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RESOLUÇÃO DE ATIVIDADE CONTINUADA QUESTÃO ABERTA ALUNA: LAUANE APARECIDA RIBEIRO RA: A questão continuada aberta traz uma proposição de discussão da febre amarela através do seguinte questionamento: “De acordo com o texto e a imagem acima, qual a relação da saúde única no cenário de febre amarela no Brasil? Comente” O conceito de "Saúde Única" segundo o próprio site Gov é “uma abordagem global multisetorial, transdisciplinar, transcultural, integrada e unificadora que visa equilibrar e otimizar de forma sustentável a saúde de pessoas, animais e ecossistemas.” No contexto da febre amarela no Brasil, a abordagem de Saúde Única é essencial, pois a transmissão da doença envolve primatas e mosquitos, além de humanos. A febre amarela é uma doença viral aguda transmitida principalmente por mosquitos do gênero Aedes. No ciclo silvestre, o vírus da febre amarela é mantido em um ciclo entre mosquitos e macacos, especialmente nas florestas tropicais. Quando os mosquitos infectados picam macacos, o vírus pode circular entre os primatas não humanos. No entanto, os humanos podem ser infectados se forem picados por mosquitos infectados que anteriormente se alimentaram de primatas infectados. A abordagem de Saúde Única é crucial nos seguintes aspectos relacionados à febre amarela no Brasil: 1. Monitoramento e Vigilância: · Monitoramento de casos em primatas não humanos, como macacos, pode servir como um indicador precoce da presença do vírus em determinadas áreas. A vigilância integrada, que inclui a observação de surtos em populações de macacos, é essencial para detectar precocemente a circulação do vírus. 2. Vacinação: · Programas de vacinação em humanos são fundamentais para prevenir a transmissão da febre amarela. A vacinação em áreas endêmicas, bem como estratégias de vacinação em resposta a surtos, faz parte das medidas de controle. 3. Controle Vetorial: · Ações para controlar a população de mosquitos vetores, especialmente em áreas onde há circulação do vírus, são vitais. Isso contribui para proteger tanto a saúde humana quanto a dos macacos. 4. Educação e Sensibilização: · A população deve ser educada sobre a importância da preservação dos habitats naturais, do controle de mosquitos e da vacinação. Essa conscientização pode ajudar a reduzir a exposição ao vírus e a promover práticas que apoiem a saúde única. Portanto, ao adotar uma abordagem de Saúde Única, o Brasil pode integrar esforços em saúde humana, animal e ambiental para prevenir, monitorar e controlar a febre amarela de maneira mais eficaz, além de evitar a morte desnecessária de primatas. Essa abordagem é crucial para lidar com doenças infecciosas que têm uma interface complexa entre diferentes ecossistemas e populações.