em água doce certamente afundará em água salgada. d. a água salgada é menos densa que o iceberg. e. um objeto totalmente imerso num fluido sempre estará sujeito a um empuxo maior que seu pró- prio peso. 34. Sistema COC Pode acontecer de você estar na estrada e precisar saber, de modo rápido, o tempo que falta, por exemplo, para chegar ao próximo posto de combustível. Para agilizar o cálculo, pode-se pensar na velocidade em km/min e, as- sim, estimar o tempo em minutos. Suponha que você esteja a 120 km/h, viajando na rodovia dos Bandeirantes, e veja a seguinte placa. A 20 km A frase “Minha velocidade agora é de _______ km/min e, se a mantiver constante, chegarei ao próximo posto em, aproximadamente, _______ minutos” fica correta se for preenchida, respectivamente, com: a. 1 e 20. b. 2 e 10. c. 2,5 e 8. d. 4 e 5. e. 10 e 2. 35. ENEM Alguns povos indígenas ainda preservam suas tradições realizando a pesca com lanças, demonstrando uma no- tável habilidade. Para fisgar um peixe em um lago com águas tranquilas o índio deve mirar abaixo da posição em que enxerga o peixe. Ele deve proceder dessa forma porque os raios de luz: a. refletidos pelo peixe não descrevem uma trajetória retilínea no interior da água. b. emitidos pelos olhos do índio desviam sua trajetó- ria quando passam do ar para a água. c. espalhados pelo peixe são refletidos pela superfí- cie da água. d. emitidos pelos olhos do índio são espalhados pela superfície da água. e. refletidos pelo peixe desviam sua trajetória quan- do passam da água para o ar. 36. ENEM Uma dona de casa acidentalmente deixou cair na gela- deira a água proveniente do degelo de um peixe, o que deixou um cheiro forte e desagradável dentro do eletro- doméstico. Sabe-se que o odor característico de peixe se deve às aminas e queesses compostos se comportam como bases. x 169 PV 2D -1 5- 3E ENEMCiências da Natureza e suas Tecnologias Na tabela são listadas as concentrações hidrogeniônicas de alguns materiais encontrados na cozinha, que a dona de casa pensa em utilizar na limpeza da geladeira. Material Concentração de H3O+ (mol/L) Suco de limão 10–2 Leite 10–6 Vinagre 10–3 Álcool 10–8 Sabão 10–12 Carbonato de sódio/ barrilha 10 –12 Dentre os materiais listados, quais são apropiados para amenizar esse odor? a. Álcool ou sabão. b. Suco de limão ou álcool. c. Suco de limão ou vinagre. d. Suco de limão, leite ou sabão. e. Sabão ou carbonato de sódio/barrilha. 37. ENEM O armazenamento de certas vitaminas no organismo apresenta grande dependência de sua solubilidade. Por exemplo, vitaminas hidrossolúveis devem ser incluídas na dieta diária, enquanto vitaminas lipossolúveis são armazenadas em quantidades suficientes para evitar doenças causadas pela sua carência. A seguir são apre- sentadas as estuturas químicas de cinco vitaminas ne- cessárias ao organismo. I H3C CH3 CH3 CH3 CH3 OH O O II CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 O OHOCH HO OH III CH2OH HO IV H2C H3C H3C CH3 CH3 HO O V CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 H3C Dentre as vitaminas apresentadas na figura, aquela que necessita de maior suplementação diária é: a. I. b. II. c. III. d. IV. e. V. 38. ENEM Paleontólogos estudam fósseis e esqueletos de dinos- sauros para tentar explicar o desaparecimento desses animais. Esses estudos permitem afirmar que esses animais foram extintos há cerca de 65 milhões de anos. Uma teoria aceita atualmente é a de que um asteroide colidiu com a Terra, formando uma densa nuvem de po- eira na atmosfera. De acordo com essa teoria, a extinção ocorreu em função de modificações no planeta que: a. desestabilizaram o relógio biológico dos animais, causando alterações no código genético. b. reduziram a penetração da luz solar até a superfí- cie da Terra, interferindo no fluxo energético das teias tróficas. c. causaram uma série de intoxicações nos animais, provocando a bioacumulação de partículas de poei- ra nos organismos. d. resultaram na sedimentação das partículas de po- eira levantada com o impacto do meteoro, provo- cando o desaparecimento de rios e lagos. e. evitaram a precipitação de água até a superfície da Terra, causando uma grande