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semiologia do sistema digestorio de grandes animais

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MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
Anatomia - revisão 
Observar desde a cavidade oral até o ânus. 
 É necessária uma organização sistemática 
que pode variar de acordo com o avaliador. 
 
 Observar se o animal tem fome e 
apetite. 
o Ingestão de água 
o Preensão de alimentos 
o Mastigação 
o Deglutição 
 Alterações em algum desses parâmetros 
pode ser decorrente de sistema digestivo, 
mas também pode ter relação com outros 
sistemas, como o nervoso por exemplo. 
 É importante lembrar do desenvolvimento 
dos pré- estômagos. 
 Ruminante neonato lactente tem um 
abomaso muito maior do que o rúmen 
em função de sua dieta que é 
exclusivamente leite e será digerido 
no abomaso. 
o Omaso e abomaso mais 
desenvolvido que o rúmen e 
retículo. 
o Primeiros 10-12 dias de idade 
o Não tem motilidade ruminal 
nesse tempo 
o O que gera a motilidade 
ruminal é o desenvolvimento 
do rúmen por seu 
preenchimento com alimento 
fibroso 
 Observa-se 
motilidade ruminal a 
partir de 12-15 dias 
de idade. 
 Rúmen e retículo 
(compartimento 
primário – 30%) 
 Omaso e abomaso 
(compartimento 
secundário – (70%) 
 A goteira esofágica é uma prega que 
se fecha e desvia o leite para não 
permitir que ele caia no 
compartimento ruminorreticular, 
fazendo com que o leite vai para o 
omaso e depois para o abomaso. 
o O seu fechamento forma 
um sulco. 
o Se o animal ingira leite, 
ocorre o estímulo para o 
fechamento da goteira 
esofágica. 
o Em animais enfermos que 
nascem com algum problema 
e não consegue mamar, é 
passado uma sonda 
esofágica até parte do 
esôfago e coloca o leite 
através dessa sonda, mas 
ainda assim há risco de o 
leite cair no rúmen. 
o Se há leite no rúmen e 
retículo, ele fermenta, não é 
digerido e entra em 
putrefação. 
 Timpanismo 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
Existe um suprimento nervoso que é 
fundamental para o funcionamento normal 
dos pré-estômagos.  Em algumas situações 
a função da inervação fica comprometida. 
 O par de nervo vago tem origem no 
TE e vai paralelamente para o 
esôfago. Em uma determinada altura, 
cada ramo se divide em ramos 
ventrais e dorsais. 
o Ramos dorsais esquerdo e 
direito se juntam e os ramos 
ventrais esquerdo e direito 
se juntam também. Disso são 
formados 2 troncos: 
 Tronco dorsal do nervo 
vago 
 Inerva mais a parte de 
rúmen 
 Tronco ventral do nervo 
vago 
 Inerva a região 
reticular, orifício 
reticulomasal e 
abomaso. 
 Os ruminantes são predisponentes a 
processos inflamatórios do retículo 
decorrentes de ingestão de CE metálicos, que 
quando ingeridos se depositam no saco 
ventral do retículo e a medida que ocorrem 
as contrações ruminais, os CE perfuram a 
parede do retículo e causam a inflamação = é 
a chamada reticulite traumática. Esses 
processos inflamatórios comprometem a 
função do nervo vago. 
 Os receptores espalhados pelo 
sistema digestório são 
comprometidos na inflamação. 
 Retículo é o chamado marca passo 
para a motilidade ruminorreticular, ao 
comprometimento vagal pode haver 
alteração na motilidade. 
o Timpanismo recidivante 
o Indigestão vagal 
Na parte mais dorsal há fibras longas e um 
bolsão de gás onde a fermentação dos 
alimentos produz gases (ácido graxos voláteis 
– acético, propiônico e butílico, metano e 
ácido lático) que se acumulam no topo e são 
eliminados pela eructação.  Necessário que 
ocorra a movimentação normal dos 
compartimentos. 
Em um dado momento o alimento desce para 
o saco ventral do rúmen e os movimentos 
ruminais continuam.  Os alimentos são mais 
triturados, densos e líquidos. 
 À medida que o alimento chega a 
granulometria ideal, eles ficam mais 
pesados, sedimentam no fundo e vão 
até o retículo através das 
movimentações. 
Quando o alimento está finalmente triturado 
ele é empurrado, ocorre o fechamento do 
cárdia e o alimento é encaminhado para o 
omaso e do omaso para abomaso. 
 Os movimentos ruminantes tem duas 
fases: 
 Movimento primário = de mistura 
 Movimento secundário = eructação 
 Nervo vago sempre controla isso. 
Como ocorre a eructação dos ruminantes? 
Orifício reticulomasal fecha e cárdia relaxa, o 
saco dorsal do rúmen contrai e empurra o gás 
que é eliminado pela boca. 
 
