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ATENDIMENTO PRE-HOSPITALAR
SITUA§/OES COMPL
TERIAL DIDATICO
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO AO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR	3
HISTÓRIA DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR	4
Da legislação à prática	9
Sistema desarticulado	9
Perspectivas	10
Corpo de Bombeiros Militar	11
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)	12
Bombeiros x SAMU	13
SITUAÇÕES QUE REQUER O ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR	14
ASPECTOS ÉTICOS RELACIONADOS AO ATENDIMENTO DA VÍTIMA...
..................................................................................................................15
Situações de atendimento de emergência pré-hospitalar	17
HEMORRAGIAS	18
5.1.1	Classificação Das Hemorragias	18
Consequências Da Hemorragia	19
Reconhecimento Das Hemorragias	20
Conduta Pré-Hospitalar	20
Choque	22
Causas	22
Sinais e Sintomas	22
Condutas de suporte básico de vida no choque	22
FERIDAS	23
Ferida fechada - pele integra	23
FERIDA ABERTA - pele aberta	23
Escoriações - lesões corto-contusas – lacerações	23
FRATURAS, LUXAÇÕES, ENTORSES	27
Complicações das fraturas e das luxações	28
Princípios básicos de imobilização	29
Traumatismo crânio-encefálico (TCE)	30
Lesões de couro cabeludo	30
Abordagem da vítima	30
Trauma raqui-medular (TRM)	31
Equipamentos de imobilização cervical	32
Colar Cervical	32
Trauma ocular	32
Trauma de nariz	33
Trauma da boca	33
Trauma de orelha - pavilhão auditivo	34
TRAUMA DE TÓRAX	34
Trauma abdominal	35
Trauma no idoso	36
Trauma na grávida	36
TRAUMA EM CRIANÇA	36
TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA	39
Equipamentos de transporte	39
Improvisação de equipamentos	39
Seleção do método apropriado para transporte	40
Posição do paciente durante o transporte	40
Transporte aéreo	40
EMERGÊNCIAS CLÍNICAS	42
ESTADOS DE MAL SÚBITO DOR TORÁCICA	43
DIFICULDADES ENCONTRADAS PELO ENFERMEIRO EM A.P.H	45
Condições de trabalho nos serviços de APH móvel	47
BIBLIOGRAFIA	50
1 INTRODUÇÃO AO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
O atendimento pré-hospitalar (APH) caracteriza-se como o conjunto de medidas e procedimentos técnicos que objetivam o suporte de vida à vítima, podendo ser básico ou avançado, estabelecendo-se padrão vital que mais se assemelhe à normalidade, tendo como conceito supremo não agravar lesões já existentes ou gerar lesões que não existiam, bem como transportar a vítima/paciente/cliente para o centro hospitalar terciário apropriado ou centro de trauma credenciado.
Segundo o Ministério da Saúde, o atendimento pré-hospitalar pode ser definido como a assistência prestada em um primeiro nível de atenção aos portadores de quadros agudos, de natureza clínica, traumática ou psiquiátrica, quando ocorrem fora do ambiente hospitalar, podendo acarretar sequelas ou até mesmo a morte. (Ramos
– 2005).
Fonte: etecnivel.com.br
O Atendimento Pré-Hospitalar (APH), conforme preconiza o Ministério da Saúde (BRASIL, 2003), por meio da Política Nacional de Atenção às Urgências, é definido como a assistência prestada em um primeiro nível de atenção, aos portadores de quadros agudos, de natureza clínica, traumática ou psiquiátrica, quando ocorrem fora do ambiente hospitalar, podendo acarretar sequelas ou até mesmo a morte.
Os serviços de atendimento pré-hospitalar devem contar com a equipe de profissionais oriundos da área da saúde e não oriundos da área da saúde. A equipe de profissionais oriundos da área da saúde deve ser composta por coordenador do serviço, responsável técnico (médico), responsável de enfermagem, médicos reguladores, médicos intervencionistas, enfermeiros assistenciais, auxiliares e técnicos de enfermagem.
O reconhecimento da efetividade da assistência precoce às pessoas em situação de emergência, seja por mal súbito, acidentes ou violência, resultou no surgimento de vários serviços de saúde públicos e privados, de atendimento pré - hospitalar (APH) e de remoção inter-hospitalar. (Gentil – 2008).
De acordo com a Portaria n.º 2048/GM, de 05 de novembro de 2002, e ampliada em 2006, a qual faz parte da Política Nacional de Atenção às Urgências, a área de Urgência e Emergência constitui-se em um importante elemento da assistência à saúde e normatiza o serviço de APH. Ainda, estabelece regras que vão desde a especialização da equipe até as características dos veículos e os equipamentos a serem utilizados nas ambulâncias (BRASIL, 2006).
Para Ramos e Sanna (2005), o Atendimento Pré-Hospitalar, tem sido objeto de atenção da sociedade e sabe-se que os órgãos governamentais têm se preocupado em organizar melhor esse tipo de atenção à saúde, tornando esse modelo, um assunto de debate constante em diversos meios de comunicação.
2 HISTÓRIA DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
Consideramos que o atendimento pré-hospitalar é toda e qualquer assistência realizada direta ou indiretamente fora do âmbito hospitalar através dos diversos meios e métodos disponíveis, com uma resposta adequada à solicitação a qual poderá variar de um simples conselho ou orientação médica ao envio de uma viatura de suporte básico ou avançado ao local da ocorrência, visando a manutenção da vida e/ou a minimização das sequelas (LOPES; FERNANDES, 1999).
Ainda no século XVIII, os primórdios do atendimento a urgência e emergência foram durante as grandes guerras do período napoleônico, quando em 1792 o cirurgião da Grande Armada de Napoleão Bonaparte idealizou uma “ambulância” (uma carroça puxada por cavalos), Baron Dominique Jean Larrey, deu início aos cuidados dos soldados feridos, os quais eram transportados em carroças de tração
animal para lugares longe dos campos de batalha onde recebiam os primeiros atendimentos pelos militares médicos. Só durante as guerras do Vietnã e da Coréia é que aparece a figura do enfermeiro no Atendimento Pré-hospitalar - APH prestando atendimento aos feridos (MERLO, 2009).
Fonte: www.ebah.com.br
CAMPOS, (2005) afirma que um grande marco para a história mundial ocorreu na era napoleônica, na Prússia, no final do século XVIII, quando o barão Dominique- Jean Larrey desenvolveu um sistema de cuidados médicos para o exército francês). A ideia, a princípio, era prestar cuidados aos feridos nos campos de guerra, com enfoque no transporte deles para os “hospitais de campanha”, onde seus ferimentos seriam tratados, para voltarem ao combate.
Naquela época Dr. Dominique desenvolveu alguns princípios de atendimento de urgência usados até hoje como: rápido acesso ao paciente por profissional treinado, tratamento e estabilização no campo de batalha, rápido transporte aos hospitais de campanhas com apropriados cuidados médicos durante o transporte. Essa experiência desenvolvida pelo cirurgião alastrou-se para as outras guerras que serviram de alavanca para o desenvolvimento do atendimento ao traumatizado. (RETKA-2005).
Fonte: www.fen.ufg.br
Em 1955 na França, surgiram as primeiras equipes móveis de APH, somente em 1968 nasceu o SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência), já nos moldes do funcionamento que ocorre hoje. Em 1989, São Paulo foi a primeira cidade em implantar o serviço no Brasil com o Projeto Resgate, no Rio de Janeiro, na mesma época nasceu o Grupo de Emergência do Corpo de Bombeiros, em Porto Alegre, a implantação do SAMU se deu em 1995, através de um termo de cooperação técnica com a França. Estados Unidos da América (EUA) e França até hoje são as referências mundiais em APH, uma vez que possuem um sistema mais desenvolvido nos quais os enfermeiros tem sua função consolidada e reconhecida em seus sistemas de atendimento (RAMOS; SANNA, 2005).
No mesmo ano, foi criada a primeira equipe de reanimação móvel francesa (SAMU PARIS, 2011). No ano seguinte, foi criando oficialmente o Serviço Móvel de Urgência e Reanimação (SMUR) francês com Unidades Móveis Hospitalares (UMH), denominadas Hospital Móbile Intensive Care Units (H-MICU). Três anos depois, nasceu o Serviço de Atendimento Móvel às Urgências francês (SAMU), cuja finalidade era coordenar as atividades dos SMUR a partir de um centro de regulação médica (FERNANDES, 2004).
No Brasil o surgimento dos serviços de emergência pré-hospitalar foi influenciado pelos modelos americano e francês. A Françadestaca-se no cenário mundial pelo seu serviço APH, por construir um modelo bastante eficiente, com 15 órgãos permanentes e temporários, obedecendo a uma orientação centralizada, amparada por legislação pertinente, bem como recursos humanos e materiais de acordo com as necessidades levantadas por planejamento. (FERRARI, 2006).
