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A IMPORTÂNCIA DA GINÁSTICA ESCOLA

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1- Graduandos do Curso de Educação Física (LEF0239/4). Centro Universitário Leonardo da Vinci-
UNIASSELVI. Seminário da Prática V – 27/06/2019
2- Tutor(a).Wander Caldas de Souza Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI.
A IMPORTÂNCIA DA GINÁSTICA ESCOLAR.
RESUMO.
John Leno Fernandes Moraes
Elenizy Tavares Souto
Carlos Yago Rodrigues Fernandes
Rodrigo Ribeiro Pinheiro
2. HISTÓRIA DA GINÁSTICA
A ginástica é um Desporto que envolve a prática de uma série de movimentos que
exigem força, flexibilidade e coordenação motora. Ela se desenvolveu a partir dos exercícios
físicos que eram feitos pelos soldados da Grécia antiga, incluindo habilidades para montar e
desmontar num cavalo, e habilidades semelhantes às executadas num circo.
A história da Ginástica confunde-se com a história do homem. A Ginástica entendida
por Ramos (1982: 15) como a prática do exercício físico “vem da Pré-história, afirma na
Antiguidade, estaciona na Idade Média, fundamenta-se na Idade Moderna e sistematiza-se nos
primórdios da Idade Contemporânea”. No homem pré-histórico a atividade física tinha papel
relevante para sua sobrevivência, expressa principalmente na necessidade vital de atacar e
defender-se. O exercício físico de caráter utilitário e sistematizado de forma rudimentar era
transmitido através das gerações e fazia parte dos jogos, rituais e festividades.
Na antiguidade, principalmente no Oriente, os exercícios físicos aparecem nas
várias formas de luta, na natação, no remo, no hipismo, na arte de atirar com o arco, como
exercícios utilitários, nos jogos, nos rituais religiosos e na preparação guerreira de maneira
geral. Na Grécia nasceu o ideal da beleza humana (corpos esculturais e musculosos), o qual
pode ser observado nas obras de arte espalhadas pelos museus em todo o mundo, onde a
prática do exercício físico era altamente valorizada como educação corporal em Atenas e
como preparação para a guerra em Esparta. O fato de ser Grécia o berço dos Jogos Olímpicos,
disputados 293 vezes durante quase 12 séculos (776 a. C. 393 d. C.), demonstra a importância
da atividade física nesta época.
Em Roma, o exercício físico tinha como objetivo principal a preparação militar e
num segundo plano a prática de atividades desportivas como as corridas de carros e os
2
combates de gladiadores que estavam sempre ligados às questões bélicas. Recordações das
magnificas instalações esportivas desta época como as termas, o circo, o estádio, ainda hoje
impressionam quem os visita pela magnitude de suas proporções. (GYMNASTIK FUR
JUGEND, 1973).
Na Idade Média os exercícios físicos foram a base da preparação militar dos soldados,
que durante os séculos XI, XII e XIII lutaram nas Cruzadas empreendidas pela igreja. Entre os
nobres eram valorizadas a esgrima e a equitação como requisitos para a participação nas
Justas e Torneios, jogos que tinham como objetivo enobrecer o homem e fazê-lo forte e apto.
Há ainda registros de outras atividades praticadas neste período como o manejo do
arco e flecha, a luta, a escalada, a marcha, a corrida, o salto, caça e a pesca e jogos simples e
de pelota, um tipo de futebol e jogos de raqueta (RAMOS, 1982).
A denominação Ginástica, inicialmente utilizada como referencial à todo tipo de
atividade física sistematizada, cujos conteúdos variavam desde as atividades necessárias à
sobrevivência, aos jogos, ao atletismo, às lutas, à preparação de soldados, adquiriu a partir de
1800 com o surgimento das escolas e movimentos ginásticos acima descritos, uma conotação
mais ligada à prática do exercício físico, a partir desta época,
a Ginástica passou a desempenhar importantes funções na sociedade industrial,
apresentando-se como capaz de corrigir vícios posturais oriundos das atitudes
adotadas no trabalho, demonstrando assim, as suas vinculações com a medicina e,
desse modo, conquistando status. (SOARES, 1994, p. 67).
