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E-BOOK FISIOTERAPIA HOSPITALAR Seja bem-vindo! Obrigado por fazer parte do nosso propósito de levar conhecimento com qualidade para o maior número de pessoas possíveis, por confiar e acreditar no nosso trabalho assim como nós acreditamos e confiamos no seu potencial. acreditamos que você pode chegar onde quiser sempre com mais conhecimento. Você já é diferente por ter acesso a esse e-book e certificado. Você poderá ter acesso aos nossos cursos e congressos pelo nosso site: www.cessetembro.com.br Quer ser um membro VIP? Faça parte da A Nova Classe: www.anovaclasse.com.br Nos acompanhe através de nossa rede social: @cessetembro Vamos fazer história juntos! Aula 1 Anatomia e Fisiologia do Sistema Cardiorrespiratório Morfologia Cardiovascular\Circulatório Composição do sistema cardiovascular-circulatório ¤ Sistema sanguíneo: Coração Sangue Vasos: - Artérias - Veias - Capilares ¤ Sistema linfático: Linfonodos Linfa Tonsilas ou amígdalas Vasos linfáticos: -Troncos linfáticos - Vasos linfáticos aferentes e eferentes - Capilares linfáticos ¤ Órgãos hemopoiéticos: Timo Baço Medula óssea Caracterização •A função básica do sistema cardiovascular é a de levar material nutritivo e oxigênio às células. • O sistema circulatório é um sistema fechado, sem comunicação com o exterior, constituído por tubos que são chamados vasos. O sistema cardiovascular consiste no dangue, no coração e nos vasos sanguíneos. Para que o sangue possa atingir as células corporais e trocar materiais com elas, ele deve ser, constantemente, propelido ao longo dos vasos sanguíneos. O coração é um órgão muscular oco que se contrai ritmicamente, impulsionando o sangue através de toda a rede vascular;É a bomba que promove a circulação de sangue por cerca de 100 mil quilômetros de vasos sanguíneos; Apesar de toda a sua potência, o coração, em forma de cone, é relativamente pequeno, aproximadamente do tamanho do punho fechado, cerca de 12 cm de comprimento, 9 cm de largura em sua parte mais ampla e 6 cm de espessura. Forma do coração PESO MULHERES 200g – 250 g HOMENS 250g – 300g Anterior - Osso Esterno e cartilagens costais Superior - Grandes Vasos Inferior - Diafragma Laterais - Pulmões Posterior - Traquéia, esôfago e aorta descendente Localização e Limites do Coração O coração está situado no centro do tórax, num espaço denominado MEDIASTINO (entre os pulmões) ☆ Pericárdio: a membrana que reveste e protege o coração. Ele restringe o coração à sua posição no mediastino, embora permita suficiente liberdade de movimentação para contrações vigorosas e rápidas. O pericárdio consiste em duas partes principais: pericárdio fibroso e pericárdio seroso. Camadas do Coração Configuração Externa Base Ápice Esterno-costal Diafragmática Margem Direita Margem Inferior Pulmonar 1. Esterno-costal (Anterior) 2. Diafragmática (Inferior) 3. Pulmonar (Laterais) 1. Margem Direita 2. Margem Inferior 3. Margem Esquerda 4. Margem Superior Configuração Externa 4 MARGENS 3 FACES Margem Superior Margem Esquerda Configuração Interna do Coração • O coração é subdividido em quatro (n=04) câmaras: 2 átrios (superiores) Recebem Sangue 2 ventrículos (inferiores) Bombeiam Sangue Voltando ao Laboratório de Anatomia Configuração Interna do Coração ÁTRIO DIREITO O átrio direito forma a borda direita do coração e recebe sangue rico em dióxido de carbono (venoso) de três veias: veia cava superior, veia cava inferior e seio coronário A veia cava superior, recolhe sangue da cabeça e parte superior do corpo, já a inferior recebe sangue das partes mais inferiores do corpo (abdômen e membros inferiores) e o seio coronário recebe o sangue que nutriu o miocárdio e leva o sangue ao átrio direito. Enquanto a parede posterior do átrio direito é lisa, a parede anterior é rugosa, devido a presença de cristas musculares, chamados músculos pectinados O sangue passa do átrio direito para ventrículo direito através de uma valva chamada tricúspide (formada por três folhetos - cúspides). Na parede medial do átrio direito, que é constituída pelo septo interatrial, encontramos uma depressão que é a fossa oval. Anteriormente, o átrio direito apresenta uma expansão piramidal denominada aurícula direita, que serve para amortecer o impulso do sangue ao penetrar no átrio. No óstio atrioventricular direito existe um aparelho denominado Valva Tricúspide que serve para impedir que o sangue retorne do ventrículo para o átrio direito. Essa valva é constituída por três lâminas membranáceas, esbranquiçadas e irregularmente triangulares, de base implantada nas bordas do óstio e o ápice dirigido para baixo e preso ás paredes do ventrículo por intermédio de filamentos. ÁTRIO ESQUERDO O átrio esquerdo é uma cavidade de parede fina, com paredes posteriores e anteriores lisas, que recebe o sangue já oxigenado; por meio de quatro veias pulmonares. O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, através da Valva Bicúspide (mitral), que tem apenas duas cúspides. O átrio esquerdo também apresenta uma expansão piramidal chamada aurícula esquerda. VENTRÍCULO DIREITO O ventrículo direito forma a maior parte da superfície anterior do coração. O seu interior apresenta uma série de feixes elevados de fibras musculares cardíacas chamadas trabéculas carnosas. O ventrículo esquerdo forma o ápice do coração. No óstio atrioventricular esquerdo, encontramos a valva atrioventricular esquerda, constituída apenas por duas laminas