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ED1 DIVERSIDADE BIOLÓGICA DOS PROTOSTOMADOS

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Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas 
ESTUDO DIRIGIDO
 Disciplina: Diversidade Biológica dos Deuterostomados
 Nome: Valéria Oliveira dos Santos Pereira Pólo: Nova Friburgo Matrícula:16212020071
Esta atividade vale até 1 ponto que serão somados na nota da AP1. As respostas devem ser entregues a tutoria presencial na data estabelecida. A atividade não é obrigatória. Com base no artigo - Fatores ambientais e reprodução dos peixes (Revista da Biologia (2012) 8: 58-61), Mudanças climáticas e seus impactos sobre os anfíbios brasileiros (Revista da Biologia (2012) 8: 33-37), bem como em materiais complementares, responda as questões abaixo:
1) Dentro de um contexto de aquecimento global porque as espécies euritérmicas teriam maior chance de sobrevivência? 
As espécies euritérmicas teriam uma maior chance de sobrevivência porque para que os animais se reproduzam há inúmeros processos fisiológicos envolvidos,assim como fatores que interferem diretamente no sucesso ou não da sobrevivência desses animais, dentre eles os fatores abióticos (que podem interferir diretamente em todo o processo reprodutivo, de modo a desencadear ou limitar a reprodução), a luz e especialmente a temperatura. Os animais euritérmicos possuem grande amplitude térmica de existência, o que faz com que eles suportem e tenha a capacidade de adaptar-se a diferentes variações de temperaturas, sendo assim, sua estrutura agüentaria melhor o aquecimento global. No entanto existe uma temperatura máxima a qual suportariam.
2) Os anfíbios, como animais ectodérmicos, tem diferentes estratégias no controle da temperatura. Quais delas poderiam ser utilizadas para minimizar os efeitos do aquecimento global?
Os anfíbios possuem diferentes estratégias para minimizar os efeitos do aquecimento global e da temperatura. E para isso utilizam uma serie de estratégias, eles podem usar: A troca de calor por condução, onde o anfíbio utiliza um meio de contato direto para igualar à temperatura do seu corpo a temperatura do ambiente; a evaporação para perda de calor, uma vez que, seu tegumento é permeável e úmido; Para ganho de calor na faixa do infravermelho, os anfíbios sem o contato direto utiliza as plantas para igualar a sua temperatura corporal ao ambiente. 
3) Os anfíbios utilizam pequenos corpos d’água para a sua reprodução. De que forma o aquecimento global pode impactar a qualidade destes microhabitas?
O aquecimento global pode impactar a qualidade dos pequenos corpos d água através da deserção, havendo assim a extinção dos habitantes, o que levaria a morte dos seres ali viventes e conseqüentemente, ao desequilíbrio da cadeia alimentar, adoecimento de algumas espécies devido à intoxicação das águas e com isso, a impossibilidade de haver reprodução.
4) Como a interação entre clima e fungos pode afetar a sobrevivência dos anfíbios? 
Essa interação afeta a sobrevivência dos anfíbios devido a instabilidade da temperatura, resfriamento e aquecimento, quando todos estes fatores se harmonizam, haverá como conseqüência uma umidade exacerbada, que é a condição favorável para que os fungos se reproduzam e se proliferem entre os anfíbios. Um fenômeno que tem preocupado muito é o acréscimo crescente da morte pelo fungo Batrachochytrium dendrobadis, que afeta a pele dos animais interferindo em sua circulação e respiração, é provocada pela quitridiomicose que os levam a morte.
5) Escolha um artigo citado nas referências bibliográficas de um dos textos acima mencionados, e faça um resumo, identificando a justificativa, os objetivos e a conclusão.
O artigo 2 “Mudanças climáticas e seus impactos sobre os anfíbios brasileiros”, argumenta sobre a relação existente entre as variáveis de temperatura e a morte de muitas espécies de anfíbios em razão da incapacidade de suportar as alterações antrópicas, ou seja, ocasionadas pelas práticas e ações humanas. É sabido que os anfíbios são excelentes indicadores ambientais, e que estes cooperam e participam para o ciclo biológico. No entanto, as atitudes desprovidas e ações humanas, que vem agravando e aumentando constantemente o aquecimento global, afeta a vida desses animais e contribuem para sua morte. Isso acontece devido às drásticas mudanças climáticas e a proliferação de fungos que adoecem esses animais e os levam a morte, descontrolando todo o ciclo da cadeia alimentar.
Foi realizado um estudo sobre a distribuição potencial de espécies e a modelagem do nicho ecológico para observar os impactos causados aos anfíbios com as alterações climáticas na reprodução das espécies nos biomas da Caatinga e da Mata Atlântica, onde se constatou que a umidade e temperatura são variáveis muito importantes para garantir a sobrevivência dos anfíbios, que apesar de serem capazes de enfrentar e se adaptar as variações de temperatura, não estão adaptados a suportarem tal condição suportar temperaturas extremas por longos períodos. 
Além das doenças a quais são acometidos com as bruscas mudanças climáticas, o aquecimento global vem impactando negativamente o sistema imune de diversas espécies de anfíbios e deixando-os mais suscetíveis a doenças e infecções, que poderá futuramente afeta-los a nível global, de modo a reduzir ou expandir drasticamente, em resposta as alterações climáticas. Sendo assim, estudos preditivos e experimentais são imprescindíveis para a definição de estratégias que sejam eficazes e garantam a conservação das espécies e biomas brasileiros, visto que, a perda da variedade de anfíbios é preocupante e pode causar graves conseqüências a saúde e integridade dos ecossistemas brasileiros e mundiais.

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