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Análise do artigo - Novas perspectivas em vacinas virais

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UniFTC – UNIVERSIDADE FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA 
 
VITÓRIA DA CONQUISTA - BA 
2020 
 
 
 
KALLINE RODRIGUES DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DO ARTIGO 
NOVAS PERSPECTIVAS EM VACINAS VIRAIS 
 
 
UniFTC – UNIVERSIDADE FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA 
 
VITÓRIA DA CONQUISTA - BA 
2020 
 
KALLINE RODRIGUES DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DO ARTIGO 
NOVAS PERSPECTIVAS EM VACINAS VIRAIS 
 
 
 
 
Esta análise é apresentado ao curso 
de Odontologia da UniFTC, com 
intuito de capacitar o reconhecimento 
de aspectos imunológico e as novas 
perspectivas em vacinas virais 
UniFTC – UNIVERSIDADE FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA 
 
VITÓRIA DA CONQUISTA - BA 
2020 
O artigo Novas perspectivas em vacinas virais, escrito pelo 
virologista Hermann G. Schatzmayr, revela como o uso de vacinas contribui para a 
diminuição da incidência das doenças infecciosas. 
Em 1981, a Organização Mundial de Saúde lançou um programa de 
imunização que pretendia alcançar 80% das crianças do mundo. No entanto, 
segundo Grego, 21 anos depois a indústria farmacêutica ainda tinha um baixo 
interesse nesse mercado. Isso porque o alto custo de desenvolvimento de novas 
vacinas deixava menos atrativo esse processo, já que as regiões que mais precisão 
dessas vacinas estão em países pouco desenvolvidos e os investimentos na área 
são limitados. 
Todavia, anos após o Brasil adquiriu um potencial de produção de 
vacinas em larga escala e de qualidade, percebendo que a relação custo-benefício 
da prevenção era melhor que o custo do tratamento. 
Em primeiro lugar, para que o desenvolvimento de vacinas seja 
eficiente é preciso o conhecimento dos mecanismos imunológicos envolvidos na 
resposta às infecções. Assim, ter noção sobre células imunes, suas funções e os 
componentes do Sistema Imunológico são de suma importância para compreender 
como as vacinas atuariam 
Além das células imunes, a resposta imunológica também conta com 
as imunoglobulinas para atuar em uma infecção. Com isso, uma imunidade 
duradoura forma células de memória no Sistema Imunológico, as quais permitem 
que uma reinfecção seja combatida em um tempo menor e de forma mais efetiva. 
Em segunda análise, as imunizações com vacina, têm o intuito de 
prevenir o desenvolvimento de um quadro clínico em nível avançado no indivíduo e 
se possível obter o controle ou eliminar viroses. 
No Brasil, a imunização básica contra viroses conta com vacinação 
para poliomielite, caxumba, sarampo, rubéola, hepatite B, febre amarela e em breve 
terá vacinas para a hepatite A, varicela e influenza. 
Essas vacinas são direcionadas a cada faixa etária, região em que a 
pessoa vive, risco corrido caso adquira o patógeno, entre outros fatores. 
UniFTC – UNIVERSIDADE FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA 
 