denominadas cúspides (anterior e posterior). Essas valvas são denominadas bicúspides. Como o ventrículo direito, também tem trabéculas carnosas e cordas tendíneas, que fixam as cúspides da valva bicúspide aos músculos papilares. O ápice das cúspides é preso por filamentos denominados Cordas Tendíneas, as quais se inserem em pequenas colunas cárneas chamadas de Músculos Papilares. A valva do tronco pulmonar também é constituída por pequenas lâminas, porém estas estão dispostas em concha, denominadas válvulas semilunares (anterior, esquerda e direita). Cada lâmina é denominada cúspide. Temos uma cúspide anterior, outra posterior e outra septal. VENTRÍCULO ESQUERDO O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo através do óstio atrioventricular esquerdo onde localiza-se a Valva Bicúspide (mitral). Do ventrículo esquerdo o sangue sai para a maior artéria do corpo, a aorta ascendente, passando pela Valva Aórtica – constituída por três válvulas semilunares: direita, esquerda e posterior. Daí, parte do sangue flui para as artérias coronárias, que se ramificam a partir da aorta ascendente, levando sangue para a parede cardíaca; o restante do sangue passa para o arco da aorta e para a aorta descendente (aorta torácica e aorta abdominal). Ramos do srco da aorta e da aorta descendente levam sangue para todo o corpo. O ventrículo esquerdo recebe sangue oxigenado do átrio esquerdo. A principal função do ventrículo esquerdo é bombear sangue para a circulação sistêmica (corpo). A parede ventricular esquerda é mais espessa que a do ventrículo direito. Essa diferença se deve à maior força necessária para bombear sangue para a circulação sistêmica. RESUMO • Quando cada câmara do coração contrai-se, ela impulsiona uma porção de sangue para dentro do ventrículo ou para fora do coração. • Para evitar que haja refluxo de sangue o coração apresenta quatro valvas. Um ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados a um batimento cardíaco. No ciclo cardíaco normal os dois átrios se contraem, enquanto os dois ventrículos relaxam e vice versa. O termo sístole designa a fase de contração; a fase de relaxamento é designada como diástole. Quando o coração bate, os átrios contraem-se primeiramente (sístole atrial), forçando o sangue para os ventrículos. Um vez preenchidos, os dois ventrículos contraem-se (sístole ventricular) e forçam o sangue para fora do coração. Valvas do Coração Ciclo Cardíaco Valvas na Diástole Ventricular Dinamismodas Valvas Valvas na Sístole Ventricular Localização e Limites do Coração Para que o coração seja eficiente na sua ação debombeamento, é necessário mais que a contração rítmica de suas fibras musculares. A direção do fluxo sanguíneo deve ser orientada e controlada. Complemento: As valvas são para impedir este comportamento anormal do sangue, para impedir que ocorra o refluxo elas fecham após a passagem do sangue. Sístole é a contração do músculo cardíaco, temos a sístole atrial que impulsiona sangue para os ventrículos. Assim as valvas atrioventriculares estão abertas à passagem de sangue e a pulmonar e a aórtica estão fechadas. Na sístole ventricular as valvas atrioventriculares estão fechadas e as semilunares abertas a passagem de sangue. Em conclusão disso podemos dizer que o ciclo cardíaco compreende: SEM ENROLAÇÃO! 1- Sístole atrial 2- Sístole ventricular 3- Diástole ventricular Fixando tudinho para não esquecer! Grandes Vasos Grandes Vasos – Veias Cavas As veias cavas (superior e inferior) são responsáveis por levar o sangue pobre em oxigênio (rico em dióxido de carbono) do corpo até o átrio direito do coração. Ao entrar nos pulmões, esses ramos se dividem e subdividem até formarem capilares, em torno alvéolos nos pulmões. O gás carbônico passa do sangue para o ar e é exalado. O oxigênio passa do ar, no interior dos pulmões, para o sangue. Esse mecanismo é denominado HEMATOSE. o tronco pulmonar sai do coração pelo ventrículo direito e se bifurca em duas artérias pulmonares, uma direita e outra esquerda. Cada uma delas se ramifica a partir do hilo pulmonar em artérias segmentares pulmonares. Grandes vasos – Tronco Pulmonar As veias que conduzem o sangue que retorna dos pulmões para o coração após sofrer a hematose (oxigenação), recebem o nome de veias pulmonares. São quatro veias pulmonares, duas para cada pulmão, uma direita superior e uma direita inferior, uma esquerda superior e uma esquerda inferior. É a maior artéria do corpo, com diâmetro de 2 a 3 cm. Suas quatro divisões principais são a aorta ascendente, o arco da aorta, a aorta torácica e aorta abdominal. A aorta é o principal tronco das artérias sistêmicas. A parte da aorta que emerge do ventrículo esquerdo, posterior ao tronco pulmonar, é a aorta ascendente. As quatro veias pulmonares vão desembocar no átrio esquerdo. Estas veias são formadas pelas veias segmentares que recolhem sangue arterial dos segmentos pulmonares. Grandes vasos – Aorta Voltando ao Laboratório de Anatomia Grandes vasos – Aorta Logo em seguida a artéria aorta se encurva formando um arco para a esquerda dando origem a três artérias (artérias da curva da aorta) sendo elas: 1 – Tronco Braquiocefálico Arterial 2 – Artéria carótida Comum Esquerda 3 – Artéria Subclávia Esquerda O tronco braquiocefálico arterial origina duas artérias: 4 – Artéria Carótida Comum Direita 5 – Artéria Subclávia Direita Grandes vasos – Aorta = Irrigação do coração A artéria aorta se ramifica na porção ascendente