Buscar

APG 18 - Vias respiratórias inferiores

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Apg 18: A CULPA E DO PULMAO 
1. Compreender a estrutura e a histologia dos órgãos das 
vias aéreas inferiores 
2. Entender a mecânica ventilatória/respiratória 
3. Explicar os volumes e as capacidades pulmonares 
 
 
› Área de condução das vias aéreas inferiores. 
› Formada pelos brônquios, bronquíolos, ductos 
alveolares, sacos alveolares e alvéolos. 
1. Zona de transporte gasoso: vias aéreas superiores e 
árvore traqueobrônquica. Função de acondicionar e 
conduzir o ar até o pulmão. 
2. Zona respiratória: Onde efetivamente se realizam as 
trocas gasosas. 
3. Zona de transição: Interposta entre as duas primeiras, 
onde começam a ocorrer trocas gasosas, porém a 
níveis não significativos. 
Anatomia 
› Situada no mediastino superior (tronco da arvore) 
› Tubo constituído de cartilagem e uma membrana 
fibrosa 
› 13 cm de comprimento e 2 cm de diâmetro 
› Posteriormente com esôfago e lateralmente com a 
glândula tireoide e os nervos laríngeos recorrentes 
› Atua como condutora e condicionadora do ar 
(umidificar, aquecer e filtrar) 
 
› Primeira cartilagem: ligada a laringe pela membrana 
cricotireóidea 
› última cartilagem – CARINA – se bifurca nos 2 
brônquios principais (é mais grossa). Essa bifurcação 
ocorre no nível do ângulo esternal. Ela é altamente 
sensível a substâncias irritantes e responsável pelo 
reflexo de tosse. 
Histologia 
Parede de traqueia 
› A mucosa, composta de um epitélio 
pseudoestratificado ciliado e uma lâmina própria rica em 
fibras elásticas 
› A submucosa, composta de tecido conjuntivo 
ligeiramente mais denso que o da lâmina própria 
› A camada cartilaginosa, composta de cartilagens 
hialinas em formato de C 
› A adventícia, composta de tecido conjuntivo que liga a 
traqueia às estruturas adjacentes. 
Cartilagens hialinas em formato de C (empilhadas), que 
forma estrutura de sustentação 
** arcabouço esquelético: impedem o colapso do lúmen 
durante a deglutição 
Epitélio da traqueia: 
› células colunares ciliadas: mais numerosas, movimento 
de varredura (transporte mucociliar) 
› células mucosas: (caliciformes) aumenta por irritação 
das vias 
› células em escova: células colunares com 
microvilosidades. A superfície basal das células faz 
contato sináptico com uma terminação nervosa 
aferente (sinapse epiteliodendrítica), razão pela qual a 
célula em escova é considerada uma célula receptora 
› células de pequenos grânulos/ Kulchitsky: são 
derivadas de células intestinas devido desenvolvimento a 
partir do intestino anterior. Apresenta grânulos que 
secretam catecolamina (serotonina). Algumas são 
encontradas em grupos, em associação a fibras 
nervosas, formando corpos neuroepiteliais, que se 
acredita que possam funcionar nos reflexos que 
regulam o calibre das vias respiratórias ou vasculares 
› células basais: população de células de reserva que 
mantém uma reposição das células do epitélio 
anatomia 
› Traqueia se bifurca ao nível do plano transverso do 
tórax (ângulo do esterno) em brônquios principais, que 
seguem em sentido anterolateral e entram nos hilios 
dos pulmões 
 » Brônquio principal direito: é mais largo, mais curto 
e mais vertical do que o brônquio principal esquerdo 
porque entra diretamente no hilo do pulmão 
 » Brônquio principal esquerdo: segue 
inferolateralmente, inferiormente ao arco da aorta e 
anteriormente ao esôfago e à parte torácica da aorta, 
para chegar ao hilo do pulmão. 
› As ramificações dão origem a arvore: Brônquio 
principal – Direito e Esquerdo – Lobulares (3 direitas e 
2 esquerdas) – Segmentares (10 direita e 8 esquerda) 
› Além dos brônquios segmentares (terciários), há mais 
20-25 gerações de bronquíolos condutores ramificados 
que terminam como bronquíolos terminais 
**A ingestão de corpos estranhos costuma entrar mais 
do lado direito, isso acontece devido ao brônquio 
principal direito ser mais largo e mais vertical que o 
esquerdo. Geralmente, o paciente irá se queixar de 
dispneia e poderemos auscultar sibilos unilaterais ou 
aspirações recorrentes. 
Histologia 
› Identificados pelas suas placas de cartilagem e por uma 
camada circular de músculo liso. 
› Porção inicial: mesma estrutura da traqueia 
› Entrada nos pulmões: anéis cartilaginosos são 
substituídos por placas de cartilagens irregulares, que 
formam um cilindro que envolve toda a circunferência 
da parede bronquiolar, conferindo-lhes um formato 
circular ou cilíndrico, que difere do formato ovoide com 
uma parede posterior achatada, observado na traqueia. 
› Ramificação dos bronquíolos leva a diminuição do 
diâmetro, que diminui as placas de cartilagem até 
desaparecerem (bronquíolos) 
› Músculos liso forma uma camada circular em seu 
entorno (mais evidente a medida que a cartilagem 
diminui) 
› Porção inicial dos brônquios, o músculo liso é disposto 
em feixes entrelaçados, formando uma camada 
contínua. Nos brônquios menores, a camada de músculo 
liso torna-se descontínua 
parede do bonquio: 
› A mucosa: epitélio pseudoestratificado (similar a 
traqueia), altura das células diminui 
› A muscular: camada continua de musculo liso 
(maiores) e descontinua (menores). A contração do 
musculo regula o diâmetro a via respiratória 
› A submucosa: tecido conjuntivo frouxo. Nos brônquios 
maiores tem glândulas e tecido adiposo 
› A camada cartilaginosa: placas de cartilagem 
descontinua, menores quando o diâmetro diminui 
› A adventícia: tecido conjuntivo denso, continuo com 
as estruturas adjacentes ((artéria pulmonar e 
parênquima pulmonar) 
 