seca que impediu a retroalimentação do ciclo hidrológico x 170 PV 2D -1 5- 3E ENEM Ciências da Natureza e suas Tecnologias 39. ENEM A falta de conhecimento em relação ao que vem a ser um material radioativo e quais os efeitos, consequências e usos da irradiação pode gerar o medo e a tomada de decisões equivocadas, como a apresentada no exemplo a seguir. “Uma companhia aérea negou-se a transportar material médico por este portar um certificado de es- terilização por irradiação.” Física na Escola, v. 8. n. 2, 2007. Adaptado. A decisão tomada pela companhia é equivocada, pois: a. o material é incapaz de acumular radiação, não se tornando radioativo por ter sido irradiado. b. a utilização de uma embalagem é suficiente para bloquear a radiação emitida pelo material. c. a contaminação radioativa do material não se pro- lifera da mesma forma que as infecções por mi- crorganismos. d. o material irradiado emite radiação de intensidade abaixo daquela que ofereceria risco à saúde. e. o intervalo de tempo após a esterilização é su- ficiente para que o material não emita mais ra- diação. 40. ENEM Para realizar um experimento com uma garrafa PET cheia d’água, perfurou-se a lateral da garrafa em três posições a diferentes alturas. Com a garrafa tampada, a água não vazou por nenhum dos orifícios, e, com a garrafa destam- pada, observou-se o escoamento da água conforme ilus- trado na figura. Como a pressão atmosférica interfere no escoamento da água, nas situações com a garrafa tampada e destampa- da, respectivamente? a. Impede a saída de água, por ser maior que a pres- são interna; não muda a velocidade de escoamen- to, que só depende da pressão da coluna de água. b. Impede a saída de água, por ser maior que a pres- são interna; altera a velocidade de escoamento, que é proporcional à pressão atmosférica na altura do furo. c. Impede a entrada de ar, por ser menor que a pres- são interna; altera a velocidade de escoamento, que é proporcional à pressão atmosférica na altura do furo. d. Impede a saída de água, por ser maior que a pres- são interna; regula a velocidade de escoamento, que só depende da pressão atmosférica. e. Impede a entrada de ar, por ser menor que a pres- são interna; não muda a velocidade de escoamen- to, que só depende da pressão da coluna de água. 41. Sistema COC Leia o fragmento da reportagem sobre automóveis. É comum no inverno, com longos períodos de estiagem, motoristas tomarem choques ao saírem do veículo e encostarem na carroceria. Alguns chegam a procurar por oficinas ou autoelétricas na esperança de resolver esse grave incômodo, mas infelizmente isso não tem conserto. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/noticias/ suplementos, choque-ao-sair-do-carro-e-fenomeno- natural,21291,0.htm>. Acesso em: 11 jan. 2013. Adaptado. Segundo o fragmento acima, alguns motoristas chegam a procurar oficinas para tentar solucionar o problema do choque, porém sabe-se que não há solução. Uma possível explicação ao fenômeno ocorrido é que: a. o atrito da nossa pele com a nossa roupa, ou até mesmo com o banco do carro, deixa-nos eletrica- mente carregados. Portanto, quando o motorista toca na carroceria, ocorre a descarga que causa o choque. b. o atrito da nossa pele com a nossa roupa, ou até mesmo com o banco do carro, deixa-nos eletrica- mente magnetizados. Portanto, quando o motoris- ta toca na carroceria, ocorre a descarga que causa o choque. c. o atrito da nossa pele com a nossa roupa, ou até mesmo com o banco do carro, deixa-nos magne- ticamente descarregados. Portanto, quando o mo- torista toca na carroceria, ocorre a descarga que causa o choque. d. o atrito da nossa pele com a nossa roupa, ou até mesmo com o banco do carro, deixa-nos eletri- camente neutros. Portanto, quando o motorista toca na carroceria, ocorre a descarga que causa o choque. e. o atrito da nossa pele com a nossa roupa, ou até mesmo com o banco do carro, deixa-nos magneti- camente carregados. Portanto, quando o motoris- ta toca na carroceria, ocorre a descarga que causa o choque. 