em duas artérias coronárias, uma direita e outra esquerda que vão irrigar o coração. Drenagem venosa do coração Pequena circulação e grande circulação Sangue - Caracterização As características físicas do sangue são: •38*C •Levemente Alcalino (pH = 7,35 a 7,45) •8% do peso corporal •5-6 L Homens e 4-5 L Mulheres Função do sangue: 1. Transportar: - O2 e CO2 (Pulmão) - Nutrientes - Escórias (Células p/ Rins) - Hormônios (S. Endócrino) 2. Regular: -pH, Temperatura, íons e proteínas - Coagulação (Lesões) - Glóbulos Brancos (Defesa e imunidade) 3. Proteger: Constituído por: Plasma Elementos figurados – hemácias, leucócitos e plaquetas. Voltando ao Laboratório de Anato Células Sanguíneas Hematopoiese Minerais e sais Tipagem sanguínea e fator Rh • Hematopoise: produção de sangue. • Eritropoiese: produção de eritrócitos/hemácias. • Eritropoietina: hormônio produzido nos rins que estimula a produção de eritrócitos/hemácias na medula óssea. • Trombopoietina: horm. Produzido no fígado que estimula a produção de plaquetas (trombócitos). • Hemoglobina: proteína que dá ao sangue total sua cor vermelha, é formada por globina e 4 grupos heme (Fe3+). • Leucocitose: aumento dos Glóbulos Brancos. • Leucopenia: diminuição dos Glóbulos Brancos. • Hemostasia: sequência de repostas que interrompe o sangramento. • Trombopenia: diminuição das plaquetas/trombócito. • Trombocitose: aumento do número de plaquetas/trombócitos. RECOMENDAÇÃO Temos Importantes!!! Vasos Gerais Automatismo: Capacidade do coração em gerar seu próprio estímulo elétrico; Promove a contração das células miocárdicas contráteis e Determina o ritmo cardíaco (60 a 100 vezes por minuto); Condutibilidade: Capacidade de condução do estímulo elétrico; Excitabilidade: Capacidade que cada célula do coração tem de se excitar em resposta a um estímulo elétrico, mecânico ou químico, gerando um impulso elétrico (resposta contrátil no caso do miocárdio). Condução Elétrica do Coração Controle extrínseco: Sistema endócrino – Adrenalina e Noradrenalina (+ batimento – situação de estresse) Estimuladores; Sistema nervoso autônomo (+ e – batimentos); Propriedades Eletrofisiológicas São especialmente próprias do tecido excitocondutor Propriedades Mecânicas Contratilidade e Relaxamento Particularidades do Coração Vamos relembrar destes pontos: Revisando PAS FC DC DC- volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo para a artéria aorta a cada minuto; FC - é a velocidade do ciclo cardíaco medida pelo número de contrações do coração por minuto; PAS - pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias; Débito Cardíaco = Frequência Cardíaca X Volume Sistólico Pressão Arterial = Débito Cardíaco x Resistência Periférica 1. Excitação cardíaca começa no Nó Sinoatrial e se espalha pelos atrios por meio das junções comunicantes e das vias internodais; 2. Os Átrios D e E se contraem ao mesmo tempo. A corrente elétrica chega ao Nó Atrioventricular; 3. Se propaga pelo Feixe de His e por seus Ramos Direito e esquerdo ao longo do Septo Interventricular até o Ápice do Coração; 4. No Ápice, as Fibras de Purkinje conduzem Potenciais de Ação em direção as paredes Ventriculares, contraíndo-as; Condução Elétrica do Coração Morfologia Pulmonar Pulmão direito: mais curto, mais largo (cúpula diafragmática). 3 segmentos. Pulmão esquerdo: mais longo, mais estreito (pericárdio). 2 segmentos. Morfologia Pulmonar Pneumócitos tipo I: -poucos organelas -não regeneram Pneumócitos tipo II: -capacidade mitótica -produção do surfactante Ainda, cerca de 40% da Membrana Alvéolo-Capilar Recomendação Foquem em cursos de Anatomia e Fisiologia Cardiorrespiratória Avaliação, diagnóstico cinético funcional e prognóstico fisioterapêutico no leito Aula 2 Fisioterapia Hospitalar Urgência e Emergência Enfermaria\Alojamento Terapia Intensiva e Semi- Intensiva Pontos a ser avaliado Gravidade dos pacientes Índices de prognóstico Disfunções de Sistemas Acometidos A fisioterapia hospitalar é uma das áreas de atuação da fisioterapia que atua diretamente no tratamento de pacientes hospitalares na enfermaria, unidade de terapia semi-intensiva e unidade de terapia intensiva. O fisioterapeuta hospitalar atua no atendimento de pacientes internados para prevenir complicações respiratórias, neurológicas e motoras. O prognóstico fisioterapêutico é a estimativa de evolução do caso, a opinião do profissional sobrea melhor capacidade física que o paciente está sujeito a alcançar depois de submetido ao tratamento. Mais que uma obrigação prevista na Resolução COFFITO 414/12, a sequência de ações em questão é demanda necessária para organização do trabalho da Fisioterapia, porque define o ponto de partida, o prová Pontos a serem discutidos Ambiente Hospitalar - Rotina Fisioterapia Hospitalar Avaliação descritiva (Anamnese)Exame Físico Identificação: Nome do paciente: Sexo: Data de Nascimento: Estado Civil: Procedência: (Nacionalidade)/(Naturalidade):lProfissão Atual: Há quanto tempo: Profissão Anterior: Durante quanto tempo: Escolaridade: Endereço: Telefone: Diagnóstico/Médico Responsável/Clínica de Origem : Fisioterapeuta Responsável/Data da Avaliação/Enfermaria/Leito/Registro do Hospital: Queixa Principal História Pregressa da Moléstia Atual(HPMA) Antecedentes Pessoais(História Patológica Pregressa) História Familiar Hábitos e Vícios Medicamentos em uso e dosagem Hábitos alimentares Raio X e exames complementares ROTEIRO PARA ANAMNESE História clínica Fisioterapia Hospitalar