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RELATÓRIO Posições Cirurgicas

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO
POSIÇÕES CIRÚRGICAS
CURSO: ENFERMAGEM DISCIPLINA:ENSINO CIRURGICO TEÓRICO
NOME DO ALUNO: FABIANA DE SOUZA SILVA DOS SANTOS
R.A: 201804112062 POLO: CARAPICUIBA
DATA: 08/10/21 8ºSEMESTRE
TÍTULO: Posições Cirúrgicas e quais cirurgias são aplicadas
1. INTRODUÇÃO
Barbosa (2011) menciona que o posicionamento cirúrgico é um procedimento importante na assistência de enfermagem, no período perioperatório. A sua principal finalidade é promover o acesso ao sítio cirúrgico, e deve ser realizado de forma correta para garantir a segurança do paciente, reduzindo o tempo da intervenção e prevenir complicações – riscos para o paciente que se submete. As posições foram adaptadas ao longo do tempo a fim de fazer com que as cirurgias se tornassem mais seguras para pacientes que a elas precisassem ser submetidos. 
A tarefa de colocar na mesa de operações o paciente que vai ser submetido a cirurgia é uma atividade que requer a participação da equipe de enfermagem, relata Lopes (2010), sendo necessário que esta conheça princípios de anatomia e fisiologia e saiba aplicá-los, e que também tenha habilidade no manejo da mesa cirúrgica e de seus acessórios. 
As posições cirúrgicas são posturas em que o paciente deve ser disposto para que um procedimento cirúrgico possa ser executado. Com a avaliação da equipe multiprofissional - cirurgião, anestesista, e equipe de enfermagem, é essencial a utilização de dispositivos e equipamentos de posicionamento específicos para cada paciente. A escolha da posição cirúrgica cabe ao cirurgião enquanto que o anestesista deverá fazer os ajustes necessários para a administração dos anestésicos e observação dos seus efeitos. O enfermeiro compartilha com a equipe a decisão do melhor posicionamento do paciente para facilitar as atividades durante o ato anestésico-cirúrgico. Para isso, é necessária a identificação das alterações anatômicas e fisiológicas do paciente, associadas ao tipo de anestesia, tipo de procedimento e ao tempo cirúrgico a que será submetido, para que o posicionamento seja adequado e não ocasione complicações pós-operatório. O momento para a colocação do paciente em posição é determinado pelo anestesista e a sua execução é de responsabilidade da equipe de enfermagem, sendo esta auxiliada pelo médico-anestesista, que se incumbirá de cuidar da cabeça do doente e das extensões do aparelho de anestesia, a fim de prevenir desconexões, compressões ou acotovelamentos, menciona Miranda (2016).
A mesa cirúrgica, devido à sua posição elevada do solo, sua pouca largura e ausência de grades, não é muito confortável ao doente. A utilização de diferentes angulações de suas partes (cabeceira, tronco, membros e coxim lombar) ou de acessórios auxiliares (perneira metálica, suporte de braço e ombreira) aumenta a responsabilidade da equipe de enfermagem quanto à prevenção de desconfortos desnecessários e de acidentes e complicações pós-operatórias, decorrentes de posições inadequadas durante o ato anestésico-cirúrgico. Como um paciente, uma vez anestesiado, não poderá intervir sobre a posição em que está, tampouco sobre o grau de conforto ou desconforto a que está submetido, a atenção do cirurgião, no momento de fazer uma intervenção, deve também ser destinada a essa observação, explana Trevilato (2018).
Uma posição inadequada pode causar dores nas articulações e nos músculos que, segundo Trevilato (2018) serão sentidas pelo paciente ao fim de sua recuperação, que se inicia no momento em que ele é destinado a RPA – recuperação pós anestésica. Essas dores, quando somadas àquelas originadas pelas incisões cirúrgicas, podem desencadear uma onda de mal estar, o que acaba por atrasar o tempo de recuperação do paciente. Estando adequadamente confortável, o paciente pode ter uma recuperação mais rápida, menos dolorosa e, ainda, mais respeitosa.
