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Processo de Usinagem: Conceitos e Movimentos

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Usinagem é a operação que transforma a peça em sua forma, dimensões, acabamentos ou até na combinação destes, através da remoção de material em forma de cavaco. A remoção do material ocorre através da interferência entre a ferramenta e a peça, neste caso a ferramenta possui uma dureza e resistência bem mais superior à do material que está sendo usinado.
Cavaco é a porção de material a qual uma ferramenta retira da peça, este sai de forma irregular.
A definição segundo a DIN 8580, aplica-se a todos os processos de fabricação onde ocorre a remoção de material sob a forma de cavaco. 
As variáveis existentes no processo de usinagem a princípio são tarefas simples; escolher o material, a montagem da ferramenta, fixar a peça na máquina, inserir um programa e usinar, porem caso o processo não seja bem definido poderá acarretar prejuízos em custos ou tempo desnecessários. 
	Os movimentos podem ser classificados em ativos e passivos.
Os movimentos ativos são aqueles que removem material gerando cavacos mediante o movimento entre a ferramenta e a peça a ser usinada, temos então: 
Movimento principal de corte: este sem o movimento de avanço exerce sobre o material uma força que resulta em uma única retirada de cavaco através do movimento entre a peça e a ferramenta.
Movimento de avanço: este juntamente com o movimento de corte gera uma retirada continua de cavaco. 
Movimento efetivo de corte: é o resultado dos movimentos de corte e de avanço realizados ao mesmo tempo. 
Os movimentos passivos são aqueles que não tomam parte direta na remoção do cavaco porem também são fundamentais no processo de usinagem, temos então: 
Movimento de posicionamento: movimento de aproximação entre a ferramenta e a peça a ser usinada, porem sem ainda iniciar o processo de retirada de resíduo da peça.
Movimento de profundidade: é o movimento que determina com antecedência a espessura da camada a qual será executado a retirada do cavaco.
Movimento de ajuste: são os movimentos necessários para o ajuste, podendo ser por desgastes da ferramenta.
Movimento de recuo: utilizado para afastar a ferramenta após o termino da usinagem.
A todos os movimentos temos a associação de direção, sentido e velocidade. 
As direções são suas direções instantâneas.
Direção de corte: considerada direção imediata do movimento de corte.
Direção de avanço: considerada direção imediata do movimento de avanço.
Direção efetiva do movimento de corte: é o movimento imediato e permanente do movimento de corte.
Os sentidos são aqueles resultantes quando se considera a peça parada e a ferramenta realizando todo o movimento.
As velocidades são suas velocidades instantâneas. 
Velocidade de corte: considerada a velocidade instantânea e representativa do ponto de vista do ângulo de corte do ferramental, seguindo conforme a direção e sentido do corte descrito.
Velocidade de avanço: considera-se a velocidade imediata da ferramenta, partindo do sentido e direção do avanço da ferramenta.
Velocidade efetiva de corte: considerada a velocidade imediata do ponto de referência do ângulo de corte, segundo a direção efetiva de corte.

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