Exame físico Sinais Vitais Inspeção Ausculta pulmonar e cardíaca Palpação Avaliação Motora e articular Mobilidade e funcionalidade do paciente Aspectos gerais do paciente Fisioterapia Hospitalar Sinais Vitais FC FR Temperatura PAS Oximetria Capnografia Parâmetros Normais Varia de individuo a individuo principalmente quando: gestante, puérpera e recém nascidos. Valores médios da pressão arterial (3° consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial A produção diária de secreção em um indivíduo adulto hígido é de aproximadamente 100 cm3, que é eliminada subconscientemente. O escarro é o excesso de secreção traqueobrônquica eliminado pelas vias aéreas por meio da tosse. Esse escarro tem em sua composição: Secreção Traqueobrônquica Dendritos celulares; - Micro-organismo ; - Sangue; - Partículas estranhas; Nível de consciência Condição de pele, pêlos, unhas Grau de hidratação Perfusão tecidual Edema de extremidades Oxigenação Rubor Incisões cirúrgicas Fraturas Amputação Glasgow (não sedado) Ramsay (sedado) Escala de sedação e agitação de RASS (sedado) Principais escalas Aspectos Gerais Principais escalas Escalas de avaliação Avaliação de consciência (escala de coma de Glasgow Escala de Ramsay Escala de sedação e agitação de RASS Incisões cirúrgicas Inspeção e Palpação OBSERVAR: •Cor •Pulsos •Abdômen •Hidratação •Temperatura •Cateter •Sondas •Drenos Ausculta Pulmonar Murmúrio Vesicular: presente, diminuído ou ausente Sons pulmonares: - Roncos - Estertores Creptantes - Sibilos Ausculta Pulmonar Ruídos Fisiológicos: Murmúrio vesicular Ruído traqueal Ruídos Adventícios: •Contínuos ▪Ronco, sibilo,estreidor •Descontínuos ▪Estertores crepitantes e bolhosos Utiliza-se a percussão dígito-digital, indo de cima para baixo em cada face. Ir golpeando os espaços intercostais ora de um lado, ora do outro, e ir comparando os sons obtidos. Manter a força do golpe constante é importante e sempre comparando os hemitórax Percussão A manovacuometria é um teste simples, rápido e não invasivo por meio do qual a pressão inspiratória máxima(PImáx) e a pressão expiratória máxima (PEmáx) são obtidas, a m de auxiliar na avaliação muscular respiratória;Para avaliar a PEmáx, o paciente é orientado a inspirar o máximo volume de ar e em seguida realizar uma expiração a mais forte possível no bocal do aparelho. E, na medida da PImáx, o indivíduo terá que expirar todo o ar e realizar um esforço inspiratório máximo no aparelho. Avaliação funcional respiratória Ventilometria: serve para avaliar a ventilação de forma não invasiva através de um aparelho chamado ventilômetro ou respirômetro. Através dela, pode-se verificar a capacidade vital de uma pessoa. Colocar o clipe nasal no nariz do paciente para garantir ideal vedação; Orientar o paciente adequadamente; Solicitar ao paciente uma inspiração profunda, seguida de pausa inspiratória de 3 a 5 segundos; Destravar o aparelho e solicitar expiração lenta máxima até nível de capacidade residual. AVALIAÇÃO MOTORA E ARTICULAR Avaliar força motora dos 4 membros, de acordo com a classificação do grau de força motora (para pacientes não sedados) Introdução Vários testes foram desenvolvidos recentemente para medir as mudanças na força do paciente e nos resultados funcionais na unidade de terapia intensiva (UTI). O teste ICU de função física original (PFIT) demonstra confiabilidade e sensibilidade. Objetivo Os objetivos deste estudo foram desenvolver ainda mais o PFIT original, derivar um escore de intervalo (os PFIT-s) e testar as propriedades clinimétricas dos PFIT-s. Mobilidade e Funcionalidade Projeto Um estudo de coorte aninhado foi conduzido. Métodos Cento e quarenta e quatro e 116 participantes realizaram o PFIT na admissão e alta da UTI, respectivamente. Os componentes originais do teste foram modificados usando a análise de componentes principais. A análise de Rasch examinou a unidimensionalidade do PFIT e um escore de intervalo foi derivado. As correlações testaram a validade e as análises de regressão múltipla investigaram a capacidade preditiva. A responsividade foi avaliada usando o índice de tamanho do efeito (ESI), e a diferença clinicamente importante mínima (MCID) foi calculada. Resultados O componente de elevação do ombro foi removido. A unidimensionalidade dos escores combinados de admissão e alta do PFIT-s foi confirmada. Os PFIT-s exibiram validade convergente moderada com o teste Timed “Up & Go” ( r = -. 60), o teste de caminhada de seis minutos ( r = .41) e a pontuação da soma do Medical Research Council (MRC) (rho = 0,49). O ESI do PFIT-s foi de 0,82 e o MCID foi de 1,5 pontos (intervalo da escala do intervalo = 0–10). Um escore PFIT-s de admissão mais alto foi preditivo de: um escore MRC de ≥48, maior probabilidade de alta para casa, redução da probabilidade de alta para reabilitação hospitalar e redução do tempo de internação em cuidados agudos. Limitações A pontuação da assistência sentar-para-ficar de pé necessária é subjetiva e os pontos de corte da cadência usados podem não ser generalizáveis. Conclusões O PFIT-s é um teste de função física seguro e barato com grande utilidade clínica. É válido, responsivo às mudanças e preditivo dos principais resultados. Recomenda-se que os PFIT-s sejam adotados para testar a função física na UTI. Índice de Barthel - 0 a 100 pontos - Maior pontuação maior independência Percussão Índice de Katz - 0 a 18 pontos - Menor pontuação maior oindependência Os exames complementares