Fonte: www.comunidadesocorrista.com.br
O modelo francês é centralizado numa rede de comunicações e baseado na regulação médica. Todas as chamadas são avaliadas por um médico, que define a resposta mais eficiente, maximizando os recursos disponíveis. Essa experiência vem sendo avaliada há anos, mostrando ser importante instrumento para as ações em saúde, uma vez que permite o conhecimento das necessidades reais da vítima e dos recursos disponíveis à prestação da assistência, dentre outras informações, possibilitando o gerenciamento da demanda (FERNANDES, 2004).
O serviço de APH no Brasil tem um histórico ligado à instituição militar. O primeiro registro pode ser observado em 1899, quando o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro (CBMRJ), capital do país na época, colocou em ação a primeira ambulância de tração animal, para realizar atendimento no ambiente fora do hospital (SESSC, 2006).
O contexto histórico do atendimento de emergência tem como base a descrição de um evento Brasileiro, a criação do Socorro Médico de Urgência. O início das
atividades de organização desse serviço aconteceu no Rio de janeiro, com iniciativa tanto do poder público quanto das instituições privadas preocupadas com os acidentes nas ruas. A primeira lei vetada data de 1893 pelo prefeito Pereira Passos do então Distrito Federal e aprovada pelo Senado somente em 1902, iniciando as atividades finalmente em 1904. (Guerra, 2001).
Ao retroceder no tempo, identificamos serviço pioneiro de APH no Brasil datando de fins do século XIX. Martins e Prado (2003), resgataram que em 1893, o Senado da República aprovara a lei que estabelecia a presença do socorro médico de urgência em via pública, na capital do país, então Rio de Janeiro. Através do Decreto nº 395/1893 do Estado de São Paulo, estabeleceu a responsabilidade do Serviço Legal da Polícia Civil do Estado para atender as ocorrências. A partir de 1910, com o Decreto nº 1392, tornou-se obrigatório a presença de profissionais médicos em acidentes e incêndios. (AZEVEDO-2002).
O Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar (APH), oferece atendimento imediato às pessoas em risco iminente de morte, principalmente nos acidentes traumáticos, com o objetivo de reduzir o impacto do trauma na morbidade e mortalidade da população acometida. O Serviço de Atendimento Móvel às Urgências (SAMU) se caracteriza por oferecer atendimento às pessoas em situações de urgência ou emergência, no próprio local de ocorrência do evento, garantindo um atendimento precoce. Tais serviços são acionados por telefonia de discagem rápida por meio do número 192, padronizado em todo o território brasileiro. (FIGUEIREDO-2009).
Fonte: keywordsuggest.org/gallery/920654.html
2.1 Da legislação à prática
Após duas arrastadas1 décadas de evolução legislativa na área de urgência e emergência, principalmente, em sua fase pré-hospitalar, o Brasil tem uma legislação ampla, contudo, longe de ser completa. Adicionando-se a isso, não há uma padronização de todos os serviços de atendimento pré-hospitalar (APH) brasileiros, poucos se adequaram às normas da Portaria n.º 2048/GM. Segundo Mir/2004, “Atualmente, as estruturas dos serviços de atendimento pré-hospitalar do Brasil são diferenciadas, com várias identificações, atuações, atividades, competências, dificultando a implantação de um método nacional”.
2.2 Sistema desarticulado
A desarticulação acontece, primeiramente, na porta de entrada das emergências, ou seja, nas centrais telefônicas, estas recebem ligações da população solicitando assistência. No Brasil temos diversas organizações responsáveis pelo atendimento de emergência, as principais e públicas, são: Corpo de Bombeiros; SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência); Defesa Civil e Polícia Militar. Com os números: 193, 192, 199 e 190, respectivamente.
Apenas em poucos lugares há a comunicação direta entres os serviços. Em Araras/SP, por exemplo, há certa integração entre o Corpo de Bombeiros e o SAMU, os dois são coordenados por uma central telefônica, a qual distribui as ocorrências, porém outras instituições não participam.
O vasto território brasileiro clama por uma central única, como o 911 dos EUA ou o 000 da Austrália, os quais o circunstante liga e informa sua emergência, ao receber a chamada, o atendente (com treinamento específico) avalia a natureza do evento e despacha a ocorrência para os órgãos mais próximos e competentes para o atendimento (Paramédicos, Bombeiros ou Polícia).
Além disso, em caso de emergência médica, o atendente instrui o solicitante a realizar os primeiros socorros, aumentando a possibilidade de sobrevida da vítima. A centralização das chamadas de emergência em apenas um número, permitiria, no Brasil, à integração entre os setores e, consequentemente, uma melhor e mais rápida
1 Paulo Pepulim;2010 http://aphbrasil.blogspot.com.br
resposta às emergências. Vale ressaltar que a memorização de um único número seria mais fácil para toda a população.
Nossa coaptação entre os setores vai além. A falta de um canal de comunicação entre as unidades de APH e o hospital, provoca um grave retardo no atendimento da vítima no centro de tratamento definitivo. Por exemplo, se uma unidade de suporte avançado atende um paciente com traumatismo penetrante cardíaco, mas não tem como se comunicar com o hospital de referência, ao chegar à sala de emergência, a equipe cirúrgica não estará imediatamente pronta para a intervenção. O sistema de comunicação, de preferência direta (via rádio), entre APH e pronto socorro (PS) é imprescindível para um melhor prognóstico das vítimas de trauma.
Outra divergência é a falta de inter-relacionamento das equipes do PS com a do APH. O elo entre os dois segmentos do atendimento é o médico regulador, o qual deve, ao início de cada plantão, entrar em contato com os coordenadores dos hospitais de referência para inquirir a capacidade de atendimento de cada centro (esta é umas das funções obrigatórias do médico regulador). Tal medida evitaria grande parte do atrito entre as equipes.
2.3 Perspectivas
O Brasil tem um longo caminho pela frente. As dificuldades são diversas, não há uma intersetorialidade concreta entre os responsáveis pelo atendimento de emergência. Não obstante, há esforços sendo feitos. Muitos serviços, por conta própria, criam seus canais de comunicação e articulação com os demais setores, assim como, muitos tripulantes das unidades de resgate se comunicam via telefone (muitas vezes particular) com o hospital de destino.
A articulação entre os setores tem sido o foco de muitas discussões, demos um grande salto com a regulamentação do APH, mas no que tange a formação acadêmica dos profissionais envolvidos com a emergência evoluímos pouco. Acredito que o Brasil tenha um futuro promissor no APH, só que para isso é necessário um diálogo extenso entre as secretarias de saúde e os serviços de APH existentes no país.
2.4 Corpo de Bombeiros Militar
Criado em 1856 por Dom Pedro II, o Corpo de Bombeiros dispõe de diversos grupamentos, entre eles, o GSE (Grupamento de Socorro e Emergência) que é responsável pelo atendimento pré-hospitalar (APH).
Fonte: www.osul.com.br
Desenvolvido a partir de 1981, foi o pioneiro no resgate de vítimas feridas e atualmente funciona sob um modelo fora das normas do anexo da Portaria nº 2048/GM, desprovido de regulação médica, integração com o Sistema Único de Saúde (SUS) e formação, dos profissionais tripulantes de ambulâncias, por meio dos Núcleos de Educação em Urgências (NEUs). Por outro lado, é o órgão público responsável pela maioria dos atendimentos às vítimas de trauma.
A estrutura do GSE, no que tange o atendimento pré-hospitalar, é formada por unidades básicas, tripuladas por condutores e técnicosem emergências médicas (TEM), e por unidades avançadas, tripuladas por condutores, médicos (militares ou não) e TEMs. Algumas unidades dos Corpos de Bombeiros possuem motocicletas, conduzidas por bombeiros socorristas e equipadas com materiais de suporte básico de vida. Aeronaves de asa rotativa são utilizadas no atendimento às vítimas graves.
O Corpo de Bombeiros possui uma central telefônica, 193, a qual direciona as ocorrências para o quartel mais próximo do evento. Contudo, não há regulação médica integrada a outros serviços e as vítimas são quase sempre removidas para os
hospitais de referência. Além disso, os bombeiros não atendem no domicílio. As emergências nestes locais somente receberam atenção após 2003, com a implantação do serviço de atendimento móvel de urgência.
2.5 Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)
O SAMU é o principal resultado da Política Nacional de Atenção às Urgências. Ele reflete a opção, do Ministério da Saúde (MS), pelo modelo franco-alemão de atendimento pré-hospitalar, tendo como principais características a regulação médica e integração total com o SUS, assim como, monitorização e regulação total das vagas disponíveis em todos os hospitais credenciados pelo MS, sejam públicos ou particulares. Segundo o MS, atualmente, o SAMU atende 926 municípios, conta com 114 serviços e cobre 92.7 milhões de brasileiros.
A estrutura do SAMU, no que se refere às ambulâncias, é composta de seis tipos: A; B; C; D; E; F, respectivamente, transporte, suporte básico, resgate, suporte avançado, aeronave de transporte médico e embarcação de transporte médico. As unidades de suporte básico são tripuladas por um condutor e um técnico de enfermagem, nas unidades avançadas a tripulação é composta por condutor, médico e um enfermeiro.
