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23/08 – FARMACO 1 Bloco farmacocinética Metabolismo ou Biotransformação Introdução ➨São MODIFICAÇÕES QUÍMICAS nos GRUPOS substituintes dos FÁRMACOS, ou seja, a molécula vira outra. (UMA ENTIDADE QUÍMICA É TRANSFORMADA EM OUTRA) ➱Principal local que ocorre: FÍGADO ➱Principal objetivo FACILITAR a EXCREÇÃO RENAL; moléculas hidrossolúveis favorecem a excreção assim o objetivo é transformá-las as lipo em hidro ➱Gerar metabólitos MAIS ATIVOS. - Ex: morfina em morfina 6-glicuronídeo; conjugou a morfina com o glicuronideo, essa molécula nova tem uma atividade farmacológica maior que a morfina, 6x mais potente em termos de analgesia ➱Ativar PRÓ-FÁRMACOS; são moléculas que por si só não tem atividade farmacológicas. - Ex: prednisona é convertida em prednisolona (atividade farmacológica) ➱Inativar METABÓLITOS TÓXICOS - Ex: n-acetil-pbenzoquinonaimina; organismo precisa metabolizar se não causa lesões hepaticas Causa inativação do fármaco para favorecer processo de eliminação, intuito de pro-fármacos produzir a molécula com atividade farmacológica, a partir de um fármaco com já atividade farmacológica produzir uma potencialização de seu efeito e também pode produzir metabolitos com toxicidade, que devem ser eliminados. EXEMPLOS FÍGADO -Além do fígado pode também ocorrer no TRATO GASTROINTESTINAL, na parece intestinal tem algumas enzimas. E PULMÕES, PELE e RINS ➱São intermediados por ENZIMAS ➱A CAPACIDADE do fígado de modificar os fármacos DEPENDE DA QUANTIDADE QUE PENETRA NOS HEPATÓCITOS + hidrofóbico, + metabolização ➱HIDROFÍLICOS entram pelos transportadores SLC (do inglês, solute carrier) – podem sofrer uma eliminação direta, sem a necessidade de passar pelo processo de biotransformação. - Quando precisam é utilizado os biotransformadores, chamados carreadores de soluto. METABOLISMO DE PRIMEIRA PASSAGEM Exemplo: - ASPIRINA - TRINITRATO DE GLICERILA - DINITRATO ISOSSORBIDA → via sublingual, para chegar logo a circulação sistêmica e burlar o mecanismos de 1ª passagem, além disso, a perda seria tão grande, que o que cai na circulação não seria suficiente para exercer sua ação - LEVODOPA - LIDOCAINA Biotransformou, os metabólicos precisam voltar para circulação sistêmica e será excretado. TIPOS DE REAÇÕES DE BIOTRANSFORMAÇÃO ➱REAÇÕES DE FASE I: (funcionalização) • Oxidação (mais comum) – mediadas pelas enzimas que compõe o CYP’s • Redução • Hidrólise ➱REAÇÃO DE FASE II: (conjugação – ligação do fármaco com outro grupo endógeno) • Glicuronidação (mais comum) – conjugação com glicuronideo, chamado de glicuronidação, mediada por enzimas UGT’s • Sulfatação • Glutationização; enzima glutationa • Metilação • Acetilação *TESTE de verificação da resposta ao fármaco, tem alto custo. É mais fácil TROCAR o medicamento. Exceto em quimioterápicos. Alguns fármacos, podem ir direto para a fase 2, sem necessariamente passar pela fase 1 - Reações de fase I e fase II e eliminação direta de fármaco. As reações de fase II também podem preceder as reações de fase I. Produtos de conjugação que são mais hidrossolúveis Introdução de uma hidroxila, fazendo interação com o H, fazendo interação como glicorunideo, bastante hidrossolúvel – vai ser mais facilmente eliminada. Quando a molécula já é hidrossolúvel, vai direto pra fase 2 ou é diretamente eliminada. REAÇÕES FASE 1 ➱ Normalmente um grupamento polar/reativo (OH, NH2, COOH, SH) é introduzido ➱ Aumento na hidrossolubilidade ➱ Inativação parcial do fármaco ➱ Ponto de ataque para as reações de fase II ➱FORMAÇÃO de metabolito MAIS ATIVO ou TÓXICO ➱ As enzimas são tipicamente oxidases (medeiam a reação de oxidação) • Oxidações