são importantes para ajudar os profissionais de saúde a estabelecerem diagnósticos, porém solicitações desnecessárias podem ocasionar danos ao paciente, bem como prejuízo financeiro às instituições de saúde. Diante dessa realidade, os laboratórios são um grande foco para contenção dos custos. •Creatinina - VR: 0.6 – 1.4 mg/dL – Marcador da Função Renal. •Uréia - VR: 10 – 45 mg/dL - Marcador da Função Renal. •Cálcio - VR: 8.5 – 10.5 mg/dL Hipocalcemia - parestesias, alteração do estado mental, tetania Hipercalcemia -fraqueza, anorexia, náusea, vômito, constipação, poliúria, polidipsia, hiporreflexia. •Potássio - VR: 3.5 – 5.0 mEq/L Hiperpotassemia – Alteração Renal Hipopotassemia – Arritmia Cardíaca •Cloro - VR: 96 – 105 mEq/L - Manutenção da neutralidade eletroquímica do líquido extracelular. •Sódio - VR: 135 – 147 mEq/L Hiponatremia – Alterações neurológicas Hipernatremia – Retenção hídrica/BH •Glicose - VR: 70 – 110 mg/dL Hipoglicemia – taquicardia, tremores, fala arrastada, convulsão e coma. Hiperglicemia - náuseas, vômitos, sonolência PRINCIPAIS EXAMES COMPLEMENTARES Laboratoriais Raio x Gasometria arterial Tomografia computadorizada e/ou Ressonância magnética Exames laboratoriais Hemoglobina – VR : >13 g/100ml Leucócitos – VR : 5000 – 10000 /mm³ Plaquetas – VR : 150 – 400 mil/mm³ Ph : 7,35 – 7,45 PaO2 : 80 – 100 mmHg PaCO2 : 35 – 45 mmHg HCO3 : 22 – 26 mEq/L B.E. : -2 a +2 Saturação : > 92% Gasometria arterial Raio X é um exame de diagnóstico por imagem que usa radiação ionizante para produzir imagens internas de diversas partes do corpo. Ele funciona como uma fotografia que mostra órgãos, ossos, músculos, vasos sanguíneos e outras estruturas. Raio X A fisioterapia respiratória é uma especialidade da fisioterapia que visa a prevenção e o tratamento de praticamente todas as doenças que atingem o sistema respiratório como a asma, bronquite, insuficiência respiratóriae tuberculose, por exemplo. Ela deve ser sempre realizada pelo fisioterapeuta em casa, na clínica, no hospital ou no trabalho. Exercícios respiratórios são também fundamentais para melhorar a respiração e mobilizar os músculos ventilatórios. Técnicas e Recursos Cinesioterapêuticos e Respiratórios Aula 3 Fisioterapia Respiratória Manobras de Higiene Brônquica Orientações clinicas gerais Manobras de Reexpansão Pulmonar Posicionamento do paciente no leito Drenagem postural Percussão ou Tapotagem !!! SE LIGA AQUI Tosse Compressão torácica Bag squeezing Aspiração É uma manobra fisioterapêutica que tem como objetivo central usa a gravidade (um principio físico) para auxiliar na mobilização de secreções, proporcionando maior expectoração. As posições da drenagem vão varias de acordo com o segmento brônquico. - Recomenda-se passar 10 min em cada posição; - Evitar a posição de Trendelenburg (inclinação da cabeça para baixo) nos seguintes casos: Pressão craniana elevada; refluxos e hemorragias (riscos ou diagnóstico principalmente em crianças). Manobras que favorecem a remoção de muco das vias áreas: Drenagem postural É uma técnica que visa promover a remoção de secreção da árvore brônquica, favorecendo a migração do muco das regiões periféricas para as centrais. - Mão em formato de concha; - Posicionar as duas ao redor do tórax; - Movimentados em repetidas vezes ate o arco costal; - Vibrações variando entre freqüência aproximada de 3-6 Hz. Percussão ou Tapotagem Em recém nascidos, utiliza-se os três dedos médios e eleva-se o dedo do meio, formando uma estrutura de coberta\ casa. CONTRA-INDICAÇÕES: Segundo a American Association Respiratory Care tuberculose pulmonar, ressecção tumoral de tórax ou pescoço, contusão pulmonar, coagulopatias, enfisema subcutâneo, anestesia espinhal recente, broncoespasmo, osteoporose, osteomielite em arcos costais, dor torácica, enxerto cutâneo torácico, feridas torácicas abertas ou infecções. A compressão é realizada na parede torácica durante a fase expiratória, promovendo aceleração do fluxo expiratório intrapulmonar. As mãos do fisioterapeuta devem estar dispostas sobre os arcos costais, com os dedos colocados entre eles. Realizam- se as compressões com igual distribuição entre os dedos ate a palma da mão, durante todo ciclo expiratório. CUIDADO COM OSTEOPOROSE E FRATURAS! O procedimento de aspiração é muito utilizados no ambiente hospitalar tanto nas unidades de cuidados intensivos, quanto nas enfermarias.Este procedimento é utilizado para pacientes com alteração do mecanismo de tosse e portanto com ineficiência na eliminação de secreções, estando ou não em ventilação mecânica (Invasiva). Compressão torácica Aspiração O sistema fechado é indicado para pacientes com vias áreas artificiais. É um dispositivo que utiliza uma sonda protegida por um envelope plástico adaptado ao circuito o respirador. Vantagens: Pode ser utilizado para varias aspirações sem necessidade de despressurização do sistema além da diminuição de complicações hemodinâmicas. O sistema aberto é um procedimento estéril em que uma sonda é conectada em um vácuo, após introduzida na via área do paciente de forma delicada para evitar traumas e sangramentos. TEMPO DE ASPIRAÇÃO NÃO PODE SER MAIOR QUE 15 SEGUNDOS!!!!! Sistema Aberto x Sistema Fechado Diante disto professor! O ideal seria qual sistema? Sistema Aberto Sistema Fechado É um recurso terapêutico utilizado para pacientes hipersecretivos que necessitam de ventilação mecânica. O procedimento é realizado por meio do AMBU e associação