Fonte: www.nossametropole.com.br
A rede nacional SAMU 192 é a regulação médica das urgências e emergências pré-hospitalares. Isso confere um atendimento médico direto e indireto a todas as chamadas, permitindo uma resposta mais bem adaptada, assegurando a
disponibilidade de hospitalização, além de organizar o transporte e preparar a admissão do paciente no hospital.
2.6 Bombeiros x SAMU
A integração entre o SAMU e Bombeiros não é expressiva. Os pioneiros não abrem mão do seu sistema de atendimento e sua hierarquia, enquanto o SAMU, regulamentado de acordo com todas as portarias vigentes, se propaga como modelo nacional. “Mais que um choque de competências, é um embate de diálogo e treinamento. O prazo cedido pela Portaria nº 814/GM de 2001 foi de três anos para que todos os serviços de APH se adequassem as suas normas, entretanto, a padronização nacional ainda não é uma realidade.
Na maioria das cidades os dois serviços não são integrados e sequer possuem comunicação entre si, isso implica, muitas vezes, no acionamento dos dois órgãos para a mesma ocorrência, aumentando o gasto público, atrito entre os profissionais e, principalmente, deslocando desnecessariamente uma ambulância. Vale ressaltar que em algumas cidades, como por exemplo, Araras/SP e Rio de Janeiro/RJ, o Bombeiro e o SAMU são integrados, no Rio de Janeiro, especialmente, o Corpo de Bombeiros é quem coordena o SAMU, despachando algumas vezes viaturas do 192 para ocorrências acionadas pelo 193, inclusive. Isso ocorre porque algumas ambulâncias ficam alocadas em quartéis dos bombeiros.
Fonte: www.perfilnews.com.br
O conflito entre as duas entidades está longe de ser simples. O diálogo deve ser intensificado e direcionado para um ponto comum: Melhor resposta e atendimento. No ponto de vista da maioria dos especialistas, mais importante do que discutir a padronização dos sistemas é criarem uma regulação médica única e articulada. Talvez esse seja o primeiro passo para melhorar o sistema.
3 SITUAÇÕES QUE REQUER O ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
O serviço de atendimento pré-hospitalar é um serviço dinâmico, atende 24 horas diárias em diversas ocorrências, acidentes de trânsito, quedas, queimaduras, agressões e etc. Dentre todas essas situações, algumas, apresentam desafios ético- legais aos profissionais envolvidos no atendimento. Os dilemas éticos surgem geralmente em situações onde há conflitos entre princípios ou valores, mais podem ser resolvidos de maneiras diversas, a partir de pesquisas e discussões sobre o tema. Entretanto nas situações de emergência quase nunca se dispõe do tempo a estas condutas. (Segre Grimberg e Accorsi – 2007).
A tomada de decisão ética tem duas correntes: a Teleológica e a Deontológica. Na Teleológica ou ética das consequências ou dos resultados, o alvo é avaliado eticamente pelos resultados da ação, a partir de um paradigma na busca do maior bem-estar ao maior número de pessoas, (decisão com mais benefícios); a corrente Deontológica, ou ética das intenções ou deveres, que buscam nas ações racionais derivadas de princípios universais que devem ser aplicadas em todo o tempo e lugar, obedecendo a um imperativo categórico, ou seja, não admite exceções, e “trata cada indivíduo sempre como um fim em si mesmo, não somente como um meio”.(Fortes – 1998).
Fonte: centeg.com.br
No resgate às vítimas encarceradas, é recomendada a capacitação dos profissionais por meio de cursos especializados, treinamentos em serviços, e o aprimoramento profissional da equipe como parte desse processo de capacitação. Atualmente, nas situações de emergência, o consenso internacional recomenda o uso de protocolos do Advanced Trauma Life Support (ATLS), também conhecido como Suporte Avançado de Vida no Trauma (SAVIT). Portanto, a melhoria deste serviço na adoção destes protocolos é de responsabilidade da instituição no qual emprega o atendimento pré-hospitalar, a qual deverá facilitar a acessibilidade dos membros da equipe aos cursos de atualização periodicamente. (Lima – 2010).
4 ASPECTOS ÉTICOS RELACIONADOS AO ATENDIMENTO DA VÍTIMA
Para Fernandes (2008), as questões éticas em relação ao modo de cuidar podem ser analisadas de diferentes perspectivas. Os profissionais que atuam no APH podem apresentar diferentes pressupostos para decidir se uma ação é certa ou errada, muitas vezes, devido ao caráter de urgência. A ética leva o indivíduo a refletir, fundamentado em princípios que nortearão suas condutas e tomadas de decisões, sendo diferente da moral que se define pela necessidade do homem de instituir regras de como se deve viver, as quais provém da própria sociedade.
Fonte: www.cqcs.com.br
Cabe à ética 2 problematizar e perguntar o porquê das ações e dos juízos morais. Ao fazermos uma reflexão ética, nos perguntamos criticamente sobre a consistência e coerência dos valores que norteiam nossas ações, buscamos sua fundamentação, para que elas tenham significado autêntico em nossas relações sociais.
As proposições da Ética devem ter o mesmo rigor e a mesma coerência e fundamentação das proposições científicas.
Cuidar de modo ético também reflete respeitar os direitos das vítimas, considerando a iminência dos riscos diante de cada caso e de sua gravidade. Nesse sentido não descartamos a possibilidade de respeitar a autonomia da vítima, quando a mesma se encontrar em condições de decidir. A beneficência também é importante, bem como a informação e a veracidade dos fatos e do estado da pessoa.
No atendimento pré-hospitalar de urgência a equipe deve zelar pela proteção da vítima, considerando que o profissional deve ter competência não somente técnica, mas também humana, apresentando sensibilidade para tomar decisões de forma ética, a fim de manter a integridade da pessoa, buscando quais as melhores e mais disponíveis soluções que se têm, diante das reais circunstâncias que a vítima se encontra.
2 Fernandes MFP. Conflitos éticos da enfermeira: uma abordagem heideggeriana. São Paulo: Escola de Enfermagem da USP; 2008. 172p.
Entre os aspectos éticos e legais que devem ser observados durante a prestação de atendimento pré-hospitalar, encontra-se a questão do Consentimento Informado. Quando a vítima se encontra vulnerável a equipe de socorro deve prover avaliação quanto àscondições da mesma e, quando julgadas críticas ou com risco de morte, o consentimento informado poderia ser dispensado. Pode-se solicitar a participação do responsável pela vítima em relação ao consentimento informado.
O enfermeiro deve respeitar as leis que regulamentam o exercício de sua profissão, como o Código dos Profissionais de Enfermagem, a Lei do Exercício dos Profissionais de Enfermagem e outros instrumentos éticos e legais. Ainda enfatizamos que existem muitas resoluções específicas em enfermagem e, nesse particular, citamos a Decisão COREN-SP-DIR/01/2001 que dispõe sobre a regulamentação da Assistência de Enfermagem em Atendimento Pré-Hospitalar.
A Resolução nº 2048 do Gabinete do Ministro (GM), de 5 de novembro de 2002, denomina quem são os profissionais da saúde que atuam no APH e o que compete a cada um deles, ressaltando que cabe aos bombeiros o atendimento específico de Resgate.
4.1 Situações de atendimento de emergência pré-hospitalar
Traumatismo é a lesão corporal resultado da exposição à energia (mecânica, térmica, elétrica, química ou radiação) que interagiu com o corpo em quantidades acima da suportada fisiologicamente. Pode ainda em alguns casos ser resultado da insuficiência de algum elemento vital (afogamento, estrangulamento, congelamento). O tempo de exposição e o surgimento da lesão devem ser curtos (alguns minutos) (OMS - ano 2000). O trauma pode ser intencional ou não intencional e varia de leve a grave.
Fonte: www.portaldenoticias.net
5 HEMORRAGIAS 3
Um indivíduo com 70 Kg possui aproximadamente 4.900 ml de sangue. O volume de sangue varia conforme a idade e pode ser estimado utilizando-se o valor médio de 80 ml / Kg de peso. Em crianças, o volume sangüíneo é maior, estando entre 8 e 9% do peso corporal.
· Hemorragia é a perda de sangue circulante para fora dos vasos sangüíneos.
· Hemostasia é o controle da hemorragia.
· Os mecanismos normais que o corpo possui para limitar as hemorragias são:
1) Contração da parede dos vasos sanguíneos (vasoconstricção)
2) Coagulação do sangue (plaquetas e fatores da coagulação)
5.1.1 Classificação Das Hemorragias
1 - Tipo de Vaso Sanguíneo - tipo de hemorragias
3 David Szpilman http://www.szpilman.com/biblioteca/medicina/traumas.htm
· Arterial:	sangramento	em	jato.	Geralmente	coloração	vermelho-vivo	- sangramento grave que pode levar a morte em poucos minutos.
· Venosa: sangramento contínuo, geralmente de coloração escura - raramente fatal.
· Capilar: sangramento contínuo discreto - pequena importância.