Estabelecimento da microbiota 
rumenal 
A câmara ruminorreticular é um ambiente 
fechada com pressão e temperatura 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
controlada para que ocorra o funcionamento 
normal de toda a microbiota responsável pela 
digestão dos alimentos. 
São divididos por 3 tipos: pequenos, médios e 
grandes. 
 É feita uma amostragem, avalia por 
objetiva e estima quanto % de protozoário é 
encontrado em cada campo, sendo possível 
estabelecer se há uma microbiota normal ou 
não. 
 Bactérias gram negativas* e 
positivas 
 Fungos 
 Leveduras 
 Protozoários 
 Em animais jovens não há essa microbiota 
funcionando. 
 Desenvolve por lambedura na mão e 
de fezes 
o Contato com o 
microrganismo7 
o Ingestão de alimento fibroso 
o Observam-se em coleta de 
suco rumenal. 
 
Sequência de exame - bovinos 
1- Identificação do animal 
 Idade 
 Peso 
 Raça 
2- Anamnese 
 O que está acontecendo? 
 Quando começou o problema? 
 Como esse problema ocorreu? 
Principais perguntas: 
 Já apresentou o mesmo problema 
antes?  Indica quadro recidivante 
como o timpanismo ruminal por 
deficiência em estímulo vagal. 
 Foi feita alguma medicação? E o 
resultado? (timpanismo recidivante 
da indigestão vagal não responde ao 
tratamento). 
 A quanto tempo apresenta a 
doença? (quadro agudo ou crônico) 
 Qual o regime de criação? Qual a 
alimentação do animal? 
Cavidade oral deve ser avaliada. O 
problema pode ser interno ou externo a 
cavidade oral. 
 Actino micose – nodulação na 
mandíbula causada por uma bactéria que 
pode ser sido causada por lesões na boca 
ou contaminação da ferida pela bactéria. 
 Actinobacilose (glossite)- a língua fica 
edemaciada e o animal perde a 
capacidade de preensão de alimentos 
dificuldade de deglutição e sialorreia. 
A regurgitação é um outro problema. 
Apesar do hábito de ruminar, os animais 
nunca jogam o alimento para fora da 
boca. 
 Indicativo de distúrbio de esôfago. 
o Megaesôfago 
o Obstrução de esôfago 
3- Exame físico geral 
 Observa a simetria do contorno 
abdominal 
o O flanco esquerdo é levemente 
preenchido quando ele acabou de 
se alimentar ou levemente 
deprimido quando há um tempo da 
ultima ingestão do alimento.  O 
mesmo ocorre para o flanco 
direito. 
o Timpanismo, indigestão vagal, 
timpanismo espumoso ou gasoso, 
hidropsia de membranas fetais 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
são doenças que causam 
distensão abdominal. 
 Para avaliar a distensão do abdômen 
é necessário se posicionar de forma 
caudal ao paciente. Depois se 
posiciona lateral para observar. 
 Presença de dor abdominal 
o Alongamento do abdômen 
afastando os membros 
torácicos e pélvicos para 
melhor base. 
 Avaliação da presença de apetite 
 Exame visual: 
 Contorno do animal 
 Postura do animal 
4- Exame físico específico 
 Avalia detalhadamente todos os 
segmentos do sistema digestório dos 
animais. 
5- Exames complementares 
 Avaliação de suco/conteúdo ruminal 
 