da técnica de compressão torácica. Realiza-se hiper insuflação manual, promovendo aumento do volume pulmonar. No momento seguinte o AMBU retorna a posição original, administrando-se compressão torácica, promovendo aceleração do fluxo expiratório e facilitando o descolamento da secreção Bag Squeezing Tosse assistida: tosse voluntária seguida de compressão abdominal e\ou torácica. Huffing: tosse associada á expiração forçada e á boca aberta; Tosse provocada: estimulação da traqueia com pressão de fúrcula; Tosse A tosse é um reflexo fisiológico de eliminação de secreção, sendo o principal mecanismo de proteção das vias aéreas. Pode ser produzida de várias maneiras. Manobras de reexpansão pulmonar Os exercícios respiratórios (cinesioterapia) têm como objetivo o aumento do volume e da capacidadepulmonar e a melhora da complacência e troca gasosa. São eles: Exercício de inspiração profunda Exercícios inspiratórios associados aos membros superiores Reeducação diafragmática Exercício de inspiração fracionada Exercício de inspiração máxima sustentada Freno Labial Expiração abreviada Exercícios com incentivador respiratório ▪Exercício de inspiração profunda: inspiração nasal profunda e lenta seguida de expiração oral tranquila. ▪Reeducação diafragmática: solicita-se que o paciente fique em uma posição confortável ou deita-se com a cabeceira elevada, de forma que o tórax e os membros superiores estejam relaxados - Posicionar a mão no tórax; - Inspirar e depois expirar ▪Exercício de inspiração fracionada: inspiração nasal suave interrompida por pequenas pausas inspiratórias programadas e finalizada com expiração oral. ▪Exercício de inspiração máxima sustentada: inspiração profunda nasal sustentada por alguns segundos (6-8 segundos) e seguida de expiração oral. ▪Freno labial: inspiração nasal e expiração oral suave (dentes cerrados e lábios franzidos). ▪Expiração abreviada: inspiração nasal profunda intercalada por pequenas expirações orais; ▪Exercício com incentivador: Inspiração máxima oral e expiração oral (com auxilio do incentivador) Threshold – Utilizado para treinamento muscular respiratório. Flutter \Shaker – provoca oscilações de alta frequência por toda a caixa torácica. O fluxo de ar expirado eleva um espera metálica que provoca as oscilações no interior do aparelho. (facilita remoção de secreção e ajuda na ventilação) posicionamento no leito é de extrema relevância para pratica clina, visando a manutenção da ventilação e diminuição de complicações. A manutenção de decúbitos elevado a 30° nos pacientes em ventilação mecânica previne diretamente pneumonia nosocomial, pois diminui a aspiração do conteúdo da orofaringe e refluxo gastresofágico. As mudanças de decúbitos melhora a relação ventilação- perfusão dos pacientes e previne também lesões de pele tal como úlceras de pressão. Posicionamento no leito A cinesioterapia é um conjunto de exercícios terapêuticos que ajudam na reabilitação de diversas situações, fortalecendo e alongando os músculos, e também podem servir para otimizar o estado de saúde geral e prevenir alterações motoras. Cinesioterapia Exercícios resistidos Exercícios passivos Exercícios ativo-assistido Exercícios ativos livre A mecanoterapia é uma área da fisioterapia que faz uso de aparelhos mecânicos (halteres, molas, elásticos, bolas, cama elástica, etc.) no tratamento e prevenção de diferentes patologias. Mecanoterapia Mudanças de Decúbitos Consiste na administração de oxigênio numa concentração de pressão superior à encontrada na atmosfera ambiental para corrigir e atenuar deficiência de oxigênio ou hipóxia, aplicada tanto em situações clínicas agudas quanto crônicas. (+ FiO2 21%) Oxigenioterapia e Desmame da Ventilação Mecânica Invasiva (VMI) O oxigênio começou a ser usado como recurso terapêutico em 1920 Aula 4 Oxigenioterapia Vamos ao momento atenção! Ventilação Respiração Pulmonar Celular Oxigenioterapia • Oxigenoterapia de uso agudo • Oxigenoterapia de uso prolongado Objetivos O principal objetivo da oxigenoterapia é aumentar a quantidade de O2 carreado no sangue pelas hemoglobinas até o tecido. - Aumento da sobrevida e da tolerância ao exercício; - Diminuição do tempo de hospitalização; - Diminuição da dispneia; - Diminuição da pressão da artéria pulmonar; - Resistência vascularpulmonar; - Melhora do desempenho psicomotor; - Melhora da qualidade de vida; (LAGO, INFANTINI e RODRIGUES, 2010). Grave Taquipneia\dispneia Taquicardia Palidez Agitação e desorientação Hipertensão leve Vasoconstrição periférica Sinais leves e moderados + Taquicardia\bradicardia\ arritmias Sonolência Cianose Confusão mental Coma e perda da coordenação Hipoxemia Leve a Moderada Diminuição dos níveis de oxigênio existente nos tecidos e órgãos. Não há oxigênio suficiente para realizar as funções metabólicas normais. Morte celular A oxigenoterapia é indicada sempre em situações de hipoxemia, ou seja, quando a PaO2 ‹ 60mmHg e SpO2 ‹ 90%, em ar ambiente e repouso, e/ou SpO2 < 88% durante exercícios ou sono em cardiopatas ou pneumopatas. Hipóxia tecidual Hipoxemia Hipóxia tecidual Indicações Orientações segundo as Diretrizes Orienta-se que: A oxigenoterapia é um tratamento da hipoxemia e não da sensação de falta de ar, ou seja, é comprovado que pacientes que sentem dispneia, porém não estão hipoxêmicos, não se beneficiam do suporte complementar de O2; Todos os pacientes sobre uso devem ser monitorados; Oxigênio deve ser prescrito para atingir uma saturação-alvo