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UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FEIRA DE SANTANA - UNEF 
BACHARELADO EM ODONTOLOGIA 
ERGONOMIA E BIOSSEGURANÇA ODONTOLÓGICA 
Prof. Me. Rodolfo Pimenta 
Alunos: Ieda Maria dos Santos Sena e Clara Nascimento Santa Barbara Costa. 
ESTUDO DIRIGIDO 
Responda as perguntas a seguir de forma completa. Esse é um instrumento de 
estudo a respeito dos temas relacionados. Quanto melhor respondida cada questão 
melhor o aproveitamento do estudo. Observação: não se esqueça de registrar as 
fontes das informações de cada questão. 
1. Defina vacina: 
Vacina é um tipo de substância (vírus ou bactéria) é a suspensão de 
microrganismos patogênicos, mortos ou atenuados, que é ingerida no corpo de uma 
pessoa ou de um animal para formar imunidade (anticorpos) a uma doença 
específica ou para curar uma infecção já presente no corpo. 
2. Quais os propósitos de uma vacina? 
O propósito da vacina é imunidade por meio da formação de anticorpos. Com os 
mesmos antígenos que ocasionam a doença, mas enfraquecidos ou mortos. 
Basicamente a vacina ensina o e estimula o sistema imunológico a criar os 
anticorpos necessários para gerar a imunidade. A imunidade criada através da 
vacina baseia-se na capacidade de reação do organismo aos agentes infecciosos 
ao produzir anticorpos que combatam esses agentes. 
3. Quais as características de uma vacina ideal? 
- Induzir respostas adequadas. 
- Proporcione segurança de maneira que a imunidade que gera não seja à custa do 
animal ficar doente. 
- Que seja estável. A maior dificuldade das vacinas é a necessidade de manter 
certas condições para que seja eficaz. Isto é mais certo no caso das vacinas vivas, 
nas quais a interrupção da cadeia de frio pode literalmente “matar” o microrganismo 
que incorpora. Uma vez administrada, não é possível se multiplicar no animal e, 
dessa forma, não gera uma resposta adequada. 
- Que o seu custo seja baixo. As melhorias no fabrico de vacinas passam pelo seu 
enriquecimento com adjuvantes que são importantes para gerar uma resposta 
imunitária potente (leucotoxinas, proteínas de membrana, ISCOMS, SAF -1, 
citoquinas, etc.). Com isto consegue-se uma melhor proteção, mas os custos 
aumentam consideravelmente. 
4. Diferencie imunização ativa de imunização passiva. 
Imunização Ativa: Neste tipo de imunização, a imunidade acontece após o contato 
com um antígeno ou agente infeccioso, seja por uma infecção natural, seja induzida 
pela vacinação. Quando a imunização ocorre de uma infecção natural, a imunidade 
gerada é denominada de imunidade ativa natural. Em paralelo, a resposta imune 
induzida por vacinas estimula o sistema imune a produzir anticorpos específicos sem 
causar a doença no indivíduo, gerando a imunidade ativa de modo artificial. Tanto a 
imunização natural quanto a artificial geram imunidade duradoura, que pode durar 
por toda a vida. 
Imunização Passiva: é aquela que ocorre da administração ou transferência de 
anticorpos contra antígenos ou agentes infecciosos específicos. Ao inverso da 
imunização ativa, a imunidade passiva é imediata, ou seja, administram-se 
anticorpos prontos, que conferem a imunidade prontamente. Por não haver o 
reconhecimento do antígeno, não ocorre a ativação de célula de memória. Após 
algumas semanas, o nível de anticorpos diminui, o que dá a esse tipo de imunidade 
um caráter temporário. Neste tipo de imunização, a imunidade decorre após o 
contato com um antígeno ou agente infeccioso, seja por uma infecção natural, seja 
induzida pela vacinação. 
5. Classifique e compare os tipos de vacina, citando exemplo de doenças que elas 
combatem. 
Vacinas de microrganismos atenuados: o microrganismo responsável pela 
doença sofre uma série de procedimentos no laboratório que reduzem a sua 
atividade. Dessa maneira, quando vacina é administrada, é estimulada uma resposta 
imunológica contra esse microrganismo, mas não há desenvolvimento da doença, 
pois o microrganismo está enfraquecido. Exemplos destas vacinas é a vacina BCG, 
tríplice viral e a da catapora; 
 
Vacinas de microrganismos inativados ou mortos: possui microrganismos, ou 
fragmentos desses microrganismos, que não estão vivos estimulando a resposta do 
corpo, como é o caso da Exemplos de vacina: hepatite e a vacina meningocócica. 
 
A diferença entre as vacinas é que uma tem o microrganismo da doença modificado, 
já a outra e criado com microrganismos mortos ou inativos. 
 