› Brônquios segmentares – bronquíolos 
› São ductos condutores de ar 
› Inicialmente epitélio pseudoestratificado colunar ciliado, 
que é substituído por epitélio simples colunar ciliado a 
medida que o ducto se estreita 
› Células caliciforme presentes nos bronquíolos maiores, 
não nos bronquíolos terminais 
› Não existe glândulas subepiteliais e placas de 
cartilagem 
› Parede com camada espessa de musculo liso 
› Epitélio simples cuboide com células de Clara 
intercaladas com células ciliadas 
Menos glândulas 
Musculo liso (broncoespasmo) 
› Células da clara: não ciliadas com características de 
células secretoras de proteína, secretam um agente 
tensoativo, uma lipoproteína que impede a adesão 
luminal em caso de colapso das paredes das vias 
respiratórias durante a expiração. Além disso, produzem 
uma proteína de 16 kDa, conhecida como proteína 
secretora das células de Clara (CC16), que é um 
componente abundante da secreção das vias 
respiratórias 
**doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e a asma, 
estão associadas a alterações na quantidade da CC16 no 
líquido das vias respiratórias e no soro. 
› Há pequena quantidade de tecido conjuntivo 
subjacente ao epitélio, além de uma camada de 
musculo liso circularmente, subjacente ao tecido 
conjuntivo nas porções condutoras 
 