42. Sistema COC Leia o fragmento a seguir. Um burro estava puxando uma carroça, e, de re- pente, parou e falou ao carroceiro: — Não vou mais puxar a carroça; de acordo com a 3a Lei de Newton, quando exerço uma força sobre a carroça, esta vai exercer uma força sobre mim de mesmo módulo, mesma direção e sentido oposto, anulando a primeira. Disponível em: <http://educar.sc.usp.br/fisica/dinateo. html>. Acesso em: 8 fev. 2014. Fragmento. x 171 PV 2D -1 5- 3E ENEMCiências da Natureza e suas Tecnologias Analisando o trecho acima, o burro está: a. correto, pois as forças de ação e reação atuam so- bre o mesmo corpo e, consequentemente, não se anulam. b. errado, pois as forças de ação e reação atuam so- bre corpos diferentes e, consequentemente, não se anulam. c. correto, pois as forças de ação e reação atuam sobre corpos diferentes e, consequentemente, anulam-se. d. correto, pois as forças de ação e reação atuam sobre o mesmo corpo e, consequentemente, anulam-se. e. errado, pois as forças de ação e reação atuam sobre corpos diferentes e, consequentemente, anulam-se. 43. Sistema COC Em fevereiro de 2013, um meteoro caiu na Rússia, dei- xando 1.600 pessoas feridas. Em outubro do mesmo ano, um fragmento do meteoro foi encontrado e noticiado em diversos jornais. O texto a seguir é uma adaptação de uma reportagem. Mergulhadores retiram pedaço de meteorito de lago russo AL EK SA N DR K O N DR AT U K / R IA N O VO ST I / A FP Mergulhadores recuperaram o que pode ser um pedaço de 570 quilos do meteoro que caiuem Chelyabinsk, região central da Rússia, em feverei- ro de 2013. A rocha foi então levada para a margem do lago e colocada em uma balança para pesagem, em uma operação que não deu certo. O objeto se quebrou em três pedaços grandes en- quanto era levantado do chão com a ajuda de cordas e alavancas. Então, quando a pedra foi colocada na balança e o peso atingiu 570 quilos, a própria balança quebrou. A reportagem não foi escrita com o devido rigor cientí- fico, pois: a. o pedaço de rocha é um meteoro, e não um me- teorito. b. quilos é unidade de massa, e não de peso. c. como a balança quebrou, o peso é maior que 570 quilos. d. a balança fornece o valor da massa em quilogramas. e. o peso é de 570 newtons. 44. ENEM As fraldas descartáveis que contêm o polímero poliacri- lato de sódio (1) são mais eficientes na retenção de água que as fraldas de pano convencionais, constituídas de fi- bras de celulose (2). (1) O HO OH n (2) O O O–Na+ CURI, O. Química Nova na Escola, São Paulo, n. 23. maio 2006. Adaptado. A maior eficiência dessas fraldas descartáveis, em relação às de pano, deve-se às: a. interações dipolo-dipolo mais fortes entre o polia- crilato e a água, em relação às ligações de hidrogê- nio entre a celulose e as moléculas de água. b. interações íon-íon mais fortes entre o poliacrilato e as moléculas de água, em relação às ligações de hi- drogênio entre a celulose e as moléculas de água. c. ligações de hidrogênio mais fortes entre o poliacri- lato e a água, em relação às interações íon-dipolo entre a celulose e as moléculas de água. d. ligações de hidrogênio mais fortes entre o polia- crilato e as moléculas de água, em relação às in- terações dipolo induzido-dipolo induzido entre a celulose e as moléculas de água. e. interações íon-dipolo mais fortes entre o poliacrila- to e as moléculas de água, em relação às ligações de hidrogênio entre a celulose e as moléculas de água. H4 Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável da biodiversidade. 45. Sistema COC Leia o texto a seguir. O crescimento econômico e industrial da China colocou o país no topo da lista dos mais poluidores do mundo, porém a Huishan Dairy quer contribuir para mudar esse perfil. Os engenheiros chineses criaram o maior sistema de geração de eletricidade produzida a partir do metano do gado. A fazenda de leite, situada no noroeste da China, agora aproveita o esterco de 60 mil vacas, das 250 mil que possui, para convertê-lo em 5,66 megawatts de energia, o suficiente para abastecer, em média, quase 3.500 casas. A Huishan Dairy criou um conversor de metano que produz dez vezes mais que os conversores co- muns. O sistema envolve um digestor anaeróbico que transforma o estrume em gás. O gás é exposto ao óxido de ferro em um