6. Quais as vacinas constam no calendário vacinal do adulto? E no do idoso? 
Idoso: 
Gripe (Influenza), Pneumonia pneumocócica, Herpes zoster , Hepatite B, Difteria e 
tétano. 
 
Adulto: 
Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) ,Hepatites A, B ou A e B ,HPV , Tríplice 
bacteriana acelular do tipo adulto (difteria, tétano e coqueluche) – dTpa ou dTpa-VIP 
Dupla adulto (difteria e tétano) – dT , Varicela (catapora) , Influenza (gripe), 
Meningocócicas conjugadas ACWY/C, Meningocócica B ,Febre amarela, 
Pneumocócicas, Herpes zoste e Dengue. 
 
7. Descreva o esquema básico e as possíveis variações para a imunização contra a 
hepatite B. 
A primeira dose da vacina contra a hepatite B deve ser administrada na 
maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido. O esquema básico 
se constitui de 03 (três) doses, com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda 
dose e 180 dias da primeira para a terceira dose. 
O esquema de vacinação atual é feito aos 2, 4 e 6 meses de idade 
8. Relacione e aponte aspectos positivos e negativos a respeito das vias de 
administração de vacinas em seres humanos. 
Vantagens: Absorção lenta e uniforme, efeito constante do medicamento, fácil 
aplicação, permite autoaplicação. 
Desvantagens: Pode causar lipodistrofia, procedimento invasivo, requer treinamento 
do profissional e paciente. 
9. Quais os conhecimentos necessários para a elaboração de uma vacina? Por 
quais etapas ela passa até estar disponível gratuitamente no SUS, ou de modo 
privado? 
Segundo a Revista Arco and Melissa Konzen: Etapa 1: Laboratorial: É restrita aos 
laboratórios e é composta pelas pesquisas iniciais e análises de possibilidades. O 
agente responsável pela doença é identificado e são ponderadas até centenas de 
moléculas e métodos para se definir a melhor composição da vacina. 
Etapa 2: Pré-clínica: Aqui outros seres vivos começam a serem envolvidos na busca 
pela cura. Antes, os testes eram feitos in vitro ou com células, e agora são 
realizados em animais para comprovar os dados obtidos nas experimentações 
anteriores. Buscam-se animais cujos corpos reajam ao vírus de forma semelhante 
ao organismo humano. Em geral, são usados camundongos e macacos. Ainda 
assim, por mais que os resultados sejam encorajadores, não há garantia de que a 
vacina não cause danos quando aplicada em humanos. É para isso que existe a 
próxima etapa. 
Etapa 3: Clínica: Fase 1 – Tem como principal objetivo analisar a segurança do 
imunizador. São testados poucos voluntários, de 20 a 80 pessoas, geralmente 
adultos saudáveis. São levados em consideração potenciais efeitos colaterais, 
intensidade do produto e diferentes dosagens para evitar quaisquer danos. Além 
disso, já são possíveis algumas observações a respeito da resposta imunológica da 
vacina. 
Fase 2 – Busca entender de maneira mais concreta a eficácia da vacina. Aqui, a 
quantidade de voluntários testados aumenta e pode chegar a centenas de pessoas. 
Os pesquisadores já têm conhecimento de dados importantes, como dosagem e 
efeitos colaterais esperados, por isso, o grupo a ser testado se torna mais 
heterogêneo, com pacientes considerados de risco. Para melhor análise da resposta 
imunológica, muitas vezes são utilizados grupos de controle – medicados apenas 
com placebo. Isso ajuda a observar de forma mais detalhada a eficácia da vacina e 
a reação do organismo a ela. Ainda são considerados apontamentos na sua 
segurança – como possíveis efeitos colaterais mais raros, que não apareceram 
durante a primeira fase de testes, epodem resultar em um ajuste na dosagem. 
 