› Bronquiolo terminal origina vários bronquíolos 
respiratórios (bolsas/alvéolos de paredes finas) 
› bronquíolos respiratórios constituem a primeira porção 
da árvore bronquial que possibilita a troca de gases. 
› constituem uma zona de transição no sistema 
respiratório, envolvidos tanto na condução de ar quanto 
na troca gasosa. 
› Apresentam pequeno diâmetro e são revestidos por 
epitélio cuboide 
› Inicialmente: contém tanto células ciliadas quanto 
células de Clara 
› Distalmente: predomínio de células de Clara 
› Unidade estrutural básica da troca gasosa 
› consistem em evaginações de paredes finas, estão 
dispersos e estendem-se a partir do lúmen dos 
bronquíolos respiratórios, constituem os locais em que o 
ar entra e sai do bronquíolo para possibilitar a troca de 
gases. 
› Bronquíolo respiratório da origem a 2-11 ductos 
alveolares, que dão origem a 5-6 sacos alveolares 
**A presença do alvéolo possibilita aos bronquíolos 
respiratórios participarem tanto do transporte quanto da 
troca gasosa 
› Cada alvéolo é circundado por uma rede de capilares 
que coloca o sangueem grande proximidade com o ar 
inalado dentro do alvéolo 
› Cada alvéolo tem uma câmara poliédrica de parede 
fina, de cerca de 0,2 mm de diâmetro, confluente com 
um saco alveolar 
 » Os ductos alveolares são vias respiratórias 
alongadas, paredes são formadas por alvéolos, com 
anéis de músculo liso nos septos interalveolares 
semelhantes a maçanetas 
 » Os sacos alveolares são espaços circundados por 
grupos de alvéolos. Os alvéolos circundantes abrem-se 
nesses espaços. (geralmente na porção terminal de um 
ducto alveolar) 
 
 
**Os alvéolos são circundados e separados uns dos 
outros por uma camada de tecido conjuntivo 
extremamente fina, contendo capilares sanguíneos. 
** O tecido entre os espaços aéreos alveolares 
adjacentes é denominado septo alveolar ou parede 
septal 
› epitélio alveolar é composto de células alveolares dos 
tipos I e II e de raras células em escova. 
 › Células alveolares tipo I: 40% de todas as células 
de revestimento. São células pavimentosas 
extremamente finas, são unidas entre si e com outras 
células do epitélio alveolar por zônulas de oclusão (não 
têm capacidade proliferativa) 
 › Células alveolares tipo II: 60 % do revestimento 
(cobrem apenas 5 % devido seu formato) são células 
secretoras. São cuboides e estão intercaladas com as 
células tipo I, mas tendem a se concentrar nas junções 
septais. Tendem a fazer protrusão para dentro dos 
alvéolos. 
**Grânulos com pilhas de lamelas (corpos lamelares). 
Rico em fosfolipídios, lipídios neutros e proteínas 
formando o Surfactante 
** são células progenitoras das células alveolares do tipo 
I 
› Associados à parede alveolar estão os macrófagos 
alveolares, que removem partículas finas de poeira e 
outros detritos dos espaços alveolares. Também são 
encontrados fibroblastos, que produzem fibras 
reticulares e elásticas. 
› Barreira hematoaérea: refere-se às células e a 
produtos celulares através dos quais os gases devem se 
difundir entre os compartimentos alveolares e capilares. 
 » Mais delgada: fina camada de surfactante, uma 
célula epitelial do tipo I e sua lâmina basal e uma célula 
endotelial capilar e sua lâmina basal. 
 »Mais espessa.: as células e fibras do tecido 
conjuntivo que podem estar presentes entre as duas 
lâminas basais ampliam a barreira hematoaérea. Esses 
dois arranjos produzem uma porção delgada e uma 
porção espessa da barreira 
› A troca gasosa ocorre através da porção delgada da 
barreira e que a porção espessa constitua um local em 
que o líquido tecidual pode acumular-se e até mesmo 
atravessar o alvéolo. 
**aberturas nos septos interalveolares possibilitam a 
circulação de ar de um alvéolo para outro 
 