dependentes do CYP450 • Oxidações independentes do CYP450 Localização das enzimas metabolizadoras ➱ENZIMAS MICROSSOMAIS: Localizada no retículo endoplasmático liso REL (hepatócitos, ex.: CYP) ➱ ENZIMAS NÃO-MICROSSOMAIS: enzimas em outros lugares das células, como na mitocôndria, citoplasma e ou fora da célula, como o plasma (ex: colinesterase plasmática, monoamina oxidase, álcool desidrogenase) ➱ Enzimas da flora intestinal (bactérias do intestino) Enzimas do citocromo P450 ➱ São uma SUPERFAMÍLIA, compartilham características, mas não são iguais ➱ hemeproteínas ➱ Se diferenciam entre si pela sequência de aminoácidos, sensibilidade a inibidores e agentes indutores e na especificidade das reações ➱ 74 famílias de genes citocromo p CYP, das quais as três principais estão envolvidas no metabolismo de fármacos no fígado humano: ➱ CYP1, CYP2 e CYP3 -A verde CYP3A4/5 é a mais relevante – cerca de 50% é metabolizado por ela, vão ser substratos. ➱ Cinco CYPs (1A2, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) são responsáveis por aproximadamente 95% do metabolismo oxidativo dos fármacos; ou seja, pelas reações de fase 1 ➱ Polimorfismos; Exemplos de fármacos que são substratos de isoenzimas P450 A. Oxidações dependentes do citocromo P450 B. Oxidações independentes do citocromo P450 Enzimas mais importantes: • Álcool desidrogenase • Monoamina oxidase (MAO), causa a desaminação ex.: noraepinefrina - Conversão do etanol em acetaldeído e posteriormente em acetato através da álcool desidroenase. Precisa da sua ação pois o aceltaldeido é toxico, precisa se transformar em acetato. *DISULFERAM: Esse fármaco inibe essa enzima, quando inibido o acetaldeído vai se acumulando, paciente apresenta um rubor facial, cefaleia, vomito, taquicardia, confusão mental e choque. Logo se a pessoa tomar álcool, passa mal e parar de beber álcool. (depende do grau de alcoolismo) CASO CLÍNICO Um homem de 61 anos que sofria de epilepsia estava recebendo carbamazepina, um fármaco anticonvulsivante metabolizado para uma forma inativa (não tem atividade farmacológica) pela isoenzima CYP3A4. Poucos dias atrás, o paciente sentiu uma azia irritante se automedicou com cimetidina, um inibidor da maioria das isoenzimas do citocromo P450. Começou a ficar desorientado, sonolento, com a visão borrada e fala alterada. O que explica esse quadro? R: A inibição da atividade da CYP é uma importante fonte de interações de fármacos que leva a efeitos adversos graves ----------------------------------------------------------------------- INDUTORES ENZIMÁTICOS Aumento da síntese de enzimas → maior velocidade de biotransformação e correspondente redução na disponibilidade de outro fármaco substrato que esteja sendo administrado concomitantemente Rifacuna com vafarina: vermelho vafarina sozinha, leva um certo tempo para ser excretada. - Depois de ter sido administrada a rifampicina (600 mg diariamente durante alguns dias), a meia- vida plasmática da varfarina diminuiu de 47 h (curva vermelha) para 18 h (curva verde). INIBIDORES ENZIMÁTICOS A inibição da atividade das enzimas pode ocorrer: - 1. Formação de um complexo com o ferro hêmico do citocromo P450; ou seja, o inibidor se liga no sitio ativo (contém o grupo M) da enzima, está ocupando o espaço que seria do substrato – gerando uma COMPETIÇÃO PELO SÍTIO D LIGAÇÃOinibindo dessa maneira a metabolização do substrato (mecanimos principal) 2. depleção de co-fatores; ou seja algumas enzimas precisam de co-fatores, sem eles algumas reações não acontecem (pode comprometer somente a velocidade da reação) Ex.: vitaminas do complexo B - 3. Diminuição da síntese das enzimas microssomais Ou seja, ocorre uma