processo chamado de hidrodessulfuri- zação, que remove o sulfeto de hidrogênio corrosivo. x 172 PV 2D -1 5- 3E ENEM Ciências da Natureza e suas Tecnologias Em seguida, o biogás pode ser queimado para produzir eletricidade – neste caso, utilizando motores General Electric Jenbacher, que já estão em uso em operações leiteiras na Índia e em uma fábrica de gás de madeira, na Áustria. Segundo o site Tecnology Re- view, nos Estados Unidos, menos de 1% das fazendas de leite capturam metano. Disponível em: <www.webnota10.blogspot.com/2010/12/ china_transforma_estrume_em_energia.html>. Considerando o texto e os seus conhecimentos, assinale a alternativa correta. a. O gás metano é classificado como clorofluorcarbo- neto, pois destrói a camada de ozônio. b. O gás metano é uma molécula polar. c. O sulfeto de hidrogênio possui fórmula HS. d. A produção de eletricidade ocorre pela combustão do metano. e. A produção do gás metano ocorre no gerador de eletricidade. 46. Sistema COC A seguir são descritos desastres ambientais ocorridos no Brasil, nos últimos 30 anos. Goiânia – GO Cápsula de material radioativo foi aberta para o reapro- veitamento do chumbo, expondo ao ambiente 19,26 g de cloreto de césio-137, um sal que emite um brilho azulado quando em local desprovido de luz. Paulínia – SP Dos moradores submetidos a exames, 53% apresentaram contaminação crônica e 56% das crianças revelaram altos índices de cobre, zinco, alumínio, cádmio, arsênico e man- ganês. Além disso, observou-se também a incidência de tu- mores hepáticos, alterações neurológicas e rinites alérgicas. Bauru – SP Fábrica de baterias automotivas contaminou com chumbo, expelido pelas suas chaminés, pessoas, animais domésti- cos, leite, ovos e outros produtos agrícolas, causando um enorme prejuízo para a saúde dos moradores da cidade. Para tentar minimizar os efeitos de desastres como esses, ocorram novamente, algumas propostas foram levanta- das. Leia-as e assinale a proposta mais viável. a. Realizar campanhas de esclarecimentos à popula- ção sobre os riscos da radiação, de contaminação e da toxicidade de determinadas substâncias. b. Alterar a legislação ambiental, proibindo o uso de materiais radioativos e de metais pesados. c. Estimular o reaproveitamento de materiais oriun- dos de empresas potencialmente poluidoras, como forma de despoluição ambiental. d. Construir centros médicos especializados em desin- toxicação de alimentos, de animais e de vítimas de acidentes com poluentes químicos e radioativos. e. Desapropriar áreas ao redor de indústrias, poten- cialmente poluidoras, evitando a contaminação de pessoas e de animais. 47. ENEM No processo de industrialização da mamona, além do óleo que contém vários ácidos graxos, é ob- tida uma massa orgânica, conhecida como torta de mamona. Esta massa tem potencial para ser utilizada como fertilizante para o solo e como complemento em rações animais devido a seu elevado valor protei- co. No entanto, a torta apresenta compostos tóxicos e alergênicos diferentemente do óleo da mamona. Para que a torta possa ser utilizada na alimentação animal, é necessário um processo de descontaminação. Revista Química Nova na Escola. V. 32, n° 1, 2010. Adaptado. A característica presente nas substâncias tóxicas e alergê- nicas, que inviabiliza sua solubilização no óleo de mamo- na, é a: a. lipofilia. b. hidrofilia. c. hipocromia. d. cromatofilia. e. hiperpolarização. 48. Sistema COC Ana Maria pesquisou na Internet várias receitas de musse de chocolate, pois pretendia fazer uma para a sobremesa do almoço em família. A receita escolhida foi a seguinte: Musse de chocolate com banana caramelada Ingredientes da musse: 3 ovos 3 colheres de sopa de açúcar 1 lata de creme de leite 200 g de chocolate meio amargo Ingredientes da banana caramelada: 5 bananas-nanicas 1 colher rasa de manteiga 2 colheres de açúcar Suco de duas laranjas A respeito dos ingredientes utilizados, é correto dizer que: a. apenas dois são de origem vegetal e não industria- lizados. b. entre os de origem vegetal, apenas dois são an- giospermas. c. os ovos certamente contêm vitelo e saco vitelínico. d. a manteiga, assim como a margarina, é de origem vegetal. e. as bananas são pseudofrutos, pois não contêm se- mentes. 