de 94-98% para a maioria dos pacientes graves, ou 88-92% para aqueles em risco de Insuficiência Respiratória do tipo Hipercápnica; A equipe deve ser treinada; A oxigenoterapia deve estar prescrita no receituário médico Sempre manter o paciente posicionado em uma postura mais reto possível (ou a postura mais confortável para o paciente), a menos que haja boas razões para imobilizar o paciente, por exemplo, traumas medulares ou esqueléticos Entre outras. Além disso, o suporte de O2 é indicado em casos de: Parada Cardiorrespiratória (através do manejo do ressuscitador manual); Infarto Agudo do Miocárdio (como forma de diminuir a sobrecarga cardíaca); Intoxicação por gases (principalmente o monóxido de carbono) Traumatismos graves; Angina instável; Recuperação pós-anestésica (procedimentos cirúrgicos); Insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada; Insuficiência cardíaca congestiva; Apneia obstrutiva do sono; Se o paciente é respirador oral ou nasal; Fluxo necessário ; Grau de conforto do paciente; Gravidade da hipoxemia; Da necessidade de umidificação; Tolerância do paciente; Oximetria de Pulso Sistema\Formas de Administração (manejo da oxigenioterapia) A administração dependem: Cabeceira elevada à 45-60º, o mais confortável possível; Após o posicionamento, deve-se atentar à via aérea do paciente esteja prévia; Se necessário realizar a aspiração, manobras fisioterapêuticos e afins; Posicionamento do Paciente Posicionamento correto! Administração Nem sempre é necessário utilizar água no umidificador! NÃO É NECESSÁRIO Fluxo baixo < 4L/min A própria nasofaringe consegue umidificar corretamente esse fluxo de O2 ofertado Quanto aos pacientes traqueostomizados, faz-se sempre necessário, a qualquer fluxo, o uso da umidificação artificial. NECESSÁRIO Fluxo alto > 4L/min Fluxo de O2 X Concentração Ofertada: - 1 L/min = 25% - 2 L/min = 29% - 3 L/min = 33% - 4 L/min = 37% - 5 L/min = 41% - 6 L/min = 45% Sistemas de baixo fluxo • Cateter nasal • Cateter tipo óculos • Máscara facial simples • Máscara com Reservatório • Máscara de traqueostomia Parâmetros Básicos Formas de administrar O2 Sistema de alto fluxo • Máscara de Venturi Introduzido na cavidade nasal a uma distância equivalente ao comprimento entre o nariz e o lóbulo da orelha;Dispositivo de baixo custo financeiro;Não dificulta a fala e a deglutição; Deve realizar a substituição a cada 8 horas;Só permite um fluxo de 1-5 L/min; Ocasiona irritação da nasofaringe, náuseas e vômitos; Tubo plástico com duas saídas de ar que devem ser colocadas nas narinas do paciente, para oferta de O2. FiO2 ofertada de 24% a 40% Não há risco de reinalação de CO2;Excelente para terapia domiciliar prolongada; Confortável;Apenas pacientes que são respiradores nasais; Sistema de Baixo Fluxo Cateter Nasal Cateter tipo Óculos Ou Cânula nasal Dispositivo de oferta de oxigênio através de uma máscara conectada a um umidificador através de um circuito. FiO2 ofertada de 40% a 60%; Fluxo de 4 a 15L/min (acima de 8L repensar interface); Abrange nariz e boca; Máscara facial simples Interface que consiste em uma máscara que deve ser posicionada diretamente sobre a traqueostomia do paciente. Essa máscara é conectada ao umidificador através de um circuito;Fluxo de 1 a 15L/min;Permite utilizar sistema de Venturi Máscara acoplada a uma bolsa inflável (1 L);Fluxo 7 a 10 L/min;(FiO2 60% a 100%);Sistema de Reinalação Parcial ou Sem Reinalação; Máscara com reservatório Máscara de Traqueostomia Sistema de Alto Fluxo Fornece concentrações controladas de oxigênio (FiO2 conhecidas que variam de 24 a 50%);A entrega do fluxo deve ser maior ou igual à demanda ventilatória do paciente; Permite uma entrega de fluxos de O2 que variam de 40 a 78 L/min;Reinalação de CO2 não é problema do orifício de saída no corpo da máscara;Necessidade de umidificação da nasofaringe não umidifica altos fluxos de O2 entregue diretamente na traqueia; Máscara de Venturi Efeitos Positivos do Oxigênio Concentração de O2 Tempo de exposição Falha no manejo •Toxicidade pulmonar: FiO2 > 60% por mais de 48 horas e\ou FiO2 = 100% por 12 horas. •Depressão do sistema respiratório: principalmente em pacientes com hipercapnia (DPOC) (diminuição da frequência respiratória e consequentemente aumento da hipercapnia, por conta o O2 alto circulante); •Atelectasias por absorção; •Diminuição do surfactante pulmonar (altas concentrações de 02 interferem diretamente na produção de surfactantes pelos pneumócitos tipo II) Efeitos Deletérios do Oxigênio Comprometimento do SNC, respiratório e cardiovascular NÃO PISCA! Efeitos deletérios do Oxigênio Segundo o estudo: DAVID MC; PINHEIRO CTS; SILVA NB, et al. AIMB Associação de Medicina Intensiva Brasileira. São Paulo: Revinter, 2004. p.400-406. • Paciente submetidos a uma FiO2 de 100% por 12 a 24 horas, apresenta sinais de traqueobronquite (tosse seca, dor no tórax e diminuição da capacidade vital entre outros); • Por 24 a 30 horas, as respostas fisiológicas seria parestesias, náuseas, vômitos e alteração na função celular; • Por 30 a 48 horas, ocorre diminuição da complacência pulmonar; • Por 48 a 60 horas ocorre a inativação do surfactante devido a um edema alveolar por aumento da permeabilidade da membrana alvéolo-capilar; • Por mais de 60 horas, paciente evolui com Síndro PARA UM FIO2 IDEAL, É NECESSÁRIO ANALISAR A GASOMETRIA, O SUPORTE VENTILATÓRIO E OS SINAIS CLÍNICOS DO PACIENTE! Efeitos deletérios do Oxigênio no RN e\ou Prematuros