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Relatório de dissecção da animais - Peixe ósseo e anfíbio

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Dissecção de 
Animais 
( Peixe Ósseo e Anfíbio ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso: Ciências Biológicas 
Disciplina: Diversidade Biológica dos Deuterostomados 
Polo: Campo Grande 
Aluno: Leandro Soares de Oliveira / Mat.: 18114020373 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro, 27 de Março de 2021 
- INTRODUÇÃO: 
 
Iniciemos pelos peixes ósseos, esses animais são estritamente de hábitos aquáticos, podem ser dulcícolas ou 
marinhos, os peixes ósseos são 9 em 10 espécies dessa classe de animais, a esmagadora maioria. Pertencem 
a espécie dos Osteichthyes (do grego ostei = osso + ichthys = peixes) é representada pelos peixes ósseos ou 
osteícties e forma um grande grupo abrangendo mais de 50.000 espécies, pertence a seguinte subespécie, 
Actinopterygii ou actinopterígios (peixes ósseos com nadadeiras raiadas – o espécime examinado na 
dissecção ). 
Agora vamos descrever brevemente o Anfíbio, já no caso dos anfíbios esses animais possuem hábitos 
vivenciais ambíguos, isto é, o seu nome diz tudo (do grego anfi = duplo + bios = vida), logo vida dupla, 
vivem na água e na terra. Uma característica muito interessante desses animais é que eles podem respirar em 
até 4 modalidades ( branqueal na fase girino; cutânea, pulmonar e buco faringeal na fase adulta ). Esses 
animais em específico a Rã-touro americana - Lithobates catesbeianus ( mostrada no vídeo de dissecção ), 
pertence à classe Amphibia e ao grupo Anura que representem as espécies dessa classe que não possuem 
cuda ( sapos, rãs e pererecas ). 
 
 
- OBJETIVOS, MATERIAIS E MÉTODOS: 
 
O Procedimento de dissecção é uma técnica utilizada para avaliação e validação empírica de informações 
teóricas sobre a morfologia interna e externa de animais, nos vídeos apresentados os objetivos foram 
alcançados de forma clara, pois essa conclusão pode ser feita por conta do entendimento adquirido durante a 
visualização do material disponibilizado, logo entendo que o objetivo primário foi atingido. 
 
Como foi referido acima, o método de abordagem empírica foi a dissecção das espécies preconizadas, Peixe 
ósseo e Anfíbio do grupo Anura, sendo assim o foi possível realizar observações e conclusões as quais 
foram imputadas neste relatório. 
 
Os materiais utilizados foram os seguintes; 
 
 - Bandejas para realização do procedimento; 
 - Tesoura grande em inox; 
 - Faca cirúrgica; 
 - Pinça em inox; 
 - Luvas de látex e 
 - Máscara cirúrgica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- RESULTADOS ANOTADOS DA ANÁLISE ANOTÔMICA DO PEIXE: 
 
A anatomia externa do peixe ósseo foi explicada iniciando-se pela cabeça onde foram identificados a região 
ocular, os olhos; a região nasal, as narinas; a boca posterior e o opérculo que é uma estrutura protetora dos 
arcos branqueais ( estruturas que realizam a absorção do Oxigênio dissolvido na água ). Na porção dorsal 
foram identificadas as barbatanas pélvicas, peitorais, dorsal mole e espinhosa e anal, que fica localizada 
próxima da região anal do animal. Na porção terminal, na cauda, temos o perdúnculo que faz a ligação do 
corpo a cauda e a barbatana caudal. Outro ponto que foi observado esta relacionado a linha lateral 
encontrada nos peixes, essa estrutura opera como órgão sensorial, pois sobre essa linha existem vários poros 
que transmitem alterações relacionadas a variação de movimentos ao redor do animal, seja na movimentação 
de um cardume onde os peixes não colidem uns com os outros ou em uma ação evasiva por conta de um 
predador, essa linha é um órgão nervo sensorial. 
 
A anatomia interna do peixe ósseo foi explicada iniciando-se por uma incisão realizada no abdome do 
animal, iniciando-se na região anal evoluindo até a porção posterior à boca do animal. Incialmente foi 
mostrado o sistema cárdio respiratório, mostrando coração, envolvendo-o o fígado e as brânquias, depois foi 
mostrado o sistema reprodutor, as gônadas e entre as mesmas o sistema excretor, o intestino e acima o 
sistema digestório, o estomago. Acima desse conjunto de estrutura, está a espinha dorsal, com as costelas 
projetadas para a porção abdominal metamerizando a estrutura muscular, logo abaixo da espinha temos o 
rim, de formato alongado e cor mais escura e logo abaixo desse órgão temos a bexiga natatória que tem a 
função de controlar o movimento do animal na coluna d´água, movimento vertical. 
 
 
 
- RESULTADOS ANOTADOS DA ANÁLISE ANOTÔMICA DO ANFÍBIO: 
 
A anatomia externa do Anfíbio foi explicada iniciando-se pela cabeça onde foram identificados a região 
ocular, os olhos protegidos por pálpebras humectantes; a região nasal, as narinas com função convencional 
nos animais, captar odores; a boca, onde um órgão muito interessante fica alojado, a língua protáctil que é a 
principal arma de caça destes animais, pois ela projeta-se externamente a região periférica curta do animal e 
devido a um visgo muito aderente as presas são capturadas. Na cabeça ainda na parte anterior aos olhos 
existe uma glândula produtora de veneno chamada glândula paratóide, esse veneno não é projetado e/ou 
injetado, mas liberado pressionando as mesmas, após a cabeça temos o órgão auditivo, o tímpano que 
representam os ouvidos do animal. Neste grupo de animais temos apêndices locomotores posteriores e 
anteriores, os mesmo auxiliam tanto na movimentação aquática quanto terrestre, finalizando sua pele é todas 
recoberta de glândulas de muco ( verrugas ), e ela ainda atua na respiração do animal (respiração cutânea), 
contribuindo com cerca de 70% do oxigênio demandado pelo animal. 
 