49. Sistema COC A esquistossomose é uma doença causada pelo Schistosoma mansoni, verme parasita que tem no homem seu hospedei- ro definitivo, mas que necessita de caramujos de água doce como hospedeiros intermediários para desenvolver seu ci- clo evolutivo. O homem infectado elimina, através das fezes, ovos do verme. Em contato com a água, os ovos eclodem e libertam larvas que morrem se não encontrarem os cara- mujos para se alojar. Se os encontram, porém, dão continui- x 173 PV 2D -1 5- 3E ENEMCiências da Natureza e suas Tecnologias dade ao ciclo e liberam novas larvas, que infectam as águas e, posteriormente, o ser humano, penetrando em sua pele. Uma forma de se combater a doença é o controle biológico, realizado, por exemplo, com a utilização do tambaqui, um peixe que: a. come o caramujo e, assim, o parasita não tem comocompletar seu ciclo de vida. b. serve como o hospedeiro definitivo do verme, no lugar do ser humano. c. usa os mesmos recursos naturais do caramujo e o elimina por competição. d. se alimenta da larva cercária que infecta ativamen- te o ser humano. e. serve como hospedeiro intermediário da larva mi- racídio, no lugar do caramujo. 50. Sistema COC Leia a seguir alguns recortes de artigos publicados na mí- dia. 1. A venda de aparelhos de ar-condiciona- do tem crescido entre as famílias com renda entre R$ 1.500,00 e R$ 3.000,00 [...] e já não é mais considerado artigo de luxo[...] Na visão do comércio, o aparelho traz ou- tros benefícios além do conforto: “O ar con- dicionado é mais econômico e utiliza gases refrigerantes ecológicos”, que não emitem clorofluorcarbonos (CFCs), substância pre- judicial à saúde e ao meio ambiente. Disponível em: <http://www.webarcondicionado.com.br/aparelhos- de-ar-condicionado-se-popularizam-no-pais>. Adaptado. 2. A Asbrav prevê aumento de 15% em ven- das de equipamentos de ar-condicionado des- tinados a estabelecimentos comerciais[...] em comparação com 2011[...] Disponível em: <http://asbrav.org.br/conteudo/imprensa/ noticia_modelo.asp?id=148>. Adaptado. 3. Os jornais são bem claros quando falam em mudanças em decorrência do aqueci- mento global. As consequências podem ser devastadoras[...] Disponível em: <http://www.linkatual.com/ aquecimento-global.html>. Adaptado. Considerando as informações contidas nos textos e seus conhecimentos de física, está correto o que se afirma em: a. A utilização crescente de energia para refrigerar o ar dos ambientes domésticos ajuda a combater o aquecimento global. b. A afirmação do texto 1: “o ar condicionado é mais econômico” refere-se à menor quantidade de ga- ses refrigerantes utilizada nesses aparelhos. c. O aumento da venda de aparelhos de ar condicio- nado prevê não somente o lucro do comércio, mas o conforto das pessoas a longo prazo, pois ajudam a resfriar o planeta. d. O aumento da venda de aparelhos de ar condicio- nado é maior para estabelecimentos comerciais do que para ambientes residenciais. e. Como consequência do aumento da temperatura ambiente, há aumento da utilização de aparelhos para refrigerar o ar, o que, em conjunto com ou- tros fatores, pode agravar o problema do aqueci- mento global. 51. Sistema COC A vitelogenina (VTG) é uma proteína envolvida com a pro- dução do vitelo, a reserva alimentar do embrião. A síntese da VTG é induzida pelo estrógeno nas fêmeas adultas. A presença da VTG no sangue dos machos indica a exposi- ção desses animais a compostos estrogênicos, portanto um peixe genotipicamente macho sofrerá feminização se, durante a diferenciação sexual, for exposto a compostos de ação estrogênica. Considere três grupos de peixes: I. provenientes de água limpa e mantidos nessa con- dição; II. provenientes de água limpa que receberam inje- ção de estrógeno; III. provenientes de águas poluídas contendo resíduos estrogênicos. Numa pesquisa, foram determinados o número de ma- chos e fêmeas e a presença de VTG no sangue de cada um dos indivíduos desses três grupos experimentais. Os resultados obtidos nesse estudo estão representados no gráfico a seguir. Ausência de VTG A B C 60 40 