2 - Profundidade - tipo de hemorragias
· Externa: sangramento de estruturas superficiais com exteriorização do sangramento. Podem geralmente ser controladas utilizando técnicas básicas de primeiros socorros.
· Interna: sangramento de estruturas profundas pode ser oculto ou se exteriorizar. As medidas pré-hospitalares básicas de hemostasia geralmente não funcionam.
3 - Velocidade
· Quanto mais rápida a hemorragia menos o organismo tolera a perda de sangue e mais rápido deve ser o socorro à vítima para o hospital.
5.2 Consequências Da Hemorragia
· Hemorragias não tratadas podem provocar o desenvolvimento do Choque. Quadro Clínico - varia com o volume da perda de sangue
Hemorragias Classe I: Perdas de até 15% do sangue - 750 ml em adultos
· Não causam sintomas ou sinais no exame.
Hemorragias Classe II: Perdas entre 15% e 25% do sangue - 750 a 1.500 ml.
· Ansiedade e queixas de sede
· Taquicardia - FC entre 100 e 120 bpm.
· Pulso radial fino - PA normal com o paciente deitado.
· Taquipnéia (respiração rápida) com FR > 20 por minuto.
· Pele com suor frio e pálido.
Hemorragias Classe III: Perdas entre 25% e 40% do sangue - 1.500 a 2.000 ml.
· Ansiedade e às vezes agitação e sede intensa.
· Pele com suor frio e pálido.
· Taquicardia superior a 120 bpm.
· Pulso radial fino ou impalpável. PA baixa mesmo deitado ou choque.
· Taquipnéia importante - FR > 30 p/min.
Hemorragias Classe IV: Perdas superiores a 40% do sangue - >2.000 ml – Choque.
· Nível de consciência alterado, variando entre agitação, confusão mental e inconsciência.
· Pela fria e pálida.
· Taquipnéia com frequência respiratória > 35 p/min.
· Taquicardia importante - FC >140 bpm. Vítimas agônicas podem apresentar bradicardia.
· Pulso radial impalpável com pulso arterial carotídeo presente – Choque
· A perda de mais de 50% do volume sanguíneo causa a morte.
5.3 Reconhecimento Das Hemorragias
· A hemorragia pode ser estimada grosseiramente através do sangue perdido no local.
· Pacientes com sinais de choque e lesões externas pouco importantes devem apresentar hemorragia interna oculta. Algumas fraturas como as de bacia e fêmur podem produzir hemorragias internas graves e choque.
· Os locais mais frequentes de hemorragia interna são o tórax e abdome. Observe presença de lesões perfurantes, equimoses ou contusões na pele do tórax e abdome.
5.4 Conduta Pré-Hospitalar
1) Exame Primário - ABC da vida
2) Controle de hemorragias externas:
· Coloque suas luvas ou utilize um pano para manipular a vítima.
· Coloque compressa limpa sobre o ferimento e efetue a compressão direta da lesão.
· Caso a compressa fique encharcada de sangue, coloque outra compressa sem retirar a 1a.
· Eleve se possível o local do sangramento acima do nível do coração com a vítima deitada.
Na persistência da hemorragia, inicie a compressão direta da artéria que irriga a região. Os principais pontos arteriais são os braquiais, femorais e temporais superficial. Não utilize torniquete.
3) Em caso de choque - posicione o paciente com as extremidades inferiores elevada.
4) Imobilize as fraturas exceto naqueles que apresentem sinais de choque.
5) Em caso de choque transporte o paciente imediatamente para o hospital.
Fonte: bombeiroswaldo.blogspot.com.br
5.5 Choque
· É o estado que resulta da incapacidade em prover sangue suficiente para os órgãos.
· Pressão Arterial sistólica < 60 mmHg.
· A causa mais comum de choque é a hemorragia. A perda de 1,5 litro ou mais de sangue pode produzir choque.
5.5.1 Causas
· Perda	líquida	(desidratação)	ou	sangramento	(Trauma	-	hemorragia) importante - são as causas mais freqüentes.
· Infarto agudo do miocárdio em adultos > 40 anos é causa mais freqüente de choque.
· Infecção severa (sepse)
· Queimadura grave e outros
5.5.2 Sinais e Sintomas
· Confusão, ansiedade até a inconsciência.
· Pele pálida, úmida com sudorese fria e Sede intensa.
· Pulso arterial rápido e fraco
· Respiração rápida
5.6 Condutas de suporte básico de vida no choque
1. Exame primário - ABC da vida: administrar 15 litros de oxigênio sob máscara em todos os casos.
2. Controle imediatamente hemorragias externas e imobilize somente grandes fraturas.
3. Posicione a vítima de acordo com a causa do choque.
· Decúbito dorsal com os membros inferiores elevados na maioria dos casos.
· No caso de infarto do coração a melhor posição é a semi-sentada.
4. Não administre líquidos ou medicamentos pela boca.
5. Aqueça o paciente com cobertores.
6. Transporte	imediatamente	ao	hospital	-	aumenta	as	chances	de sobrevivência.
6 FERIDAS
· São as lesões de tecidos corporais produzidos por trauma.
· Os ferimentos podem ser:
6.1 Ferida fechada - pele integra
Contusões
· A presença de lesões superficial não ameaça a vida, porém alertam para lesões de órgãos internos.
· Equimose - Pele lisa com uma coloração preta ou azulada.
· Hematoma - Tumoração preta ou azulada visível sob a pele.
Sucção - Não puxe o membro preso pela sucção, desligue o aparelho (ex: bomba de piscina). Com a sucção ocorre trauma local e edema (inchaço). Caso o membro não saia do local de sucção deve-se quebrar o local ao redor do orifício de sucção.
6.2 FERIDA ABERTA - pele aberta
6.2.1 Escoriações - lesões corto-contusas – lacerações
· Escoriações: Lesões superficiais da pele ou mucosas, que apresentam sangramento leve e costumam ser extremamente dolorosas. Não representam risco ao paciente quando isoladas.
· Lesões corto-contusas: Lesões produzidas por objetos cortantes. Podem causar sangramento de variados grause danos a tendões, músculos, nervos e vasos sanguíneos.
· Lacerações: Grandes lesões corto-contusas, geralmente com lesões de músculos, tendões, nervos e sangramento que pode ser moderado a intenso. Grandes traumas como ex: acidentes automobilísticos.
· O socorrista deve controlar o sangramento por compressão direta e aplicação de curativo e bandagens. Imobilize extremidades com ferimentos profundos.
· Em pacientes com PA normal efetue a limpeza das lesões de forma rápida. No trauma grave este procedimento é omitido para reduzir o tempo de chegada ao hospital.
FERIMENTOS PERFURANTES - perfuração da pele e tecidos por um objeto.
· O orifício de entrada pode não corresponder a profundidade da lesão.
· Tratar as condições que causem risco iminente de vida - ABC e Hemorragias.
· As lesões penetrantes de tórax e abdome devem ser ocluídas o mais rápido possível.
· Lesões perfurantes de tronco e abdome devem ir para o hospital imediatamente.
AVULSÕES - descolamento da pele que pode se manter ligado ao tecido ou
não.
· Apresentam graus variados de sangramento, geralmente de difícil controle.
· A localização mais comum é em membros superiores e inferiores.
· Coloque o retalho em posição normal e efetue a compressão direta da área
para controlar o sangramento. Caso seja possível lave o retalho com água corrente antes.
· Caso a avulsão seja completa - lave o retalho com água corrente ou soro fisiológico, envolve-lo em pano limpo molhado, coloque-o dentro de um saco plástico lacrado dentro de vasilhame com água gelada para o transporte ao hospital. Evite o uso de gelo direto sobre o tecido.
AMPUTAÇÕES TRAUMÁTICAS - Separação de um membro ou de uma estrutura do corpo.
a) Exame primário - ABC da vida.
b) Controle a hemorragia - O controle da hemorragia é crucial na primeira fase do tratamento.
c) Trate o choque se presente.
d) Cuide do segmento amputado (separado do corpo):
· Limpe com solução salina ou água corrente, sem imersão em líquido.
· Envolva-o em gaze estéril úmida ou compressa limpa molhada.
· Proteja o membro amputado com dois sacos plásticos.
· Coloque o saco plástico em recipiente de isopor com gelo ou água gelada.
· Jamais coloque a extremidade em contato direto com gelo.
e) Não deve-se demorar no cuidado ao segmento amputado, já que a vítima é considerada de alto risco para o choque hipovolêmico. O paciente deve ser removido o mais rapidamente para o hospital.
EMPALAMENTO - perfuração na qual o objeto penetrante está parcialmente exteriorizado.
a) Exponha a lesão retirando a roupa.
b) Nunca remova objetos empalados, sem que o paciente esteja no ambiente hospitalar.
c) Estabilize o objeto no local encontrado com curativo apropriado.
d) Não tente partir ou mobilizar o objeto, exceto se isto for essencial para o transporte.