 A anatomia interna do Anfíbio foi explicada iniciando-se por uma incisão realizada abaixo da coana 
evoluindo até a região anal do animal. Inicialmente foi visualizado o pericárdio, membrana que envolve o 
sistema cardíaco, o coração, abaixo foram localizadas duas bolsas alongadas, que são os pulmões 
subdivididos pela traqueia, esses animais não dependem unicamente deles para obtenção de oxigênio como 
nos seres humanos; na parte frontal abaixo do sistema cardíaco, foi visto o fígado entre suas segmentações a 
vesícula biliar sendo a maior estrutura interna desse animal, por trás encontra-se o sistema digestório, onde 
temos o estômago, anexo a ele a pâncreas e em seguida o sistema excretor, com os intestino delgado e 
grosso. Ainda temos o rim por trás do sistema excretor rente ao dorso do animal na parte anterior e a sistema 
reprodutor próximo a região anal, foi possível observar que o espécime estudado era macho devido a 
presença de testículos. 
 
 
 
 
 
 
 
- INDICAÇÃO DAS ESTRUTURAS INTERNAS E EXTERNAS - PEIXE: 
 
 
 
 
 
 
Figura 01 – Estruturas externas – Peixe ósseo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 02 – Estruturas internas – Peixe ósseo 
 
 
 
 
 
 
Região 
Ocular 
Região 
Nasal 
Boca 
Opérculo 
Barbatana 
Peitoral 
Barbatana 
Dorsal 
Espinhosa 
 
Barbatana 
Dorsal 
Mole 
 
Barbatana 
anal 
Barbatana 
Pélvica 
Região 
anal 
Perdúnculo Barbatana 
Caudal 
Linha Lateral Linha Lateral 
Arco 
Branquial Coração Fígado 
Espinha 
Dorsal Rim 
Bexiga 
Natatória 
Gônadas 
Região 
Anal 
Intestino 
Estômago 
 
 
- INDICAÇÃO DAS ESTRUTURAS INTERNAS E EXTERNAS - ANFÍBIO: 
 
 
Figura 03 – Estruturas externas – Anfíbio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Narinas 
Tímpano 
Olhos revestidos 
com pálpebras 
humectantes 
Glândulas 
Paratóide 
Glândulas 
de Muco 
Apêndices 
locomotores 
posteriores 
Apêndices 
locomotores 
Anteriores 
Boca com 
língua 
Protáctil 
Traquei
a 
Coração
a 
Fígado 
Fígado 
Estômago 
Vesícula 
Biliar 
Rim 
Intestinos 
Sistema 
Reprodutor 
Pâncreas 
Figura 04 – Estruturas internas – Anfíbio 
- QUESTÕES PROPOSTAS: 
 
1) Quais as principais diferenças relativas ao coração e circulação entre peixes e 
anfíbios, evolutivamente? E com relação a respiração? 
Resposta: Evolutivamente os Anfíbios são muito mais avançados, pois possuem como foidito acima, 4 módulos de respiração; um na forma de larva respiração traqueal, e 3 na forma 
adulta; cutânea, pulmonar e buco fagingeal. Sendo a respiração cutânea responsável por 
cerca de 70% do oxigênio demandado pelo animal, já os peixes somente realizam respiração 
traqueal. Com relação ao sistema circulatório semelhantemente os peixes possuem um 
coração bem menos complexo, somente com 2 cavidades um átrio e um ventrículo, 
formando um circuito fechado e com fluxo obrigatório pelas brânquias, diferentemente dos 
anfíbios que obtém oxigênio por fontes várias, como foi dito; cutânea, pulmonar e buco 
fagingeal. 
 
2) Conseguiu observar nos vídeos a bexiga natatória? 
Resposta: Sim, ela fica localizada abaixo da espinha dorsal e do rim nos peixes ósseos. 
 
3) Como funciona a bexiga natatória? 
Resposta: Ela é inflada ou pressurizada para que a altura do animal na coluna d´água possa 
ser alterada sem maior esforço muscular e queima de energia desnecessariamente. 
 
4) Como os peixes podem classificados com relação a bexiga natatória? 
Resposta: Os peixes ósseos e Cartilaginosos 
 
5) O que é, e qual a função da linha lateral dos peixes? 
Resposta: É um sistema neuro sensorial que por um conjunto de poros distribuídos 
lateralmente no corpo dos peixes, formando um linha, indica o deslocamento de outros 
peixes, predadores ou não, avisando assim o animal para tomar uma ação, mudando de 
direção ou fugindo. 
 
 
- CONCLUSÃO: 
 
Foram dissecados um peixe ósseo e um anfíbio, o claramente podemos observar sua morfologia externa e 
interna, com algumas nuances peculiares a cada espécie, sendo todas as informações pertinentes ao 
procedimento foram imputadas no corpo desse relatório e semelhantemente as informações visuais dos 
procedimentos realizados, o que foi muito intuitivo e informativo. 
 
- REFERÊNCIAS: 
 
 Gomes, Ulisses Leite; Rocha-Barbosa, Oscar; Novelli, Ronaldo; Diversidade 
Biológica dos Deuterostomados - Fundação CECIERJ; 3ª Edição; Vol. 2 Módulo 3. 
 
 
Obs.: Alguns dos apontamentos foram usados para complementar informação pertinente 
ao experimento realizado, foram extraídos dos vídeos postados na plataforma CEDERJ.

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