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Propriedades periódicas dos elementos A tabela periódica No início do século XIX, Jonh Dalton preparou uma lista de elementos químicos, cujas massas atômicas já eram conhecidas. Em 1829, Johann Döbereiner agrupou os elementos em três - ou tríades. Em 1829, Johann Döbereiner agrupou os elementos em três - ou tríades. Essas tríades também estavam separadas pelas suas massas atômicas, mas com propriedades químicas muito semelhantes. Ca, Sr, Ba Cl, Br, I S, Se, Te As Oitavas de John Newlands (1864) Organizou os elementos em linhas. Cada linha continha 8 elementos. Havia periodicidade nas propriedades a cada oito elementos. Dimitri Ivanovich Mendeleev, em 1869, organizou os elementos na forma da tabela periódica atual. Organizados em ordem crescente das suas massas atômicas, agrupando os elementos de propriedades semelhantes. Dmitri Mendeleev (1834-1907) Prémio Nobel em 1906 A vantagem da tabela periódica de Mendeleev sobre as outras, é que esta exibia semelhanças, não apenas em pequenos conjuntos como as tríades. Mostravam semelhanças numa rede de relações vertical, horizontal e diagonal. Em 1800, haviam 31 elementos conhecidos. Em 1865, haviam 63 elementos conhecidos. Em 2007, haviam 118 elementos conhecidos. Como organizar os diferentes elementos de forma que possamos fazer previsões sobre elementos não descobertos? Em 1871, Mendeleev observou que a posição mais adequada para o As seria abaixo do P, e não do Si, o que deixou um elemento faltando abaixo do Si. Ele previu um número de propriedades para este elemento. Em 1886 o Ge foi descoberto. As propriedades do Ge se equiparam bem à previsão de Mendeleev. Observou que cada elemento tinha sempre o mesmo número de prótons. A tabela periódica moderna!! Henry MOSELEY (1887-1915 ) Cientista britânico Organizou a tabela periódica em ordem crescente de número atômico. 1 H 2 He 3 Li 4 Be 5 B 6 C 7 N 8 O 9 F 10 Ne 11 Na 12 Mg 13 Al 14 Si 15 P 16 S 17 Cl 18 Ar 19 K 20 Ca 21 Sc 22 Ti 23 V 24 Cr 25 Mn 26 Fe 27 Co 28 Ni 29 Cu 30 Zn 31 Ga 32 Ge 33 As 34 Se 35 Br 36 Kr 37 Rb 38 Sr 39 Y 40 Zr 41 Nb 42 Mo 43 Tc 44 Ru 45 Rh 46 Pd 47 Ag 48 Cd 49 In 50 Sn 51 Sb 52 Te 53 I 54 Xe 55 56 * 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 8655 Cs 56 Ba * 71 Lu 72 Hf 73 Ta 74 W 75 Re 76 Os 77 Ir 78 Pt 79 Au 80 Hg 81 Tl 82 Pb 83 Bi 84 Po 85 At 86 Rn 87 Fr 88 Ra ** 103 Lr 104 Rf 105 Db 106 Sg 107 Bh 108 Hs 109 Mt 110 Ds 111 Rg 112 Cn 113 Uut 114 Uuq 115 Uup 116 Uuh 117 Uus 118 Uuo Lantanídeos * 57 La 58 Ce 59 Pr 60 Nd 61 Pm 62 Sm 63 Eu 64 Gd 65 Tb 66 Dy 67 Ho 68 Er 69 Tm 70 Yb Actinídeos ** 89 Ac 90 Th 91 Pa 92 U 93 Np 94 Pu 95 Am 96 Cm 97 Bk 98 Cf 99 Es 100 Fm 101 Md 102 No Grupo 1 � Família I A: metais alcalinos Grupo 2 � Família II A: metais alcalino-terrosos Grupo 3-12 �Metais de transição Grupo 13 � Família III A: família do Boro Grupo 14� Família IV A: família do Carbono Grupo 15 � Família V A: família do Nitrogênio Grupo 16� Família VI A: Calcogênios Grupo 17 � Família VII A: Halogênios Grupo 18 � Família 0: Gases Nobres Carga nuclear efetiva É a carga real que o núcleo exerce sobre o elétron externo. �A carga nuclear sofrida por um elétron depende da sua distância do núcleo e do número de elétrons mais internos. � Blindagem (S): é a proteção que os elétrons internos oferecem aos externos. Zef = Z - S Exemplo: Átomo de sódio (Na) : 1s22s22p63s1 Elétron 3s ‘experimenta’ uma energia de atração menor do que os elétrons no nível 1s. A diminuição da atração é devido às repulsões que os elétrons dos níveis 1 e 2 provocam no elétrondos níveis 1 e 2 provocam no elétron mais externo. A atração entre o elétron em 3s e os prótons é prejudicada pela barreira, ou blindagem, que os elétrons em níveis interiores fazem. Mg: 1s2 2s2 2p6 3s2 EXERCÍCIOS 1) Calcular a carga nuclear efetiva para o Mg (Z= 12), Zn (Z= 30) e Na (Z= 11). 