Avaliação da boca, faringe e esôfago - 
Inspeção e palpação externa e interna e 
olfação.  
Observar a parte de mucosa, dentes e 
línguas. 
 Observar salivação 
o Animais que apresentam 
salivação excessiva e quadro 
neurológico pode ser 
suspeita de raiva. 
o Histórico de disfagia e 
salivação é obrigatório uso de 
luvas. 
 Observar aumentos de volume 
 Lesões traumáticas 
 Cortes 
 Objetos perfurativos 
 Para avaliação mais detalhada pode 
colocar um equipamento chamado abrir boca. 
 Machuca a boca do animal 
 Possibilidade de avaliar toda a 
mucosa, dentes, gengiva 
 Palpar gengiva, região periodontal e 
dentes. 
Exame do esôfago 
 Inspeção direta (externa  de esôfago 
cervical) e indireta (interna) e palpação. 
 Sondagem  geralmente é feita 
para avaliação esofágica.  
Pacientes com históricode 
regurgitação, quadros de obstrução 
ou megaesôfago. 
o Pode usar a mesma sonda 
que nos equinos, mas as 
sondas nasogástricas em 
equinos só podem ser 
utilizadas via nasogástrica, já 
no ruminante é apenas 
oroesofágica, o que faz com 
o bovino acabe mastigando e 
danificando a sonda nas 
laterais. Assim, a sonda 
usada em bovino não pode 
ser usada em equinos em 
função dessas 
deteriorações. 
o Sondagem esofágica 
utilizando mangueiras. 
o Pode-se utilizar guias de 
sondas ou tracionar a língua, 
passa a sonda introduzindo 
por cima da língua. 
o Também pode ser colocado 
sondas uretrais de potros 
introduzidas via 
nasoesofágica. 
 RX simples e contrastado 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 Endoscopia 
 
AVALIAÇÃO DO RÚMEN 
Inspeção, palpação, percussão, auscultação e 
olfação. 
Inspeção - Rúmen ocupa o abdômen 
esquerdo. O centro de avaliação é 
principalmente a região de fossa paralombar. 
 Avalia o contorno abdominal 
 Preenchimento da fossa paralombar 
esquerda 
Palpação – alimento no rúmen é fibroso e 
acaba dando uma consistência mais firme que 
na palpação com a ponta dos dedos ou punho 
fechado provoca uma depressão que se 
desfaz com a motilidade ruminal. 
 Há doenças que causam alteração na 
consistência do conteúdo do rúmen 
o Indigestão vagal (conteúdo 
espumoso). 
o Timpanismo espumoso 
o Acidose lática ruminal 
 Fossa paralombar esquerda tem 2 
situações normais: leve depressão 
depois de um tempo que o animal se 
alimentou (6-8horas) e uma leve 
distensão se o animal acabou de se 
alimentar. 
o Distensão: timpanismo 
gasoso ou espumoso, 
timpanismo espumoso por 
indigestão vagal. 
 A palpação da fossa paralombar 
esquerda a borda caudal da ultima 
costela forma como um V. A região 
composta apenas por musculatura e 
pele (sem estrutura óssea) é onde o 
rúmen fica e é examinado.  A 
palpação no punho fechado é no 
intuito de verificar a consistência do 
rúmen. É possível fazer o movimento 
de saculação para verificar se tem a 
consistência normal ou está repleto 
com líquido. 
 Estratificação do rúmen: na parte 
superior fica acumulado os gases que se 
formam em bolhas dentro do conteúdo, que 
se juntam e forma bolhas maiores, sobem no 
compartimento e são eliminados por 
eructação. 
Na parte média é depositado as partículas de 
densidade média. 
Na parte mais ventral é onde se depositam 
as fibras mais trituradas e líquido. Com a 
motilidade ruminal o conteúdo é empurrado 
para o retículo, que contrai e o conteúdo vai 
para o omaso e segue ao abomaso. 
 
Percussão – normalmente tem som 
timpânico na parte dorsal e som submaciço a 
maciço na parte ventral (faixa horizontal). 
 
