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HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA A história natural da doença é o curso da doença desde o início até sua resolução, na ausência de intervenção PERÍODO PRÉ-PATOGÊNICO Início da exposição aos fatores de risco e início biológico da enfermidade PERÍODO PATOGÊNICO FASE PRÉ-CLÍNICA A alteração já é presente, mas os sintomas/sinais não são observáveis, ainda Ponto mais precoce em que detecção é possível EX: Mamografia como prevenção ao câncer de mama FASE CLÍNICA Detecção baseada em sintomas ou sinais que ocorrem no início da fase clínica Detecção baseada em sintomas e sinais, que ocorre com atraso depois do início da fase clínica EX: Reabilitação cardiorrespiratória por complicações da COVID NÍVEIS DE PREVENÇÃO PRIMÁRIA Ações de promoção da saúde sem foco em um risco específico (moradia adequada, escolas e atividade física regular) Prevenção da ocorrência da doença, anteriormente à infecção, por redução da exposição aos agentes que causam a doença (imunização) ou aos fatores de risco EX: Pessoas que não fumam e vacinação SECUNDÁRIA Detecção da doença em estágio mais precoce (rastreamento) TERCIÁRIA Tratamento dos indivíduos clinicamente doentes para prevenir complicações, sequelas e mortes. Inclui reabilitação, terapia ocupacional QUARTENÁRIA Ação para identificar uma pessoa ou uma população em risco de sobremedicalização, para protege-los de uma intervenção médica invasiva e sugerir procedimentos científica e eticamente aceitáveis Sintetiza de forma operacional e na linguagem médica critérios e propostas para o manejo do excesso de intervenção e medicalização, tanto diagnóstica quanto terapêutica IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO QUARTENÁRIA Cuidados tanto curativos quanto preventivos, se excessivos, comportam-se como um fator de risco para a saúde Existem frequentemente excessos de medidas preventivas e diagnósticas em assintomáticos e doentes, tanto em adultos como crianças Nem todas as intervenções médicas beneficiam as pessoas da mesma forma: quando excessivas ou desnecessárias, podem prejudica-las QUESTÃO DE RESIDÊNCIA AMP – 2017 Segundo Leavell & Clark, oferecer rastreamento do câncer de colo de útero para as mulheres de 25 a 60 anos por meio do teste de Papanicolau e a adoção do sexo seguro, por meio do estímulo ao uso de preservativos, são, respectivamente, níveis de prevenção: a: Terciária e secundária b: Primária e secundária c: Secundária e terciária d: Secundária e primária e: Terciária e primária LETRA D Rastreamento: secundário; fase pré clinica Prevenção específica: preservativo
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