diminuição da QUANTIDADE dessas enzimas. Consequência: níveis elevados de outro fármaco que é metabolizado pela enzima inibida → possível toxicidade, principalmente durante administração crônica. Azul pontilhado: concentração minima para ter efeitoterapeutico Vermelho pontilhado: concentração máxima para ter efeito terapeutico Ao ser inibido pode gerar um acumulo de concentração, atingindo livel de toxicidade – administração CRÔNICA. Quando é uma administração única o impacto é menor. Inibe a metabolização, deixa o farmaco e metabolitos mais tempo na CIRCULAÇÃO SISTEMICA e RETARDA o tempo de excreção. CONCLUSÃO • Mesmo fármaco, várias CYPs envolvidas nesse metabolismo • Mesma CYP, vários fármacos (substratos de uma mesma CYP) • Existem fármacos que podem inibir CYP’s • Existem fármacos que podem aumentar a expressão de CYP’s (EX.: A TRANSCRIÇÃO GENICA AUMENTADA DE cyp) 1; civastatina (diminui síntese de colesterol) + IBIDOR = RHABDOMYUOLISE; diminui a metabolização da civastatina e pode atingir níveis tóxicos no paciente 3; AINEs (ex.: diclofenaco) + antifúngico (fluxconazol – inibe a metabolização do AINE) = VASOS CONSTRIÇÃO NAS ARTERÍOLAS RENAIS) insuficencia renal aguda) e IRRITAÇÃO NO TRATO GASTRO INTESTINAL (diminui as prostaglandinas) *Ocorrendo um AUMENTO DA BIODISPOBILIDADE podendo passar para níveis tóxicos Interações x relevância clínica Maior interação: sempre devem ser evitados e substituídos Moderadas interações espaçamento nas doses Menor interação: avaliadas de acordo com cada paciente *INTERAÇÃO FAMACOCINÉTICA: sempre pensar na enzima. Entre um fármaco que é substrato para aquela enzima e outro que causa inibição ou indução. Um homem de 61 anos que sofria de epilepsia estava recebendo carbamazepina, um fármaco anticonvulsivante metabolizado para uma forma inativa pela isoenzima CYP3A4. Poucos dias atrás, o paciente sentiu uma azia irritante se automedicou com cimetidina, um inibidor da maioria das isoenzimas do citocromo P450. Começou a ficar desorientado, sonolento, com a visão borrada e fala alterada. O que explica esse quadro? R: DIMINUINDO O METABOLISMO DA carbamazepina, AUMENTANDO A BIODISPONILIDADE – chegando ao ponto que essas interações causam toxicidade. REAÇÕES FASE 2 - CONJUGAÇÃO ๏ Conjugação é a mesma coisa que ligação/combinação, a combinação dos fármacos e/ou seus metabólitos (da fase 1) com moléculas pequenas endógenas hidrofílicas, (ex.: ácido glicuronico ou glicorunideo) visando torná- los mais hidrossolúveis para posterior excreção. Ex,: paracetamol; a partor dele tem 3 metabolitos diferentes produzidos por enzimas diferentes – o metabolito também sofre etapas posteriores de metabolização. ๏ Substratos: metabólitos das reações de oxidação e compostos que já contêm grupos químicos apropriados para conjugação, como hidroxila (- OH), amina (-NH2) ou carboxila (-COOH) ๏ Conjugação com ácido glicurônico: + comum ✓ Nas reações de conjugação, um fármaco (representado por D) ou metabólitos desse fármaco (representados por D-OH e DNH2) são conjugados a um componente endógeno pela ação de transferases ✓ O ácido glicurônico, um açúcar, é em geral o grupo mais conjugado a fármacos; porém, as conjugações com acetato, glicina, sulfato, glutationa e grupos metila também são comuns. Enzimas que fazem transferência, como a UGT’s (UDP-glicuroniltransferase): superfamília de enzimas que catalisam a conjugação do ácido glicurônico, trafere p glucoronil para o fármaco - Ficando mais hidrossolúvel - Alguns fármacos podem inibir UGT’s (diminui reação de fase 2 – afeta excreção) ou ↑ sua expressão (acelerando as reações de fase 2 ) - Recém-nascidos tem níveis deficientes de UGT; acontece