VITÓRIA DA CONQUISTA - BA 
2020 
Somente em 1798 a vacina foi usada como termo, antes disso não 
se sabia, no meio científico, como era possível se proteger de patógenos. Tudo isso 
aconteceu graças ao médico e cientista Edward Jenner, quando ele analisou que 
trabalhadores de uma fazenda de determinada região não pegavam varíola, pois já 
tinham tido o contato com a varíola bovina que era mais fraca, ficando assim 
imunizados. Através desse conhecimento, foram desenvolvidas técnicas de cultura 
em tecido ao controlar vírus que seriam usados em vacinas. 
Dessa forma, criou-se as vacinas virais classificadas como vacinas 
vivas, que contém vírus vivo e atenuado em laboratório, e em seguida surgiram as 
vacinas mortas, que contém vírus ou suas subunidades submetidos a agentes 
físicos ou químicos que os inativam ou seja eliminam a capacidade deles se 
multiplicarem no hospedeiro. 
As vacinas vivas possuem o menor custo benefício e reproduz uma 
resposta imune muito próxima a resposta da infecção natural, mas pode permitir que 
a amostra vacinal tornasse mais virulenta ou deteriorizasse durante o transporte e 
armazenagem. 
Por esta razão, foi preciso o progresso da biologia molecular para 
permitir o desenvolvimento de partículas virais com modificações atenuadas e 
estáveis, em condições de serem aplicadas como imunizantes. 
As seguintes técnicas foram usadas para que as vacinas não sejam 
virulentas, são elas as deleções - retirada da partícula viral de segmentos 
genomicos, com a exclusão de proteínas que permitiriam a fuga do sistema 
imunológico ou uma virulência; inserções - fragmentos genomicos são inseridos na 
partícula viral tais como interferons, fator de necrose tumoral e interleucinas, visando 
redução de sua virulência e uma boa resposta humoral; quimeras virais - consiste 
em partículas, não existentes na natureza, que são obtidas pela introdução de 
fragmentos de um vírus em outro, fazendo com que o vírus tenha baixa replicação e 
possa ser utilizada até em indivíduos imunodeficientes; vacinas de DNA viral - 
inoculação de fragmentos genomicos de células contendo DNA viral e fatores 
promotores de sua multiplicação, diretamente no hospedeiro, os fragmentos formam 
proteínas, que são apresentadas ao sistema imune, imunizantes no vacinado; e 
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VITÓRIA DA CONQUISTA - BA 
2020 
vacinas inativas - consiste na inativação do vírus por vários métodos químicos, no 
entanto, induz uma imunidade menos duradoura e exige mas de uma dose. 
Além disso, são usadas técnicas com uso da tecnologia do DNA 
recombinante para o desenvolvimento de vacinas inativas e preparo de antígenos 
protetores em larga escala. Para isso, são empregadas células de mamíferos, 
insetos e leveduras, identificando os antígenos produtores da imunidade que 
possam ser produzidos pelas células em nível laboratorial, a fim de obter 
quantidades elevadas e purificação tecnológica viável. 
As células de mamíferos permitem que a formação de proteínas 
virais em seu interior seja idêntica ou muito próxima da que ocorre na doença natural 
no homem assim a resposta imunológica é mais próxima da infecção natural. Pode-
se também pensar em um caminho promissor, usando células vegetais para 
obtenção de proteínas virais animais, já que as células vegetais e animais geram 
proteínas por sistemas praticamente idênticos, diferente de bactérias que produzem 
proteínas virais incompletas. 
Outra análise para uma moderna tecnologia de produção de vacinas 
é a vacinologia reversa, que consiste em sequenciar o genoma do agente, analisar 
suas proteínas, estudar as características hidrofóbicas é hidrofílicas, determinar a 
posição provável das proteínas dentro do microorganismo e sua capacidade de 
produzir uma resposta imune. Desse modo, será possível produzir peptídeos que 
induzão a imunidade em animais. Essa tecnologia é nova e pode substituir os 
métodos já usados. 
Outrossim, aspectos importantes que podem ser considerados são o 
uso de substâncias adicionais à vacina em sua formulação final, chamada 
adjuvantes, com o intuito de aumentar a resposta imunológica do receptor. Isso 
ocorre devido a união iônica das proteínas a virais com o adjuvante. 
Ademais, vacinas podem ser usadas contra tumores, dado que 
células tumorais apresentam proteínas que não são expressas pelas células 
normais, logo as células TCD8 e TCD4 conseguem erradicar células tumorais. 
Dessa maneira, essas proteínas podem ser administrar aos pacientes, visando 
estimular a resposta imune contra os tumores, porém, ainda há uma deficiência 
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2020 
encontrar as proteínas que causariam uma melhor resposta imune em cada tipo de 
tumor. 
Em outro plano, apesar de já existirem diversos tipos de vacinas 
virais importantes, ainda existem infecções que necessitamde um agente 
imunizante. A exemplo disso, a AIDS, a Herpes Simplex e a Dengue, cuja a primeira 
infecção é de difícil imunização, visto que o vírus se modifica ao longo do ciclo 
replicativo e se torna estável ao se ligar ao genoma da célula do hospedeiro. Muitos 
outros exemplos existem e se destacam, como o Ebola, o Sabiá, o Lassa, o 
Hantavírus e o Coronavírus. 
Desde o século XX, os trabalhos de Oswaldo Cruz e Vital Brasil, 
proporcionaram, ao nosso país, a produção de grande parte dos imunobiológicos 
que a população brasileira necessita. No ano de 1980, o plano de investimentos em 
instalações e equipamentos e o financiamento de laboratórios, como Instituto 
Butantã e Bio-Manguinhos, permitiu a realização de pesquisas de desenvolvimento 
de novos produtos. Entretanto, é necessário que o maior número de pesquisadores 
e tecnólogos atuem na área de vacinas no país, reduzindo a dependência de 
tecnologia externa, dado que atualmente o nosso país só possui a preparação de 
vacinas virais contra febre amarela, sarampo, raiva, poliomielite e hepatite B, ainda 
irá implantar o preparo de vacinas contra a rubéola, caxumba, varicela e hepatite A, 
além de aperfeiçoar as atuais vacinas para febre amarela e raiva. 
A maior dificuldade desenvolvimento de novas vacinas está no alto 
investimento, na necessidade de uma equipe multidisciplinar e na associação de 
vários países para potencializar o conhecimento e obter resultados mais rápidos. 
Ainda assim, discute-se a possibilidade de associar o maior número 
possível de antígenos em uma única dose, uma vez que repetir vacinações 
sucessivas no mesmo segmento populacional é dificultoso. Dessa forma, o objetivo 
é uma vacina multivalente que incorpore todos os antígenos protetores utilizados na 
imunização básica. 
 
 
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Referências Bibliográficas: 
SCHATZMAYR, H. G.: Novas perspectivas em vacinas virais. História, Ciências, 
Saúde Manguinhos, vol. 10 (suplemento 2): 655-69, 2003.

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