2) Calcular a carga nuclear efetiva para o elétron 3d do Fe (Z= 26). 3) Calcular a carga nuclear efetiva para o íon Ti2+ (Z= 22). Variação de Zef na tabela periódica PERÍODOS Zef aumenta com aumento de Z, ou seja, Zef aumenta da esquerda para a direita. FAMÍLIAS Elementos da mesma família, a partir do terceiro período, tem Zef proximadamente constante, mas o cernes maiores são mais eficiêntes ao blindar a carga nuclear. � Considere uma molécula diatômica simples. � A distância entre os dois núcleos é Tamanho dos átomos e dos íons � A distância entre os dois núcleos é denominada distância de ligação. � Se os dois átomos que formam a molécula são os mesmos, metade da distância de ligação é denominada raio covalente do átomo. Variação do Raio Atômico na Tabela Periódica PERÍODOS Raio diminui com aumento de Zef (e de Z), ou seja, Raio diminui da esquerda para a direita. Quarto, quinto e sexto períodos: decréscimo do raio é moderado pela intervenção dos elementos de transição porque há aumento do número de elétrons em (n-1)d e não na camada mais externa, o que aumenta a blindagem e diminui Zef.blindagem e diminui Zef. Lantanídeos: aumento do efeito da blindagem porque elétrons estão sendo adicionados em (n-2)f. � Contração Lantanídica No período normal há redução de tamanho, mas se contarmos todos os lantanídeos há redução maior do que a esperada. FAMÍLIAS Raio aumenta com aumento de n (Zef é cte), ou seja, Raio aumenta de cima para baixo. Variação do Raio Atômico na Tabela Periódica PERÍODOS Raio diminui com aumento de Zef (e de Z), ou seja, Raio diminui da esquerda para a direita. FAMÍLIAS Raio aumenta com aumento de n (Zef é cte), ou seja, Raio aumenta de cima para baixo. Tendências nos tamanhos dos íons � O tamanho do íon é a distância entre os íons em um composto iônico. � O tamanho do íon também depende da carga nuclear, do número de elétrons e dos orbitais que contenham os elétrons de valência.de elétrons e dos orbitais que contenham os elétrons de valência. � Os cátions deixam vago o orbital mais volumoso e sãomenores do que os átomos que lhes dão origem. � Os ânions adicionam elétrons ao orbital mais volumoso e são maiores do que os átomos que lhe dão origem. Tendências dos tamanhos dos íons � Para íons de mesma carga, o tamanho do íon aumenta à medida que descemos em um grupo na tabela periódica. � Todos os membros de uma série isoeletrônica têm o mesmo número de elétrons.número de elétrons. � Quando a carga nuclear aumenta em uma série isoeletrônica, os íons tornam-se menores : O2- > F- > Na+ > Mg2+ > Al3+ Energia de Ionização � A primeira energia de ionização, I1, é a quantidade de energia necessária para remover um elétron de um átomo gasoso: Na(g) � Na+(g) + e-. � A segunda energia de ionização, I2, é a energia necessária para remover um elétron de um íon gasoso: Na+(g) �Na2+(g) + e-. � Quanto maior a energia de ionização, maior é a dificuldade para se