Exame de abomaso – 
 Auscultação/percussão 
 Auscultação/baloteamento 
Na avaliação do rúmen, colocando o 
estetoscópio na fossa paralombar, é feito o 
deslocamento do estetoscópio para o 12º 
espaço intercostal para auscultar e fazer a 
associação de técnica com a percussão (com 
martelo ou dedo).  Isso é importante para 
a avaliação do flanco esquerdo, onde uma das 
enfermidades importantes é o deslocamento 
do abomaso que sai da direita e vai para o lado 
esquerdo, ficando armazenado entre o rúmen 
e gradecostal. 
 Isso gera um som metálico (abomaso 
deslocado). 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
Auscultação – avaliar se o rúmen está com 
os movimentos normais feitos para eructação 
e misturar os alimentos. 
 Normalmente, bovinos tem entre 7 
e 12 movimentos em 5 minutos. 
 Ovinos tem ente 7 – 14 mpm 
 Caprinos tem de 6-12 mpm 
 Normalmente a auscultação é feita em 1 
minuto (1-2 ou 2-3 mpm) ou 2 minutos (2-4 
mpm) para observar se a motilidade está 
dentro da motilidade. Mas se na ausculta de 1 
ou 2 minutos, os movimentos mensurados 
estiverem acima ou abaixo do normal, é feita 
a ausculta em 5 minutos para verificar se ele 
tem atonia ou hipomotilidade ruminal. * 
 Ausente (-) 
 Diminuída (+-) 
 Normal (++-) 
 Aumentada (+++) 
 
Exame do retículo – se faz apenas avaliação 
dos testes de sensibilidade a dor. Está próximo 
ao diafragma, repousando no esterno e 
ligeiramente a esquerda da linha média (no 
apêndice xifoide) e em decorrência dessa 
posição, não é possível fazer a palpação, 
percussão ou auscultação ou olfação. 
As provas de dor são: 
 Prova do bastão 
o Colocado um bastão de 
madeira na região do 
esterno. Um auxiliar de cada 
lado e é erguido o bastão 
para cima. O retículo é muito 
propenso a processos 
inflamatórios por CE 
metálicos. Quando o CE 
perfura o retículo e causa 
reação inflamatória e o 
animal sente dor. Um 
examinador fica na cabeça 
do animal para observar se 
ele geme. 
 Prova da percussão dolorosa 
o Um examinar fica na cabeça 
do animal para ouvir gemidos 
dolorosos e outro fica 
batendo na região do 
esterno com martelo de 
borracha ou com o punho. 
 Prova do plano inclinado 
o Colocar o animal para subir 
(estica o retículo) e 
principalmente descer uma 
rampa, onde o rúmen se 
desloca no sentido cranial e 
comprime o retículo, que 
causa dor.  processo 
inflamatório no retículo 
causa fibrose. 
 
Exame do omaso – omaso fica localizado logo 
após o retículo no terço médio do abdômen 
direito. Localizado ente a 7 e 9ª costelas 
direitas. Como há o grade costal, a forma de 
avaliação é apenas por laparotomia ou 
rumenotomia exploratória. 
 Laparotomia pelo flanco direito = com 
a mão pode palpar o órgão. 
o Aumento de volume e 
compactação  
compactação alimentar do 
omaso. 
 
Exame do abomaso – localizado ligeiramente 
entre a direita da cicatriz umbilical e a veia 
abdominal superficial. 
 Não é naturalmente auscultado (pode 
haver interferência de som ruminal) 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 É feita a inspeção direta para 
verificar se há alguma distensão do 
abdômen ventral direito  indicativo 
de alteração de volume de abomaso. 
 Palpação externa próxima a região da 
cicatriz umbilical e verifica se ele 
apresenta sinal de dor. 
 Palpação indireta com punção para 
suspeita de compactação do 
abomaso com areia. 
 Percussão é realizada entre o 7 e 11º 
espaço intercostal.  Som 
submaciço que pode sofrer 
interferência. 
o Se estiver distendido o local 
é entre a 8 e 13ª costela 
 Abomaso desloca para esquerda* e 
direita (torce)  gera som metálico 
por distensão, onde há gás e líquido. 
 
Exame do fígado – é avaliado principalmente 
quando o paciente tem histórico de problemas 
hepático ou de pele (fotossensibilização). 
 Avaliado de acordo com a posição 
anatômica 
o Bovinos = 10 – 12º EIC 
o Ovinos/caprinos = 8 -12º EIC 
 Inspeção indireta 
o Hepatomegalia a borda do 
fígado passa do 12º EIC. 
 Palpação 
 Percussão – som maciço 
o É feita na parte superior do 
abdômen do lado direito 
entre os EIC. 
o Feita sorologia para exames 
hepáticos. 
 