de acordo com a evolução; se acumular de fase 1 – pode ser TÓXICO para o recém-nascido! Pois não tem níveis adequados de UGTs PARACETAMOL CIP. Através das reações de fases 1, formam moléculas intermediárias toxicas, através da glicoronidação forma o glicuronado, metabolito não toxico facilmente excretado na urina, formando sulfato – não toxico. O problema é que através da conjugação com a glutationa, começa a produzir metabolitos que não são tóxicos, paracetamol para não chegar a níveis tóxicos é até 2mcg, acima disso tem glutationa passível de saturação – glutationa disponível para sempre. Intermediário reativo começa a se acumular, causando HEPATOTOXICIDADE (uma das maneiras de tratar essa intoxicação é ofertar glutationa exógena,) FATORES QUE INTERFEREM NA BIOTRANSFORMAÇÃO ➱1. FATORES GENÉTICOS - polimorfismos - Variação na capacidade de metabolizar fármacos entre indivíduos Ex: Isoniazida: sofre acetilação no organismo. - Acetiladores rápidos; acelera a reação - Acetiladores lentos; diminui a reação Alguns exemplos de polimorfirmos no metabolismo de fármacos RAF, reação adversa a fármaco; EM, dmetabolizador extenso; PM, metabolizador fraco; UM, metabolizador ultrarrápido; SNC, sistema nervoso central; IMAO, inibidores da monoaminoxidase; ISRS, inibidores seletivos da recaptação da serotonina; IBP, inibidor da bomba de prótons; AINEs, anti-inflamatórios não esteroides. Ex.: omeprazol, pessoas que metabolizam rapidamente → diminui a biodisponibilidade do omeprazol, logo eficácia terapêutica reduzida. Ex.: codeína, é um pró-fármaco, precisa ser metabolizada para ocorrer ativação metabólica (convertida) morfina, pessoa com metabolizador fraco, logo ativação metabólica reduzida, consequentemente não responde a codeína – continua com dor (TILEX) LENTO; tramadol – aumenta os niveis metabolizados, analgesia duradora ➱2. DOENÇAS - HEPATOPATIAS: diminuem metabolização - CARDIOPATIAS: podem reduzir o fluxo sanguíneo para o fígado e comprometer metabolismo de substâncias como amitriptilina, morfina, verapamil e lidocaína; - chega menos, está metabolizando menos do que deveria logo causa TOXICIDADE ➱3. IDADE - FETOS E RECÉM-NASCIDOS: menor conjugação e atividade enzimática reduzida; - IDOSOS: atividade metabólica reduzida; cuidado com toxicidade ➱4. NUTRIÇÃO - A glicina (conjugação), originam-se da dieta; ex.: AAS, aumentando muito acelera a excreção - Determinados alimentos podem ser indutores ou inibidores enzimáticos: - Brócolis, couve de bruxelas e carne grelhada: indutores CYP1A2; -Suco de toranja (grapefruit): inibidor da isoforma CYP3A4; metaboliza 50% dos fármacos Excreção ou Depuração EXCREÇÃO RENAL A cinética de eliminação dos fármacos pelos rins depende do equilíbrio das taxas de filtração, secreção e reabsorção Os fármacos podem ser: (1) filtrados no glomérulo renal, (2) secretados no túbulo proximal, (3) reabsorvidos no túbulo distal, a partir do lúmen tubular, sendo transportados de volta ao sangue, e (4) excretados na urina. ➱FILTRAÇÃO - Quanto menor o peso molecular de uma substância, melhor a sua filtrabilidade - ALBUMINA: • Tem sua filtração impedida devido a sua carga negativa: as cargas negativas dos proteoglicanos da membrana basal do capilar glomerular causam REPULSÃO • Fármacos ligados a proteínas plasmáticas não sofrem filtração - A PORCENTAGEM FILTRADA é inversamente proporcional ao GRAU DE LIGAÇÃO AS PROTEÍNAS PLASMÁTICAS e ao VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO, e proporcional AO FLUXO SANGUÍNEO RENAL ➱SECREÇÃO TUBULAR - Processo que ocorre por TRANSPORTADORES NÃO SELETIVOS • Transportadores de ÂNIONS - família OAT (organic anion transporter); podem mover