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Olá, estudantes! Continuamos estudando fragmentos das obras de Platão. Para ajudar em seus estudos, você está recebendo o resumo dos conteúdos. Relembrando que teremos 2 aulas e vamos tratar sobre: Nosso objetivo na Aula 13 é: Conhecer a essência dos fragmentos de Platão em Hípias Maior e A República. Estabelecer uma relação entre os dois textos. Animado(a) para o vestibular? Na aula 13 vamos abordar a essência dos fragmentos de Platão selecionados para o vestibular da UFPR em 2020 na 1ª fase! Está pronto(a)? Então vamos lá! Hípias era um conhecido sofista da Grécia Clássica, um homem que ficou famoso e ganhou muito dinheiro ensinando a arte da argumentação. Nasceu em Elis, próximo de Olímpia em meados de 399 a.C. Morreu no século V a.C. Fez parte da 1ª geração de sofistas, juntamente com Górgias e Protágoras. A obra Hípias Maior é um diálogo entre dois personagens: Sócrates e Hípias. Ao se deparar com Hípias nas ruas, Sócrates pede a Hípias que o ajude a vencer um debate, sendo a principal questão: qual o critério para se reconhecer a ideia do que é belo e o que é feio? Para compreender a essência do fragmento de Hípias é necessário compreender a estética platônica. A Teoria das Ideias de Platão nos ensina que as ideias das coisas, os conceitos e as formas, antes de existirem no mundo material, existem no mundo das ideias. O mundo material em que vivemos nada mais é do que uma cópia imperfeita das ideias e conceitos existente no mundo das ideias. Nesse texto, Platão através de Sócrates afirma que, existe uma ideia de beleza que não depende da opinião pessoal do sujeito, denominado no texto de belo em si. Este é o ponto central e essencial do fragmento do texto selecionado para o vestibular: compreender a existência do belo em si. Outro fragmento selecionado é extraído da obra A República, também de Platão. Esta é uma obra que fala sobre justiça e os melhores valores para se construir um governo justo. Você lembra que acabamos de afirmar anteriormente que Platão defende a existência do mundo material e o mundo das ideias, sendo o mundo material uma cópia imperfeita do mundo das ideias? Isso significa que a arte em Platão é uma cópia da cópia, entendeu? Analise o exemplo: Imagine um marceneiro construindo uma cadeira de madeira. De onde ele extraiu a imagem mental da cadeira? Segundo Platão a imagem mental da cadeira já habitava no mundo das ideias, Aula 13 Hípias e A República – Parte II Aula 14 Heráclito de Éfeso FILOSOFIA 3ª SÉRIE SEMANA 7 Sofistas - Professores ambulantes que ensinam a arte da argumentação à dinheiro. Estética – é uma especialidade filosófica que visa investigar a essência da beleza e as bases da arte. sendo captada pela alma do marceneiro, que copiou a ideia e a transformou em um objeto concreto. Então a cadeira criada pelo marceneiro é apenas uma cópia da ideia perfeita de cadeira. Agora imagine que um artista, um pintor, resolve pintar um quadro dessa mesma cadeira. Para Platão a arte representa uma cópia da cópia imperfeita. No Livro X de A República, Platão faz uma dura crítica aos poetas e artistas, pois afirmava que a arte sendo cópia da cópia, não traria nenhuma contribuição para a formação de uma cidade justa. O Filósofo defende uma educação ideal, voltada para os valores e essências eternas. Nesse modelo de educação as artes serão excluídas da “grade escolar”, afinal não possuem utilidade. Resumindo: O fragmento de Hípias Maior é um diálogo entre Sócrates e Hípias Platão através de Sócrates afirma a existência do belo em si No fragmento do Livro X de A República, Platão critica a arte, por considera-la cópia da cópia e sem utilidade de formação de uma cidade justa. Os dois textos tratam do tema da beleza e da estética platônica. Aula 14: Heráclito de Éfeso Parabéns por você ter chego até aqui! Vamos continuar nossos estudos falando um pouco de outra obra de vestibular: HERÁCLITO DE ÉFESO (A - Doxografia; B - Fragmentos; C - Crítica Moderna: 1. Georg W. F. Hegel e 2. Friedrich Nietzsche). Trad. de Wilson Regis, José Cavalcanti de Souza, Ernildo Stein e Rubens R. Torres Filho. Coleção Os Pensadores. Vol. I. São Paulo: Victor Civita, 1973, pp. 81-116. Objetivo da Aula 14: Contextualizar o pensamento de Heráclito Vamos fazer um combinado? Nessa aula vamos falar do contexto histórico e filosófico que envolve esse pensador e na próxima aula vamos abordar o texto do vestibular. Tudo bem? Então vamos aos estudos! Heráclito faz parte de um grupo de filósofos bem famosos na história da Filosofia, os pré- socráticos. Nasceu em 540 a.C. em Éfeso na Jônia e morreu em 470 a.C. É considerado o “Pai da Dialética”, defendia que tudo no universo flui e que o principal elemento que deu origem a todas as coisas é o fogo. Para o filósofo, todo o universo consiste em um eterno fluir e a vida é o resultado do choque dos opostos, frio e quente, amor e ódio, etc. Considerando essa forma de pensar de Heráclito que a vida se dá pelo choque entre os opostos, ele é considerado um dos primeiros filósofos dialéticos, afinal entende o mundo a partir de embates e mudanças. Defende também que o logos (razão) é o que rege o mundo, isto é: o mundo só pode ser compreendido por meio do entendimento da realidade e das leis da natureza. Resumindo: A filosofia de Heráclito é uma filosofia da mudança. O fogo representa que tudo muda ou transforma-se. O logos é a lei universal do universo. LISTA DE EXERCÍCIOS AULAS 13 e 14 1. O tema central do Excerto do Diálogo Hípias Maior é: a) A formação de um Estado Justo b) A educação dos jovens c) Provar a ideia de um belo em si mesmo d) Combate a corrupção na democracia grega 2. (Uema 2015) Leia a letra da canção a seguir. Nada do que foi será De novo do jeito que já foi um dia Tudo passa Tudo sempre passará A vida vem em ondas Como um mar Num indo e vindo infinito Tudo que se vê não é Igual ao que a gente Viu há um segundo Tudo muda o tempo todo No mundo [...] Fonte: SANTOS, Lulu; MOTTA, Nelson. Como uma onda. In: Álbum MTV ao vivo. Rio de Janeiro: Sony-BMG, 2004. Da mesma forma como canta o poeta contemporâneo, que vê a realidade passando como uma onda, assim também pensaram os primeiros filósofos conhecidos como Pré-socráticos que denominavam a realidade de physis. A característica dessa realidade representada, também, na música de Lulu Santos é o(a) a) fluxo. b) estática. c) infinitude. d) desordem. e) multiplicidade Escola/Colégio: Disciplina: Ano/Série: Estudante:
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