Exames dos intestinos – abdômen direito, 
fossa paralombar direita. 
 Verificar simetria de contorno 
abdominal 
 Verificar alteração de volume 
 Problemas intestinais cursam com 
alterações características 
o Ausência de fezes no reto 
o Obstruções 
 Distensão do 
abdômen ou não a 
depender da porção 
obstruída.  No 
terço inicial não 
distende nada, mas 
no terço final do 
intestino delgado, 
toda a parte cranial 
fica distendida. 
 A palpação direta é pela fossa 
paralombar. 
 Palpação retal para observar 
alteração de posicionamento e 
consistência do intestino 
 Na percussão o som é timpânico e 
submaciço 
 A auscultação é feita quando há 
indicio de problema digestivo 
o Hipomotilidade 
o Atonia 
o Hipermotilidade 
 Hematoquezia e tenesmo são sinais 
muito vistos.  enterite (causa 
tenesmo e sangramento). 
 A palpação retal é fundamental e pode 
revelar alterações importantes ou as vezes 
pode não haver achados. 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 Geralmente os animais tem fezes no 
reto sempre e ao palpar há fezes na 
ampola retal. 
o Se não houver fezes é 
indicativo que não há 
passagem da digesta para o 
intestino: 
 Quadro obstrutivo 
 Compactação de 
omaso 
 Abomaso comobstrução ou 
intestino. 
 Aumento de volume e som metálico 
pode ser observado no flanco direito, 
que é preenchido pelo intestino. 
 
Exames complementares – 
 Paracentese abdominal 
o No final do esterno 10-12 cm 
caudal ao esterno (em 
equídeos) e cranial à glândula 
mamária ou entre a cicatriz 
umbilical e veia abdominal 
superficial é preparado 
cirurgicamente o local, utiliza 
a lâmina de bisturi e perfura 
levemente a pele e entra 
como uma cânula mamária e 
abre um orifício aberto na 
lateral. Coleta da amostra 
com EDTA. 
o A coleta de líquido peritoneal 
no bovino é mais e difícil em 
função da baixa quantidade 
de líquido peritoneal em 
bovinos. 
 Em pacientes com 
peritonite aguda é 
mais fácil 
 Laparotomia exploratória 
o Problemas reticulares 
(esquerda) 
o Deslocamento de abomaso 
para esquerda 
o Problema de omaso 
o Diagnóstico de 
intussuscepção 
o Diagnóstico de problemas de 
ceco (equinos).  
Laparotomia direita. 
 Exame de líquido rumenal 
o Etapa fundamental para 
estabelecer diagnostico, 
principalmente em 
indigestões fermentativas. 
o Geralmente feito no lab. De 
patologia clínica. 
o Coleta amostra de suco 
ruminal e avalia cor, 
consistência, odor, prova de 
sedimentação e flutuação. 
o Na avaliação química: pH*, 
azul de metileno*, cloreto, 
fermentação. 
o Avaliação microbiológica: 
protozoários e bactérias. 
o A coleta é feita a partir de 
sondagem esofágica. Acopla 
a sonda a uma bomba de 
vácuo e coleta o suco de 
rúmen.  Pode colocar em 
proveta e marcar o tempo 
para observar a 
sedimentação da parte mais 
densa (ocorre ente 5-8 
minutos).  Animais com 
indigestão fermentativa, 
timpanismo espumoso tem 
prova alterada onde tudo 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
sedimenta rapidamente e 
não há flutuação. 
o Na avaliação do pH é utilizada 
as fitas. O pH ruminal é 
entre 5,5 e 7. 
 < 5,5 é indigestão 
ácida: protozoários 
e bactérias gram (-) 
morrem. 
 > 7 altera menos do 
que o pH ácido. 
o A prova de azul de metileno 
as amostras são colocadas 
em tubos de ensaio: 1 ml de 
azul de metileno e 20 ml de 
suco de rúmen  
homogeneíza e deixa em 
temperatura ambiente. As 
bactérias no suco do rúmen 
consumem o azul de metileno 
e a coloração volta ao normal 
e isso ocorre entre 1-3 
minutos. 
 > 3 min e a 
coloração não 
mudou a população 
microbiana foi 
alterada. 
 Detector de metais  ferroscópio 
o Passar o aparelho 
ferroscópio onde apita 
quando passa por objetos 
metálicos. 
o É colocado um ímã para se 
ligar ao objeto. 
 Exame de fezes 
 Provas de avaliação hepática 
 Hemograma 
 