remover o elétron. Variações nas energias de ionização sucessivas Há um acentuado aumento na energia de ionização quando um elétron mais interno é removido. Si: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p2 Tendências periódicas nas primeiras energias de ionização � A energia de ionização diminui à medida que descemos em um grupo. � Isso significa que o elétron mais externo é mais facilmente� Isso significa que o elétron mais externo é mais facilmente removido ao descermos em um grupo. � À medida que o átomo aumenta, torna-se mais fácil remover um elétron do orbital mais volumoso. Este sofre menos influência da força de atração do núcleo. � Geralmente a energia de ionização aumenda ao longo do período. � Ao longo de um período, Zef aumenta. Consequentemente, fica mais difícil remover um elétron. � São duas as exceções: a remoção do primeiro elétron p e a remoção do quarto elétron p. Tendências periódicas nas primeiras energias de ionização � Os elétrons s são mais eficazes na proteção do que os elétronsp. Conseqüentemente, a formação de s2p0 se torna mais favorável. s p � Quando um segundo elétron é colocado em um orbital p, aumenta a repulsão elétron-elétron. Quando esse elétron é removido, a configuração s2p3 resultante é mais estável do que a configuração inicial s2p4. Portanto, há uma diminuição na energia de ionização. s p s p s p � Ao longo de um período, Zef aumenta. Consequentemente, fica mais difícil remover um elétron. � O elétron mais externo é mais facilmente removido ao descermos em um grupo Configurações eletrônicas de íons • Cátions: os elétrons são primeiramente removidos do orbital com o maior número quântico principal, n: Li: 1s2 2s1 ; Li+: 1s2 Fe: [Ar]3d6 4s2 ; Fe2+: [Ar]3d6 Fe: [Ar]3d6 4s2 ; Fe3+: [Ar]3d5Fe: [Ar]3d6 4s2 ; Fe3+: [Ar]3d5 • Ânions: os elétrons são adicionados ao orbital com o mais baixo valor de n disponível: F: 1s2 2s2 2p5 ; F+: 1s2 2s2 2p6 S: [Ne]3s2 3p4 ; S2-: [Ne]3s2 3p6 = [Ar] • A afinidade eletrônica é o oposto da energia de ionização. • A afinidade eletrônica é a alteração de energia quando um átomo gasoso ganha um elétron para formar um íon gasoso Afinidades Eletrônicas • A afinidade eletrônica pode ser tanto exotérmica quanto endotérmica: Cl(g) + e-� Cl-(g) ∆E = -349 kJ/mol [Ne]3s23p5 [Ne]3s23p6 Ar(g) + e-� Ar-(g) ∆E > 0 [Ne]3s23p6 [Ne]3s23p64s1 • Analise as configurações eletrônicas para determinar se a afinidade eletrônica é positiva ou negativa. Cl(g) + e-� Cl-(g) ∆E = -349 kJ/mol [Ne]3s23p5 [Ne]3s23p6 • O elétron extra no Ar precisa ser adicinado ao orbital 4s, que tem uma energia significativamente maior do que a energia do orbital 3p. Ar(g) + e- � Ar-(g) ∆E > 0 [Ne]3s23p6 [Ne]3s23p64s1 2A ���� Be, Mg: ns2np0 ns2np1 * * + e- * 5A ���� N, P, As, Sb: ns2 np3 ns2 np4 + e- * Ligações covalentes entre átomos com diferentes tendências para atrair elétrons H-Cl Eletronegatividade = Polaridade nas ligações químicas H Cl A nuvem eletrônica é deformada no sentido do átomo com maior tendência para atrai-la cargas parciais H-Cl δ+ δ- H Cl δ+ δ- • Idéia básica: quanto maior a diferença de eletronegatividade mais iônica será a ligação • Exemplo: Qual dos compostos abaixo deve apresentar um caráter de ligação intermediário, ou seja, um caráter de ligação intermediário, ou seja, covalente-polar. Cl-Cl O-H Na-Cl Δelet 0 1.2 2.3 Cl2 H2O NaCl
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