Desmame da ventilação mecânica invasiva A ventilação mecânica é uma atividade multi e interdisciplinar em que o denominador comum é o paciente e não o ventilador. É um procedimento que consiste em substituir durante certo tempo as vias respiratórias superiores do paciente. Cricotireoidostomia é realizada na região da transmembrana cricotireoidiana. Traqueostomia alta é realizada acima do ístimo da glândula tireoide e já a Traqueostomia transístmica é realizada através do istmo da glândula tireoide, sendo necessário a sua secção e sutura. Ventilação Mecânica Intubação Nasotraqueal Orotraqueal Cricotireoidostomia e Traqueostomia Siglas! TOT TQT Intubação Vias áreas previas Desmame - Definição O termo desmame refere-se ao processo de transição da ventilação artificial para a espontânea nos pacientes que permanecem em ventilação mecânica por tempo superior a 24 horas. Segundo Esteban et al. (2009) o paciente permanece cerca de 42% do tempo total de ventilação mecânica no processo de desmame. Ao apresentar todos esse critérios o fisioterapeuta juntamente com a interlocução entre os outros profissionais da equipe pode iniciar o processo de desmame. Todavia antes de retirar o pacientedo suporte ventilatório recomenda-se utilizar alguns preditores para avaliar o sucesso do desmame e ampliar a discussão da equipe. Paciente sob ventilação mecânica por mais de 24 horas deve ser avaliado TODOS OS DIAS quanto a possibilidade de evoluir para o desmame ventilatório. Avaliação Diária Condições Pré desmame Critérios a serem avaliados todos os dias Pressão Inspiratória máxima (PiMÁX): tolerável para desmame abaixo de -30 mmHg, porém como valores abaixo de -30 pode levar a falso-positivo, esse índice por si só não apresenta tomada de decisão correta.Valores entre (-20 a -15 mmHg) apresentam maiores chances de insucesso. Volume-minuto: conecta-se o ventilometro ao tubo do paciente e observa-se durante 1 minuto o volume gerado pelo paciente. Valores acima de 15 L\ minuto se associam a grandes chances de insucesso do desmame e um sugestor de fadiga respiratória. Além da: Habilidade de proteção de via áreas (tosse eficaz); índice de respiração rápida e superficial e a que falaremos após o Teste de respiração espontânea. Índices Preditores do Desmame Teste de respiração espontânea Tubo T: consiste na situação em que o paciente ventila naturalmente ligada a uma fonte umidificada e enriquecida de oxigênio PSV (ventilação com suporte pressórico): ajusta-se os parâmetros; modo controlado a pressão em que cada respiração é iniciada e mantida pelo paciente; sendo então considerado um modo espontâneo de ventilação que assiste ao esforço inspiratório dos pacientes com níveis pré-determinado de pressão positiva. EM NOME DE JESUS! MUITA ATENÇÃO E FIQUE DE OLHO NA MONITORAÇÃO VENTILATÓTIA DO PACIENTE Todos os preditores descritos anteriormente auxiliam de forma significativa na decisão de evoluir para o desmame, porém a literatura descreve que a melhor maneira de analisar isto até o momento é avaliar a capacidade do paciente tolerar a retirada do suporte ventilatório, sendo isto o teste de respiração espontânea. Avaliando – Teste de respiração espontânea 1°opção 2°opção A falha de extubação é definida como a necessidade de suporte ventilatório em até 48 horas após a retirada do tubo ou cânula. Reintubação é muito ruim! Por isso verifique bem minuciosamente se o paciente é elegível mesmo para extubar. Critérios de Interrupção do Teste de Respiração Espontânea Conduta no Paciente que NÃO Passou no Teste de Respiração Espontânea Falha no Desmame Possíveis causas de falha no desmame Neurológicas Alteração entre equilíbrio e capacidade respiratória Muscular Metabólica Cardiovascular Psicológica Conduta no Paciente que Passou no Teste de Respiração Espontânea TÉCNICA DE DESMAME Se liga aqui! •Tenho em vista que é um curso de Fisioterapia Hospitalar livre de cunho capacitação e que humanamente é impossível passar tudo neste curso destaco aqui neste momento a definição, critérios clínicos pré-desmame entre outros pontos! •Tem na Nova Classe curso de: Oxigenioterapia, VNI, VMI, Exames complementares e Gasometria; Fluxograma do Desmame OBRIGADOOOOOOOO! http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/1250 6/material/Aula%20-%20Ventila%C3%A7%C3%A3 o%20Mec%C3%A2nica.pdf http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/POP+19+Oxigenoterapia+ hospitalar+aprovado.pdf/ccd04e6e-2aa9-4f59-a8a3 -ac7b3eb14f30 GUYTON AC; HALL JE. Tratado de fisiologia médica. 9 ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1997 DAVID M.C; PINHEIRO C.T.S; SILVA N.B, et al. AIMB Associação de Medicina Intensiva Brasileira. São Paulo: Revinter, 2004. p.400-406. MACHADO MGR. Bases da Fisioterapia Respiratória: Terapia Intensiva e Reabilitação. Guanabara Koogan, 2008. SARMENTO GJV. Fisioterapia respiratória no paciente crítico: rotina clínicas. 3 ed. São Paulo: Manole, 2010. (Cap. 7) KOCK KS, ROCHA PAC, SILVESTRE JC et al. Adequações dos dispositivos de oxigenoterapia em enfermaria hospitalar avaliadas por oximetria de pulso e gasometria arterial. ASSOBRAFIR Ciência. 2014 Abr;5(1):53-64. Até a próxima! Profª Fernando Soares da Silva Neto Fisioterapeuta Materiais Utilizados e Leituras Recomendadas E-book oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com a professor Fernando Soares para o curso de "Fisioterapia Hospitalar". cessetembro
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