 
Sequência de exame - equinos 
Identificação do animal 
 Idade 
 Peso 
 Raça 
 
Anamnese 
 O que está acontecendo? 
 Quando começou o problema? 
 Como esse problema ocorreu? 
Maior problema é a cólica (torção, 
deslocamento, alimentação). 
 Queixa principal 
 Qual o manejo e a alimentação? 
 Muitas vezes a cólica ocorre em 
mudanças bruscas de alimentação 
onde subitamente é fornecido 
alimento mais fibroso. 
 Controle parasitário 
 Alguns parasitas causam um quadro 
de cólica equina 
 Início do processo 
 Problemas digestivos se não tratados 
em tempo hábil pode levar a morte 
de equinos 
 Características da crise (como o 
processo começou): discreta ou 
grave. 
 Úteis para identificar pacientes com 
potencialidade para tratamento 
cirúrgico. 
 Manifestações de episódios 
anteriores 
 Quadros redicivantes de cólica podem 
ser causadas por CE como 
enterólitos. 
 Tratamentos anteriores realizados 
 Tendencia de criadores aplicar 
analgésico em animais. 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
Exame físico geral 
 Observa a simetria do contorno 
abdominal 
 Para avaliar a distensão do abdômen 
é necessário se posicionar de forma 
caudal ao paciente. Depois se 
posiciona lateral para observar. 
 Presença de dor abdominal 
o Cavalos são mais sensíveis a 
dor. 
o Animal olha para o flanco 
o Pode expor pênis 
o Animal pode ficar rolando no 
chão 
o Animal bate com a pata no 
chão 
 Avaliação da presença de apetite 
Exame visual: 
 Contorno do animal 
 Postura do animal 
Exame físico específico 
 Avalia detalhadamente todos os 
segmentos do sistema digestório dos 
animais. 
 
 Animais com hepatopatia 
 Icterícia 
 Perda de peso 
Avaliação da boca, faringe e esôfago - 
Inspeção e palpação externa e interna e 
olfação.  Abrir a boca, tracionar a língua ou 
usar abrir bocas, uso de pitos. 
 Observar a parte de mucosa, dentes 
e línguas. 
Exame do esôfago 
 Inspeção direta (externa  de esôfago 
cervical) e indireta (interna) e palpação. 
 Sondagem 
o Em equinos existem sondas 
específicas: sondas com 
diâmetros variados. Nas 
extremidades, tem local para 
administrar medicação e 
possuem aberturas laterais 
que evitam que as sondas 
encostem na mucosa e 
ocorra obstrução. 
o Lubrifica a sonda e passa 
com delicadeza, utilizando 
sondas com diâmetro 
compatível com o porte do 
animal. 
o Todo equídeo com problema 
digestivo a sondagem 
nasogástrica é protocolo 
básico (diagnóstico e 
preventiva). 
 Avalia esôfago 
 Avalia estômago 
 Avalia se há refluxo 
gástrico (cólica). 
 O refluxo gástrico é perigoso porque 
quando ocorre de maneira intensa, a cárdia 
não relaxa e o conteúdo não volta e o 
estômago continua a receber fluido do 
intestino até se romper. Ruptura gástrica 
gera choque séptico e leva a morte aguda. 
 RX simples e contrastado 
 Endoscopia 
 