› principal função é oxigenar o sangue colocando o ar 
inspirado bem próximo do sangue venoso nos capilares 
pulmonares 
› Face costal (em contato com as costelas – anterior, 
lateral, posterior e ápice) em formato de curva. 
› face diafragmática (base dos pulmões que repousam 
sobre o diafragma) 
› face mediastinal – uma depressão – o HILO (onde os 
vasos sanguíneos, brônquios, vasos linfáticos e nervos 
entram e saem dos pulmões) 
› ele está preso ao mediastino pela raiz, formada pela 
artéria e veias pulmonares e brônquio principal. 
› Pulmão esquerdo e direito são diferentes pelo fato do 
coração estar voltado para o lado esquerdo. 
› Pulmão esquerdo: é um pouco menor, possui incisura 
cardíaca (margem anterior que acomoda o coração). É 
% em lobo superior e lobo inferior pela fissura obliqua. 
** apresenta a língula, que se estende abaixo da incisura 
cardíaca e desliza para dentro e para fora do recesso 
costomediastinal durante a inspiração e a expiração 
› Pulmão direito: % em lobo superior, lobo médio, lobo 
inferior pelas fissuras obliqua e fissura horizontal. 
 
› Cada lóbo do pulmão contém uma série de 
segmentos broncopulmonares (cada um recebe ar de 
um brônquio segmentar individual), separados uns dos 
outros por tecido conjuntivo denso. É importante pois 
limitam a disseminação de algumas doenças do pulmão. 
› Os pulmões estão fixados ao mediastino pelas raízes 
dos pulmões: os brônquios (e vasos bronquiais 
associados), artérias pulmonares, veias pulmonares 
superior e inferior, plexos pulmonares de nervos (fibras 
aferentes simpáticas, parassimpáticas e viscerais) e 
vasos linfáticos 
 » Artéria pulmonar: no extremo superior à esquerda 
(o brônquio lobar superior ou “epiarterial” pode estar 
localizado no extremo superior à direita) 
 » Veias pulmonares superior e inferior: nas 
extremidades anterior e inferior, respectivamente 
 » Brônquio principal: aproximadamente no meio do 
limite posterior, e os vasos brônquicos seguem em sua 
face externa 
› O hilo do pulmão é uma área cuneiforme na face 
mediastinal de cada pulmão através da qual entram ou 
saem do pulmão as estruturas que formam sua raiz 
Medialmente ao hilo, a raiz está encerrada na área de 
continuidade entre as lâminas parietal e visceral de 
pleura – a bainha pleural (mesopneumônio). 
 
Pleura: saco achatado em volta de cada pulmão 
formado por uma membrana serosa. 
› Pleura parietal: camada externa 
› Pleura visceral: camada interna 
› Cavidade pleural: espaço entre elas, contém um fluido 
pleural que atua como um lubrificante e mantem as 
pleuras unidas. 
› a pleura também % a cavidade torácica em 3 
compartimentos (evitando que o movimento do pulmão 
interfira no movimento do coração e vice-versa): 
mediastino central e 2 compartimentos pleurais laterais. 
 
Respiração dividida em: 
1. Ventilação Pulmonar: influxo e efluxo de ar 
entre atmosfera e alvéolos 
2. Difusão de O2 e CO2 entre os alvéolos e o 
sangue 
3. Transporte de O2 e CO2 no sangue e nos 
líquidos corporais 
4. Regulação da respiração 
 
 
 
musculos que produzem a expansao e a contracao 
pulmonar 
› Os pulmões podem ser expandidos e contraídos por 
duas maneiras: 
 » Por movimentos de subida e descida do diafragma 
para aumentar ou diminuir a cavidade torácica 
 » Por elevação e depressão das costelas para elevar 
e reduzir o diâmetro anteroposterior da cavidade 
torácica 
› Respiração tranquila normal: realizada quase 
inteiramente pelo primeiro (movimentos do diafragma). 
 » Inspiração: a contração diafragmática puxa as 
superfícies inferiores dos pulmões para baixo 
 » Expiração: o diafragma relaxa e a retração elástica 
dos pulmões, da parede torácica e das estruturas 
abdominais comprime os pulmões e expele o ar. 
› Respiração vigorosa: forças elásticas não são 
poderosas o suficiente para produzir a rápida expiração 
necessária. Assim, uma força extra é obtida, 
principalmente, pela contração da musculatura 
abdominal, que empurra o conteúdo abdominal para 
cima, contra a parte inferior do diafragma, comprimindo, 
dessa maneira, os pulmões. 
 