EVISCERAÇÃO - exteriorização de vísceras.
a) Não tente reintroduzir os órgãos eviscerados.
b) Cubra as vísceras com pano limpo umedecido em solução salina ou água
limpa.
c) Envolva o curativo com bandagem.
d) Transporte o paciente em posição com o ventre para cima, com os joelhos
fletidos.
ESMAGAMENTO - acidentes automobilísticos, desabamentos e acidentes industriais.
· Pode resultar em ferimentos abertos ou fechados. O dano tecidual é extenso (músculos, tendões, ossos). Os esmagamentos de tórax e abdome causam graves distúrbios circulatórios e respiratórios, sendo muitas vezes incompatíveis com a vida.
· No caso de extremidade presa a maquinaria industrial, desligar a energia da máquina, e em seguida fazer a lenta reversão manual das engrenagens e retirada do membro. Caso não seja possível liberar a extremidade a máquina deverá ser desmontada e transportada juntamente com a vítima ao hospital.
QUEDAS
· Avaliar; a - Altura, b - Área anatômica do impacto, c - superfície da queda (água, asfalto, etc.).
· Relacione os ferimentos na vítima em relação a área anatômica de impacto - cuidado com outras leões que não são visíveis como ex; queda em pé - lesão da coluna cervical.
PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO (PAF)
· Considere o calibre, a velocidade, o tipo de munição e a forma do projétil.
· Além da perfuração ocorre queima dos tecidos ao redor.
· Sempre procure o orifício de saída. O orifício de entrada é sempre menor e mais discreto que o de saída.
· Um mesmo projétil pode lesar vários tecidos internamente e o sangramento ser volumoso, mesmo com orifício de penetração pequeno.
LESÕES DECORRENTES DE EXPLOSÕES
· Vários fragmentos e várias lesões.
· Avaliar profundidade de penetração e queimaduras.
MORDEDURAS E PICADAS
a) Mordida de cão ou gato
· Lave a ferida com água e sabão de côco.
· Não feche a ferida com curativos.
· Encaminhe a vítima ao hospital para avaliação da necessidade de vacinação anti-rábica e antitetânica.
· Mordidas em extremidades do corpo (pés, mãos, orelhas) são consideradas mais perigosas para o contágio do vírus da raiva humana.
· As lambeduras por cães e/ou gatos doentes em tecidos abertos é considerado de risco.
· Mantenha a posse do animal durante 10 dias após o acidente, para avaliação clínica do mesmo. Procure o veterinário para isto.
· O morcego pode também ser portador do vírus da raiva.
b) Picadas de insetos, aranha, escorpião e cobra.
· Lavar com água e sabão o local
· Tentar capturar o animal com segurança para identificar o animal.
· Não tentar retirar o veneno do local, chupando, cortando, espremendo ou garroteando o membro.
· Conduzir o paciente o mais rápido possível ao hospital pois há risco potencial de choque anafilático e ação direta do veneno.
RESUMO - tratamento das feridas:
· Expor a ferida (retirar roupas).
· Controlar a hemorragia.
· Limpar a superfície da ferida (se houver tempo).
· Curativo com gaze ou pano limpo.
· Imobilizar o segmento ferido.
· Estabilizar objetos empalados.
· Segmentos amputados devem ter cuidados a parte.
· Utilize sempre luvas
CURATIVOS E BANDAGENS
CURATIVO cobre uma ferida protegendo-a de contaminação e auxilia no controle de sangramento. O curativo deve ser feito de preferência com material estéril ou limpo.
BANDAGEM fixa um curativo sobre a ferida. Deve ser justa para reduzir sangramentos, mas deve permitir a circulação sanguínea.
Bandagem tipo Atadura: Técnicas de aplicação:
· Cubra a ferida com o curativo e aplique a atadura.
· Desenrole pouco a pouco, mantendo pressão uniforme e sobrepondo 50% a cada volta.
· Evite excesso de compressão que possa causar interrupção da circulação. Bandagens Triangulares:
· São as mais versáteis, pois têm múltiplas aplicações e podem ser improvisadas com qualquer pedaço de pano (guardanapos, lenços, fraldas, toalhas, roupas).
· Podem ser utilizadas também como imobilizadores.
· Deve medir 1 metro na base e ter pelo menos 60 cm de altura.
· Antes de utilizar a bandagem cubra o ferimento com um curativo.
· Podem ser abertas, dobradas como gravata, ou combinando as duas formas.
· Inicie na região distal para a proximal do membro e não cubra os dedos.
7 FRATURAS, LUXAÇÕES, ENTORSES
Fraturas: interrupção na continuidade do osso.
· Abertas - ferida na pele sobre a lesão que pode ser produzida pelo osso ou por objeto penetrante.
· Fechadas - a pele sobre a fratura está intacta.
· As fraturas são encontradas em traumas. As fechadas são de pouca gravidade, mas em alguns casos causam choque hemorrágico, danos vasculares e neurológicos.
· Dor local e deformidade anatômica.
· Edema, e hematoma.
Luxações: lesões em que a extremidade de um dos ossos que compõe uma articulação é deslocada de seu lugar. A lesão dos tecidos pode ser muito grave, afetando vasos sanguíneos, nervos e a cápsula articular. Ocorre com maior frequência em dedos e ombro.
Entorses: São lesões nos ligamentos. Podem ser de grau mínimo ou complexo com ruptura completa do ligamento. Ocorre com maior frequência nos tornozelos, joelhos e punhos.
Distensões: Lesões aos músculos ou seus tendões. Geralmente são causadas por hiperextensão ou por contrações violentas. Pode ocorrer ruptura do tendão.
7.1 Complicações das fraturas e das luxações
Lesão Vascular: Algumas fraturas como as de fêmur e bacia, podem produzirhemorragias graves levando ao choque hemorrágico.
Lesão Nervosa: Podem complicar as fraturas e as luxações. Os sintomas são: dor, sensação anormal, perda da sensibilidade (anestesia) e/ou dos movimentos (paralisia) que pode ser completa.
Infecção: O socorrista não deve tentar efetuar a limpeza da superfície de ossos expostos.
CONDUTA
· Exame primário - ABC da vida.
· Em pacientes com risco de vida iminente não imobilize as extremidades.
· Transporte o paciente alinhado sobre prancha longa ou objeto similar (prancha de surf).
· A prioridade no tratamento de fraturas é: Coluna vertebral / face, arcos costais e esterno / crânio / pelve / pernas / braços.
· A maioria das lesões ósteo-articulares não causa riscos imediatos de vida, sendo avaliadas durante o exame secundário. No entanto, freqüentemente são as
lesões mais evidentes no politraumatizado, desviando a atenção do socorrista de lesões ocultas mais graves.
· Toda lesão de extremidades deve ser imobilizada antes do paciente ser movimentado, a menos que as condições locais ofereçam risco de vida para o socorrista ou para a vítima.
· Muitas vezes é impossível diferenciar entre os diversos tipos de lesões no ambiente pré-hospitalar. Na dúvida, imobilize.
7.2 Princípios básicos de imobilização
1. Descubra a lesão cortando a roupa e inspecione o segmento afetado observando feridas abertas, deformidades, edema e hematomas. Sempre compare uma extremidade com a outra.
2. Remova anéis e braceletes que podem comprometer a vascularização. Em extremidades edemaciadas (inchadas) é necessário cortá-los com instrumento apropriado. Em caso de lesões em membros inferiores deve-se retirar sapatos e meias.
3. Cubra lesões abertas com bandagens estéreis ou panos limpo antes de aplicar a tala.
4. Coloque as extremidades em posição anatômica e alinhada. Se houver resistência imobilize na posição encontrada. Aplique a tala imobilizando com as mãos o segmento lesado de modo a minimizar movimentos do membro, até que a tala esteja colocada.
5. Verifique o pulso arterial distal a fratura e teste a sensibilidade e movimentação de dedos antes e depois da imobilização. Caso os pulsos desapareçam depois da imobilização retire o imobilizador, realinhe e reimobilize. No membro inferior palpe o pulso pedioso, no superior o pulso radial.
6. Imobilize o membro cobrindo uma articulação acima e abaixo da lesão. A imobilização alivia a dor, produz hemostasia (controle da hemorragia) e diminui a lesão tecidual.
7. Acolchoar imobilizadores rígidos para evitar ferimentos em pontos de pressão.
8. Não reduza fraturas ou luxações no ambiente pré-hospitalar.
9. Aplique bolsa de gelo somente em lesão sem fratura - reduz a dor e o edema. Não permita que o paciente ande com lesões em membros inferiores.
10. Se possível eleve a extremidade após o procedimento.
7.3 Traumatismo crânio-encefálico (TCE)
· O TCE é causa importante de morte nos traumas.
· O Traumatismo Raqui-Medular (TRM) ocorre em 5 a 10% dos casos de TCE.
· 70% das vítimas de acidentes automobilísticos apresentam TCE.
· Os traumatismos da cabeça podem envolver o couro cabeludo, crânio e encéfalo, isoladamente ou em qualquer combinação.