Para tanto, é necessário conhecer algumas peculiaridades do paciente, principalmente quanto a: articulação, peso corpóreo, idade, problemas respiratórios, circulatórios, comprometimentos neurológicos e sistema sensorial para, assim, individualizá-lo e atender as suas necessidades. Para a coleta desses dados, seria o ideal que fosse feita pela equipe de enfermagem visita pré-operatória, ou então que recebesse essas informações da unidade de internação em sua ficha pré-operatória. Durante a cirurgia deve-se verificar se o paciente está confortável; o seu pudor deve ser respeitado, evitando-se descobri-lo desnecessariamente. Enquanto ele estiver consciente, ser-lhe-ia explicado, passo a passo o que irá acontecer, para tranquilizá-lo. 
2. OBJETIVOS
Propiciar a construção do conhecimento sobre posicionamento cirúrgico e com caráter elucidativo, apontar os tipos de posições de acordo com as cirurgias aplicadas.
	
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Quando se trata de um procedimento cirúrgico, independentemente do tipo e porte; a posição em que o paciente deve ficar deve ser decidida a partir do campo que o cirurgião precisará acessar no corpo do paciente, descreve Trevilato (2018), entendendo a importância do conforto e bem estar do paciente e como este processo pode contribuir com uma cirurgia mais eficiente, com um maior potencial de recuperação para o mesmo.
3.1 Tipos de Posição Cirúrgica
3.1.1 Posição Dorsal ou Supina 
A posição supina é aquela em que o paciente fica deitado de costas para a mesa de cirurgia. É uma das posições mais assumidas pelos pacientes hospitalizados; usual para indução da anestesia geral e para acesso a cavidade abdominal. O paciente fica deitado sobre o dorso, com os braços em posição e as pernas levemente afastadas, o corpo deve estar bem alinhado, e os pés não cruzados. 
Utilizada em cirurgias torácicas e abdominais. Embora facilite ao cirurgião, não se deve exagerar em sua altura, pode ocasionar dores lombares no pós- operatório, sobretudo em pacientes idosos com rigidez da coluna vertebral, especifica Trevilato (2018). 
3.1.2 Posição Tredenlemburg 
A posição tredenlemburg é comumente usada para cirurgias do abdome inferior (permite que a gravidade ajude a mante as alças intestinais na parte superior da cavidade abdominal) e em algumas cirurgias nos membros inferiores ajudando na hemostasia, descreve Trevilato (2018). O paciente é colocado em posição supina e toda a mesa de operação é levemente inclinada para que a cabeça do paciente fique mais baixo que seus pés em alguns graus. Esta posição as vezes pode interferir na respiração porque o peso adicional dos órgãos internos comprime o diafragma, o que pode ocasionar em dificuldades respiratórias.
3.1.3 Posição Proclive
A posição proclive geralmente é usada para a cirurgias da cavidade abdominal superior e da cabeça e pescoço. Permite uma exposição operatória melhor, informa Miranda (2016) porque a gravidade faz com que as alças intestinais sejam retidas na parte inferior do abdome. Também, como a cabeça elevada levemente, a hemostasia se torna mais fácil nas operações deste sangramento. O paciente é colocado em supina e toda a mesa é inclinada para que a cabeça fique mais alta que os pés, eventualmente um apoio para os pés pode ser usado se a inclinação da mesa for muito grande.
3.1.4 Posição Lateral ou Sims
A posição lateral, geralmente é utilizada nas cirurgias que envolve os rins, pulmões ou quadril. O paciente após aindução da anestesia na posição supina é cuidadosamente virado para a posição lateral após o anestesista dar permissão. Posicionadores como coxins podem ser usados para manter o paciente lateralizado. O anestesista coloca um travesseiro sob a cabeça do paciente para que o pescoço fique alinhado com o corpo, relata Miranda (2016).
3.1.5 Posição Fowler ou Sentada
A posição de Fowler modificada ou posição sentada, cita Barbosa (2011) é usada na maioria das vezes para cirurgias neurocirurgias, mamoplastias e abdominoplastias. O paciente deve ser cuidadosamente posicionado sobre as dobras da mesa, o dorso fica elevado e um suporte para os pés deve ser colocado.