20 0 20 40 60 80 Machos Fêmeas 100 Número de peixes Presença de VTG De acordo com as informações fornecidas, assinale a al- ternativa que associa corretamente os grupos I, II e III de peixes pesquisados com os resultados A, B e C obtidos. Grupo I Grupo II Grupo III a. A B C b. A C B c. B A C d. B C A e. C A B x 174 PV 2D -1 5- 3E ENEM Ciências da Natureza e suas Tecnologias 52. Sistema COC Uma parte da energia solar que incide na Terra é captada e absorvida, enquanto a outra parte é irradiada da superfície para a atmosfera, de volta para o espaço. A atmosfera ajuda a manter o planeta aquecido, pois seus gases naturais atuam como um cobertor e impedem a dispersão total do calor. Esse fenômeno é denominado efeito estufa e sua ausência faria a temperatura média da superfície terrestre ser aproximada- mente 34 °C menor do que é atualmente. Isso significa que a manutenção da vida, como a conhecemos, depende do efei- to estufa da atmosfera. Nas últimas décadas, tem ocorrido um aumento considerável na taxa de gás carbônico, um dos mais importantes gases na produção do efeito estufa. Além do que foi exposto, sabe-se que: a. a ação antropogênica não pode ser considerada um fator de alteração ambiental, uma vez que o efeito estufa existe independentemente da supres- são de gases como o CO2 pelo homem. b. as chuvas ácidas são consequência do efeito estufa e provocam a acidificação de oceanos, interferindo na sobrevivência do fitoplâncton marinho. c. o aumento da concentração de gás carbônico, por ação antropogênica, deve-se principalmente à queima de combustíveis fósseis e à destruição de florestas naturais. d. a destruição da camada de ozônio pelo aumento de gás carbônico na atmosfera é um dos fatores responsáveis pelo efeito estufa. e. uma das consequências do efeito estufa é a dimi- nuição da incidência de raios solares, o que interfe- re na fotossíntese e provoca alterações nas cadeias alimentares. 53. Sistema COC Considere as situações hipotéticas a seguir sobre a emis- são e o sequestro de gás carbônico por dois países. Sequestrado Emitido 2 4 6 8 A A PaísB B 10 Legenda Em m ilh ar es d e to ne la da s d e CO 2 e m iti da s / se qu es tr ad as De acordo com os dados do gráfico: a. o país B aumentaria seu débito atual de carbono estimulando o replantio de matas ciliares. b. o país A aumentaria seu crédito atual de carbono incrementando a utilização de combustíveis fós- seis em termelétricas. c. se o crédito de carbono fosse negociado a mil dó- lares a tonelada, um dos países poderia arrecadar dois milhões de dólares. d. a fotossíntese e a fermentação constituem dois métodos de sequestro de carbono da atmosfera. e. as mitocôndrias e os cloroplastos contribuem igualmente para o débito de carbono em um dos dois países. 54. Sistema COC As mariposas da espécie Diatraea saccharalis colocam seus ovos na parte inferior de folhas de cana-de-açúcar. Esses ovos desenvolvem-se em larvas que penetram no caule e se alimentam do parênquima ali presente. As ga- lerias feitas por essas larvas servem de porta de entrada para fungos da espécie Colletotrichum falcatum. Esses fungos alimentam-se da sacarose armazenada no caule. As usinas de açúcar e álcool combatem as mariposas, libe- rando pequenas vespas (Cotesia flavipes), cujos ovos são depositados sobre as larvas das mariposas. Quando as lar- vas da vespa eclodem do ovo, devoram as larvas da broca. O texto descreve um exemplo de controle biológico, pro- cedimento que: a. provoca a seleção natural de espécies resistentes cada vez mais difíceis de serem eliminadas. b. exige cuidados para que não interfira negativa- mente no equilíbrio do ambiente. c. provoca a destruição de numerosas espécies úteis e o empobrecimento dos ecossistemas. d. causa desequilíbrios na teia alimentar devido ao aumento da densidade da população das pragas. e. expõe serem os fungos e as vespas inimigos naturais utilizados para combater a broca da cana-de-açúcar. C2 Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos. H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano. 55. Sistema COC Pedro precisava ligar uma furadeira e, como não havia tomada por perto, ele