· Trauma com sonolência, confusão, agitação ou inconsciência de curta ou longa duração pensar em TCE.
7.4 Lesões de couro cabeludo
· Podem causar hemorragia devido a sua intensa quantidade de vasos.
7.4.1 Abordagem da vítima
1. Exame Primário - ABC da vida.
2. Observar cuidados com a coluna cervical: Estabilizar manualmente a cabeça e o pescoço.
3. Controlar hemorragias
4. Exame Secundário: consciência - AVDI
· Suspeitar sempre de lesão de coluna cervical em pacientes com TCE.
5. Sangramentos via nasal (rinorragia) e pelo ouvido (otorragia) geralmente é sinônimo de TCE.
6. Nos casos onde ocorra vômitos, a vítima deve ser virada em bloco para o decúbito lateral de forma a preservar a imobilização da coluna cervical.
7.5 Trauma raqui-medular (TRM)
· Lesão da coluna vertebral ou medula espinhal.
· A coluna cervical é o local mais comum de TRM.
· As causas mais comuns de TRM são:
· Quedas.
· Mergulho em água rasa.
· Acidentes de motocicleta e automóvel.
· Esportes.
· Acidentes por arma de fogo.
· Mecanismos possíveis de lesão raqui-medular - hiperextensão, hiperflexão, compressão, rotação, torção lateral, tração.
· A coluna tem a função de sustentar o corpo e proteger no seu interior a medula espinhal, que liga o cérebro aos órgãos através de nervos.
· 10% das lesões medulares ocorrem por manipulação incorreta das vítimas de trauma, por socorristas ou pessoal não habilitado.
· Lembre-se que 17% dos pacientes com lesões de coluna foram encontrados andando na cena do trauma ou foram ao hospital por seus próprios meios - sempre imobilize.
Suspeitar de TRM nos seguintes casos:
· Mecanismo de lesão sugestivo (causas de TRM), mesmo sem sintomas.
· Vítimas inconscientes que sofreram algum tipo de trauma.
· Dor em qualquer região da coluna vertebral.
· Traumatismo facial grave ou traumatismo de crânio fechado.
· "Formigamento" (anestesia) ou paralizia de qualquer parte do corpo abaixo do pescoço.
· Priapismo (enrijecimento do pênis de forma involuntária).
· Mergulho em água rasa
mãos.
Cuidados no TRM
· Exame primário - ABC da vida
· Imobilize a cabeça/pescoço em posição neutra com colar cervical ou com as
· Remova o capacete em caso de PCR ou insuficiência respiratória.
· Não mova o paciente a menos que seja necessário. Caso tenha que movê-lo utilize a técnica em monobloco.
· Suspeitar sempre de lesão de coluna cervical em pacientes com TCE
· A proteção da coluna cervical deve ser uma das prioridades do tratamento pré-hospitalar, a não ser que outra situação esteja produzindo risco de vida iminente.
7.6 Equipamentos de imobilização cervical
7.6.1 Colar Cervical
Técnica de aplicação:
· Alinhe a cabeça e pescoço do paciente se não houver resistência ou dor e mantenha a estabilização manual.
· O outro guarda-vidas aplica o colar ao pescoço da vítima.
· O paciente lúcido deve ser alertado contra o risco de movimentar-se.
· Mantenha a imobilização manual mesmo com o colar aplicado. Improvisação: cobertor ou camisa e cintos
Imobilizador de cabeça - dispositivo para impedir os movimentos laterais da coluna. São dois anteparos de espuma que são fixados a prancha longa através de um velcro.
Improvisação: sacos de areia, tijolos ou anteparos que impeçam os movimentos laterais da cabeça.
7.7 Trauma ocular
· Causas: corpos estranhos; queimaduras, luminosidade excessiva, agente químico, lacerações e contusões. Em traumatismos pode haver exteriorização do globo ocular.
· Sinais e sintomas: Dor, irritação, ardência, visão turva, feridas abertas, objetos estranhos.
Conduta pré-hospitalar
1. Exame primário - ABC da vida
2. Irrigação ocular com soro fisiológico ou água durante vários minutos em caso de lesão por agentes químicos ou na presença de corpos estranhos.
3. Não utilizar medicamentos tópicos (colírios ou anestésicos) sem prescrição.
4. Não remova objetos empalados. Estabilize-os com curativo apropriado não- compressivo.
5. Oclua os dois olhos com gaze umedecida, mesmo em lesões de um olho.
6. Em caso de exteriorização do globo ocular, não tente recolocá-lo. Efetue a oclusão ocular bilateral.
7. Não remova lentes de contato.
7.8 Trauma de nariz
Os traumas do nariz levam geralmente a um sangramento leve.
1. Coloque a vítima sentada com a cabeça para frente.
2. Comprima ambas as narinas no ponto de inserção das asas do nariz. Em caso do sangramento não parar:
3. Aplique gelo no local de compressão, ou;
4. Comprima o lábio superior imediatamente abaixo do nariz. Ao cessar o sangramento, peça a vítima para:
· Não assoar o nariz ou espirrar.
· Após algumas horas, colocar gentilmente um pouco de vaselina no nariz afetado.
Você deve levar a vítima ao hospital se:
· O sangramento recomeçar.
· Houver inconsciência - Coloque a vítima em posição lateral de segurança e leve-a ao hospital.
Se houver um objeto estranho (inseto e outros):
· Retire somente se estiver ao seu alcance.
· Se não estiver,não introduza pinças ou dedos - Leve a vítima ao hospital.
7.9 Trauma da boca
Os traumas na boca levam geralmente a um sangramento.
· Coloque a vítima sentada com a cabeça ligeiramente para frente se não houver suspeita de trauma de crânio ou coluna. Isto permitirá que o sangue saia da boca.
1. Lábio - coloque uma gase enrolada ou pano limpo entre o lábio e a gengiva.
2. Língua - Aplique pressão direta ou coloque gelo.
3. Dentes
· Coloque uma gaze enrolada ou pano limpo no local do dente, e peça a vítima para morder gentilmente.
· Coloque o dente em leite ou água.
· O dente só deve ser colocado no local de onde saiu, se a vítima não for criança ou se não houver sangramento importante.
· A vítima então é levada para o dentista reimplantar o dente, somente nos casos onde não houver outras prioridades. O dente deve ser reimplantado em menos de 1 hora.
· Se a vítima estiver inconsciente, coloque-a em posição lateral de segurança.
· Solicite a vítima que evite engolir o sangue, já que ele produz náuseas.
7.10 Trauma de orelha - pavilhão auditivo
· Se houver sangramento, realizar compressão local e avaliar se o sangramento é interno (TCE?) - ABC da vida.
· Se houver objetos estranhos (insetos e outros) retirar somente se estiver ao seu alcance, se não estiver não introduza pinças ou dedo, leve a vítima ao hospital.
7.11 TRAUMA DE TÓRAX
O tórax contém estruturas vitais como coração, pulmões e vários vasos sanguíneos importantes.
· As lesões mais comuns são as contusões, fraturas de costelas e esterno e as feridas penetrantes.
· Os fatores críticos são: hemorragias graves, distúrbios respiratório e cardíaco. Conduta
· Exame primário - ABC da vida.
· Imobilizar o braço correspondente ao lado da lesão sobre as costelas fraturadas.
· Feridas abertas devem ser cobertas com curativo oclusivo impermeável de modo a deixar três bordas vedadas e uma livre permitindo a saída e impossibilitando a entrada de ar.
· Não retire objetos empalados e sim os estabilize na situação em que forem encontrados.
· Trate o choque se houver.
· Administre oxigênio sob máscara a 15 litros/min.
· Tome cuidado para que curativos e imobilizações não restrinjam a expansão do tórax.
· Transportar o paciente, se possível, em posição lateral sobre o tórax lesado.
7.12 Trauma abdominal
· Podem apresentar hemorragia interna severa.
· Os traumas abdominais podem ser:
· o Fechado - causam danos às vísceras sem que haja penetração da cavidade abdominal.
· o Aberto ou penetrante - expõe vísceras ou sangramentos externos.
· A complicação mais temida é a hemorragia interna, que pode produzir o choque, em curto espaço de tempo.
Tratamento pré-hospitalar
· Exame primário - ABC da vida.
· Posicionar a vítima deitada, com pernas flexionadas.
· Aplicar curativo impermeável e oclusivo umedecido em soro fisiológico nas feridas abertas com alças evisceradas (para fora).
· Nunca tentar recolocar as alças intestinais para dentro do abdome.
· Aqueça a vítima com cobertores.
· Não retire objetos empalados. Estabilize-os na situação encontrada.
· Paciente politraumatizado evoluindo com choque, suspeitar sempre de hemorragia interna por lesão de órgãos abdominais.
· Não forneça líquido ou alimentos a pacientes com trauma abdominal.
· Transporte o paciente ao hospital para avaliação médica o mais breve possível.
7.13 Trauma no idoso
· ABC da vida
· Pequenas quedas ou traumas podem causar grandes fraturas
· A fratura mais comum - colo de fêmur - verifique o membro inferior que estará encurtado e com rotação lateral - Imobilize a perna junto com o quadril e o outro membro não fraturado, não tente reduzir ou alinhar o membro.