moléculas de fármacos contra gradiente eletroquímico e, consequentemente, reduzir a concentração plasmática praticamente a zero. • Transportadores de CÁTIONS - família OCT (organic cation transporter); facilitam o transporte a favor do gradiente eletroquímico - A secreção é um importante ponto de interação entre fármacos *Como pelo menos 80% do fármaco que chega aos rins é apresentado ao transportador, a secreção tubular é potencialmente o mecanismo mais efetivode eliminação renal de fármacos *Fármacos importantes secretados ativamente no túbulo proximal renal por transportadores OAT ou OCT Ex: a probenecida, por bloquear a secreção tubular da penicilina, leva a um aumento da concentração plasmática desta ➱REABSORÇÃO -RETORNO DE SUBSTÂNCIAS para a circulação, dependente de TRANSPORTADORES TRANSMEMBRANARES ESPECÍFICOS - As formas não-ionizadas dos fármacos e dos seus metabólitos também tendem a sofrer reabsorção, por DIFUSÃO PASSIVA ↑FLUXO SANGUÍNEO RENAL ➨ ↑FILTRAÇÃO GLOMERULAR ↑FRAÇÃO LIVRE DO FÁRMACO➨ ↑EXCREÇAO ➥A MANOBRA DE ALTERAÇÃO DO PH da urina é importante em situações de intoxicação, visando acelerar a excreção do agente intoxicante. Ex: a alcalinização da urina aumenta a excreção de salicilatos e barbitúricos EXCREÇÃO BILIAR ➱Alguns fármacos são secretados pelo fígado na bile -Podem sofrer recirculação entero-hepática: - A recirculação entero-hepática prolonga o efeito de alguns fármacos - Metabólitos conjugados com glicuronídeos, quando liberados no intestino junto com a bile, podem ser clivados por enzimas das microbiota; o fármaco livre pode ser reabsorvido - O resultado é um “RESERVATÓRIO” DE FÁRMACO RECIRCULANTE Exemplos: morfina e etinilestradiol Metabolismo dos contraceptivos orais e prováveis mecanismos de interação com antibióticos. CLEARANCE ➱TAXA DE ELIMINAÇÃO de um fármaco do corpo em relação à concentração plasmática: TEMPO DE MEIA VIDA - Tempo necessário para que a CONCENTRAÇÃO DE UM FÁRMACO no PLASMA decaia pela metade do seu valor inicial - É inversamente proporcional à sua DEPURAÇÃO e diretamente proporcional ao seu VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO FATORES QUE AFETAM A MEIA VIDA E EFEITOS MAIS COMUNS Cerca de 5 a 10 tempos de meia-vida para a completa depuração (wash out) Metabolismo + Excreção STEADY STATE = EQUILÍBRIO - Conforme as doses são periodicamente administradas, o FÁRMACO COMEÇA A SE ACUMULAR no ORGANISMO, de forma que em um determinado momento a dose administrada é a mesma necessária para repor o excretado. - Logo, o PICO PLASMÁTICO atingido é sempre o mesmo após cada dose. - Foi atingido o steady state, ou seja, o estado de equilíbrio. REGIME TERAPÊUTICO Flutuações na concentração de um fármaco no estado de equilíbrio dinâmico na dependência do intervalo entre as doses CASO CLÍNICO No tratamento de tuberculose pulmonar da paciente J.H., uma das drogas receitadas pelo médico foi o antibiótico Rifampicina. A paciente faz uso de anticoncepcional por via oral. Ao explicar as interações medicamentosas deste fármaco, o médico ressaltou a necessidade de se utilizar outros tipos de métodos contraceptivos além anticoncepcional. Como este antibiótico pode diminuir o efeito do anticoncepcional? https://www.youtube.com/watch?v=SZ2ZVkvLUfc https://www.youtube.com/watch?v=SPMq1NtQm B8 Referencias Rang & Dale: Farmacologia 8ª edição Capítulo: 9 Metabolismo e eliminação de fármacos Página 296 Farmacologia ilustrada 6ª edição Capítulo: 1 Farmacocinética Página: 11 https://www.youtube.com/watch?v=SZ2ZVkvLUfc https://www.youtube.com/watch?v=SPMq1NtQmB8 https://www.youtube.com/watch?v=SPMq1NtQmB8
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