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PCC (PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR) MARCELO JOSÉ DA SILVA – RA 2019099 TÍTULO DO TRABALHO: Preparar um plano de aula sobre a modernização da sociedade brasileira e seus impactos nas áreas rural e urbana. Cursando: 4º Semestre em 2021 do Curso de Licenciatura em Sociologia. Polo: Taboão da Serra Plano de Aula Escola: E.E Rosana Sueli Funari - Embu das Artes – SP Disciplina: Sociologia Série: 3º ano. Turma B – Período Manhã Tema: Modernização brasileira e seus impactos na vida social e urbana a partir do mercado de trabalho. Objetivos Gerais: - Fazer que o aluno reconheça a crise do desemprego do país. - Fazer e atentar o aluno a relacionar-se a modernidade e a sua vida social. - Compreender a definição da Modernidade. - Discutir o tema e analisar o contexto com a realidade do aluno. Objetos específicos - Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos. - Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. - Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. - Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social. Procedimento de Ensino Discussão Debate Estudo em Grupo Diálogo Recursos didáticos Artigos Apostilas Livros Avaliação Prova escrita com 7 questões (valendo 1 ponto cada questão), mais duas questões dissertativas (valendo 1,5 cada questão). Desenvolvimento da Aula Essa atividade será realizada em 4 aulas de 45 minutos cada. O Professor descreve aos alunos sobre as mais diversas profissões e cita o seu exemplo na profissão de Docente e da escolha do curso de Sociologia para servir como parâmetro e a sua contribuição para as questões sociais a partir do seu conhecimento acadêmico. (EF03HI01) Identificar os grupos populacionais que formam a cidade, o município e a região, as relações estabelecidas entre eles e os eventos que marcam a formação da cidade, como fenômenos migratórios (vida rural/vida urbana), desmatamentos, estabelecimento de grandes empresas etc. (EF03HI12) Comparar as relações de trabalho e lazer do presente com as de outros tempos e espaços, analisando mudanças e permanências. 1 - Introdução Atualmente o desemprego no Brasil acompanhado da modernização teve um espantoso aumento da desigualdade social. O impacto na vida social brasileira tem aumentado sobretudo a partir da diminuição de ofertas nos postos de trabalho em diversos setores na zona rural e urbana. E como consequência observa-se essa tendência de aumentar a desigualdade social devido a globalização e o emprego de novas tecnologias, decorrente a má distribuição de renda assim ocasionando violência, miséria e muito desemprego. A modernização tecnológica –aqui a modificação das estruturas do consumo pelo efeito-demonstração– desencadeia uma modificação dos elementos da balança comercial dos países atingidos por ela. Os níveis da demanda externa são função do nível de industrialização nacional, do momento em que esta foi encetada e do ritmo de sua evolução e, enfim, do grau de abertura da população aos novos tipos de consumo. Os processos de modernização e industrialização são, em todas as suas fases, tributárias de grandes importações e se realizam num sistema econômico que é mundial (Santos, 1979: 84). 2 - Desemprego e a Desigualdade Social no Brasil. A urbanização se processou no Brasil de maneira especial na segunda metade do século XX, estimulada pelo crescimento no setor industrial e pela ativa da modernização de setores produtivos, tanto no campo como no meio urbano. Na década de 1950, instala-se de forma progressiva no Brasil um o processo de industrialização, favorecidos pelos incentivos estatal, assim obtém melhorias como por exemplo empreendimento no sistema de transportes ocasionando de maneira especial o rodoviário, possibilitando uma comunicação eficaz interligando várias regiões do país. Neste contexto, os processos de modernização produtiva do país ganham impulso crescente, favorecidos ainda por uma ideologia de racionalidade e modernização a qualquer custo, que ultrapassa o domínio industrial, impõe-se ao setor público e invade áreas até então não tocadas ou atingidas apenas indiretamente (Santos e Silveira, 2001). Com a “modernidade”, ela se apresenta como o “circuito superior” e instrumento do imperialismo e colonialismo econômico revivido, que a globalização mais deseja. Milton Santos é quem nos adverte: Se desejarmos escapar à crença de que esse mundo assim apresentado é verdadeiro, e não queremos admitir a permanência de sua percepção enganosa, devemos considerar a existência de pelo menos três mundos num só. O primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula; o segundo seria o mundo tal como ele é: a globalização como perversidade; e o terceiro, o mundo como ele pode ser: uma outra globalização (Santos, 2000: 18). A divisão da estrutura urbanística, o aumento da população e da própria cidade inicia uma precarização em relação as zonas urbanas, com isso os habitantes não se apresentam nas cidades por completo, e sim em partes se relacionando com o cotidiano e suas realidades das pessoas, ou seja, locais como sua residência, trabalho, escola, entre outros lugares de convivência. Com isso a cidade é dividida por fatores financeiros e renda, as desigualdades se efetiva no contexto do arranjo urbano, esses atributos são provocados pelo evento das desigualdades sociais estarem no cotidiano das maiorias dos países capitalistas. Quanto maiores as diferenças socioeconômicas entre as classes sociais, maiores serão as diferenças na qualidade de vida, nos serviços públicos e nas moradias. As Políticas públicas devem ser desenvolvidas para proporcionar uma distribuição de renda mais igualitária como prevê a Constituição Federal no artigo 3º, inciso III da Constituição Federal tem como objetivo fundamental a erradicação da pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais, e o artigo 170, inciso VII prevê, também, a redução das desigualdades regionais e sociais. Investimentos em serviços públicos se faz necessário (educação, saúde, lazer, alimentação, moradia, segurança etc.) de forma que aumente a qualidade de vida e a dignidade para os cidadãos brasileiros. Bibliografia Santos, M. 1979 O espaço dividido – os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos (Rio de Janeiro: Livro. Francisco Alves). Santos, M. 2000 Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal (Rio de Janeiro: Record). Santos, M., e Silveira, M. L. (2001). O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record. Base Nacional Comum Curricular (BNCC) Competências específicas de ciências humanas para o ensino fundamental página 357 e 411
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