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MÃO NA MASSA 1. Calcule o campo elétrico resultante num ponto P, sobre a mediatriz de um seguimento de reta uniformemente carregado, com densidade linear de carga, λ, constante e comprimento L. Comentário A) B) C) D) CAMPO DO SEGMENTO DE RETA 2. Considere um seguimento de reta uniformemente carregado, ao longo do eixo dos x, com densidade linear de carga, λ, constante e comprimento L. Mas diferentemente do problema anterior, calcule o campo elétrico resultante num ponto P, ao longo do eixo dos y, considerando que a origem, 0, do sistema coordenado, xy, está à esquerda do corpo carregado, e o comprimento L, quando medido de , está delimitado pelos ângulos θ < θ . 1 2 A) B) Comentário A alternativa "A" está correta. θ θ λ θ θ θ θ θ C) D) 3. Um anel circular foi homogeneamente carregado, tem densidade linear de carga λ, constante, carga total Q e raio R. Calcule o campo elétrico resultante em um ponto P ao longo do seu eixo axial, z. Comentário A alternativa "B" está correta. A) B) C) D) CAMPO DO ANEL 4. Um disco homogeneamente carregado, com densidade super�cial de cargas, σ, constante, pode ser construído como uma sucessão de anéis concêntricos, fazendo o raio, r, dos anéis variar desde a origem até o raio R. Considerando isso, calcule o campo elétrico desse disco, num ponto P ao longo do seu eixo axial, z. A) B) Comentário A alternativa "D" está correta. CAMPO DO DISCO C) D) 5. Considere uma casca esférica, oca, homogênea, de raio R, e super�cialmente carregada com uma densidade super�cial de cargas, σ, constante. Calcule, via Lei de Coulomb, o seu campo elétrico resultante externo à casca, com r≥R. Comentário A alternativa "C" está correta. Vamos calcular a contribuição ao campo, no ponto P externo, de cada anel na casca, de área (de perímetro e largura ). Devemos encontrar um vínculo entre as três variáveis para simpli�car a integração, que será feita na variável S. A soma de todas as contribuições de campo resultam não-nulas somente na direção radial esférica, por simetria do problema. A carga total será O campo externo será, incrivelmente, como o de uma partícula carregada. Partiremos da relação da lei dos cossenos, , aplicada ao problema e depois obteremos a sua derivada. Também usaremos a outra relação da lei dos cossenos, ao problema, dada por , ambas para expressar os vínculos entre θ, α e S. A) B) C) D) 6. Um �o homogeneamente carregado tem uma densidade linear de cargas, λ, constante e está encurvado ao modo de um arco circular de ângulo 2θ e raio R, simetricamente em relação ao eixo y. Calcule a componente, não nula, de seu campo elétrico, no centro do arco, na origem do sistema coordenado xy. 0 A) B) C) Comentário A alternativa "C" está correta. A componente x do campo será nula, com a simetria do problema. Somente a componente y não será nula, na origem. O elemento do arco será Vamos integrar de TEORIA NA PRÁTICA Aplicação: Uma das importantes aplicações práticas da Eletrostática diz respeito a esse problema. Considere uma casca esférica, oca, homogênea, de raio R, e super�cialmente carregada com uma densidade super�cial de cargas, σ, constante. Calcule, via Lei de Coulomb, o seu campo elétrico interno à casca, com Objeto com interação. Etapa 1 Já �zemos um problema semelhante, porém para o cálculo do campo externo à casca esférica. Todos os passos são idênticos, até antes da integração �nal. Retomemos aquele resultado. Vamos, então, posicionar o ponto P dentro da casca e alterar os limites de integração em S para esses pontos internos à casca, de Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal D) Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal O campo elétrico interno a uma superfície esférica, oca e homogeneamente carregada é nulo. Esse fenômeno de blindagem eletrostática, muito utilizado tecnologicamente, tem o nome de Gaiola de Faraday. Perturbações elétricas externas à casca fechada não afetam o campo elétrico interno à casca, que continua nulo. VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. Considere novamente um seguimento de reta uniformemente carregado, ao longo do eixo dos x, com densidade linear de carga λ e comprimento L. Calcule o campo elétrico resultante num ponto P, ao longo do eixo dos y, considerando que a origem, 0, do sistema coordenado, xy, está à esquerda do corpo carregado, e seu comprimento L, quando medido de , está delimitado pelos ângulos θ < θ . Com esse vetor campo elétrico obtido, faça seu comprimento L tender a in�nito e responda: Qual é o campo elétrico gerado por essa reta homogeneamente carregada, com densidade linear de cargas, λ, e comprimento in�nito? Uma reta in�nita. 1 2 Comentário Parabéns! A alternativa "B" está correta. A partir da �gura, e refazendo esse problema, temos o campo elétrico no ponto P: A) B) C) D) Se �zermos , o seguimento de reta carregado, L, tenderá à dimensão in�nita. A componente horizontal, na direção x, irá desacoplar, anulando-se. A componente vertical, na direção y, se somará, resultando em: Ou seja, o campo elétrico será inversamente proporcional à distância da linha in�nita carregada e não haverá mais a informação angular. Esse resultado é importante tecnologicamente quando a distância da fonte do campo é muito menor que a extensão da linha carregada e pudermos excluir efeitos de contorno das extremidades da linha 2. Considere novamente um disco homogeneamente carregado, com densidade super�cial de cargas, σ, que pode ser construído como uma sucessão de anéis concêntricos, fazendo o raio dos anéis variar desde a origem até o raio R. Calcule o campo elétrico desse disco, num ponto P ao longo do seu eixo axial, z. Com esse vetor campo elétrico obtido, faça seu raio R tender a in�nito e responda: Qual é o campo elétrico gerado por esse plano homogeneamente carregado, com densidade super�cial de cargas, σ constante, e com dimensão in�nita? Um plano in�nito. Comentário Parabéns! A alternativa "C" está correta. A) B) C) D) Se �zermos R→∞, o disco carregado tenderá à dimensão in�nita, um plano in�nito carregado. O segundo termo da componente axial do campo elétrico, na direção z, se anulará, restando uma constante no primeiro termo: Nessa solução e nesse limite de plano in�nito, não podemos utilizar a carga total, que seria in�nita. Assim, temos a densidade super�cial de cargas para designar a fonte do campo elétrico. Esse resultado é fundamental, tecnologicamente, para os fenômenos de capacitância que veremos à frente, quando a distância de separação, ao quadrado, entre as placas de um capacitor é muito menor que a área dessas placas. A partir da �gura, e refazendo esse problema, temos o campo elétrico no ponto P:
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