Inúmeros métodos ginásticos foram sendo desenvolvidos principalmente nos países
europeus, os quais influenciaram e até os dias de hoje influenciam, a Ginástica mundial e em
particular a brasileira. Dentre aqueles que tiveram maior penetração no Brasil destacam-se as
escolas alemãs, sueca e francesa. Essas questões são amplamente analisadas por autores como
Ramos (1982), Marinho (1992), Langlade e Langlade (1970, Castellani Filho (1988), Soares
(1994) entre outros, os quais tem estudado os aspectos históricos relacionados à Educação
Física e à Ginástica e contribuído de forma significativa para a compreensão de sua evolução
em nível nacional e internacional.
Com a evolução da Educação Física, a ginástica se especializou, de acordo com as
finalidades com que é praticada ou então em correspondência com os movimentos que a
compõem. A ginástica como modalidades esportivas vem se desenvolvendo bastante nos
últimos tempos. As provas de ginástica, normalmente são aquelas que se enquadram nos
3
ramos conhecidos como ginástica olímpica, ginástica rítmica e ginástica acrobática como
modalidade esportiva. (CARLOS MADEIRO, 2001)
Sem dúvida a Ginástica é uma arte, e a cada dia que passa a ginástica vem nos
surpreendendo, transformando-se no esporte mais lindo de todos, com gestos e coreografias
fascinantes. E hoje a busca pela ginástica em academias e clubes vem crescendo
consideravelmente, fruto do sucesso dos ginastas brasileiros.
3. GINÁSTICA ESCOLAR COMO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA
Antes de discutir sobre a Ginástica na Educação Física Escolar, é importante relatar a
importância da seleção dos conteúdos a serem tratados dentro da aula, assim, Darido (2001)
conceitua que conteúdos não são somente os saberes específicos da modalidade, e sim uma
seleção de diversas informações necessárias para o desenvolvimento humano integral, tendo
em vista uma sistematização metodológica. Aponta ainda ser preciso compreender as
dimensões: conceitual, procedimental e atitudinal para a seleção deste conteúdo.
Nesta perspectiva, identificar a ginástica como modalidade que trabalha as
necessidades básicas a partir dos fundamentos primários da motricidade humana, tal como
correr, andar, saltar, girar, rolar, rastejar, trepar e outros (TANI; BASSO; CORRÊA, 2012)
associado as dimensões dos conteúdos e uma metodologia adequada, é viável identificar uma
melhora nas diversas facetas dos indivíduos principalmente nas fases iniciais.
A ginástica é uma forma particular de se exercitar, utilizando ou não aparelhos,
proporcionando estímulos ou vivências corporais, enriquecendo de certa forma a organização
corporal ou cultura corporal do indivíduo (COLETIVO DE AUTORES, 1992). Os PCN´s
(BRASIL, 1997) apresentam que as ginásticas “são técnicas de trabalho corporal que, de
modo geral, assumem um caráter individualizado com finalidades diversas” (p. 37), podendo
ser o intermediador para o preparo para outras modalidades, saúde, recreativa, competitiva ou
simplesmente de convívio social. Compreender a prática da ginástica, é possibilitar a
ampliação da dimensão do conhecimento do próprio corpo e melhoria das habilidades físicas
(BRASIL, 1997).
Através de suas características a ginástica, enquanto uma prática para todos, promove
benefícios a partir das diversidades, desenvolvendo a coordenação, confiança, orientação de
objetivo, disciplina, organização e criatividade.
4
Nesta fase inicial percebe-se que o lúdico deve ser desenvolvido dentro da ginástica,
ligado com a pratica social. Ao brincar a criança desenvolverá, também, o seu lado intelectual
acerca das variáveis que o permeia, sendo uma criança mais crítica, criativa, criando seu
próprio espaço de acordo com suas possibilidades.