resolveu ligá-la no interruptor da lâmpada, conforme a figura abaixo. Neutro Fase Esse tipo de ligação não é recomendado, pois: a. a furadeira só irá funcionar se o interruptor estiver ligado, mas com potência reduzida. b. a furadeira irá funcionar normalmente, mas a lâm- pada não irá acender. x 175 PV 2D -1 5- 3E ENEMCiências da Natureza e suas Tecnologias c. a lâmpada e a furadeira irão funcionar com o inter- ruptor desligado, mascom potência menor d. o interruptor, quando ligado, irá fechar um curto- -circuito, podendo queimar a rede elétrica. e. com o interruptor ligado, a lâmpada e a furadeira fi- carão em paralelo, diminuindo a resistência equiva. 56. Sistema COC Tatsuo veio do Japão e trouxe consigo um chuveiro elé- trico cuja potência máxima é 5.000 W, fabricado para ser utilizado em Tóquio, onde a tensão nominal é 100 V. Sem saber, ele instalou seu chuveiro em Ribeirão Preto, onde a tensão é 127 V e a rede é protegida por um disjuntor que suporta uma corrente elétrica máxima de 50,0 A. A respeito dessa situação e considerando que para o inter- valo de tensão de 100 V a 127 V a resistência do chuveiro é constante, assinale a alternativa correta. a. Como a resistência do chuveiro diminui, a potência dele pode passar de 8.000 W. b. O chuveiro não pode queimar, pois a potência dis- sipada aumentará menos de 30%. c. A água irá esquentar pouco, já que a corrente elé- trica será menor. d. Ao se ligar o chuveiro, o disjuntor pode desligar a rede elétrica e, em caso de falha nesse equipamen- to, pode até mesmo ocorrer um incêndio devido ao aquecimento exagerado da fiação. e. Um chuveiro fabricado para 100 V não funciona em 127 V. 57. ENEM Para ligar ou desligar uma mesma lâmpada a partir de dois interruptores, conectam-se os interruptores para que a mu- dança de posição de um deles faça ligar ou desligar a lâmpa- da, não importando qual a posição do outro. Esta ligação é conhecida como interruptores paralelos. Este interruptor é uma chave de duas posições constituída por um polo e dois terminais, conforme mostrado nas figuras de um mesmo in- terruptor. Na Posição I a chave conecta o polo ao terminal su- perior, e na Posição II a chave o conecta ao terminal inferior. Posição I Posição II O circuito que cumpre a finalidade de funcionamento des- crita no texto é: a. b. c. d. e. 58. Sistema COC A evolução da luz Muitos ainda resistem em substituir as tecnolo- gias antigas pela novas por vários motivos, no caso das lâmpadas, o preço é o que mais pesa na escolha. Uma lâmpada incandescente comum custa em mé- dia R$ 2,00 enquanto uma lâmpada LED equivalen- te custa R$ 120,00. Enquanto uma lâmpada comum tem vida útil de 1.000 horas, a LED rende em média 40.000 horas de uso ininterrupto. Uma lâmpada incandescente converte em luz apenas 5% da energia elétrica que consome. As lâmpadas LED convertem até 40%. Nos países em que a eletricidade é produzida a partir da queima de combustíveis fósseis, essa economia significa nove vezes menos gases do efeito estufa na atmosfera. Se metade de toda a iluminação mundial fosse converti- da à tecnologia LED até 2025, seria possível econo- mizar 120 gigawatt-hora de eletricidade. Disponível em: <http://planetasustentavel.abril.com.br/ noticia/energia/conteudo_264235.shtml>. Adaptado. a. A razão custo inicial/vida útil da lâmpada LED é menor do que a da lâmpada incandescente. b. O Brasil emitiu 2,20 bilhões de toneladas de CO2 entre 1990 e 2005. Se todas as lâmpadas fossem substituídas por tecnologia LED, a emissão seria de apenas 2,2 milhões de toneladas de CO2. c. Sendo de R$ 200,00 por ano o consumo de uma lâmpada incandescente, o consumo da lâmpada LED, equivalente, será de R$ 25,00. d. A tarifa de energia elétrica é, em média, R$ 0,40 por quilowatt-hora. Se metade de toda a ilumi- nação mundial fosse convertida à tecnologia LED até 2025, a economia seria de 48 bilhões de reais. e. Com um custo 60 vezes superior, a tecnologia LED ainda é inviável financeiramente, mesmo a longo prazo. x 176 PV 2D -1 5- 3E ENEM Ciências da Natureza e suas Tecnologias 59. Sistema COC Em uma residência, um eletricista deseja instalar duas lâmpadas de 110 V e um