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Praticas industriais Atividade 1

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Ao estabelecermos um processo operacional, além da questão principal relacionada ao 
resultado efetivo do processo (ou seja, se a peça produzida ou usinada está em 
conformidade com as especificações técnicas estabelecidas e também com a qualidade 
de acabamento obtido), devemos também ter uma preocupação com os tempos 
operacionais e os respectivos tempos de ciclos atrelados às operações. Neste sentido, 
um conhecimento prévio das variáveis relacionadas a movimento, direção do 
movimento, percurso da ferramenta e velocidade é fundamental, e muito importante, na 
concepção geral para a definição das operações e, assim, o planejamento dos 
processos operacionais. 
Nesse sentido, faça uma análise e explique, com suas palavras, quais sãos estas 
variáveis, considerando, para isso, os movimentos, direções e velocidades de corte, 
bem como as suas conceituações. 
RESPOSTA - Conforme nosso estudado na apostila desta disciplina a base da execução de um 
processo de usinagem está relacionada diretamente à respectiva e remoção de um material por meio da 
interferência de uma ferramenta e uma peça a ser usinada, em que, dessa forma, a ferramenta deve ser 
constituída de um material que possua um grau de dureza, assim como a resistência muito superior ao 
material da peça a ser confeccionada e para a realização dessa operação, é necessário um movimento 
relativo entre a peça e a ferramenta a ser confeccionada. No entanto, a base dos estudos e avaliações 
estão diretamente relacionadas aos parâmetros de usinagem clássicos, como as variáveis de controle, 
permitindo a avaliação de seu comportamento em determinadas condições. 
De acordo com a Norma DIN 8580 (2003), o processo de usinagem está estruturado em variáveis 
relacionadas ao movimento, direção do movimento, percurso da ferramenta e velocidade. 
Nesse sentido, ainda conforme a Norma DIN 8580 (2003), podemos listar cada uma das variáveis: 
Movimentos Ativos: são os movimentos pelos quais ocorre a retirada de cavacos e que possibilita as 
operações de usinagem, em que as peças podem se apresentar sob diversas formas, dependendo do tipo 
de processo considerado. 
○ Movimento de corte: movimento existente entre a peça e a ferramenta, no qual sem o movimento de 
avanço, origina uma única retirada do cavaco; 
○Movimento de avanço: movimento existente entre a peça e a ferramenta, que juntamente com movimento 
de corte origina a retirada contínua de cavaco; 
○ Movimento efetivo de corte: movimento resultante dos movimentos de corte e avanço realizados ao 
mesmo tempo. 
Movimentos Passivos: são aqueles movimentos que, apesar de serem fundamentais para a realização 
dos processos de usinagem, não promovem a remoção de material ao ocorrerem. 
○ Movimento de posicionamento: movimento entre a peça e a ferramenta, com a qual a ferramenta se 
aproxima da peça antes de haver a usinagem; 
○Movimento de profundidade: movimento entre a peça e a ferramenta na qual a espessura da camada 
de material a ser retirada é determinada de antemão; 
○ Movimento de ajuste: movimento entre peça e ferramenta com o intuito de uma possível correção, para 
compensar um possível desgaste da ferramenta; 
○ Movimento de recuo: o movimento na qual a ferramenta afasta-se da peça, após a realização da 
usinagem. 
 
Direção dos movimentos e velocidades: 
○ Direção de corte: é considerada a direção instantânea do movimento de corte; 
○ Direção de avanço: é considerada a direção instantânea do movimento de avanço; 
○Direção efetiva do movimento de corte: é considerada a direção instantânea do movimento efetivo 
corte; 
○Velocidade de corte (vc): é considerada a velocidade identificada como instantânea representativa do 
ponto de referência da aresta de corte do ferramental, conforme a direção e sentido de corte especificados; 
○ Velocidade de avanço: é considerada a velocidade instantânea da ferramenta, segundo a direção e 
sentido do avanço; 
○Velocidade efetiva de corte: é considerada a velocidade instantânea do ponto de referência da aresta 
cortante, segundo a respetiva direção efetiva de corte 
Conforme estabelecido por Trent e Wright (2000), a velocidade de corte e o avanço são considerados como 
os dois parâmetros de usinagem mais importantes que podem sofrer algum tipo de ajuste pelo operador do 
processo, a fim de possibilitar a obtenção de uma condição considerada de corte ótima, em que a 
profundidade de corte é, normalmente, estabelecida de forma que seja relativa ao diâmetro inicial da barra 
e ao diâmetro final da superfície, a qual se deseja obter o resultado. 
COMENTARIO: 
Colocando todas estas teorias acima em pratica, observa se que esse processo de fabricação antes de ser 
executado deve ser observado , de qual produto final e como este produto final se torna interessante a se 
obter pelo cliente final , se ele será um produto a ser fabricado em grande quantidade, porem com baixa 
tolerância dimensional , ou não necessariamente bem acabado , ou se ele será um produto com escala 
baixa de produção , porém devera possuir um rígido controle dimensional e um ótimo padrão de 
acabamento final, afim de até ter que descartar as peças fabricadas ,caso não seja obtido, tendo estas 
informações então definimos o tipo de material que iremos trabalhar e qual complexibilidade teremos em 
sua configuração final, a partir de então saberemos avaliar em qual escala necessitaremos de trabalhar , 
se poderei usar uma boa velocidade, se trabalharei avanço conjugado com deslocamento, se terei pressa 
em fabricar o meu produto ou se me atentarei somente na qualidade dimensional desse produto. 
Ter conhecimentos prévios sobre o processo de usinagem nos ajuda a escolher e lidar com as técnicas 
certas a serem utilizadas durante o processo de fabricação, pois para cada movimento, força e 
deslocamento desempenhado no processo de execução teremos um resultado e um tempo estimado gasto 
durante a fase de usinagem, contar com a experiência e conhecimento de um bom profissional também 
fara toda diferença no resultado de prazo e qualidade final do produto.

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