Na infância, com a prática da ginástica no contexto escolar, a criança desenvolverá
novas habilidades motoras, fato que ao estiver alicerçado por uma prática sistematizada e
propícia para o mesmo, promoverá ganho significativos ao indivíduo. Gallahue, Ozmun e
Goodway (2013) tratam as diversas fases do desenvolvimento humano, tal como a fase do
movimento reflexo, do movimentorudimentar, fundamental e movimento especializado.
Especificamente na fase do movimento fundamental, os autores (2013) apontam que:
[...]representa um tempo em que as crianças mais novas estão ativamente envolvidas
na exploração e experimentação do potencial de movimento de seus corpos. É um
tempo de descoberta do modo de executar uma série de movimentos de estabilidade,
locomoção e manipulação, primeiramente isolados e depois em combinação com
outros. As crianças que estão desenvolvendo padrões fundamentais de movimento
aprendem como responder com controle motor e competência de movimento a uma
variedade de estímulos. (p. 70-71).
Entende-se que o processo de amadurecimento motor é natural ao ser humano, além
dos comportamentos adquiridos pelo meio ambiente, de incentivos, instruções, e outros
fatores influenciadores, são importantes para o desenvolvimento integral. A ginástica trabalha
no conceito de linguagem, a qual é compreendida a partir dos comportamentos individuais e
coletivos, dos privados e públicos. Possibilitando uma maior expressão conceitual das
informações provindas do meio.
Há também linguagem corporal apreendida com a prática da ginástica, possibilitando
uma ampliação das expressões corporais, possibilitando o desenvolvimento das competências
pessoais (LADEIRA; DARIDO, 2003). Intrínseco a isso, nas fases inicias da educação básica
a criança é capaz de compreender o mundo que o cerca, distinções dos saberes começam a
sofrer influencias, apresentando maiores interesses por outros assuntos.
Apesar de todas as discussões sobre a atuação do profissional de Educação Física,
percebe-se que o mesmo ainda se encontra relutante quanto a inserção da prática da ginástica
no contexto escolar. Diversos relatos caminham nas afirmações de que a falta de recursos
humanos e materiais sãos os motivos da ausência da inclusão, e que apesar de saberem a
5
importância e os benefícios que a mesma promove, ainda não se encontram aptos a tratarem a
ginástica na Educação Física Escolar.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Educação
Física / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC / SEF, 1998.
BEZERRA, Sandra Pacheco; FILHO, Raul Alves Ferreira; FELICIANO, Jeane Gomes. A
importância da aplicação de conteúdos da ginástica artística nas aulas de educação física no
ensino fundamental de 1ª a 4ª série. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. 2006, 5
(especial): 127-134.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de Educação Física. SP: Cortez Autores
Associados. 1992.
DARIDO, Suraya Cristina. Os conteúdos da Educação Física Escolar: influências, tendências,
dificuldades e possibilidades. Perspectivas em Educação Física Escolar, Niterói, v.2, n.1
(suplemento), 2001.
GALLAHUE, David L.; OZMUN, John C.; GOODWAY, Jackie D. Compreendendo o
Desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 7ª Ed. – Porto Alegre:
AMGH, 2013.
LADEIRA, Maria Fernanda Telo; DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física e Linguagem:
algumas considerações iniciais. Motriz, Rio Claro, v.9, n.1, p.31-39, jan./abr., 2003.
RAMOS, Eloiza da Silva; VIANA, Helena Brandão. A importância da ginastica geral na
escola e seus beneficios para crianças e adolescentes. Movimento & Percepção, Espirito Santo
de Pinhal, SP, v. 9, n. 13, jul. Dez, 2008.
SOARES, Carmem Lúcia. Imagens da Educação no corpo. Ed. Autores Associados,
Campinas – SP, 1982.
SOUZA, Elizabeth Paoliello Machado de. Ginástica Geral: uma área do conhecimento da
Educação Física. Tese de Doutorado, UNICAMP, Faculdade de Educação Física, Campinas
(São Paulo), 1997.
	John Leno Fernandes Moraes
	Elenizy Tavares Souto
	Carlos Yago Rodrigues Fernandes 
	Rodrigo Ribeiro Pinheiro
	2. HISTÓRIA DA GINÁSTICA

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