chuveiro de 220 V. O esquema que irá funcionar como o esperado é: a. 110 V 0 V – 110 V Lâmpada Chuveiro Lâmpada b. 110 V 0 V – 110 V Lâmpada ChuveiroLâmpada c. 110 V 0 V – 110 V Lâmpada LâmpadaChuveiro d. 110 V 0 V – 110 V Lâmpada LâmpadaChuveiro e. 110 V 0 V – 110 V Lâmpada LâmpadaChuveiro 60. ENEM Um eletricista analisa o diagrama de uma instalação elétrica residencial para planejar medições de tensão e corrente em uma cozinha. Nesse ambiente existem uma geladeira (G), uma tomada (T) e uma lâmpada (L), confor- me a figura. O eletricista deseja medir a tensão elétrica aplicada à geladeira, a corrente total e a corrente na lâm- pada. Para isso, ele dispõe de um voltímetro (V) e dois amperímetros (A). Fase Neutro G T L VoltimetroV AmperímetroA Para realizar essas medidas, o esquema da ligação desses instrumentos está representado em: a. Fase Neutro G T L A AV b. Fase Neutro G TA A V L c. Fase Neutro TA AV G L d. Fase Neutro G T L A A V e. Fase Neutro G T L A A V x 177 PV 2D -1 5- 3E ENEMCiências da Natureza e suas Tecnologias 61. ENEM Observe a tabela seguinte. Ela traz especificações técnicas constantes no manual de instruções fornecido pelo fabricante de uma torneira elétrica. Especificações Técnicas Modelo Torneira Tensão nominal (volts~) 127 220 Potência nominal (watts) (frio) Desligado (morno) 2.800 3.200 2.800 3.200 (quente) 4.500 5.500 4.500 5.500 Corrente nominal (ampères) 35,4 43,3 20,4 25,0 Fiação mínima (até 30 m) 6 mm² 10 mm² 4 mm² 4 mm² Fiação mínima (acima de 30 m) 10 mm² 16 mm² 6 mm² 6 mm² Disjuntor (ampères) 40 50 25 30 Disponível em: <http://www.cardeal.com.br/manualprod/ManuaislTorneira%20Supremal-ManuaL Torneira_Suprema_roo.pdf>. Considerando que o modelo de maior potência da versão 220 V da torneira suprema foi inadvertidamente conectada a uma rede com tensão nominal de 127 V, e que o aparelho está configurado para trabalhar em sua máxima potência. Qual o valor aproximado da potência ao ligar a torneira? a. 1.830 W b. 2.800 W c. 3.200 W d. 4.030 W e. 5.500 W 62. Sistema COC O microfone é um dispositivo que converte sinais sonoros em sinais elétricos. Quando a onda sonora pressiona o dia- fragma, superfície capaz de sofrer pequenos deslocamentos para frente e para traz, ocorre uma variação correspondente em uma propriedade de um circuito elétrico. O microfone de carvão, um dos mais antigos, possui um recipiente com partículas de carvão, através das quais passa corrente elétri- ca. Este tipo de microfone é alimentado por uma bateria que mantém uma tensão sempre constante sobre as partículas de carvão. Quando as ondas sonoras incidem sobre o dia- fragma, as partículas de carvão são comprimidas e descom- primidas, tornando-se mais ou menos densas. Com isso, as resistências das partículas de carvão variam. Corrente Partículas de carvão Diafragma + – Analisando o funcionamento do microfone de carvão, ci- tado no texto, pode-se concluir que o som, após incidir no diafragma e alterar a densidade das partículas de carvão, que, por sua vez, altera a resistência elétrica, passa a ser representado pela variação da: a. tensão elétrica. b. resistência elétrica. c. corrente elétrica. d. força elétrica. e. força magnética. H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos ou sistemas tecnológicos de uso comum. 63. Sistema COC Desde 1988, através do decreto 97.280, ficou estabelecido que a tensão nominal da rede elétrica residencial seria de 127/220 V. Porém, ainda hoje, podemos encontrar pessoas que, ao comprar um aparelho elétrico, pedem uma tensão de 110 V. Apesar de passado tanto tempo, ainda existem re- des que funcionam com a tensão antiga. Segundo a Eletro- brás, cerca de 18% das redes funcionam com tensões fora do padrão, com tensões de 110 V, 115 V e 120 V. Sabendo que o brilho da lâmpada incandescente é diretamente pro- porcional à potência, se uma pessoa liga uma lâmpada de potência 100 W, fabricada para 127 V, em uma rede antiga de 110 V, seu brilho será reduzido, aproximadamente: x 178 PV 2D -1 5- 3E ENEM Ciências da Natureza e suas Tecnologias Considere a resistência elétrica da lâmpada constante en-
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