7.14 Trauma na grávida
· ABC da vida
· Não tentar avaliar se o feto está vivo - não perca tempo neste momento.
· Se o mecanismo de trauma foi frontal - o primeiro trauma foi com feto.
· A hemorragia vaginal pode ser causa de choque se importante - tratar como choque.
· Cuidado na extricação.
· Oferecer sempre oxig6enio a 15 litros/min. sob máscara se possível.
· O transporte de grávida maiores de 6 meses de gestação deve ser feito em decúbito lateral esquerdo salvo em casos de suspeita de TRM ou TCE, que deve ser em posição neutra.
· Não oferecer água ou alimentos e cuidado com os vômitos.
7.15 TRAUMA EM CRIANÇA
· É um trauma grave e de difícil diagnóstico pois a comunicação e a extricação são mais difíceis.
· Acione sempre um segundo socorrista para lhe auxiliar.
· Observe que crianças sonolentas ou muito quietas na cena do acidente pode significar gravidade.
· Sempre aqueça a criança e ofereça se possível O2 sob máscara a 10 litros/min.
· A frequências cardíaca e respiratória são normalmente ligeiramente maiores do que o adulto.
IDADE / Frequência cardíaca / Frequência respiratória Recém Nato / 140 - 180 / 45 - 60
1 ano / 120 - 150 / 40
6 a 10 anos / 80 - 110/ 25
> 10 anos / 60 - 90 / 20
· Na imobilização e no transporte as únicas diferenças para o adulto são:
1. A tira do imobilizador de cabeça em vez de passar no queixo passa embaixo do nariz.
2. O recém-nato deve ser manipulado como um todo (sempre em bloco).
Extricação
· É a retirada da vítima de um local, de onde ela não pode sair por seus próprios meios.
· No caso de confinamento, retire as ferragens e escombros da vítima e não a vítima das ferragens.
Sequência da Extricação
1. Reconheça a cena.
2. Obtenha acesso ao paciente
3. Realize exame primário e ABC da vida
4. Imobilize o paciente dando prioridade a coluna cervical
5. Afaste os obstáculos físicos
6. Remova a vítima
7. Reimobilize o paciente caso necessário
8. Transporte a vítima
Extricação de veículos
1 - Chave de Rauteck: retira rapidamente e sem equipamento, vítima de acidente automobilístico do banco dianteiro. Está indicada em situações de risco de incêndio ou explosão.
2 - Retirada de Capacete: As vítimas por acidentes de motocicleta, devem ter o capacete retirado antes da chegada da ambulância somente se houver inconsciência.
· Fixe a cabeça, solte a jugular do capacete, mantenha a fixação enquanto tira o capacete.
· Após retirar o capacete mantenha a fixação da cabeça e coloque o colar cervical
Situações pegue/remova rápido
· São situação onde o exame primário (ABC) mostra que a vítima está em risco iminente de morte e deve ser removido imediatamente para atendimento de Suporte Avançado de vida por ambulância ou levado ao hospital.
· PCR sem resposta.
•Obstrução de vias aéreas que não pode ser removida de forma mecânica
· Condições que impeçam de respirar como: Tórax aberto, tórax instável, pneumotórax hipertensivo e sangramento pulmonar volumoso.
· Choque.
Resgate e transporte
· Se possível não transporte à vítima e aguarde o socorro médico.
· Em situações de risco iminente para o socorrista ou para a vítima transporte- o rapidamente para lugar seguro.
· Os métodos de transporte são precários e podem agravar lesões existentes, devendo ser reservados para situações especiais e transportes de curta distância.
· A presença de riscos no local, n° de pessoas disponíveis, diagnóstico do paciente e o local do acidente influenciam o tipo de transporte.
· A vítima deve ser estabilizada e imobilizada antes do transporte, preferivelmente por equipe especializada para não provocar lesões adicionais ao paciente.
· Os movimentos devem ser sempre em conjunto com o outro socorrista. Transporte rapidamente quando:
· Houver perigo de incêndio, explosão ou desabamento.
· Houver presença de ameaça ambiental ou materiais perigosos.
· Há impossibilidade de proteger a cena do acidente.
· Há impossibilidade de obter acesso ao paciente que necessita cuidados de emergência.
· Situação pegue e remova rápido a vítima - situação "load and go".
8 TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA
1 - Técnicas com Um Socorrista: Pacientes capazes de andar a - Apoio Lateral Simples
Pacientes que não podem andar a - Arrastamento pela Roupa
b - Arrastamento por Cobertor c - Transporte tipo Bombeiro
2 - Técnicas com 2 ou mais Socorristas: Vítima que pode andar
Apoio Lateral Simples Vítima que não pode andar Consciente
a - Transporte pelasExtremidades b - Transporte em cadeirinha Vítimas Inconscientes
a - Elevação em braço
b - Elevação Manual Direta
8.1 Equipamentos de transporte
· Padiola
· Prancha	Longa:	É	o	equipamento	indicado	para	remover	pacientes politraumatizados.
· Rolamento de 90 graus: Utilizado para vítimas em decúbito dorsal.
· Rolamento de 180 graus: Empregado para vítimas encontradas em decúbito ventral.
· Elevação a Cavaleiro: Indicada em vítimas encontradas em decúbito dorsal.
8.2 Improvisação de equipamentos
a - Improvisação de prancha longa: porta, prancha de surf, ou uma tábua longa e resistente.
b - Improvisação de maca ou padiola: cabos de vassoura, cobertores, paletós, camisas, cordas, lonas, sacos de pano.
8.3 Seleção do método apropriado para transporte
· Transporte por equipe especializada sempre que possível em ambulância.
· Nos casos especiais em que não houver ambulância disponível: utilizar veículos grandes como caminhonetes, ônibus ou caminhões para que se possa deitar a vítima.
· Dirija com segurança para evitar acidentes.
8.4 Posição do paciente durante o transporte
a - Pacientes Não Traumáticos
Choque com falta de ar: Semi-sentados.
Choque: Decúbito dorsal com as extremidades inferiores elevadas. Inconsciente: Decúbito lateral esquerdo para prevenir a aspiração.
Gestantes: Decúbito lateral esquerdo em posição de permitir assistência ao parto.
b - Pacientes traumatizados
Decúbito dorsal sobre a prancha longa.
8.5 Transporte aéreo
O guarda-vidas/socorrista deve ter conhecimento da necessidade de transporte aeromédico sabendo indicar ou não este tipo de transporte.
Fonte: pt.wikipedia.org
Indicações
· Vítimas graves em locais de difícil acesso por veículos terrestre.
· Vítimas graves em locais distantes onde o transporte terrestre atrasar o socorro da vítima.
Acesso ao pouso da aeronave
· Espaços amplos, planos, livres de obstáculos suspensos (fios elétricos e galhos de árvores), com o solo firme e não arenoso.
· A área mínima para o pouso de uma aeronave é de 20 m2 durante o dia e 30 m2 à noite.
Aproximação da aeronave
· Pela frente ou laterais da aeronave e sempre após autorização do piloto.
· Evitar o rotor de cauda.
· Não se aproxime correndo.
· Nunca se aproxime vindo de um plano elevado.
· Observar cuidados com objetos altos, tais como suporte de soro, para evitar colisões com o rotor principal.
· Fixar cobertores e outros objetos para evitar ser desprendido com o deslocamento de ar gerado pelo rotor.
· Aproxime-se da aeronave curvado.
9 EMERGÊNCIAS CLÍNICAS
As doenças4 cardiovasculares ocupam a primeira causa geral de mortalidade em nosso meio. Grande número de pessoas morrem no Brasil por ano, decorrente principalmente do IAM (Infarto Agudo do Miocárdio).
Cinquenta por cento das vítimas morrem antes de chegar ao hospital ou nas primeiras duas horas após começar a sentir os sintomas. Sendo assim, a morte por PCR (Parada Cárdio Respiratória) é a emergência clínica mais importante no atendimento pré-hospitalar.
É fundamental saber reconhecer os sinais e sintomas que possam sugerir uma emergência clínica e as medidas a serem tomadas.
Algumas pessoas com problemas cardíacos ou diabéticos usam uma pulseira, corrente ou carteirinha, identificando o tipo de doença e qual medicamento ou conduta a seguir.
Se a vítima estiver consciente, pergunte se ela tem algum destes dispositivos de aviso, se estiver inconsciente procure por estes dispositivos.
Fonte: www.isaudebahia.com.br
4 FERGUSON, Sondra G.; HUDDLESTON, Sandra SMITH. Emergências Clínicas. 3. ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
10 ESTADOS DE MAL SÚBITO DOR TORÁCICA
Pode ser causada por várias situações, menos grave como o stress, ou muito grave como um infarto agudo do miocárdio.
A dor torácica, ou desconforto, pode estar associada a doença pulmonar, cardíaca ou ainda por outras causas.