› O segundo método de expansão dos pulmões é 
elevar a caixa torácica. Ao ser elevada expandem-se os 
pulmões, porque, na posição de repouso natural, as 
costelas se inclinam para baixo. Quando a caixa torácica 
é elevada, no entanto, as costelas se projetam quase 
diretamente para frente, fazendo com que o externo 
também se mova anteriormente para longe da coluna, 
aumentando o diâmetro anteroposterior do tórax por 
cerca de 20% durante a inspiração máxima, em 
comparação com a expiração. 
› Músculos que elevam a caixa torácica: 
1. Intercostais externos 
2. Esternocleidomastóideos: elevam o esterno 
3. Serráteis anteriores: elevam muitas costelas 
4. Escalenos: elevam as duas primeiras costelas 
› Músculos que puxam a caixa torácica para baixo: 
1. Reto abdominal: puxa para baixo as costelas 
inferiores, ao mesmo tempo que, em conjunto 
com outros músculos abdominais, também 
comprime o conteúdo abdominal para cima 
contra o diafragma. 
2. Intercostais internos 
Mecanismo dos intercostais internos e externos na 
inspiração e expiração 
Do lado esquerdo, as costelas durante a expiraçãoestão anguladas para baixo, e os intercostais externos 
estão alongados anterior e inferiormente. 
Conforme elas se contraem, puxam as costelas 
superiores para frente com relação as inferiores, o que 
causa o mecanismo de alavanca nas costelas, para 
levanta-las, produzindo inspiração. 
Os intercostais internos funcionam exatamente de 
modo oposto, atuando como músculos expiratórios, 
porque se angulam entre as costelas na direção 
contraria, e produzem a alavanca oposta. 
 
Pressoes que causam o movimento do ar para dentro e 
para fora dos pulmoes 
› Os pulmões são estruturas elásticas que colapsam, 
como um balão, e expelem todo o ar pela traqueia, 
toda vez que não existe força para mantê-lo inflado 
› Também não existem conexões entre os pulmões e 
as paredes da caixa torácica (exceto hilo no mediastino) 
› O pulmão “flutua” na cavidade torácica, cercado por 
liquido pleural (lubrifica e movimenta) 
› A sucção continua e o excesso de liquido para os 
canais linfáticos mantem leve tração entre a superfície 
visceral da pleura pulmonar e a superfície parietal da 
pleura da cavidade torácica 
** os pulmões são presos a parede torácica, como se 
estivesse colado: no entanto, eles estão bem 
lubrificados e podem deslizar livremente quando o tórax 
se expande e contrai 
Pressao pleural e suas variacoes durante a respiracao 
› é a pressão do liquido no estrito espaço entre a 
pleura visceral e a pleura parietal 
› é normalmente uma sucção ligeira, uma discreta 
pressão negativa 
Pressao alveolar: pressao de ar no interior dos alveolos 
pulmonares 
› Quando a glote está aberta e não existe fluxo de ar 
para dentro ou fora dos pulmões, as pressões em todas 
as partes da arvore respiratória, ate os alvéolos, são 
iguais a pressão atmosférica 
› Para causar o influxo de ar para os alvéolos, durante a 
inspiração, a pressão nos alvéolos deve cair para valor 
ligeiramente abaixo da pressão atmosférica (negativo) 
Pressao transpulmonar: diferenca entre pressoes alveolar 
e pleural 
› é a diferença de pressão entre os alvéolos e as 
superfícies externas dos pulmões (pressão pleural) 
› A pressão de retração é a medida das forças elásticas 
nos pulmões que tendem a colapsa-los a cada instante 
da respiração 
 
 
Complacencia pulmonar 
› é o grau de tensão dos pulmões por cada unidade de 
aumento da pressão traspulmonar (se tempo suficiente 
for permitido para atingir o equilíbrio) 
› Diagrama de complacência dos pulmões: 
 
