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Psicologia das pessoas com necessidades especiais
Professora
Angela Perez
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Algumas questões relevantes:
O que é uma necessidade?
O que é ser especial?
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Algumas definições para
necessidade
Em (economia), necessidade é o sentimento ou desejo de obtermos aquilo que não possuímos. Marcos Fontes 
Condição de necessário; Qualquer coisa que seja vital, de primeira importância; Carência 
Necessário é o que não se pode ser de outra maneira ou aquilo cuja contraditória é impossível. 
Desequilíbrio na organização interna do organismo. 
Qualidade ou caráter de necessário, aquilo que é necessariamente exigência, aquilo que é inevitável, fatal. 
Estado em que se percebe alguma privação. Relaciona-se com a pirâmide das necessidades de Maslow. 
necessidades - referem-se a bens ou serviços que os consumidores ou compradores organizacionais mais requerem para sobreviver. 
necessidades - Exigência individual ou social que deve ser satisfeita por meio do consumo de bens e serviços. Para viver e reproduzir-se, o homem tem ... 
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especial
Relativo a uma espécie; próprio; peculiar; característico, particular; exclusivo; privativo; singular; excelente; fora do comum
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EMENTA
O portador de necessidades especiais: diferentes interfaces. 
História da excepcionalidade: o normal e o patológico. Os principais tipos de excepcionalidade. 
Interações entre os fatores biopsicossociais. 
O atendimento do indivíduo portador de necessidades especiais: o indivíduo, sua família, sociedade. 
Diferentes possibilidades de intervenção. 
O processo de inclusão social e políticas públicas. Intervenção precoce. Educação Especial. Legislação do portador de necessidades especiais. 
A formação do profissional para atuar com o portador de necessidades especiais: o trabalho em equipes interdisciplinares.
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OBJETIVOS GERAIS
Aprofundar a compreensão da psicologia aplicada aos indivíduos portadores de necessidades especiais e sua colaboração com as outras áreas de atendimento como família, a escola, o trabalho e a sociedade em geral.
Desenvolver atitude técnica e científica para o entendimento das áreas ou modos dos diferentes desvios e para o atendimento ao indivíduo portador de necessidades especiais, considerando o caráter interdisciplinar de tal atendimento e o movimento de inclusão social.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 - O INDIVÍDUO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS
 1.1. História da excepcionalidade
 1.2. Concepção qualitativa e concepção quantitativa: o normal e o patológico
 
Unidade 2 - OS PRINCIPAIS TIPOS DE EXCEPCIONALIDADE: CONCEITOS, CAUSAS, CATEGORIAS
 2.1. Desvio intelectual, deficiência mental e altas habilidades.
 2.2. Síndrome de Down.
 2.3. Desvios sensoriais: deficiência visual e auditiva.
 2.4. Desvios neuro-motores: deficientes ortopédicos, amputados, múltiplas deficiências.
 2.5. Autismo e síndromes correlatas.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 3 - O ATENDIMENTO DO INDIVÍDUO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS
3.1. O indivíduo, sua família e a sociedade.
3.2. A equipe interdisciplinar.
3.3. O processo de inclusão social e políticas públicas.
3.4. Legislação do portador de necessidades especiais.
3.5. Educação Especial.
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A Psicologia da PNE no cenário mundial contemporâneo
A psicologia das pessoas com necessidades especiais (nos EUA conhecida como Abnormal psychology ou psicologia do anormal) é um subcampo acadêmico e aplicado da psicologia que
 
 envolve o estudo científico do comportamento e da experiência anormal (como nas neuroses, psicoses e nos diferentes tipos de comprometimento mental, etc) de modo a compreender os padrões anormais de funcionamento e, se necessário e possível, intervir.
 
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A definição do que é “anormal” tem variado de cultura para cultura ao longo do tempo, e também varia entre indivíduos e/ou grupos de uma mesma cultura. Atualmente, o funcionamento anormal persistente é frequentemente, mas não unicamente, associado aos transtornos mentais.
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Em geral, a psicologia das pne estuda as pessoas que apresentam um padrão consistente de dificuldade para se adaptar e funcionar eficazmente em uma variedade de condições.
A capacidade de uma pessoa para se adaptar e funcionar eficazmente pode ser afetada por diferentes variáveis: constituição genética, integridade física, aprendizagem e raciocínio e socialização. 
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O diferente parece à maioria das pessoas como irracional e bizarro e, portanto, atrai a atenção. 
É natural do ser humano exigir uma explicação que lhe permita entender, antecipar e controlar.
Os comportamentos e modos de pensar, sentir e interagir do indivíduo normal, ou seja, de uma maioria estatística em um dado contexto, é auto-explicativo, não provocam dissonância cognitiva nem tampouco afetiva e dispensam, portanto, explicações. 
 
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Por esperarmos a normalidade, ao nos depararmos com o diferente procuramos compreendê-lo através de algum tipo de classificação, tal como fazemos com tudo o mais que nos cerca, sejam as estações do ano, as profissões, as plantas e os animais, etc. Assim são desenvolvidas categorias para ajustar os desvios e propiciar um grau de previsibilidade nas interações sociais.
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Precisamos reduzir a dissonância cognitiva, normalmente gerada pela Incongruência de status que acontece quando nos deparamos com uma pessoa fisicamente deformada mas altamente inteligente. 
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Evolução Histórica do Conceito.
Concepções pré-científicas dos desvios: Interpretações místicas ou sobrenaturais que persistiram muito depois das explicações naturalistas e científicas.
Santa Verônica Giuliani (1660-1727) Era devota de Santa Rosa de Lima e a tomou como modelo. Nas sextas-feiras, esta italiana comia apenas cinco sementes, em memória às cinco chagas de Cristo. Nos outros dias não se alimentava.
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Concepções qualitativas x concepções quantitativas
Concepção puramente qualitativa - os excepcionais constituem categorias ou classes separadas, apresentam traços e características diferentes da regra geral da humanidade. Supõe-se que aprendam, percebam, raciocinem e se ajustem por meios que lhe são únicos.
Essas categorias facilitam a compreensão e o tratamento de um quadro específico segundo as necessidades apresentadas por cada uma delas. Mas também geram o surgimento dos estereótipos, da rotulação e da discriminação. 
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Concepção quantitativa 
Nos últimos 150 anos, com a valorização dos métodos estatísticos, houve um distanciamento das concepções puramente qualitativas, surgindo um quadro de referências quantitativo.
as diferenças são de diferença de grau, não de qualidade. Os processos perceptivos, conceituais, ideacionais e de aprendizagem são fundamentalmente iguais. Todos aprendem, detêm, recordam, percebem, pensam e fazem ajustamentos pessoais e sociais de acordo com os mesmos princípios e padrões genéricos, alguns fazem coisas mais depressa, melhor, com maior exatidão ou adequação. 
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Assim, no caso da deficiência mental, acredita-se que o desenvolvimento cognitivo seja qualitativamente semelhante para todos, a diferença estaria no ritmo e/ou nível de desenvolvimento atingido nas diferentes fases da vida.
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Concepções atuais de excepcionalidade:
Recentemente tem-se tratado a excepcionalidade e a anormalidade como conceitos com significados variáveis segundo o contexto social em que são empregados. A exceção desta concepção surge quando, dentro de um processo de estudo, surgem fins administrativos ou de pesquisa.

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