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PESQUISA - SARAMPO O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, transmissível, extremamente contagiosa e muito comum na infância. Os sintomas iniciais apresentados pelo doente são: febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular e corrimento do nariz. Após estes sintomas, geralmente há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. Além disso, pode causar infecção nos ouvidos, pneumonia, ataques (convulsões e olhar fixo), lesão cerebral e morte. Posteriormente, o vírus pode atingir as vias respiratórias, causar diarréias e até infecções no encéfalo. Acredita-se que estas complicações sejam desencadeadas pelo próprio vírus do sarampo que, na maior parte das vezes, atinge mais gravemente os desnutridos, os recém-nascidos, as gestantes e as pessoas portadoras de imunodeficiências. A transmissão ocorre diretamente, de pessoa a pessoa, geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração, por isso a facilidade de contágio da doença. O período de incubação, ou seja, o tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas, é de cerca de 12 dias, mas a transmissão pode ocorrer antes do aparecimento dos sintomas e estender-se até o quarto dia depois que surgiram placas avermelhadas na pele.Além de secreções respiratórias ou da boca, também é possível se contaminar através da dispersão de gotículas com partículas virais no ar, que podem perdurar por tempo relativamente longo no ambiente, especialmente em locais fechados como escolas e clínicas. A doença é transmitida na fase em que a pessoa apresenta febre alta, mal-estar, coriza, irritação ocular, tosse e falta de apetite e dura até quatro dias após o aparecimento das manchas vermelhas. Por ser uma doença autolimitada, o tratamento é sintomático, isto é, visa ao alívio dos sintomas. Em alguns casos, há necessidade de tratamento para o aumento de imunidade. O paciente deve também: ➔ Fazer repouso; ➔ Ingerir bastante líquido; ➔ Comer alimentos leves; ➔ Limpar os olhos com água morna; ➔ Tomar antitérmicos para baixar a febre quando ela causa muito mal-estar. A suscetibilidade ao vírus do sarampo é geral e a única forma de prevenção é a vacinação. Apenas os lactentes cujas mães já tiveram sarampo ou foram vacinadas possuem, temporariamente, anticorpos transmitidos pela placenta, que conferem imunidade geralmente ao longo do primeiro ano de vida (o que pode interferir na resposta à vacinação). Com o reforço das estratégias de vacinação, vigilância e demais medidas de controle que vêm sendo implementadas em todo o continente americano desde o final dos anos 90, o Brasil e os demais países das Américas vêm conseguindo manter suas populações livres da doença. As crianças devem tomar duas doses da vacina combinada contra rubéola, sarampo e caxumba (tríplice viral): a primeira, com um ano de idade; a segunda dose, entre quatro e seis anos. Os adolescentes, adultos (homens e mulheres) e, principalmente, no contexto atual do risco de importação de casos, os pertencentes ao grupo de risco, também devem tomar a vacina tríplice viral ou dupla viral (contra sarampo e rubéola). A vacina antissarampo é eficaz em cerca de 97% dos casos. Deve ser aplicada em duas doses: a primeira a partir do 12º mês de vida da criança e a segunda, entre os 15 e 24 meses, de acordo com a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm). Exceção feita às mulheres grávidas e aos indivíduos imunodeprimidos, adultos que não foram vacinados e não tiveram a doença na infância também devem tomar a vacina. Fontes: Sarampo: sintomas, transmissão e prevenção. Bio - Manguinhos. Disponível em: https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/sarampo-sintomas-transmissao-e-prevenca o#:~:text=Os%20sintomas%20iniciais%20apresentados%20pelo,dura%C3%A7%C3% A3o%20m%C3%ADnima%20de%20tr%C3%AAs%20dias. Acesso em: 05 jun. 2021. VARELLA, Drauzio. Sarampo. Site oficial Drauzio Varella. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/pediatria/sarampo/#:~:text=Vacina%20contra%20 o%20sarampo,Brasileira%20de%20Imuniza%C3%A7%C3%A3o%20(SBIm). Acesso em: 05 jun. 2021. https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/sarampo-sintomas-transmissao-e-prevencao#:~:text=Os%20sintomas%20iniciais%20apresentados%20pelo,dura%C3%A7%C3%A3o%20m%C3%ADnima%20de%20tr%C3%AAs%20dias https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/sarampo-sintomas-transmissao-e-prevencao#:~:text=Os%20sintomas%20iniciais%20apresentados%20pelo,dura%C3%A7%C3%A3o%20m%C3%ADnima%20de%20tr%C3%AAs%20dias https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/sarampo-sintomas-transmissao-e-prevencao#:~:text=Os%20sintomas%20iniciais%20apresentados%20pelo,dura%C3%A7%C3%A3o%20m%C3%ADnima%20de%20tr%C3%AAs%20dias https://drauziovarella.uol.com.br/pediatria/sarampo/#:~:text=Vacina%20contra%20o%20sarampo,Brasileira%20de%20Imuniza%C3%A7%C3%A3o%20(SBIm) https://drauziovarella.uol.com.br/pediatria/sarampo/#:~:text=Vacina%20contra%20o%20sarampo,Brasileira%20de%20Imuniza%C3%A7%C3%A3o%20(SBIm)
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