› Relaciona as alterações de volume pulmonar com as 
mudanças da pressão pleural que, por sua vez, modifica 
a pressão traspulmonar. 
› Cada curva é registrada pelas mudanças da pressão 
pleural em pequenos passos, permitindo-se que o 
volume pulmonar atinja nível estável entre passos 
sucessivos. 
› As características do diagrama são determinadas pelas 
forças elásticas dos pulmões, que podem ser divididas 
em: 
1. Força elástica do tecido pulmonar 
propriamente dito. (fibras de elastina e colágeno 
entrelaças no parênquima pulmonar) 
** pulmões vazios: fibras elasticamente 
contraídas, quando o pulmão se expande, as 
fibras são estiradas e se alongam, exercendo 
força elástica maior. 
2. Forças elásticas causadas pela tensão superficial 
do liquido que reveste as paredes internas dos 
alvéolos e outros espaços aéreos pulmonares. 
**pulmões cheios de ar: interface entre o 
liquido alveolar e o ar no interior do alvéolo. Nos 
pulmões cheios por solução salina, não existe 
interface ar-liquido: portanto, o efeito da tensão 
superficial não está presente 
**também aumentam quando o surfactante não 
está no liquido alveolar. 
 
 
 
Registro das mudancas no volume pulmonar – espirometria 
› Forma de estudar a ventilação pulmonar, por meio do 
registro do movimento do volume de ar para dentro 
dos pulmões 
› Um espirômetro básico típico consiste em cilindro 
invertido sobre uma câmara de água, com o cilindro 
contrabalanceado por peso. O interior do cilindro está 
cheio com gás respiratório (ar ou oxigênio): tubo 
conecta a boca com a câmara de gás. Quando se 
respira para dentro e para fora da câmara, o cilindro 
sobe e desce, e o registro apropriado é feito em forma 
de papel que se move 
› Indica as variações de volume pulmonar, sob 
diferentes condições de respiração. 
 
Volumes pulmonares 
Quando somados, são iguais ao volume máximo que os 
pulmões podem expandir. 
1. Volume corrente: volume de ar inspirado ou 
expirado, em cada respiração normal (500) 
2. Volume de reserva inspiratório: volume extra 
de ar que pode ser inspirado, além do volume 
corrente normal, quando a pessoa inspira com 
força total. (3,000) 
3. Volume de reserva expiratório: máximo volume 
extra de ar que pode ser expirado na 
expiração forçada, após o final de expiração 
corrente normal. (1,100) 
4. Volume residual: volume de ar que fica nos 
pulmões, após a expiração mais forçada (1,200) 
 
Capacidades pulmonares 
Correspondem a dois ou mais volumes combinados 
1. Capacidade inspiratória: Volume corrente + 
Volume de reserva inspiratório. É a quantidade 
que a pessoa pode respirar, começando a 
partir do nível expiratório normal e distendendo 
os pulmões até seu máximo. (3,500mililitros) 
2. Capacidade residual funcional: volume de 
reserva expiratório + volume residual. É a 
quantidade de ar que permanece nos pulmões, 
ao final de uma expiração normal (2,300) 
3. Capacidade vital: Volume de reserva inspiratório 
+ Volume corrente + Volume de reserva 
expiratório. É a quantidade máxima de ar que a 
pessoa pode expelir dos pulmões, após 
primeiro enche-las á sua extensão máxima. 
(4,600) 
4. Capacidade Pulmonar Total: volume máximo 
que os pulmões podem ser expandidos com o 
maior esforço. Capacidade vital + Volume 
residual (5,800) 
 
 
 
Referências 
H., ROSS,. M.; WOJCIECH, PAWLINA,. Ross | Histologia - 
Texto e Atlas - Correlações com Biologia Celular e 
Molecular, 7ª edição. 
L., MOORE,. K.; F., DALLEY,. A.; R., AGUR,.Anne. M. 
Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. 
TORTORA. Princípios de Anatomia e Fisiologia, 14th 
edição. 
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 
12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. BIBLIOGRAFIA 
COMPLEMENTAR. BARRETT, K.E. et al

Continue navegando