3.1.6 Posição Ventral ou Prona
A posição prona é usada em pacientes que serão submetidos a cirurgia na parte posterior do corpo. Barbosa (2011) cita que a indução da anestesia geral é feita na posição de supina e após o anestesista autorizar, o paciente pode ser mobilizado cuidadosamente pela equipe. Essa posição tem a grande desvantagem de dificultar os movimentos respiratórios e deve ser usada com cuidado em pacientes pneumopatas. Podemos usar essa posição em cirurgias como coluna lombar, tumor cerebral (dependendo da localização do tumor), entre outras na parte posterior. Neste momento de pandemia pela Covid 19, as equipes médicas apostaram em estratégias para otimizar a ação dos respiradores – como a posição prona. A técnica, conhecida como ventilação de bruços, melhora a oxigenação dos pulmões.
3.1.7 Posição de Canivete Semi Aberto (JACK KNIFE)
A posição de canivete semi aberto é usada segundo Lopes (2010) em cirurgias proctológicas. O paciente é colocado inicialmente em decúbito ventral, com posterior em angulação da mesa ou com a ajuda de coxins transversal sob o baixo ventre apoiado nas cristas ilíacas, elevando as nádegas pela flexão do tronco sobre as costas, lembrando um “V” invertido, os coxins subaxilares facilitam a respiração, faixas e esparadrapo colocadas de cada lado das nádegas é presa à mesa cirúrgica abrindo o sulco Inter glúteo e expondo o períneo posterior. Esta posição pode trazer as mesmas dificuldades respiratórias que a anterior, além disso, se o coxim abdominal for colocado muito alto, pode comprimir a veia cava com diminuição do retorno venoso ou provocar vômitos pela compressão das vísceras abdominais.
3.1.8 Posição de Litotomia ou Ginecológica
A posição de litotomia é usada em cirurgias que requerem uma abordagem perineal ou anal. O paciente deve ser colocado em posição supina após a indução anestésica, com as nádegas próximas a dobra inferior da mesa de operações, após o anestesista permitir duas pessoas (cada uma movendo uma perna) dobram-nas e colocam as panturrilhas utensílios com o nome de perneira, que devem ser protegidas com pano para que o paciente não tenha contatos com metal, ambos as perneiras devem ser colocadas na mesma altura e no mesmo ângulo de afastamento, em seguida, o segmento inferior da mesa é retirado ou abaixado em ângulo reto, ficando exposto a região perineal, as mãos do paciente são colocados em braçadeiras laterais, conta Lopes (2010).
4. CONCLUSÃO
As posições cirúrgicas se desenvolveram e se aprimoraram através da melhoria dos procedimentos com o passar dos anos para que a performance e a ergonomia do paciente não sofressem sequelas enquanto o corpo está anestesiado. Este, deve ser considerado como relevante e essencial na promoção do bem-estar, conforto e segurança, prevenindo eventos adversos.
Portanto, o enfermeiro ao realizar o preparo e montagem da sala deve alinhar com a equipe multiprofissional a posição cirúrgica que será adotada. Dessa forma, é possível também preparar a sala, instrumentos e equipamentos fundamentais para que se promova o conforto do paciente durante todo o tempo de procedimento.
5. REFERÊNCIAS
BARBOSA, M.H., et.al.: Ocorrência de lesões perioperatórias por posicionamento cirúrgico. Revista Cubana de Enfermería 2011; 27(1):31-41.
LOPES, C.M.M., Galvão, C.M.: Posicionamento cirúrgico: evidências para o cuidado de enfermagem. Rev Latino-Am Enferm. 2010;18(2).
MIRANDA, A.B. et.al.: Posicionamento cirúrgico: cuidados de enfermagem no transoperatório. Rev. SOBECC, São Paulo v. 21, n. 1. 2016.
TREVILATO DD, et.al.: Posicionamento Cirúrgico: Prevalência de Risco de Lesões em pacientes cirúrgicos. Rev. SOBECC, São Paulo. JUL./SET. 2018.

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