Fase 3 – Avalia a eficiência e a segurança da vacina no público-alvo. A testagem 
envolve milhares de pessoas e as análises são levantadas a partir da observação da 
vacina no mundo real, ou seja, é esperado que os voluntários se exponham ao vírus 
para entender a eficácia do produto. Aqui, o uso do placebo é essencial para 
comparação dos resultados dos dois grupos. Para isso, existe um sistema chamado 
“duplo-cego”, no qual nem o cientista nem o voluntário sabe se a aplicação é da 
vacina ou do composto ineficaz. Assim, não há nenhuma mudança de 
comportamento que possa afetar os resultados. A exposição ao vírus deve 
acontecer por conta própria – por esse motivo, a terceira fase pode durar anos. 
Assim, os pesquisadores costumam procurar áreas de maior incidência da doença, 
com maiores riscos de contágio. Só após esta etapa e a aprovação dos órgãos 
regulatórios, ocorre a fabricação da vacina em maior escala, seguida pela 
distribuição. Mesmo depois de aprovada, segue em constante avaliação e 
observação. 
Em casos de doenças que causam surtos primeiramente e disponibilidade para que 
o governo possa comprar e imunizar de maneira igualitária as pessoas, para depois 
ser disponibilizada de maneira privada. 
10. No que diz respeito às vacinas contra a covid-19 que já estão em liberadas para 
uso em larga escala, compare-as indicando as principais características de cada 
uma. 
Nesse corrida na necessidade de alcançar a criação da vacina do Covid-19 vários 
países resolveram criar vacinas, umas com uma eficácia maior e outras menores e 
de valores diversificados. 
AstraZeneca: Desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a 
Universidade de Oxford. No Brasil, um acordo de transferência de tecnologia 
possibilitou testes da vacina e a fabricação por parte da Fundação Oswaldo Cruz 
(Fiocruz), no Rio de Janeiro. 
Eficácia atingiu os 50% exigidos pela Anvisa. 
Tecnologia: A vacina contém um outro vírus já conhecido como vetor para introduzir 
genes do Coronavírus nas células. Nesse caso, o laboratório utilizou um adenovírus 
que infecta chimpanzés. O vírus foi alterado geneticamente,o corpo humano produzir 
anticorpos ao ter contato com esse vetor. 
Armazenamento: A vacina pode ser mantida em geladeiras comuns, em temperatura 
entre 2°C e 8°C. 
Doses que serão dadas na população: 2 
CoronaVac : Desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, a CoronaVac é 
produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, um dos parceiros da Caarj, em São 
Paulo. 
Eficácia: de 50,38%. 
Tecnologia: A CoronaVac utiliza o método de “vírus inativado”, A técnica consiste em 
“matar” o vírus que entra na formulação, bastando sua presença para estimular 
reações do sistema de defesa, que passa a criar anticorpos. 
Armazenamento: A vacina também poder ser armazenada em geladeiras comuns, 
em temperatura entre 2°C e 8°C. 
Doses que serão dadas na população: 2 
Pfizer/BioNTech: A vacina Pfizer/BioNTech utiliza a tecnologia de RNA 
mensageiro (mRNA). O material genético sintético, que carrega o código genético 
do SARS-CoV-2, estimula o organismo a gerar anticorpos contra o vírus. 
Armazenamento: a -70°C, 
Doses que serão dadas na população: 2 
Eficácia: 91,3% 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.cnnbrasil.com.br/saude/vacina-da-covid-com-base-em-rna-marca-nova-era-para-producao-de-imunizantes/
https://www.cnnbrasil.com.br/saude/vacina-da-covid-com-base-em-rna-marca-nova-era-para-producao-de-imunizantes/
 REFÊRENCIAS 
ABBAS, A.K; LICHTMAN, A.H; PILLAI, S. (org).Imunologia celular e molecular, 9. 
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019. 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. 
DEPARTAMENTO DE IMUNIZAÇÃO E DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS. Manual dos 
Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais, 5. ed. Brasília: Ministério 
da Saúde, 2019. Disponível 
em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/dezembro/11/manual-
centros-referencia-imunobiologicos-especiais-5ed.pdf. Acesso em: 28 abr. 2021. 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. 
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS. Manual de 
Normas e Procedimentos para Vacinação. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 
Disponível 
em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.
pdf. Acesso em: 28 abr. 2021. 
CNNBRASIL.O que você precisa saber sobre a vacina da Pfizer.2020 
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO SBIm ADULTO. Recomendações da Sociedade 
Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2021/2022 
KONZEN,Melissa. Como funcionam as pesquisas para a criação de uma 
vacina. Revista Arco.2021 
MINISTÉRIO da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Imunizações. Biblioteca 
Virtual de Saúde. 2007 
ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DA SAÚDE. Imunização. Brasília, [SD]. 
Disponível em: https://www.paho.org/pt/topicos/imunizacao. Acesso em: 28 abr. 
2021. 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de Vacinação SBIm 
Idoso (2021/2022). 2021. Disponível em: 
<https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-idoso.pdf>. Acesso em 29 Jul 
2021 
 
COELHO ,Ronald Stephen AND MARTINS, Paula. Entenda as principais 
características e diferenças entre as vacinas já aprovadas pela Anvisa.2021 
 
 
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/dezembro/11/manual-centros-referencia-imunobiologicos-especiais-5ed.pdf
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/dezembro/11/manual-centros-referencia-imunobiologicos-especiais-5ed.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf
https://www.ufsm.br/midias/arco
https://www.paho.org/pt/topicos/imunizacao

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