Avaliação do abdome – é feita a inspeção, 
palpação e baloteamento, auscultação e 
percussão. 
 O maior problema é a síndrome cólica 
o Alteração de postura, 
comportamento e distensão 
abdominal (é o que provoca 
dor). 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 A dor faz com que o animal olhe para 
o flanco, deite e role (o que danifica 
mais). 
 O ceco tem muito gás e ele na 
percussão no flanco direito pode 
haver som timpânico e à medida que 
será baixado o som pode ficar 
submaciço ou maciço 
 A percussão com auscultação é feita 
pela fossa paralombar. 
o Abdome direito ausculta o 
ceco e vai descendo 
auscultando o ceco. 
 Avaliação de 
borborigmos - Tem 
a descarga íleo cecal 
que ocorre 
geralmente de 1-2 a 
cada 3 min. 
 Ceco, cólon direito. 
o No lado esquerdo começa 
auscultando na fossa 
paralombar e pode ir 
descendo para auscultar os 
grandes cólons esquerdos. 
 Avaliação de 
borborigmos – não 
há descarga, 
apenas o som de 
borborigmos. 
 Cólon menor, 
intestino delgado e 
cólon dorsal e 
ventral. 
 
Palpação do abdome pelo reto – Avaliação de 
ausculta de abdome, palpação pelo reto, 
coloca sonda nasogástrica e a depender do 
caso faz abdominocentese. 
 Grande importância onde sempre que 
há síndrome cólica é feito para 
verificar qual compartimento 
digestivo está comprometido 
o Compactação 
o Deslocamento 
o Torção 
o Enterólitos 
 Primeiro é necessária uma boa 
contenção (derrubada do animal) 
o Luva de palpação, retirada 
de objetos e acessórios, 
lubrificante e identificar os 
achados sentidos. 
o Pega a parte de cólon menor 
onde há uma tênia dorsal 
com saculações. 
o Pega o ceco (distendida, gás 
e tênia medial).  lado 
direito. 
o Pega flexura pélvica no lado 
esquerdo. É um ponto de 
estreitamento onde ocorre 
muitos problemas de 
obstruções (animais 
comendo alimentos muito 
fibrosos). 
 
Achados anormais – 
 Fezes e mucosa retal 
o Fezes sem revestimento de 
muco 
 Aumentos firmes do intestino 
o Comum em animais com 
obstrução de intestino 
o Fezes ressecadas ou com 
muito muco 
 Distensão intestinal 
 As vezes o animal tem cólica por 
encarceramento nefroesplênico onde a 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
flexura pélvica flexiona e encarcera o rim e o 
baço. 
 Palpação retal é importante para saber a 
razão da cólica e fazer a conduta terapêutica 
correta. 
 Pode haver cólica por torção. 
 Quadro muito agudo e rápido 
 Tratamento apenas cirúrgico 
 Pode haver cólica por compactação. 
 Pode ser tratada clinicamente 
 
Abdominocentese– é procedimento padrão 
porque geralmente todo equino com cólica 
acaba apresentando quadros de peritonite. 
 Animais com peritonite geralmente 
morre na cirurgia. 
 Análise de líquido peritoneal (a coleta 
é exame físico e a avaliação do líquido 
é exame complementar) 
 
 
Conduta do animal com cólica: 
 Intubação nasogástrica 
 Parâmetros fisiológicos 
 Ausculta de flancos direito e 
esquerdo 
 Palpação retal 
 Abdominocentese 
 Exames complementares: 
 US do trato alimentar 
 Laparoscopia 
o Não muito utilizada 
o Observa posicionamento das 
estruturas 
 Endoscopia do trato alimentar 
o Problema esofágico 
o Problema estomacal 
 Gastrite e ulceras 
 Radiologia da cabeça e trato 
alimentar 
o Problemas dentários 
 Paracentese abdominal 
o No final do esterno 10-12 cm 
caudal ao esterno é 
preparado cirurgicamente o 
local, utiliza a lâmina de bisturi 
e perfura levemente a pele 
e entra como uma cânula 
mamária e abre um orifício 
aberto na lateral. Coleta da 
amostra com EDTA. 
o O líquido peritoneal normal é 
em coloração amarelada e é 
transparente. 
o Animal com líquido alterado é 
claro. 
o Líquido contaminado com 
conteúdo digestivo é inviável 
para análise. 
o Líquido peritoneal turvo é 
provável que o animal tenha 
peritonite. 
o Líquido sanguinolento pode 
indicar extravasamento de 
sangue para a cavidade 
(perda da integridade 
mucosa).

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