É a manifestação mais comum entre os pacientes com cardiopatia. As outras queixas são a falta de ar, palpitações, fraqueza ou fadiga e tonteira ou síncope. Tal como todas as dores súbitas e inexplicáveis, a dor no tórax pode ser um sinal de alerta, o indivíduo deve procurar ajuda médica imediatamente.
Fonte: seligasaude.com
CARACTERÍSTICAS
1- Natureza e intensidade:
a) Pedir ao paciente que descreva em suas próprias palavras como parece a dor – maciça, aguda, contusa, em queimação, opressiva, dolorida, pressão?
b) Pedir que o paciente quantifique a dor em relação à dor sentida no passado, usando uma escala de 1 a 10 (sendo 10 a dor mais grave e 1 a menor dor possível).
2- Início e duração:
a) Quando a dor começou?
b) Quanto tempo durou o último episódio de dor? 3- Localização e irradiação:
a) Pedir que o paciente aponte a área onde dói mais. (Sinal de Levine positivo: pulso cerrado colocado sobre o tórax do paciente; indicativo de dor visceral difusa associada à cardiopatia instável).
b) Perguntar ao paciente se a dor parece movimentar-se (irradiar-se mais comumente para o braço esquerdo, mandíbula, costas e região abdominal).
4- Fatores precipitantes e que aliviam:
a) Qual atividade o paciente estava realizando exatamente antes da dor (caminhando rapidamente, tendo exposição ao frio, ingerindo uma refeição condimentada, sentado calmamente, acordado)?
b) O que alivia a dor (repouso, medicamentos, alteração da posição)? 5-Sinais e sintomas associados:
a) observar para náusea, sudorese, dispnéia, fadiga, palpitações, desorientação.
A isquemia causada por um aumento na demanda do fluxo sanguíneo coronário e suprimento de oxigênio, o qual excede o suprimento sanguíneo disponível; devido à doença da artéria coronária, ou uma diminuição do aporte sem uma demanda aumentada decorrente do espasmo da artéria coronária ou trombo. A dor “cortante” e intensa que se irradia para as costas e flancos pode indicar aneurisma dissecante agudo da aorta.
Dor precordial aguda (sobre a área cardíaca) que se irradia para o ombro esquerdo e parte superior das costas, agravada pelas respirações – indica pericardite aguda.
TRATAMENTO INICIAL
Assegurar vias aéreas pérvias; Afrouxar as roupas;
Tranquilizar a vítima, com uma abordagem calma e segura; Colocar a vítima em uma posição confortável;
Instalar oxigênio conforme prescrição médica (CPM); Verificar sinais vitais (SSVV);
Administrar medicamentos conforme prescrição médica (CPM);
Se a vítima estiver inconsciente e PCR (parada cárdio respiratória), inicie RCP (reanimação cardiopulmonar).
11 DIFICULDADES ENCONTRADAS PELO ENFERMEIRO EM A.P.H
Não só em APH, 5mas também em muitas outras áreas médicas, a dificuldades são bem comuns no dia a dia do profissional. As atribuições deste profissional nas atividades de urgência/emergência são passíveis refletir sobre a ampla atuação multiprofissional na área, respeitando os limites de atuação de cada profissional ou instituição.
Fonte: www.portalenf.com
Dentre as várias atribuições, a importância revelada à educação profissional voltada nos procedimentos, o perigo encontrado em muitos locais de atendimento e as dificuldades encontradas no acesso ao emprego é marcante em relatos.
O conhecimento específico historicamente produzido pela Enfermagem está voltado para o atendimento das necessidades de cuidado do objeto de sua práxis e por isso se consolidou como práticas específicas.
Desviar a produção e socialização deste conhecimento para o atendimento pré- hospitalar onde envolver outras responsabilidades assim como dificuldades, pode alterar os procedimentos dispensados, através do atendimento inicial, significará uma profunda alteração na essência da práxis de enfermagem.
Ainda que a utilização de protocolos para padronizar a assistência tenha a conotação de regulação médicas a serem realizadas por enfermeiros, este
5 Fernando Costa Júnior Atuação Da Enfermagem No Atendimento Pré-Hospitalar; 2014
instrumento pode também ser utilizado para padronizar a assistência exclusivamente de Enfermagem, que com todos estes obstáculos, ainda não tem um acesso aos serviços.
Fonte: top10adversetingseobr2017-01.jelastic.regruhosting.ru
A partir das reflexõesacima, afirma-se que no serviço de emergência pré- hospitalar, para que o enfermeiro possa prestar um cuidado individualizado, deve estar pautado numa metodologia da assistência de Enfermagem, sistematizada que dê conta das peculiaridades deste serviço.
Por conseguinte, tal metodologia deve estrutura-se no método científico e fundamentado num referencial teórico condizente não apenas com a modalidade assistencial, mas, também ao contexto em que se insere a assistência.
As dificuldades fazem parte da vida pessoal e profissional, mesmo que não ocorram diariamente, aparecem com bastante frequência, muitas vezes maior que a desejável.
No atendimento pré-hospitalar, onde recursos limitados têm que ser ajustados para dar resposta a necessidades de cuidados de saúde nem sempre previsíveis e em constante mudança, é realmente um desafio.
Ao iniciar o atendimento ao cliente, o conhecimento, as atitudes, as habilidades e o comportamento a ser adotado devem estar prontamente de acordo com as necessidades de cada um a ser socorrido.
Por isso a educação permanente é indispensável e constitui-se como ferramenta necessária para manter atualizadas as tecnologias e os avanços científicos em relação à administração e o atendimento ao cliente.
Conforme, Warner (2002), em relação às atividades assistências exercidas pelo enfermeiro:
· Presta o cuidado ao paciente juntamente com o médico;
· Prepara e ministra medicamentos;
· Viabiliza a execução de exames especiais procedendo a coleta;
· Instala sondas nasogástricas, nasoenterais e vesicais em pacientes;
· Realiza troca de traqueostomia e punção venosa com cateter;
· Efetua curativos de maior complexidade;
· Prepara instrumentos para intubação, aspiração, monitoramento cardíaco e desfibrilação, auxiliando a equipe médica na execução dos procedimentos diversos;
· Realiza o controle dos sinais vitais;
· Executa a evolução do pacientes e anota no prontuário.
· Dentre as atividades administrativas efetuadas pelo enfermeiro, destaca- se:
· Realiza a estatística dos atendimentos ocorridos na unidade;
· Lidera a equipe de enfermagem no atendimento dos pacientes críticos e não críticos;
· Coordena as atividades do pessoal de recepção, limpeza e portaria;
· Soluciona problemas decorrentes com o atendimento médicoambulatorial;
· Aloca pessoal e recursos materiais necessários;
· Realiza a escala diária e mensal da equipe de enfermagem;
· Controla estoque de material;
· Verifica a necessidade de manutenção dos equipamentos do setor.
11.1 Condições de trabalho nos serviços de APH móvel
O atendimento pré-hospitalar móvel é a assistência prestada a um primeiro nível de atenção, aos portadores de quadros agudos, de natureza clínica,
traumática ou psiquiátrica, quando ocorrem fora do ambiente hospitalar, podendo acarretar sequelas ou até mesmo a morte.
Fonte: www.primervida.com.br
Quanto às condições 6 de trabalho, os resultados que versam sobre remuneração, carga horária e vínculo de trabalho revelam que os serviços de APH móvel não estão imunes aos desafios impostos pelas demandas do trabalho contemporâneo, as quais envolvem intensificação do trabalho, com exigência de ritmos acelerados de produção, sobrecarga e precariedade nas relações trabalhistas. Essas condições impróprias têm agregado aos riscos tradicionais do exercício laboral, riscos ocupacionais emergentes, que também impõem novas repercussões sobre a saúde dos trabalhadores, bem como sobre a permanência dos profissionais
nos empregos.
Contudo, os resultados que atribuem destaque às doenças psíquicas e osteomusculares não são novidade no que tange ao trabalho em saúde. Há evidências sugerindo que a prevalência das doenças musculoesqueléticas representa um grave problema de saúde ocupacional para profissionais de atendimento pré-hospitalar e paramédicos, exigindo medidas preventivas eficazes.
6 Dal Pai D, Lima MADS, Abreu KP, Zucatti PB, Lautert L. Rev. Eletr. Enf. 2015 out./dez.;17(4). Disponível em: http://dx.doi.org/10.5216/ree.v17i4.31522.
Esses agravos têm sido frequentemente associados ao labor da enfermagem, sendo justificado pelo exercício de atividades que exigem força física e postura corporal peculiar para a movimentação dos pacientes e, ainda, sob a inadequação do espaço físico e com múltiplos desafios à saúde psíquica.
Esses fatores também estão presentes na atividade dos socorristas, que são potencialmente agravados pelo uso do espaço público como cenário de execução das tarefas profissionais. Esses riscos ocupacionais já tiveram destaque em estudo brasileiro, no qual a exposição à violência foi o risco ocupacional prevalente entre os trabalhadores de APH.
Fonte: samublu.blogspot.com.br
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